Buscar

TUTORIA 3 M1 P3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
Módulo 1 - Problema 3 – “Ainda chego lá!” 
Objetivo 1) Compreender os fatores 
que influenciam o crescimento até a 
puberdade (Genética, fatores 
externos, gestação e nascimento- 
nutrição, tipo de crescimento 
constitucional ou familiar). 
O crescimento se refere há uma 
transformação que é complexa, contínua, 
dinâmica e progressiva. Ele ocorre desde 
a concepção até o final da vida, expresso 
pelo aumento do tamanho corporal. O 
crescimento é um indicador de saúde da 
criança, pois reflete suas condições de 
vida no passado e no presente.
Todo indivíduo já nasce com um potencial 
genético de crescimento, podendo ele ser 
alcançado ou não. O que vai influenciar 
nisso são as condições de vida que o ser 
humano é exposto desde o período da 
concepção até a idade adulta. Sendo esse 
processo influenciado por dois tipos de 
fatores: 
1. FATORES INTRÍNSECOS: são os 
genéticos/hereditariedade e 
sistema neuroendócrino. Exemplo: 
síndrome de Down. 
2. FATORES EXTRÍNSECOS: são os 
ambientais (exemplo: alimentação, 
saúde, higiene, habitação e 
cuidados gerais com a criança) e 
biológicos (prematuridade, hipóxia 
neonatal, meningites). 
A CARGA GENÉTICA HERDADADA DOS 
PAIS estabelece um potencial que pode 
ser atingido e que também sofre 
interferência de fatores extrínsecos em 
conjunto com o ambiente que a criança 
vive. Em ambientes socioeconômicos 
muito semelhantes: crescimento físico se 
deve basicamente aos fatores 
hereditários, podendo então os genes 
expressarem todo o seu potencial. 
A ALTURA DOS PAIS EXERCE INFLUÊNCIA 
SOBRE O CRESCIMENTO LINEAR DA 
CRIANÇA → ela pode ser usada como 
correlação altura do pais/criança dos 3 
anos de idade até a adolescência, é uma 
forma de predizer a altura da criança. 
O nosso POTENCIAL ESTATURAL é 
definido por um conjunto de genes que 
não são completamente conhecidos, mas 
sabe-se que alguns deles fazem parte da 
família homeobox e codificam proteínas 
que se ligam ao DNA e controlam a 
expressão de outros genes. Dentro dessa 
família homeobox existe o gene chamado 
PROP1, a presença desse gene pode 
desenvolver algumas deficiências 
combinadas no GH, prolactina, TSH 
(hormônio tireoestimulante que é 
produzido na hipófise e estimula a 
tireoide), LH (hormônio luteinizante) e FSH 
(estimula secreção de estrogênio – 
maturação dos folículos). 
Existe uma interação hormonal que 
regula o processo de crescimento e, o 
principal eixo envolvido nisso no período 
pós-natal é o eixo GH-sistema IGF 
(hormônio de crescimento-sistema de 
fatores de crescimento insulina-símile). 
Para que um bebê de 50 cm se transforme 
em um adulto, é preciso do crescimento 
ósseo. Nessa situação, o GH é responsável 
por recrutar células na zona de reserva de 
cartilagem e os IGF determinam a 
hiperplasia e hipertrofia dessas células 
recrutadas. 
 GH → diferenciação celular; 
 IGF-1 → expansão e hipertrofia. 
: os 
principais fatores que vão determinar o 
crescimento são as CONDIÇÕES 
INTRAUTERINAS, ou seja, são os aspectos 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
relacionados a saúde materna e a 
placenta. Esse crescimento independe do 
hormônio GH. 
1) Carência de micronutrientes: eles são 
indispensáveis para promover o 
crescimento físico, para a maturação 
sexual, para o desenvolvimento 
neuromotor e também para integridade e 
funcionamento do sistema imune. 
Zinco, vitamina A e ferro são os 
micronutrientes de maior impacto no 
crescimento linear: 
>> A vitamina A e o ferro, afetam o 
crescimento em condições de deficiência 
severa (retinol sérico < 0,35 µmol/L, Hb < 
9,5 g/dL).; 
>> Já o zinco é o de MAIOR IMPORTÂNCIA 
NO CRESCIMENTO, a sua deficiência é a 
causa mais comum do déficit de estatura 
em crianças, o que ocorre tanto nos casos 
de deficiência severa como leve ou 
moderada (zinco sérico < 65 mg/dL). 
: os fatores ambientais 
continuam a ter importância, mas é na 
fase da criança maior e nos adolescentes 
que o POTENCIAL GENÉTICO PASSA A TER 
MAIOR INFLUÊNCIA SOBRE A TAXA DE 
CRESCIMENTO. 
: É 
um expressivo fator de risco para 
posterior retardo no crescimento das 
crianças. Nascer com esse peso contribui 
para o déficit de crescimento e 
desenvolvimento pós-natal, e isso dificulta 
a amamentação das crianças e as deixam 
mais vulneráveis para desenvolver 
doenças frequentes de forma repetitiva, 
podendo desenvolver sequelas e até 
mesmo conduzir a morte. 
Os RN de baixo peso (<2500 g) estão em 
grande risco de sofrerem múltiplos 
problemas, como doenças infecciosas 
(diarreias), infecções respiratórias e 
atraso de crescimento e desenvolvimento. 
: Um preditor também 
importante de retardo de crescimento ao 
nascer é o comprimento. No chile, 
crianças com déficit de estatura ao nascer 
e também durante os 6 primeiros dias de 
vida, quando foram avaliadas na idade 
escolar também mantiveram os menores 
índices de crescimento estatural 
associado ainda ao menor rendimento 
escolar. 
Referências: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
38292004000100002#:~:text=Portanto%2C%20o%20processo%20de%20crescime
nto,acelerando%20ou%20retardando%20esse%20processo 
O e a : 
aumentam o risco de a criança ter 
alterações globais no seu 
desenvolvimento, podendo essas 
alterações evoluírem durante os primeiros 
dois anos de vida para padrões de 
normalidade na maioria dos casos. O 
 é a maior causa de 
recém-nascidos com baixo peso nos 
países desenvolvidos. 
: fase de grande 
crescimento. No meio da gestação existe 
uma velocidade de crescimento que é 
cerca de 2,5 cm por semana. Antes do 
termo essa velocidade chega a 0,5 cm por 
semana, ela DIMINUI PORQUE SOFRE 
INFLUÊNCIA DO ESPAÇO DA CAVIDADE 
UTERINA QUE VAI SE TORNANDO 
COMPLETAMENTE OCUPADO. 
70% do crescimento fetal linear se dá das 
primeiras 28 semanas de gestação, depois 
disso a evolução é de forma mais lenta. Em 
relação a deposição de gordura, maior 
responsável pelo incremento do peso, 
ocorre no terceiro trimestre da gestação. 
NESSE PÉRIODO QUE OS RICOS 
EXTERNOS DE AGRESSÃO PARA O FETO 
SÃO MAIORES, MAIS GRAVES E COM 
REPERCUSSÕES MAIS GENERALIZARIDAS. 
O APORTE ADEQUADO DE 
NUTRIENTES DURANTE A GESTAÇÃO 
DEFINIRÁ O COMPRIMENTO DA 
CRIANÇA AO NASCER, NÃO A ALTURA 
DOS PAIS. 
