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Relato de Caso Estudo Quantitativo e Qualitativo.

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· Selecione um artigo qualitativo;
· Selecione um artigo quantitativo de acordo com as descrições por grupo abaixo: 
Relato de caso
QUANTITATIVO
https://www.scielo.br/j/abc/a/VFQ6vQ4srGDLWVhpKqLDK8R/?lang=pt
Cardiopatias congênitas em um serviço de referência: evolução clínica e doenças associadas
MÉTODOS (amostra, forma de coleta dos dados, de interpretação e de análise dos dados) Trata-se de um estudo transversal, com 684 pacientes portadores de CC, em um serviço de cardiologia pediátrica, de janeiro de 2007 a maio de 2008. Esses pacientes foram entrevistados (e/ou seus pais) e examinados (malformações congênitas, medidas antropométricas), além de terem seus prontuários revisados para mais detalhes sobre as cardiopatias, procedimentos e ecocardiografia.
RESULTADOS:
A idade dos pacientes variou de 16 dias a 66 anos, sendo 51,8% do sexo feminino, com 93,7% de brancos. A idade média determinada pelo diagnóstico foi de 15,8 ± 46,8 meses. As CC mais prevalentes foram a comunicação interventricular, a persistência do canal arterial e a Tetralogia de Fallot. Dos pacientes analisados, 59,1%, com idade média de 44,3 ± 71,2 meses, realizaram algum procedimento terapêutico; 30,4% tinham malformações congênitas extracardíacas; e 12 pacientes tinham síndrome genética comprovada. Quanto ao desenvolvimento, 46,6% tiveram atraso ponderoestatural e 13,7% atraso neuropsicomotor. Além disso, 18,4% apresentaram história familiar de cardiopatia congênita.
DISCUSSÃO
Neste estudo transversal realizado em um centro de referência para cardiopatias congênitas no sul do Brasil, observou-se que a cardiopatia mais comumente encontrada é a comunicação interventricular, associada ou não a outras malformações cardíacas. Além disso, em quase um terço da nossa amostra, foi encontrada pelo menos uma malformação extracardíaca associada.
QUALITATIVO
https://www.scielo.br/j/ean/a/Ks6m9mqFth9698r6bMCfTyC/?lang=pt 
Mulheres com cardiopatia no contexto do planejamento reprodutivo: contribuições da hermenêutica fenomenológica
MÉTODOS (amostra, forma de coleta dos dados, de interpretação e de análise dos dados) Qualitativo com abordagem fenomenológica Heideggeriana. Foram participantes 17 mulheres cardiopatas com experiência recente de gravidez em instituição referência para risco materno, por meio da entrevista fenomenológica.
RESULTADOS
Emergiram na análise hermenêutica duas unidades de significados: Ficarem mais atentas e preocupadas com o tratamento porque o problema continua o mesmo e; Expressarem não querer mais engravidar porque chegaram no limite e buscarem o planejamento para fazer laqueadura.
DISCURSSÃO:
A hermenêutica como compreensão interpretativa da mulher com cardiopatia no contexto do Planejamento Reprodutivo se tornou possível por meio dos modos de ser que as participantes significaram em suas falas. Os significados apontaram para o desvelamento do movimento existencial da decadência, cuja menção não intenciona juízos morais e de valor. Decadência12 revela um modo de ser característico do ser humano em seu cotidiano ao movimentar-se existencialmente absorvido e guiado pelos outros, mostrando-se presa aos discursos e ditames alheios, profissionais, institucionais e de política pública.
· Traga conceitos e características do tipo de estudo que o seu grupo ficou.
O relato de caso refere-se a apresentação oral e/ou escrita de um caso clínico. No qual, os detalhes da apresentação clínica, das condutas (diagnósticas e terapêuticas) e da evolução são apresentados em detalhes. O relato de caso deve ser claro, preciso e objetivo na forma de redação e de apresentação
2 - Importância
O relato de caso evoca uma ou mais lições com a sua apresentação e estas lições podem ser aplicadas no futuro para melhor a qualidade do atendimento ou para direcionar pesquisas (gerar hipóteses). As razões para relatar um caso clínico são relacionado ao diagnóstico ou relacionado ao tratamento. As razões relacionas ao diagnóstico são: a apresentação clínica (sinais e sintomas), ou ainda a estratégia utilizada para o diagnóstico são diferentes dos padrões conhecidos. No tratamento, o tratamento propriamente dito, ou a evolução são diferentes dos padrões conhecidos. Isso permitir aos leitores estabelecer, de modo claro e preciso, o que aconteceu no caso relatado, para aprender lições sobre a doença e a interação doença/doente.
3. Quem deve fazer?
Qualquer aluno da gradução ou médico que se depare com um paciente que apresenta características que não seguem o padrão. Entretanto, a consulta a médicos especialista da área e fora da área, para que dêem sugestões, são importantes para caracterizar que existe um desvio do padrão.
4. Quando deve fazer?
Sempre que identificar um clínico fora do padrão. Uma atitude atenta aos pacientes que estão ao seu arredor irá facilitar a identificação daqueles que tem o potencial de gerar um caso clínico. Em outras palavras, existe um lição a ser aprendida com o caso.
5. Aonde fazer?
A divulgação do relato de caso vai depender do seu formato. A apresentação oral, em eventos médicos e a apresentação escrita, em revistas científicas. Ou ainda em sites ou grupos da internet, com esse objetivo.
