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PATOLOGIASistema Respiratório MECANISMO DE DEFESA ● Acesso de agentes patogênicos ● Via aerógena ● Via hematógena ● Maior importância em animais confinados ● O ar inspirado não é estéril (microrganismos, substâncias químicas e partículas) 1. Lençol muco-ciliar → ● Aquece e umedece o ar ● Remoção de partículas ( 1000 batimentos por minuto) ● Produção de substâncias humorais: IgA, IgE, IgG Interferon (limita a infecção viral) Lizozima (antibacteriana) Lactoferrina (antibacteriana) 2. Flora bacteriana saprófita ● Aderência dos pilli (microfibila que se estende da parede celular) ● Não permite colonização por flora patogênica 3. Macrófagos alveolares ● Fagocitose: defesa alveolar depende desse mecanismo ● Secreção de interferon (esterilidade alveolar) AGENTES CAUSADORES DE DOENÇAS 1. AGENTES INFECCIOSOS Equídeos: garrotilho, mormo, influenza Bovinos: pasteurelose, febre catarral maligna, difteria dos bezerros Suínos: pasteurelose, rinite atrófica, pneumonia enzoótica Cão: cinomose 2. AGENTES NÃO INFECCIOSOS INALADOS Alérgenos orgânicos (pólen, pó de feno) Gases caústicos (amônia) Pós inorgânicos (sílica, minério de ferro) FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DOS MECANISMOS DE DEFESA Agressividade do agente → virulência, toxicidade ou severidadede lesão física Dosagem ou quantidade do insulto→ exposição Susceptibilidade individual → defeitos congênitos (ausência oudefeitos nos cílios ou macrófagos) Condições imunossupressoras→ infecções virais, bacterianas diminuição dos mecanismos de defesa Alterações coexistentes: inanição, hipoxia, peritonite, coagulação vascular disseminada ou trombos pulmonares (hipoxia) e hipotermia, idade (jovens – função fagocitária imatura) Interferência com as funções respiratórias: perda da filtração nasal; interferência com a função torácica (incapacidade por inflação devido a tumores, hidrotórax, hemotórax, piotórax, pneumotórax e miopatias; incapacidade de deflação devido ao enfisema; alterações na elasticidade, relacionadas a processos pneumônicos) Comprometimento das trocas de gases:pneumonia,insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, anemia eagentes tóxicos que interferem na ligação da hemoglobina CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Hiperemia ● Comuns → irrigação intensa da mucosa nasal ● Animais saudáveis graus variados de hiperemia função do órgão de aquecimento e umidificação do ar inspirado ● Não deve ser considerada patológica acompanhada de exsudato ● Hiperemia ativa → rinite aguda Epistaxe ● Diferenciar de hemoptise e hematêmese ● Causas: Traumas (uso de sondas) ○ Exercício ( equinos 1 a 10%) ○ Inflamações (ulcerações na mucosa) ○ Neoplasias (ruptura de vasos) ○ Diáteses hemorrágicas (trombocitopenia) ○ Deficiência de vit K ○ Micose das bolsas guturais Hemoptise ● Presença de sangue na boca/saliva proveniente dos pulmões, traqueia e brônquios. ALTERAÇÕES METABÓLICAS Amiloidose Nasal ● Ocorre em equinos ● Causa desconhecida (natureza protéica – fragmentos de IG) ● Locais de deposição: vestíbulo nasal; septo nasal; cornetos nasais ● Macroscopia: nódulos de tamanhos variados c/ superfície lisa e brilhante ● Conseqüência: performance do cavalo comprometida; estenose com sinais de obstrução das vias respiratórias superiores ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS Rinite (Processo inflamatório da mucosa nasal) a) Causas: - Vírus (normalmente) - Alérgenos (bovinos) - Bactérias (ex.: Pasteurella multocida) - Fungos (ex.: Rinosporidium seeberi) b) Fatores predisponentes: - Gases (amônia, H2S) - Poeira - Baixa umidade do ar (gripe) c) classificação d) Evolução: serosa → catarral → purulenta e) Consequência: - Broncopneumonia - Tromboflebite intracranial - Sinusite (sequela mais comum) Sinusite (inflamação dos seios paranasais) a) Causas: - Rinite - Larvas de Oestrus ovis- Periodontite- Descorna e fraturas de ossos do crânio b) Acúmulo de exsudato nos seios paranasais: - Mucocele dos seios paranasais (muco) - Empiema dos seios paranasais (exsudato purulento) c) Consequência: - Atrofia e metaplasia do epitélio - Meningite (sinusites purulentas) DOENÇAS QUE CURSAM COM A RINITE Rinite Viral dos Suínos Etiologia: citomegalovírus (herpesvírus) Leitões entre 1 e 5 semanas- ↑ morbidade e ↓ mortalidade Histologia: inclusão basofílica intranuclear no epitélio glandular Rinite Atrófica dos Suínos Atrofia das conchas nasais Incrustação no canto medial do olho (secreção lacrimal + sujeiras) Causas: Pasteurella multocida; Bordetella bronchiseptica, Haemophilus parasuis Rinite viral (citomegalovírus) Ambiente adverso – excesso de gases H2S, NH3 e CO2 Deficiências nutricionais Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) ● Etiologia: viral (HBV-1) ● Inflamação das mucosas do nariz ● Macro: Rinotraqueíte seromucosa ; Conjuntivite; Inflamação fibrinonecrótica/fibrinopurulenta na nasofaringe; Vulvovaginite/balanopostite Garrotilho (Adenite Equina) ● Inflamação do trato respiratório superior e abscedação dos linfonodos regionais dos equídeos ● Etiologia: Streptococcus equi ● Macro: Pus (aspecto espesso) sobre a mucosa nasal e cornetos ● Aumento de volume dos linfonodos regionais Mormo ● Afeta equídeos ● Etiologia: Burkholderia mallei ● Macro: Lesões nodulares e ulcerativas na mucosa nasal e pele ● Nódulos granulomatosos nos pulmões Criptococose ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS Febre Catarral Maligna ● Mucosa nasal avermelhada, necrótica com fibrina. ● Exsudato nasal catarral Febre Aftosa ● Bovino com descarga nasal serosa ALTERAÇÕES PROLIFERATIVAS Neoplasias epiteliais ● Papiloma e Adenoma (benignas) ● Carcinoma de células escamosas (+ comum em gatos e cavalos) ● Adenocarcinoma FARINGE E BOLSAS GUTURAIS ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS Faringite Crônica Equina ● Hiperplasia linfóide folicular ● Cavalos árabes ● <5 anos ● Agentes envolvidos: Streptococcus sp e Moraxella sp. ● Projeção polipóides na região dorso-lateral da faringe (acúmulos linfóides brancacentos) Inflamação supurada com empiema das bolsas guturais ● Associada com infecção do trato respiratório superior ● Streptococcus equi - Garrotilho ● Acúmulo de exsudato na bolsa gutural (difícil drenagem) ● Lesões em nervos cranianos e otites ● Infecção mais comum das bolsas guturais Bursite gutural micótica ● Micose das bolsas guturais ou guturite micótica ● Inflamação fibrinosa ou fibrinonecrótica ● Aspergillus spp. ● Necrose profunda com invasão dos vasos pelo fungo ● Ruptura dos vasos e epistaxe grave – sinal mais comum ● Pode ocorrer ruptura da artéria carótida interna Empiema das bolsas guturais X Bursite gutural micótica ● Acometimento bilateral → EBG ● Acometimento geralmente unilateral → BGM ● Sinais de otite e déficits neurológicos em nervos cranianos → EBG ● Epistaxe grave → BGM ● Ruptura da artéria carótida interna → BGM ● Pode ocorrer ruptura da artéria carótida interna → BGM LARINGE E TRAQUÉIA ALTERAÇÕES CONGÊNITAS Síndrome das Vias aéreas dos Braquicefálicos- ● Estenose da abertura nasal ● Visível exteriormente ● Não visível exteriormente ● Colapso da laringe - ● Laringocele (cisto sacular primário/dilatação anormal) Colapso traqueal ● Achatamento dorso-ventral da traquéia ● Causas: Alteração dos anéis