 
O zinco tem efeitos no sistema hormonal 
primário (IGF-1/GH), que é o sistema que 
controla o crescimento na fase pós-natal, 
que é o de maior crescimento linear. O ferro 
e a Vitamina A não afetam diretamente, 
exercem maior efeito em casos de estoques 
funcionais esgotados. 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000100002#:~:text=Portanto%2C%20o%20processo%20de%20crescimento,acelerando%20ou%20retardando%20esse%20processo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000100002#:~:text=Portanto%2C%20o%20processo%20de%20crescimento,acelerando%20ou%20retardando%20esse%20processo
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292004000100002#:~:text=Portanto%2C%20o%20processo%20de%20crescimento,acelerando%20ou%20retardando%20esse%20processo
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
>> Riscos externos: agentes infecciosos, 
mal nutrição materna, uso pela mãe de 
tabaco e outras drogas, insuficiente 
irrigação placentária, enfermidades 
maternas, entre outros; 
: no primeiro ano de vida 
há uma velocidade de crescimento 
elevada. Nesta fase os principais fatores 
que implicam no crescimento ainda são os 
ambientais e nutricionais. 
: do terceiro ano de vida 
até o início da puberdade. Nesta fase o 
crescimento torna-se estável e os fatores 
genéticos e hormonais assumem maior 
importância. Velocidade do crescimento 
continua a diminuir. 
: aceleração do crescimento. 
Sexo feminino cresce mais precocemente 
que o masculino, mas o estirão puberal 
nos meninos é maior. Esteroides sexuais e 
hormônio do crescimento são os grandes 
efetores do crescimento nesta fase. 
: O crescimento volta a 
se tornar mais lentoe ocorre, sobretudo, 
na região do tronco. 
DIZ-SE QUE UMA CRIANÇA APRESENTA 
BAIXA ESTATURA QUANDO, NO GRÁFICO 
DE CRESCIMENTO, SUA ALTURA ESTÁ 
ABAIXO DO PERCENTIL 3. 
Para levantar as hipóteses de uma baixa 
estatura é preciso obter dados em relação 
a: 
>> ; 
>> : podem evidenciar 
alterações no esqueleto que sugerem 
patologias específicas, como as displasias 
ósseas e o raquitismo. 
>> : é o dado mais 
importante na avaliação de uma criança 
com baixa estatura. Com a análise de 
gráficos específicos para cada faixa 
etária é possível saber se há algo errado 
no crescimento do menor. Dificilmente um 
paciente com velocidade de crescimento 
normal em curso irá apresentar alguma 
patologia em relação a sua estatura 
>> Não é uma previsão de 
estatura final, serve para avaliarmos, 
através da altura dos pais, se a criança se 
encontra ou não muito fora deste canal. 
Em função de a carga genética originar-
se de várias gerações, é que observamos 
filhos altos de pais baixos e filhos baixos 
de pais altos. 
>> ; 
>> . 
A EVOLUÇÃO DO ESTÁGIO PUBERAL e o 
ACOMPANHAMENTO COM A IDADE 
ÓSSEA é que vão nos indicar o 
prognóstico quanto à estatura final. O 
atraso da idade óssea pode ser um dado 
positivo em uma criança com baixa 
estatura, porém a idade óssea deverá ser 
sempre acompanhada, uma vez que esta 
NO EXAME CLÍNICO DA GESTANTE: 
>> Medir a altura do fundo do útero 
para a IG permite avaliar o crescimento 
do feto; 
>> É comparada a medida da criança 
com o padrão de crescimento de peso 
para a idade gestacional → Valores 
abaixo do percentil 10 da referência 
aumenta em 3,5 % o risco de retardo de 
crescimento intrauterino. 
>> A associação da altura uterina com 
o ganho de peso materno durante a 
gestação tem uma sensibilidade de 
75% para predizer bebês pequenos 
para a idade gestacional. 
 
NO ULTRASSOM OBSTÉTRICO: 
Em um ultrassom obstétrico de rotina é 
possível verificar o tamanho da caixa 
craniana do bebê ainda em formação. 
Neste exame em determinada fase da 
gravidez, é possível descobrir algumas 
alterações ainda precocemente 
apenas medindo o perímetro cefálico e 
determinar existência de problemas 
como a microcefalia, macrocefalia, 
hidrocefalia e algumas outras más 
formações. 
 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
pode evoluir rapidamente, sem qualquer 
razão, e este benefício inicial ser perdido. 
Fonte: 
http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp
?id=560 
–
DESVIOS DA NORMALIDADE: representam 
aproximadamente 90% das queixas de 
baixa estatura. São representados pela 
Baixa Estatura Familiar (BEF) e o Retardo 
Constitucional do Crescimento e 
Puberdade (RCCP). 
 Na BEF existe um padrão genético 
de baixa estatura, velocidade de 
crescimento normal e idade óssea 
compatível com a idade estatural, 
com prognóstico final de estatura 
compatível com o padrão familiar. 
A baixa estatura familiar/genética é 
caracterizada pela altura abaixo do 
percentil 3, porém com o crescimento 
seguindo a previsão familiar, a puberdade 
ocorrendo adequadamente e a 
velocidade de crescimento normal ou 
baixa e, também, a maturação óssea 
compatível com a idade cronológica → 
quando se mede o GH, ele está normal. 
Está associada a um atraso na maturação 
biológica individual. Alguns indivíduos 
iniciam a puberdade mais tardiamente e 
tem previsão de estatura final normal, de 
acordo com o alvo genético. 
 É comum a história familiar de 
retardo puberal; 
 A velocidade de crescimento está 
no limite inferior da normalidade. 
AO ENTRAREM NA PUBERDADE, um pouco 
depois dos seus colegas, HÁ UMA 
COMPENSAÇÃO NO CRESCIMENTO E O 
RESULTADO ACABA POR SER UMA 
ALTURA NORMAL PARA UM ADULTO. No 
entanto, geralmente a altura final é um 
pouco menor da estimada pela previsão 
familiar, principalmente nos pacientes em 
que não ocorre o atraso puberal. 
se subdivide em proporcional e 
desproporcional. 
>> Desproporcional: inclui o raquitismo e 
as displasias ósseas, valorizando a 
importância da avaliação das proporções 
corporais. 
>> Proporcional: se subdivide em de 
origem pré-natal (Retardo de Crescimento 
Intrauterino (RCIU), as síndromes 
dismórficas e as cromossomopatias como 
síndrome de Turner, Down, Russel-Silver, 
Noonan) e de origem pós-natal (patologias 
que afetam diversos órgãos, psicossocial, 
nutricional e endocrinopatias). 
OBJETIVO 2) RELACIONAR OS 
HORMÔNIOS COM O 
DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
(PUBERDADE). 
O processo de crescimento, que é a 
principal característica da infância e 
adolescência, apresenta um padrão 
semelhante na maioria dos indivíduos. A 
REGULAÇÃO DO CRESCIMENTO SE DÁ 
POR MEIO DO eixo GH- sistema IGF, 
BAIXA ESTATURA FAMILIAR 
 Velocidade de crescimento 
normal; 
 Criança com alvo genético 
baixo; 
 Idade óssea compatível com 
idade cronológica; 
RETARDO CONSTITUCIONAL DO 
CRESCIMENTO E DA PUBERDADE 
 Velocidade de crescimento 
normal (ou limite inferior); 
 Criança com alvo-genético 
normal; 
 Idade óssea atrasada em 
relação a idade cronológica. 