6. Como fazer?
Planejamento
Identificar o caso
Confirmar que o caso não segue o padrão
Consultar especialistas
Revisar a literatura (revisão inicial)
Obter a autorização do paciente ou seu responsável legal para divulgar o caso
Execução
Coletar as informações do caso
Redigir o relato de caso
Revisar a literatura (revisão final)
Finalizar a redação do relato de caso
Preparar a apresentação oral
Submeter ao Comitê de Ética em Pesquisa
Divulgação
Encaminhar para publicação
Realizar a apresentação oral
A estrutura do relato de caso compreende uma série seqüencial de itens obrigatórios (quadro). Cada um dos itens (nível 1) da estrutura apresentado, deverá iniciar uma nova página – recomendação puramente “�cosmética”�. Cada uma destas subdivisões deve ser descrita detalhadamente os aspectos relacionados com o item, para possibilitar uma compreensão total do que o autor deseja.
6.1 Planejamento
É a primeira das três etapas do relato de caso. 
6.1.1. Identificar o caso. É observação atenta e curiosa no dia-a-dia. No qual aqueles casos que desviam do padrão são imediatamente identificados. O potencial de ser relatado é o ponto de partida.
6.1.2. Confirmar que o caso não segue o padrão. Esta confirmação deve ser realizada por: (1) Consultar especialistas, eles poderão dizer sobre a relevância do caso; (2) Revisar a literatura (revisão inicial), o que permite saber como a literatura vem publicando casos semelhantes e se é relevante relatar o caso.
6.1.3. Obter a autorização do paciente ou seu responsável legal para divulgar o caso. Esta autorização é obrigatória para realizar a divulgação do caso clínico. O paciente ou seu representante legal deve assinar um termo de consentimento livre e esclarecido, no qual deverá conter: objetivo, meio de divulgação (citar o evento e/ou revista científica), e os cuidados para manter o sigilo do paciente durante a divulgação.
6.2 Execução
6.2.1. Coletar as informações do caso. Serão realizadas cópias de todos os dados necessários para realizar o relato de caso. A cópia do prontuário, dos exames complementares, fotos (se necessárias), serão obtidas nesta fase.
6.2.2. Redigir o relato de caso. É a etapa inicial quando o conteúdo do relato de caso é produzida e organizada. É uma etapa longa e cuidada com a forma e conteúdo. Rever cada item que foi escrito é fundamental para a qualidade do relato de caso. A estrutura pode ser observada no quadro 1. 
6.2.3. Revisar a literatura (revisão final). Essa etapa final serve para finalizar as comparações que são utilizadas na discussão do relato de caso. 
6.2.4. Finalizar a redação do relato de caso. Essa é a principal e mais importante forma de divulgação. As regras a serem utilizadas devem seguir as instruções aos autores da revista selecionada. Apesar de existir diferenças entre as revista a estrutura geral é semelhante a apresentada aqui.
6.2.5. Preparara apresentação oral. Essa divulgação é complementar a divulgação escrita (artigo publicado em revista científica). A preparação de telas seguindo a estrutura do caso de forma sistemática é fundamental para o entendimento do relato do caso. Observe no final desta página um modelo de telas.
6.2.6. Submeter ao Comitê de Ética em Pesquisa. Essa submissão é obrigatória. O Comitê de Ética em Pesquisa irá verificar se foi mantido o sigilo da identidade do paciente no relato do caso.
6.3 Divulgação
6.3.1. Encaminhar para publicação. O manuscrito que será submetido a publicação deverá serguir as instruções aos atores da revista selecionada. Veja por exmplo as instruções da revista BMJ Case Report (Clique aqui).
6.3.2. Realizar a apresentação oral. Com o auxílio de aplicativos (Google Drive, Keynote, Powerpoint, …) serão preparadas telas com o conteúdo do relato de caso para facilitar a apresentação oral em público. De 7 a 30 minutos será o tempo disponível para a apresentação. Este tempo é determinado de acordo com o objetivo do evento. 
7. Considerações finais
O relato de caso é o elo de uma corrente maior. É um tipo de estudo que gera hipóteses a serem testadas em tipos de estudos mais apropriados. Relatar um caso também é uma forma de aprendizado para que relata. A necrópsia é o último exame que o paciente será submetido e irá afirmar se toda a nossa interpretação dos dados clínicos e dos exames complementares estavam certos e não existia nenhuma outra situação clínica que passou desapercebida. O elo da corrente só estará construindo corretamente com a publicação do relato de caso em uma revista. Apresentar relato de caso em congressos tem importância menor.
8. Fontes
BMJ Case Reports http://casereports.bmj.com/site/about/guidelines.xhtml
CARE Guidelines http://www.care-statement.org
Goldim JR, Protas JS. Aspectos éticos da publicação de relatos de casos em psicoterapia. Rev Bras Psicoter. 2007;9:147-57. Disponível em: URL: https://www.ufrgs.br/bioetica/relcaso.pdf
Gagnier JJ, Kienle G, Altman DG, Moher D, Sox H, Riley D; CARE Group. The CARE guidelines: consensus-based clinical case reporting guideline development. BMJ Case Rep. 2013 Oct 23;2013. pii: bcr2013201554. doi: 10.1136/bcr-2013-201554. PubMed PMID: 24155002; PubMed Central PMCID: PMC3822203.

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