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Resenha clube da luta

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Resenha crítica do filme – Clube da luta
O filme começa nos apresentando o personagem interpretado por Edward Norton, um homem que trabalha em um escritório, com uma vida totalmente voltada para o trabalho que detesta, mas que não larga o trabalho, para sustentar sua necessidade de consumir, mesmo as coisas que sejam mais inúteis. O seu hábito de comprar de maneira desenfreada é fútil, que desenvolveu para tentar preencher a sua pobreza existencial. Contudo depois de algum tempo essa ferramenta acaba se enfraquecendo e a sua vida começa a sair dos eixos, iniciando-se pela insônia que passa a sofrer.
 Depois de seis meses de insônias, procura o seu médico que se recusa a prescrever remédios para dormir, dizendo-lhe que, para conhecer o verdadeiro sofrimento, o aconselha a visitar um grupo de apoio para testemunhar sofrimentos mais graves.
 Desesperado, vai à reunião do grupo de apoio, se fazendo passar por doente. Perante a dor real daqueles homens, consegue chorar e desabafar e consegue dormir essa noite. Fica viciado em frequentar grupos de apoio para pacientes de várias doenças.
 A presença de outra impostora começa a perturbá-lo, impedindo-o de chorar: Marla Singer, uma mulher misteriosa que aparece em todas as reuniões, fumando no fundo da sala. O narrador vai confrontá-la, ambos admitem a sua farsa, acabam dividindo os grupos e trocam números de telefone. 
 No avião, voltando de uma viagem de negócios, conhece Tyler Durden, um fabricante de sabonetes com uma vida singular, que o impressiona e intriga. Quando chega, descobre que houve uma explosão no seu apartamento e que perdeu todos seus bens materiais. Sem ninguém a quem pedir ajuda, acaba ligando para Tyler.
 Se encontram, conversam sobre o estilo de vida atual, o capitalismo e o consumismo e, no final da conversa, Tyler o desafia: “Quero que você me bata com o máximo de força que conseguir”. Confuso, o narrador aceita e ambos acabam lutando.
Depois da luta ficam eufóricos e Tyler acaba convidando o desconhecido para viver na sua casa. As suas lutas são cada vez mais frequentes e começam a atrair outros homens: assim nasce o Clube da Luta.
Durante o filme Marla, depois de tomar muitos comprimidos, liga para o narrador pedindo ajuda para a sua tentativa de suicídio. Ele deixa o telefone fora do gancho, não dando atenção ao pedido de socorro. Na manhã seguinte, quando acorda, descobre que Marla passou a noite na sua casa: Tyler pegou o telefone e foi se encontrar com ela. Ambos se envolveram sexualmente. 
O Clube da Luta vai ganhando cada vez mais participantes e se estendendo por várias cidades, liderado por Tyler. Na sua porta, começam a aparecer recrutas dispostos a seguir cegamente as ordens do líder e assim surge o Projeto Caos, um exército anarquista que espalha atos de vandalismo e violência pela cidade.
Na história relatada, percebe-se a presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos (cada qual com seu próprio padrão de percepção, relacionamento e pensamento acerca do ambiente e de si mesmo). No caso, o Narrador (representado por Edward Norton) e Tyler Durden (representado por Brad Pitt).
 Há também uma grade critica a sociedade que compra, vende, e se sujeita a vários procedimentos, para se encaixar no padrão de pessoas felizes e realizadas, que na verdade estão vazias e sofrendo, principalmente o protagonista, que tinha uma vida infeliz, começa a querer fugir de seus problemas, e acaba criando (mesmo sem saber) uma segunda personalidade para sair daquele mundinho e começar o seu, o clube da luta.
O narrador acaba passando por diversos sentimentos junto dessa personalidade, ele passa por dor, raiva, amor, ódio e por fim libertação. Descobrindo que esse tempo todo ele que fazia tudo sozinho, e aquele amigo Tyler Durden, era apenas ele o tempo todo, assim acabando com a ilusão da segunda persona, mais se transformando em uma pessoa totalmente diferente que a do inicio do filme. 
Resenha de Eliza Tose, acadêmica do curso de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e propaganda, atividade da disciplina de psicologia da comunicação, em Outubro de 2018.

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