OBS. na vida adulta atingem estatural 
final dentro do alvo genético, 
adequado para padrões 
populacionais. 
http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=560
http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=560
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
traduzindo, eixo hormônio de crescimento 
– fatores de crescimento insulina-símile) 
junto com a herança genética. 
O eixo GH-sistema IGF é a via final que a 
maioria dos fatores que atuam no 
processo de crescimento exerce sua ação. 
GH é PRODUZIDO NA HIPÓFISE ANTERIOR 
e em sua forma predominante 
corresponde a 75% do GH circulante → ele 
age sobre o crescimento através da 
regulação do sistema IGF. A SECREÇÃO 
DO GH OCORRE EM PULSOS, sobretudo 
nas fases III e IV do sono, tendo uma meia 
vida de 20 minutos. De acordo com a 
idade, ocorre variação da amplitude dos 
pulsos e da massa de GH secretada, então 
NA PUBERDADE SE TEM O PERÍODO DE 
MAIOR SECREÇÃO DO HORMÔNIO, e na 
vida adulta ele decai para concentrações 
cada vez menores. 
 A rápida liberação de GH no sangue 
se dá pela fraca união que ele tem 
com as proteínas plasmáticas. Em 
um dia normal ocorrem 6 a 10 pulsos 
secretórios, principalmente à noite, 
com concentrações entre os pulsos 
tão baixas quanto 0,04 μg/L. 
Quem exerce o controle da secreção 
hipofisária do GH é o HIPOTÁLAMO POR 
MEIO DO GHRH, que é o hormônio 
liberador do GH, junto com a 
SOMATOSTATINA e também tem uma 
participação mais reduzida da GHRELINA. 
 GHRH e ghrelina estimulam 
secreção de GH atuando por meio 
de receptores específicos que se 
acoplam a proteína G (ela transmite 
sinais de hormônios e 
neurotransmissores); 
 Somatostatina tem ação inibitória. 
–
A consequência principal do hormônio do 
crescimento é aumentar o crescimento 
esquelético. Se tem efeitos variados do GH 
sobre os ossos, o que inclui: 
1. Aumento da deposição de proteínas 
pelas células osteogênicas e 
condrocíticas que causam o 
crescimento ósseo; 
2. Aumento da taxa de reprodução 
destas células (osteogênicas e 
condrocíticas); 
3. Efeito específico de conversão de 
condrócitos em células 
osteogênicas, causando a 
formação de um osso novo. 
Em resposta ao estímulo do GH → OS 
OSSOS LONGOS VÃO CRESCER EM 
COMPRIMENTO NAS CARTILAGENS 
EPIFISÁRIAS → é o local que as epífises 
estão separadas das partes longas → esse 
crescimento permite a deposição de 
cartilagem nova → e, depois disso, a 
conversão dessa nova cartilagem em osso 
novo → isso empurra epífise cada vez mais 
para longe. 
Em paralelo a isso, a cartilagem epifisária 
vai sendo consumida progressivamente, e 
no final da adolescência quase não se tem 
mais essa cartilagem para permitir o 
crescimento adicional do osso. Então se 
tem a fusão das epífises das extremidades, 
ficando impossível aumentar o 
comprimento do osso, cessando o 
crescimento humano em estatura. 
OBS. O GH também age como forte 
estimulador dos osteoblastos. Logo, os 
ossos podem continuar a aumentarde 
espessura durante toda a vida, 
especialmente ossos membranosos como 
os ossos do crânio e a mandíbula. 
Estimulam a secreção do GH: 
 Hormônio liberador do hormônio 
do crescimento (GHRH); 
 Jejum (especialmente com a 
deficiência de proteínas grave); 
 Hipoglicemia, a baixa 
concentração de ácidos graxos 
livres no sangue; 
 Sono profundo (estágios II e IV), a 
testosterona e o estrogênio; 
 Exercício moderado, a excitação, o 
estresse e o trauma estimulam a 
secreção do GH. 
A secreção do GH é controlada por 2 
fatores que são secretados no hipotálamo 
e levados para hipófise anterior por meio 
do sangue: 
1. Hormônio liberador do hormônio 
do crescimento (GHRH): estimula a 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
secreção de GH atuando como 
receptor específico acoplado a 
proteína G (AMPc). 
2. Hormônio inibidor do hormônio do 
crescimento (somatostatina): exerce 
função inibitória da secreção do 
GH. 
A secreção do hormônio do crescimento é 
feita por FEEDBACK NEGATIVO, ou seja, se 
há uma administração de GH exógeno no 
indivíduo, se tem uma queda da secreção 
de GH endógeno. 
 Não se sabe o mecanismo correto 
deste feedback; se é mediado pela 
inibição do GHRH ou pelo aumento 
da somatostatina. 
O MAIOR CONTROLADOR DA SECREÇÃO 
DO GH é o estado nutricional dos tecidos 
a longo prazo. 
São fatores de crescimento que vão agir 
sobre o: 
>> metabolismo intermediário → vão 
aumentar a captação periférica de 
glicose, aumentar a síntese de glicogênio 
e diminuir a proteólise. 
>> Estimular a cartilagem de crescimento 
promovendo crescimento linear → 
hipertrofia e hiperplasia dos condrócitos. 
Os principais fatores são: 
 IGF-1 (somatomedina C) 
 IGF-2. 
Eles são hormônios de natureza peptídica 
produzidos em várias partes do corpo, 
especialmente no fígado e na placa de 
crescimento. 
GH → estimula a síntese de IGF-1 → ele 
circula no sangue associado à sua 
proteína carreadora, que é o IGF-BP3. 
Sistema GH-IGF 
Nesse sistema, o GH vai exercer grandes 
efeitos por meio de substâncias 
intermediárias, são as somatomedinas, 
também chamadas de fatores de 
crescimento semelhantes a Insulina (IGFs) 
→ são chamados assim porque possuem 
elevado grau de semelhança estrutural 
com a pró-insulina e também possuem 
efeitos semelhantes ao dela em relação ao 
crescimento. 
 O GH vai EXERCER SUAS FUNÇÕES 
QUANDO ELE SE LIGA A UM 
RECEPTOR ESPECÍFICO, que é o 
GHR 
Em resposta ao GH → células presentes no 
fígado, músculo esquelético, cartilagem, 
osso e outros tecidos → secretam IGFs → 
eles podem entrar na corrente sanguínea 
e agir localmente. MAS PARA O 
CRESCIMENTO SER ADEQUADO, o IGF 
circulante, de origem hepática, e os IGFs 
produzidos no tecido são fundamentais. 
Os IGFs: 
 Estimulam a síntese de proteínas; 
 Ajudam na manutenção tanto da 
massa óssea quanto da muscular; 
 Estimulam a cicatrização de lesões 
e o reparo dos tecidos. 
Quem os codifica são os genes localizados 
no braço longo do cromossomo 12 (IGF1) e 
no braço curto do cromossomo 11 (IGF2). 
O GH é um dos principais promotores da 
produção de IGF-1 após o nascimento. O 
estado nutricional (principalmente o 
aporte protéico) também contribui com 
esta função. 
 Os IGFs exercem suas ações 
mediante interação com dois 
diferentes receptores, 
denominados receptores de IGF 
tipo 1 (IGF-1R) e tipo 2 (IGF-2R). 
Em relação ao crescimento intra-uterino, 
os IGFs possuem uma menor dependência 
ao GH, mas após o nascimento, ele assume 
a posição de principal regulador. 