cartilaginosos ● Relaxamento da musculatura lisa ● Consequência: Dificuldade respiratória ● Maior susceptibilidade a colapsos respiratórios ● Comum em cães miniaturas Hipoplasia traqueal ● Alteração rara ● Redução do diâmetro luminal da traquéia ● Mais comum em cães (Bulldog) Paralisia da laringe ou Hemiplegia laríngea ● Uni ou bilateral ● Causa mais comum de “rouquidão” no cavalo ● Causa: degeneração do nervo laríngeo recorrente esquerdo ● Conseqüência: cartilagem aritenóide esquerda cai dentro do lume da laringe → interferência do fluxo de ar ● Etiopatogenia: ○ Trauma ou inflamação ○ Degeneração do nervo laríngeo recorrente ○ Atrofia do músculo cricoaritenóideo ○ Curvatura da cartilagem aritenóide ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Hiperemia ativa Geralmente está associada à inflamação aguda Hemorragia Frequente na mucosa da epiglote Sempre do tipopetequial Causa: doenças septicêmicas (salmonelose e peste suína) Obs: bovinos e ovinos que morrem com dispnéia severa (hemorragias lineares) Edema Causas: ● Inflamação aguda ● Doença do edema em suínos (E. coli toxigênica) ● Anafilaxia (alérgica) Macro: ● Espessamento da mucosa (epiglote) ● Aspecto gelatinoso da submucosa ● Epiglote avermelhada (inflamações) ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS Laringites e traqueítes Traqueítes → acompanham as bronquites e pneumonias Laringites: acompanham as rinites, pode ocorrer isolada ● Extensão necrobacilose oral (F. necrophorus): bovinos e suínos ● Laringite necrótica iatrogênica (lesão por guia de sonda) ● Infecção por Actynomices pyogenis(bezerros e ovinos) ● Traqueíte devido a traqueostomia Traqueíte TRAQUEOBRONQUITE PARASITÁRIA ● Oslerus (Filaroides) osleri ● Nódulos parasitários ● Bifurcação traqueo-bronquial ● Cães jovens Casos severos: ● Tosse ● Dispnéia ● Intolerância ao exercício BRÔNQUIOS E BRONQUÍOLOS GENERALIDADES Corpos estranhos ● São introduzidos por aspiração Tipos: ● Pedaços de madeira; ● Espinhos; ● Fragmentos de capim (ruminantes ; normal); ● Poeiras (metaplasia céls. caliciformes); ● Aspiração de sangue (degola ou agonia morte); PULMÕES ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS Colapso Pulmonar → equilíbrio da pressão intratorácica (negativa) com a pressão atmosférica Hipóstase → Acúmulo post-mortem de sangue (debilidade cardíaca X alteração post-mortem) Enfisema Intersticial post-mortem → bolhas de gás facilmente deslocadas (bactérias putrefativas) mais tardia ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO Hipoplasia Pulmonar: Desenvolvimento incompleto dos Pulmões ● Pouco frequente hérnia diafragmática congênita(desenvolvimento fetal) ALTERAÇÕES DE PIGMENTAÇÃO Melanose: Acúmulo de melanina por migração errática dos melanócitos. ● Bovinos e suínos → funcionamento normal Antracose: Inalação contínua e deposição das partículas de carvão → macrófagos pulmonares ANOMALIAS NO CONTEÚDO DE AR Atelectasia: Expansão incompleta do pulmão (localizada/generalizada) alvéolos pulmonares encontram-se sem ar e sem qualquer conteúdo em seu interior 1. Congênita: atelectasia pulmonar total (natimortos) focal/multifocal neonatos (movimentos respiratórios fracos) 2. Adquirida: Obstrução das vias pulmonares/ compressão do parênquima pulmonar ● Obstrutiva (ventilação colateral não é suficiente para expandir a área afetada) ● Compressiva (hidrotorax, hemotorax, piotorax, neoplasias, pneumotorax) Enfisema: Distensão excessiva e anormal dos alvéolos associado adestruição de paredes alveolares, caracterizando excesso dear nos pulmões (contrário da atelectasia) Enfisema alveolar→ Excesso de ar nos alvéolos (acompanhada ou não pela destruição