Criança com deficiência congênita de GH 
vão apresentar discreta ou nenhuma 
redução do comprimento ao nascer, 
porém se a criança tiver o gene IGF-1 
inativado ela vai apresentar importante 
comprometimento do crescimento 
longitudinal, visto que o IGF-1 é o principal 
regulador do GH. 
A concentração de IGF-1, baixa ao 
nascimento, eleva-se lenta e 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
gradualmente durante a infância, 
apresenta PICO SIGNIFICATIVO DURANTE 
A PUBERDADE e volta a cair na idade 
adulta, estabilizando-se em patamares 
superiores aos observados na infância. 
O eixo Gh-sistema IGF e as 
alterações de crescimento 
Entre as doenças intrínsecas ao eixo GH-
IGF que CURSAM COM BAIXA ESTATURA, 
duas são bem caracterizadas: 
1. Deficiência de GH (DGH): 
Nessa situação, se tem uma secreção 
insuficiente de GH, que pode estar isolada 
ou associada com outros déficits 
hormonais. O tratamento é a reposição 
hormonal com GH recombinante humano 
(hrGH). É fruto de mutações que podem 
levar a produção da molécula de GH com 
atividade biológica reduzida. 
2. Síndrome de resistência ou de 
insensibilidade ao GH (SIGH): 
É inabilidade do GH em estimular a 
secreção de IGF-1 e, assim, promover o 
crescimento. 
 PRIMÁRIA (síndrome de Laron): o 
déficit de IGF-1 tem como causa a 
deficiência ou anormalidade do 
receptor do GH; 
 SECUNDÁRIA: devido a qualquer 
circunstância que afete os passos 
envolvidos na ação do GH, o que 
inclui desde a ligação aos 
receptores celulares até a 
transmissão de sinal até a secreção 
do IGF-1. 
Fontes: https://www.scielo.br/pdf/abem/v52n5/02.pdf 
Outros hormônios envolvidos no 
crescimento humano 
: fornecem energia para o 
metabolismo do crescimento. A insulina 
aumenta o transporte de aminoácidos 
para dentro das células, sem ela o 
crescimento humano é ausente ou 
deficiente. 
: age sobre as 
características sexuais primárias e 
secundárias nos homens. Promove o 
estirão do crescimento adolescente em 
massa magra e massa muscular nos 
meninos. Também promove o crescimento 
ósseo e a manutenção esquelética. Tecido 
de origem: testículos e córtex adrenal. 
: age sobre as 
características sexuais primárias e 
secundárias das mulheres. Promove a 
maturação esquelética e o acumulo de 
gordura em meninas. Tecido de origem: 
folículos ovarianos e córtex adrenal. 
 o efeito 
do hormônio da tireoide se manifesta 
principalmente nas crianças em fase de 
crescimento. 
 Crianças com hipotiroidismo (baixa 
produção dos hormônios): 
crescimento sofre grande retardo. 
 Crianças com hipertireoidismo (alta 
produção dos hormônios): ocorre 
crescimento excessivo do 
esqueleto, o que faz com que a 
criança fique bem mais alta em 
idade mais precoce. 
 
Objetivo 3) Entender os parâmetros de 
avaliação do desenvolvimento normal 
infantil. (Tanner, curvas de 
crescimento, envergadura, ss/si, 
cálculo da altura dos pais, score Z). 
O melhor método para acompanhar o 
crescimento infantil é registrar 
periodicamente o peso, a estatura e o IMC 
da criança na Caderneta de Saúde da 
Criança. OMS e MS recomendam valores 
de referência para acompanhar o 
crescimento e ganhos de curvas: 
Hipotálamo → produz e secreta hormônio 
liberador de tireotrofina (TRH) → ele atinge a 
hipófise e estimula a produção do hormônio 
tireotrófico (TSH) → o TSH estimula a captação 
de iodo, estimulando a produção tireoidiana 
de hormônios. 
Hipotireoidismo: níveis aumentados de TSH e 
níveis diminuídos de T3 e T4 abaixo do normal; 
Hipertireoidismo: níveis aumentados de T3 e 
T4, e reduzidos de TSH. 
https://www.scielo.br/pdf/abem/v52n5/02.pdf
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
 Usar os valores da OMS de 2006 – 
para crianças menores de 5 anos; 
 Usar os valores da OMS de 2007 – 
para idades de 5 aos 19 anos. 
Para classificar as crianças no grupo de 
“desvio nutricional”, é preciso considerar 
características individuais e do meio que 
ela vive. Em 2007 a OMS apresentou novas 
curvas de crescimento para crianças dos 
5 aos 19 anos. 
A Caderneta de Saúde da Criança usa 
como parâmetros para a avaliação do 
crescimento de crianças MENORES DE 10 
ANOS: 
 Perímetro cefálico: de 0 a 2 anos; 
 Peso para a idade: 0 a 2 anos, 2 a 5 
anos, 5 a 10 anos; 
 Comprimento/estatura para a 
idade: 0 a 2 anos, 2 a 5 anos e 5 a 10 
anos; 
 Índice de massa corporal: 0 a 2 
anos, 2 a 5 anos e 5 a 10 anos. 
Pontos de corte de referência 
O percentil 50 éo ponto central (mediana) 
da série de valores crescentes. Metade 
das crianças estão acima desse valor e 
metade estão abaixo. 
>> Valores próximos do percentil 50: mais 
frequente observado na população; 
>> Valores mais extremos ao percentil 50: 
são raros. 
Os gráficos de crescimento das atuais 
curvas da OMS trazem as curvas 
correspondentes aos percentis: 3, 15, 50, 
85 e 97. 
Ele mede a distância (em desvio padrão) 
entre a medida do paciente e a média da 
população de mesma idade e sexo. 
Z escore = valor observado no paciente – 
valor observado na média / desvio padrão 
Escore z positivo: valor da medida do 
indivíduo é maior que a média da 
população; 
Escore Z negativo: valor menor que a 
média. 
Escore 0: média. 
: mostra se a criança está 
com peso abaixo do recomendado para a 
idade, mas não indica se a estatura já foi 
comprometida. 
 0 a 2 anos, 2 a 5 anos, 5 a 10 anos; 
EVOLUÇÃO DO PESO 
Até o quarto dia de vida, o RN apresenta 
uma perda fisiológica de peso de até 10% 
em relação ao seu peso de nascimento, 
recuperando-o até o décimo dia. Embora 
possam variar, os valores médios 
esperados para o ganho de peso no 
primeiro ano de vida, são os seguintes 
 1º trimestre: 700 gramas por mês 
 2º trimestre: 600 gramas por mês 
 3º trimestre: 500 gramas por mês 
 4º trimestre: 400 gramas por mês 
Em geral, a criança dobra seu peso até os 
seis meses de idade, o triplica aos 12 
meses e quadruplica aos dois anos. No 2º 
e 3º anos de vida, a criança ganha em 
média 2,5 Kg/ ano. A partir dos 3 anos de 
idade o peso aproximado da criança pode 
ser calculado pela fórmula: Peso = (Idade 
x 2) + 9 
: 
diagnóstica “baixa estatura ou nanismo 
nutricional”, caracterizando um déficit 
nutricional crônico. 
Entre 0 e 23 meses: avalia-se o 
comprimento da criança. Ela fica deitada 
e a medição é feita com régua 
antropométrica. Após 24 meses: medir a 
altura da criança, utilizando estadiomêtro 
da parede. 
 
 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
EVOLUÇÃO DA 
ESTATURA/COMPRIMENTO 
Seu comprimento, em torno de 50 cm ao 
nascimento a termo, aumenta 25 cm até o 
final do primeiro ano: 
 1º trimestre: 3 cm por mês; 
 2º trimestre: 2 cm por mês; 
 3º e 4º trimestre: cerca de 1,5 cm por 
mês. 
No segundo ano de vida a criança cresce 
em torno de 12 cm; dos dois aos três anos, 
cresce cerca de 8 cm. A partir dos três 
anos até o início da puberdade o ritmo 
médio de crescimento é de 6 cm ao ano e 
a estatura aproximada da criança pode 
ser calculada pela fórmula: 
Estatura (2 a 12 anos) = (Idade x 6) + 77. 
Caso clínico: André deveria estar com 
149 cm, porém ele está com 136 cm. 
: se refere ao 
crescimento do encéfalo e estruturas 
relacionadas do SNC. A medida do 
perímetro cefálico tem uma intensa 
velocidade de crescimento nos dois 
primeiros anos de vida. Ele cresce cerca 
de 20 cm do nascimento aos 18 anos. 
O PC ao nascer é em torno de 34 a 35, e vai 
aumentando cerca de 12 cm até o final do 
primeiro ano. 
 1º trimestre: 2 cm por mês; 
 2º trimestre: 1 cm por mês; 
 3º e 4º trimestre: 0,5 cm por mês; 
 2º ano de vida: 2 cm/ano; 
 2 a 5 anos: 0,5 cm/ano 
No período de 5 a 12 anos, o PC cresce 2 
cm e atinge cerca de 54 cm que é o PC 
médio do adulto. 
: permite uma melhor avaliação em 
relação a peso vs. comprimento (menores 
de 2 anos) ou peso vs. altura (maiores de 2 
anos). Diagnóstica “emagrecimento”, que 
caracteriza a fase 
aguda da carência 
nutricional. 
 As crianças menores de 2 anos 
devem ser mensuradas deitadas em 
superfície lisa, no caso para saber o 
comprimento; 
 Crianças maiores de 2 anos 
devem ser mensuradas em pé, 
para saber a altura. 
 
OBS. O MS propõe um calendário mínimo 
de consultas para a assistência a criança, 
da seguinte forma: >> 1º ano de vida: 7 
consultas (até 15 dias, 1, 2, 4,6, 9, e 12 meses); 
>> 2º ano de vida: aos 18 e 24 meses; >> 
Após dois anos: consultas anuais. 
–
ESTATURA PARA A IDADE: 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
 
 
IMC POR IDADE 
 
 
Relações entre: 
 ALTURA X ENVERGADURA; 
 SEGMENTO SUPERIOR X 
SEGMENTO INFERIOR. 
A é a medida da distância 
entre as extremidades dos dedos médios, 
estando o indivíduo com os braços 
posicionados em 90 graus em relação ao 
tronco, abertos em completa abdução 
com os cotovelos estendidos e os 
antebraços supinados. 
Diferença Envergadura – Estatura: 
 -3 cm até sete anos; 
 zero dos oito aos 12 anos; 
 +1 e +4 aos 14 anos, no sexo feminino 
e masculino, respectivamente. 
 vai da 
sínfise púbica até o solo (planta do pé); 
 é dado pela 
altura menos o comprimento do segmento 
inferior. 
Relação SS/SI: 
 Ao nascer = 1,7 
 Aos três anos = 
1,3 
 Após sete anos = 1,0 
Dos 6 meses de idade até a puberdade as 
extremidades crescem mais rápido que o 
tronco, por isso as relações entre os 
segmentos e entre a envergadura e 
estatura sofrem modificações. Só se 
estabilizam após a puberdade. 
Fonte: https://www.roteirosdepediatria.com/blank-9 
VOLUME TESTICULAR: O primeiro sinal de 
puberdade masculina é o aumento do 
volume testicular (9-14 anos - volume de 4 
ml), seguido do aparecimento de pelos 
pubianos e aumento de pênis. 
Durante a adolescência, os dados 
antropométricos se tornam ainda mais 
importantes e valiosos para o 
acompanhamento do crescimento e 
CASO CLÍNICO: 
Altura: 1,32 Peso: 50 → IMC= 28,7 
(sobrepeso). 
> Escore–z + 1 e < Escore-z + 2 
Entre p85 e p97 
 
CASO CLÍNICO: 
SS/SI = 1. 
 
https://www.roteirosdepediatria.com/blank-9
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
desenvolvimento, APESAR DE MAIS 
DIFÍCEIS DE SE OBTER, DEVIDO À 
CARACTERÍSTICA ÚNICA DO ESTIRÃO 
PUBERAL E DA VELOCIDADE RÁPIDA DE 
MUDANÇAS CORPORAIS QUE OCORREM 
NESTE PERÍODO. 
Cerca de 20 a 25% da altura do indivíduo 
adulto cresce neste período e 40 a 50% do 
seu peso final. Estes parâmetros são 
alcançados em média, durante o intervalo 
de 3 a 5 anos no estirão da puberdade. 
O estirão de crescimento, período em que 
se ganha 20% da estatura final, tem idade 
de início e velocidade das mudanças 
variadas entre os indivíduos. Nas meninas, 
ocorre no início da puberdade e, nos 
meninos, na fase intermediária. 
Observar para os estágios de Tanner que 
o início da puberdade ocorre nas meninas 
entre 8 a 13 anos, com o aparecimento do 
broto mamário, e nos meninos, entre 9 a 14 
anos, com o aumento do volume dos 
testículos. 
 Os meninos crescem em média de 
9,5 cm/ano no estirão puberal e as 
meninas em média 8,0 cm/ano. 
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DA 
GENITÁLIA: 
 G1: Genitália pré-puberal ou infantil; 
 G2 (9-13 anos): Aparece um 
afinamento e hipervascularização 
da bolsa escrotal, e aumento do 
volume testicular sem aumento do 
tamanho do pênis (G2). 
 G3 (10-15 anos): Aumento da bolsa 
escrotal e do volume testicular, com 
aumento do comprimento do pênis 
(G3). 
 G4 (11-16 anos): Maior aumento e 
hiperpigmentação da bolsa 
escrotal, maior volume testicular 
com aumento do pênis em 
comprimento e diâmetro, e 
desenvolvimento da glande. (G4) 
 G5 (12-17 anos): Genitália adulta em 
tamanho e forma e volume 
testicular. (G5) 
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DOS 
PELOS PUBIANOS: 
 P1: pelugem pré-puberal ou infantil, 
nenhum pelo pubiano (P1); 
 P2 (11-15 anos): Ocorre o início do 
crescimento de alguns pelos finos, 
longos, escuros e lisos na linha 
medial ou na base do pênis. (P2) 
 P3 (11-16 anos): Aparecimento de 
maior quantidade de pelos, mais 
escuros e mais espessos, e 
discretamente encaracolados, com 
distribuição em toda a região 
pubiana. (P3) 
 P4 (12-16 anos): Pelos escuros, 
espessos, encaracolados, do tipo 
adulto, mas ainda em menor 
quantidade na sua distribuição na 
região pubiana. (P4) 
 P5 (13-17 anos): Pelos do tipo adulto, 
em maior quantidade, cobrindo 
toda a região pubiana, e 
estendendose até a superfície 
interna das coxas. (P5) 
Fonte: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_
atendimento_adolescnte_menino.pdf 
ESTÁGIOSDE DESENVOLVIMENTO DAS 
MAMAS: 
 M1: Fase pré adolescência 
(elevação das papilas); 
 M2 (8-13 anos): Mamas em fase de 
botão (elevação da mama e aréola 
como pequeno montículo); 
 M3 (10-14 anos): Maior aumento da 
mama, sem separação dos 
contornos; 
 M4 (11-15 anos): Projeção da aréola 
e das papilas para formar 
montículo secundário por cima da 
mama; 
 M5 (13-18 anos): Fase adulta, com 
saliência somente das papilas. 