das paredes alveolares irreversível) ● Cavalos: “Complexo bronquiolote-enfisema crônico baias e ambientes empoeirados inalação bronquite crônica obstrução parcial enfisema alveolar ● Outras espécies: processos que causem broncoestenose (bronquites, compressões externas ao brônquio, infestações por parasitos pulmonares) ● Macroscopia: área afetada aumentada de volume, sem colabamento da área enfisematosa, superfície elevada em relação às áreas normais,consistência fofa → impressão dos dedos Enfisema intersticial: Acúmulo de ar no interstício (septos interlobulares e no conjuntivo subpleural e vasos linfáticos) Macroscopia: Bolhas de ar nos septos interlobulares (aspecto semelhante a um rosário) ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Isquemia → Redução severa do volume sanguíneo→ dupla circulação → (raros) Hiperemia → Aumento do fluxo sanguíneo para os capilares alveolares → associado a processos inflamatórios agudos Edema Pulmonar → Acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares, proveniente dos vasos sanguíneos (fluido de edema + surfactante alveolar = consequência dos movimentos respiratórios formação de espuma) Causas: ● Aumento da pressão hidrostática → favorece o extravasamento de líquido do compartimento vascular para dentro dos alvéolos ● Aumento da permeabilidade vascular → decorrente de lesão do endotélio capilar ● Diminuição da pressão oncótica do plasma → hipoalbuminemia (subnutrição,hepatopatias, nefropatias ou enteropatias) ● Obstrução linfática é raro, decorrente de processos obstrutivo dos linfáticos Macroscopicamente: Pulmões úmidos, mais pesados e que não se colabam completamente quando o tórax é aberto. Pleura lisa e brilhante, pulmões hipocreptantes, flui líquido na superfície de corte do parênquima pulmonar, presença de líquido espumoso na traqueia e brônquios Hemorragia: Comum → Pleura → petequias Causas: Septceminas, toxemias, congestão severa, ruptura de aneurisma,traumas, erosão de vasos (tromboembolismo séptico) Equinos: Hemorragia pulmonar induzida por exercícios → após esforço físico → epistaxe → petéquias e hemorragias difusas → etiopatogênese (?) Embolia, Trombose e Infarto Embolia: devido às características anatômicas → muita predisposição → consequências → dependem da natureza do material embólico ● Êmbolos sépticos → pneumonia tromboembólica endocardite valvular vegetativa ● Êmbolos Neoplásicos → Implantação de células neoplásicas metástases ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS Inflamação do pulmão Pneumonite: processo crônico, proliferativo,localizado no interstício (septos alveolares, conjuntivo peribronquial e peribronquiolar) Alveolite: Fase exsudativa da pneumonia intersticial ↓ PNEUMONIA Broncopneumonia ● Local→ origem na junção bronquíolo-alveolar ● Agentes chegam ao pulmão por via aerógena ● Susceptibilidade: principal local onde se depositam pequenas partículas (0,5 a 0,2µm) diminuição do fluxo de ar (sedimentação dos alvéolos ); não tem lençol muco-ciliar; sem sistema de fagocitose por macrófagos Fatores Predisponentes ● Agrupamento de animais ● Comprometimento das defesas pulmonares: perda de eficiência dolençol mucociliar e macrófagos alveolares (desidratação, frio, infecçõesvirais, inalação de agentes tóxicos, inanição, imunossupressão) ● Causas: Infecciosas ( agente + comprometimento) ● Macroscopia: Consolidação e hepatização crânio-ventrais, de coloração vermelho escura ou acinzentada, superfície úmida (processo supurado), ressacada (fibrinoso) Pneumonia Lobar ● Junção bronquíolo-alveolar ● Agentes chegam ao pulmão por via aerógena =broncopneumonias ● É mais rápida e mais extensa → broncopneumonia → broncopneumonia fulminante ● Pneumonia lobar STRESS- Bovinos: Febre dos transportes; Pasteurellasp. ● Curso (superaguda/aguda) ● Exsudato (fibrinosa/fibrinopurulenta) ● Macroscopicamente: Áreas de consolidação, envolvendo lobos (1 ou +), vermelho-escuro ou vermelho-acinzentado, espessamento de pleura, áreas de necrose ● Complicações: • Mais comum que nas broncopneumonias• Morte • Formação de abscessos e disseminação do agente via linfática ou hematógena• Empiema na cavidade pleural • Pericardite • Peritonite • Fibrose • Endocardite • Poliartrite fibrinosa • Meningite Pneumonia Intersticial ○ Início nos septos alveolares ○ Não envolve vias aéreas ○ Infecção → hematógena (maioria dos casos) ○ Crônica ○ Causas: ■ Infecciosas: viremias, septcemias, parasitemias (vírus da cinomose, vírus da PIF, salmonelose septicêmica, toxoplasmose, parasitismo por verme (migração Ascaris sp.) ■ Químicas: oxigênio acima de 50%, fumaças, ingestão de querosene ■ Toxinas endógenas: uremia e acidose nos casos de pancreatite] ○ Macroscopia: Consolidação difusa por todo pulmão, principalmente na porção dorso-caudal → IMPORTANTE (diferenciação) ○ Microscopia: Septos alveolares espessos → proliferação celular e infiltrado de células inflamatórias FORMAS ESPECIAIS DE PNEUMONIA Pneumonia por Aspiração Grande quantidade de material (líquido) é aspirado e atinge o parênquima pulmonar Resposta depende de 3 fatores: ● Natureza do Material ● Grau de patogenicidade/quantidade das bactérias contidas no material inspirado ● Distribuição e quantidade e material inspirado nos pulmões Causas: •Aspiração de Leite•Aspiração de Conteúdo Ruminal •Aspiração de Exsudato•Aspiração de Vômito•Aspiração de MaterialOleoso Pneumonia Gangrenosa Complicação de outras formas de pneumonia → necrose extensa do parênquima ● Mais comum Aspiração de material estranho contaminado por bactéria saprófitas e putrefativas ● Bovinos: retículo pericardite traumática ● Macroscopia: áreas de coloração amarelada/esverdeada escura, odor pútrido, formação cavitária repleta de material necrótico → romper→ piotórax Pneumonia Hipostática ● Decúbito por longos períodos Pneumonia Verminótica ● Áreas de consolidação → porções caudais dos lobos diafragmáticos ● Processo pneumônico → infecção secundária nos tecidos lesados pelos parasitos Pneumonia Tromboembólica ● Fixação de êmbolos sépticos ● Causas: endocardites valvulares (cão, suíno e bovino) e linfadenite caseosa ● (ovino) ● Macroscopia: múltiplos abscessos pulmonares de tamanho variado, alguns ● com pequenos pontos amarelados, esbranquiçados (microabscessos) ● Consolidação com distribuição multifocal Pneumonia Granulomatosa ● Tuberculose Pulmonar ● Mycobacterium bovis ● Via broncogênica (inicia na porção bronquíolo-alvéolo e se estende para o'interstício) → pequenos nódulos granulomatosos com material de aspecto caseoso ● Vias de disseminação: ○ Via linfática (acometimento dos linfonodos mediastinais complexo primário da tuberculose foco pulmonar inicial associado a lesão do linfonodo regional) ○ Exsudato ⇒ extensão das lesões granulomatosas para a traqueia, faringe e cavidade ● Nódulos tuberculosos erosão de vasos sanguíneos e êmbolos sépticos na circulação disseminação rápida órgão afetado Tuberculose Miliar → quadro de tuberculose generalizada ● Macroscopia: Nódulos de diferentes tamanhos no parênquima pulmonar e linfonodos mediastinais ou em outros órgãos. Nódulos com cápsula fibrosa e ao corte material necrótico de coloração amarelada e de aspecto caseoso em seu interior ● Outros agentes: Aspergillus sp.; Histoplasma capsulatum
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