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO DOS 
PELOS PUBIANOS: 
 P1: Fase pré-adolescência (não há 
pelugem); 
 P2 (9-14 anos): Presença de pelos 
longos, macios, ligeiramente 
pigmentados, ao longo dos grandes 
lábios; 
CASO CLÍNICO: 
Estadiamento de Tanner: G2/P1. 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_atendimento_adolescnte_menino.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_atendimento_adolescnte_menino.pdf
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
 P3 (10-14 anos): pelos mais escuros, 
ásperos, sobre o púbis. 
 P4 (11-15 anos): Pelugem do tipo 
adulto, mas a área coberta é 
consideravelmente menor que no 
adulto. 
 P5 (12-16 anos): Pelugem tipo adulto, 
cobrindo todo o púbis e a virilha. 
Desde a vida intrauterina, a criança deve 
ter seu crescimento monitorado, que 
nessa fase é feito pela ultrassonografia 
obstétrica. Após o nascimento, altura e 
peso devem ser aferidos até os 18 anos, 
colocando os resultados nas curvas de 
crescimento para avaliar se o padrão de 
crescimento da criança está compatível 
com outras de mesmo sexo e idade, e 
verificar se o crescimento está de acordo 
com o padrão de estatura da família. 
Cerca de 80% da estatura é determinada 
pelo tamanho dos pais. Não existe apenas 
um gene do crescimento, mas sim cerca de 
423 genes que vão interagir entre si e 
contribuir para uma maior ou menor 
estatura final → esses genes se 
relacionam com a produção e ação de 
hormônios. 
Visa avaliar se o canal ou percentil de 
crescimento no qual a criança está 
crescendo é ou não esperado para aquela 
criança, se baseando na altura dos pais. 
O cálculo é feito em cm e faz uso da 
fórmula: 
Meninas = Altura da Mãe (cm) + (Altura do 
Pai (cm) – 13) / 2 
Meninos = Altura da Mãe (cm) + (Altura do 
Pai (cm) + 13) / 2 
O resultado desse cálculo indica o canal 
de crescimento da família. Considera-se 
normal uma variação de ± 5 cm. Por 
exemplo: se uma menina tem uma mãe 
com altura de 160 cm e um pai com altura 
de 173 cm, a altura-alvo estimada para ela 
será de 160 cm, com uma variação entre 
155-165 cm. 
 
O alvo genético, que não é uma previsão 
de estatura final, serve para avaliarmos, 
através da altura dos pais, se a criança se 
encontra ou não muito fora deste canal. 
Em função de a carga genética originar-
se de várias gerações, é que observamos 
filhos altos de pais baixos e filhos baixos 
de pais altos. 
Velocidade do crescimento 
A velocidade de crescimento é a 
quantidade, em centímetros, que uma 
criança deve crescer em determinado 
período e expresso em centímetros por 
ano. 
 O cálculo da velocidade de 
crescimento é efetuado com duas 
medidas. 
 Não é preciso esperar todo o ano 
passar, para calcular a velocidade 
de crescimento. 
Por exemplo, uma criança que cresceu 2,5 
centímetros, em quatro meses, equivale 
dizer que ela vai crescer 7,5 centímetros 
ao ano, caso ela se mantenha no mesmo 
ritmo. A partir da análise da provável 
velocidade do crescimento, podemos 
dizer se o crescimento está adequado ou 
não. 
COMO SABER POR QUANTO TEMPO A 
CRIANÇA VAI CRESCER? Através do exame 
de idade óssea realizando um Raio X de 
mãos e de punhos. 
 Esse resultado é comparado com 
resultados que mostram os diversos 
padrões de amadurecimento dos 
ossos, ilustrando os detalhes de 
cada fase, desde o princípio 
quando os ossos vão surgindo, 
crescendo, se entrelaçando, até se 
unirem totalmente, quando o 
adolescente chega aos 18 anos de 
CASO CLÍNICO: 
Menino: 150 + (160 +13) / 2= 1,61. 
Considerando a variação de 5cm, poderia 
ter como altura mínima 1,56 ou como máxima 
166,5. 
Mas ele tem: 1,32. 
 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
idade indicando que não há mais 
espaço para crescimento. 
Além de fatores genéticos, diversas 
situações caracterizadas por falta ou 
excesso de hormônios alteram a Idade 
Óssea. 
 PODEM ACELERAR O 
CRESCIMENTO: obesidade, 
puberdade precoce, hiperplasia 
adrenal congênita, 
hipertireoidismo; 
 PODEM RETARDAR O 
CRESCIMENTO: deficiência de 
hormônio de crescimento, 
hipotireoidismo, atraso da 
puberdade, excesso de 
glicocorticoide. 
Fonte: 
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_up
load/2016/09/CrescimentoVe8.pdf 
OBJETIVO 4) CONHECER OS EXAMES 
SUGERIDOS PARA AVALIAÇÃO DO 
CRESCIMENTO INFANTIL (RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA DE SELA TÚRCICA, IDADE ÓSSEA, 
HEMOGRAMAS/ LABORATORIAIS, IGF, 
EXAMES REALIZADOS NO PRÉ NATAL-
ULTRASSONOGRAFIAS). 
Nenhum exame laboratorial ou 
radiológico se justifica (a não que haja 
indicação clínica específica), 
contraindicando-se o abuso de "baterias 
de exames e testes". 
De um modo geral, quando indicado, pode 
ser solicitada uma AVALIAÇÃO 
LABORATORIAL incluindo exames 
hematológicos e bioquímicos de rotina, T4 
livre e TSH, rotina de urina e 
parasitológico de fezes em amostras 
seriadas. 
OUTROS EXAMES QUE PODEM SER 
SOLICITADOS, HAVENDO INDICAÇÃO 
CLÍNICA ESPECÍFICA, são: cariótipo, 
biópsia de intestino delgado, teste do 
suor, TC de crânio, mielograma, triagem 
para doenças metabólicas, etc. 
No que se refere à RADIOLOGIA, a 
avaliação da idade óssea permite 
comparação com a idade cronológica. O 
comprometimento da idade óssea se dá 
de diferentes formas e intensidade na 
dependência da etiologia do distúrbio de 
crescimento em questão. 
Exames laboratoriais 
: com o objetivo de afastar a 
presença de anemias e processos 
infecciosos crônicos. 
: A 
produção de forma inadequada pode 
reverberar na estatura. 
Outros sintomas da falha da tireoide: 
Piora do desempenho escolar (pela 
lentificação do pensamento, dificuldade 
de manter atenção e maior sonolência), 
bócio (aumento do volume da glândula, 
que fica na parte da frente do pescoço), 
constipação e ganho de peso → Nesses 
casos, o tratamento com reposição do 
hormônio tireoidiano já pode normalizar a 
velocidade de crescimento. 
Outros exames além dos 
laboratoriais 
O deve ser solicitado em 
meninas com baixa estatura sem uma 
causa específica. Nem sempre os estigmas 
característicos da síndrome de Turner 
estão presentes. Uma em cada 60 meninas 
abaixo do percentil 3 tem a síndrome. A 
ocorrência de mosaicismo e uma grande 
variabilidade fenotípica justificam esta 
conduta. 
Exames de imagem 
sendo recomendado para 
pacientes que sofreram traumatismo e 
acidentes, ou como exame de rotina, para 
avaliação de sintomas como dor de 
cabeça ou outros. Identifica: 
 Alterações congênitas, doenças da 
hipófise e malformações também 
podem ser avaliadas 
pela Ressonância Magnética do 
Crânio (Encéfalo). 
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/09/CrescimentoVe8.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/09/CrescimentoVe8.pdf
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
é o melhor exame para AVALIAR 
A GLÂNDULA HIPÓFISE. Também pode ser 
chamada de Ressonância da Região Selar 
ou Ressonância da Hipófise. 
 Nesse caso, ela pode ser feita em 
pacientes com baixa estatura e 
suspeita de Deficiência do 
hormônio do crescimento (DGH). 
O OBJETIVO é identificar a presença ou 
ausência de lesões destrutivas e 
alterações estruturais anatômicas que 
são indicadores de deficiência 
permanente de GH1-5 (é o gene que 
codifica o sistema hormônio de 
crescimento (GH) / fator de crescimento 
insulina- símile tipo 1 (IGF-1). 
: seria 
avaliar a maturação óssea, o que é 
essencial para analisar o potencial de 
crescimento através do estudo da 
progressão da ossificação das epífises, 
visto que elas ocorrem em uma sequência 
previsível em crianças normais. 
A maturação óssea éavaliada nos punhos 
e mãos esquerdos, comparando-a com 
padrões tanto para gênero como para 
idade que estão publicados no atlas de 
Greulicha and Pyle (é o mais fácil), ou 
analisada pelo sistema de escore de 
Tanner and Whitehouse (é mais sensível 
que o atlas). 
 Considera-se que o 
desenvolvimento ósseo da região 
da mão e do punho processa-se 
paralelamente ao das demais 
regiões do corpo humano, sendo 
conveniente a sua escolha. 
Para avaliação da radiografia da mão e 
do punho, o radiologista e 
endocrinologista ANALISAM O NÚMERO 
DE OSSOS PRESENTES, O FORMATO 
DESSES OSSOS E O ESPAÇO ENTRE OS 
MESMOS. 
 A idade óssea é dita como atrasada 
quando tem uma diferença entre 1,5 
a 2 anos em relação a idade 
cronológica. 
 Em uma criança saudável, isso 
indica que ela apresentará o início 
da puberdade mais tardio, 
portanto, também o estirão puberal 
(a fase de maior crescimento) e 
terminará o seu crescimento numa 
idade mais avançada. 
IDADE ÓSSEA SIGNIFICATIVAMENTE 
ATRASADA: consistente com o retardo 
constitucional do crescimento e da 
puberdade, que é considerada uma 
variante do crescimento normal. Mas ela 
também pode ser observada em falha 
patológica do crescimento, o que inclui 
deficiência nutricional, doença sistêmica 
subjacente (doença inflamatória 
intestinal) e deficiência de hormônio do 
crescimento. 
Uma IDADE ÓSSEA NORMAL é consistente 
com várias possibilidades de diagnóstico: 
em uma criança com pais baixos, uma 
idade óssea normal suporta o diagnóstico 
de baixa estatura familiar. 
 No entanto, uma idade óssea 
normal também é observada em 
meninas mais jovens com síndrome 
de Turner. 
Uma IDADE ÓSSEA AVANÇADA é 
ocasionalmente observada em crianças 
mais velhas e adolescentes com baixa 
estatura, especialmente naquelas com 
puberdade precoce e hipertireoidismo. 
 
Tanner & Whitehouse desenvolveram um 
sistema de determinação da idade óssea 
(TW1) no qual cada osso, dos vinte 
selecionados da mão e do punho, era 
classificado separadamente em um dos 
oito ou nove estágios, aos quais eram 
atribuídos escores que, somados, 
definiam a idade óssea correspondente. 
Este sistema foi revisado, sucedendo o 
método TW2, em que foram realizadas 
alterações no sistema de escores e ainda, 
estabelecidos escores diferentes para 
cada sexo. Este novo sistema também 
provê maturações ósseas separadas para 
o rádio, ulna e ossos curtos – metacarpos 
e falanges – (método RUS) e para os ossos 
carpais (método CARPAIS). 
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
Objetivo 5) Compreender os impactos 
fisiológicos e psicossociais da baixa 
estatura. 
Existe uma cultura enraizada de 
superioridade física na sociedade, a 
discriminação com pessoas de baixa 
estatura é algo que existe há muito tempo. 
Na época Renascentista quem fosse anão 
era considerado animal prisioneiro. 
Para alguns pais a baixa estatura é uma 
desvantagem → as pesquisas apontam 
que crianças menores do que as outras da 
mesma faixa etária tem o dobro de chance 
de ser algo de → ou seja, uma 
criança maior pode caçoar de outra mais 
baixa que ela porque entende que ser 
menor é uma característica degradante → 
esse é um dos motivos para pessoas mais 
baixas não se aceitarem ou desenvolvem 
problemas de baixa autoestima. 
Existem casos de indivíduos com 
produção normal de hormônio de 
crescimento que se submetem a 
suplementação do GH → o seu uso 
excessivo pode causar efeitos colaterais 
como diabete e câncer no fígado. 
A baixa estatura provoca → 
há uma grande dificuldade para esses 
indivíduos conseguirem estabelecer 
relacionamentos íntimos, como namoros e 
casamento com pessoas de estatura 
maior. 
O sujeito vê a sua característica como um 
problema e se sente envergonhado devido 
a sua condição. Em alguns casos, o sujeito 
estigmatizado tenta corrigir o que 
considera a base objetiva de seu defeito, 
submetendo-se a tratamentos de 
reposição hormonal com GH ou a 
cirurgias. 
 Alguns indivíduos que passaram 
por esse processo cirúrgico relatam 
que tinham como objetivo se 
aproximarem de um padrão de 
beleza que está voltado para 
pessoas mais altas. 
: 
A taxa de crescimento de uma criança 
reflete não só o estado de saúde e 
nutrição, mas também a seu estado 
psicológico → crianças que nascem em um 
lar com dificuldades financeiras, com 
espaço reduzido pode desenvolver a 
condição de estresse → que afeta o 
descanso durante o sono e, 
consequentemente, influencia na 
secreção de GH. 
 A produção do GH ocorre 
principalmente ao longo da noite, o 
seu pico se dá por volta das 22h. 
Boas horas de sono implicam em 
maior liberação do hormônio no 
organismo. 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_artt
ext&pid=S1806-58212004000200006 
: o déficit de estatura 
nas crianças representa um problema 
nutricional multicausal no qual os fatores 
alimentarem interagem com os problemas 
de saúde quando se trata de um contexto 
de condições socioeconômicas 
desfavoráveis. 
 Países desenvolvidos: a 
variabilidade na estatura reflete 
principalmente a INFLUÊNCIA DE 
FATORES HEREDITÁRIOS; 
 Países em desenvolvimento: a 
variabilidade na estatura resulta da 
INTERAÇÃO ENTRE CARGA 
GENÉTICA E FATORES DO MEIO 
AMBIENTE. Essa interação que 
permitirá maior ou menor 
expressão do potencial genético. 
 
Há uma diferença na administração do GH 
como terapia para indivíduos com nanismo 
hipofisário e outro que só tem uma 
insuficiência do hormônio, ou seja, que é uma 
criança saudável e sem deficiência na 
secreção, a diferença é apenas a quantidade 
secretada em relação a uma criança mais 
alta. 
 O principal motivo dos pais para expor 
o filho a esse tratamento seria, 
portanto, a pretensão de que este 
pudesse crescer mais e assim alcançar 
um padrão de altura mais desejável. 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212004000200006
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212004000200006
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
: O PERÍODO DE MAIOR 
RISCO PARA A SOBREVIVÊNCIA DA 
CRIANÇA É NO MOMENTO POSTERIOR AO 
DESMAME, no qual ocorre a introdução 
da alimentação complementar. Essa 
alimentação pode ter carência de 
minerais e vitaminas na criança, 
favorecendo a ocorrência do quadro de 
desnutrição, comprometendo seu 
crescimento. 
Esse fator é acentuado com o DÉFICIT DE 
INFORMAÇÕES DAS MÃES, as quais 
introduzem a alimentação complementar 
dos seus filhos sem orientação acerca dos 
valores nutritivos de cada alimento, 
devendo priorizar a qualidade do 
alimento em detrimento da quantidade. 
O retardo do crescimento em países em 
desenvolvimento: geralmente se inicia 
com o desmame e ocorre entre os 3 e 6 
meses de idade, acompanhado pela 
ingestão de alimentos de baixo valor 
nutritivo e muitas vezes com alto índice de 
contaminação, levando a um maior 
número de processos infecciosos e de 
internações hospitalares. 
Objetivo 6) Conhecer os tratamentos 
ofertados para o crescimento infantil 
irregular. 
Tem como objetivo: 
 Atingir boa altura na vida adulta; 
 Permitir uma rápida normalização 
(catch-up) do crescimento; 
 Atingir pico de massa óssea 
satisfatório; 
 Permitir à criança qualidade de vida 
satisfatória; 
 Permitir que a criança entre na 
puberdade (induzida ou 
espontaneamente) com uma altura 
normal, ou atingir uma altura que 
permita uma puberdade normal. 
Recomendações para o tratamento: 
>> Ele deve ser feito de forma individual de 
acordo com o que a criança necessita. 
 Dose inicial recomendada de hGH: 
0,67 mg/m2 de superfície corpórea 
(equivalente a 2 U/ m2) 2 (D) ou 33 
µg/kg de peso (equivalente a 0,1 
U/kg)3 (D). 
 A administração da dose deve ser 
diariamente via subcutânea a noite. 
DOSE DE HGH PODE SER AUMENTADA 
CASO não haja compensação (catch-up) 
do crescimento nos primeiros dois anos 
de tratamento ou em pacientes com baixa 
estatura mais grave e idade mais 
avançada. 
Efeitos adversos: 
>> Em curto prazo são raros os efeitoscolaterais → caso ocorra queixa de 
cefaleia e náusea pode ser indicativo de 
hipertensão intracraniana → então 
suspense a medicação e só volta .. a tomar 
novamente depois que cessarem os 
sintomas. 
Existem estudos que comprovam que o 
uso do hGH na infância não aumenta o 
risco de recorrência de neoplasias. Mas 
ainda assim é recomendando controlar os 
níveis de IGF-1 para evitar a utilização de 
doses elevadas de hGH que poderiam 
aumentar os riscos de neoplasias durante 
terapias prolongadas. 
>> A terapia com hGH acarreta, de forma 
dose-dependente, resistência à insulina e 
pode desencadear diabetes mellitus tipo 2 
em pacientes predispostos → Como as 
consequências sobre a resistência 
insulínica em longo prazo são 
desconhecidas, deve-se estar atento a 
eventuais consequências. 
Fonte: 
https://www.saudedireta.com.br/docsuplo
ad/133133140802-Baixaesta.pdf 
O tratamento de reposição (substituição) 
com GH ESTÁ INDICADO EM TODO 
INDIVÍDUO, INDEPENDENTE DA FAIXA 
ETÁRIA, QUE APRESENTE DEFICIÊNCIA DA 
PRODUÇÃO DE GH PELA HIPÓFISE. 
A deficiência de GH pode ter início na 
infância (nanismo hipofisário) ou na vida 
adulta, consequente, por exemplo, a um 
tumor da hipófise. 
 Na infância, o GH também pode ser 
benéfico na baixa estatura em 
meninas com Síndrome de Turner, 
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/133133140802-Baixaesta.pdf
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/133133140802-Baixaesta.pdf
Tutoria, Etapa 3, Problema 3. Kawanny Arruda. FITS. 
em crianças nascidas pequenas 
para a idade gestacional, nos 
portadores da Síndrome de Prader-
Willi, em crianças com insuficiência 
renal crônica, entre outros. 
>> Até que idade pode ser feito o uso de 
GH? 
Em geral, nas crianças com baixa estatura 
causada pelas diferentes etiologias em 
que o uso de GH está aprovado, o 
tratamento pode ser feito até que se atinja 
a estatura final planejada. Em geral, isso 
não se baseia na idade cronológica, mas 
sim na idade óssea e na velocidade de 
crescimento que a criança está 
apresentando. 
>> Como é feito o tratamento com GH? 
O tratamento com GH é feito através de 
injeções diárias, aplicadas ao deitar, por 
via subcutânea (isto é, na gordura) nas 
coxas, braços, nádegas ou abdome. Não 
existem preparações em formas de 
comprimidos, sprays, supositórios ou 
adesivos. 
>> Existem casos em que este tratamento 
não pode ser utilizado? 
O GH não deve ser utilizado em 
portadores de neoplasias (tumores) 
malignos em atividade, pacientes com 
crescimento não controlado de tumores 
intracranianos benignos, em portadores 
de diabetes descompensado e naqueles 
com retinopatia diabética, pacientes 
aguda e criticamente enfermos por 
complicações após cirurgia cardíaca, 
cirurgia abdominal, trauma acidental 
múltiplo ou insuficiência respiratória 
aguda. 
Fonte: https://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-
sobre-uso-de-gh/ 
Esse fármaco corresponde ao hormônio 
do crescimento humano biossintético, ele 
é idêntico ao GH produzido pelo 
organismo humano. 
 A somatropina estimula o 
crescimento em crianças e age no 
metabolismo de crianças e adultos. 
 Cada ampola de Genotropin é cerca 
de R$: 828,23. 
O fármaco SOMATROPINA está 
padronizado para fornecimento no SUS 
através do Componente Especializado da 
Assistência Farmacêutica (CEAF). 
Condições para ele ser fornecido: 
>> Pacientes com Deficiência do Hormônio 
de Crescimento – Adulto ou criança 
(hipopituitarismo). 
>> Síndrome de Turner: uma das principais 
causas de baixa estatura em meninas, 
com incidência de 1 para cada 2.000 
nativivos. São meninas com discreta baixa 
estatura ao nascimento que apresentam 
estigmas característicos (pescoço alado, 
baixa implantação de orelhas e cabelo, 
cubitus valgo, hipertelorismo mamário, 4º 
metacarpo curto, palato ogival) e, na sua 
grande maioria, apresentam insuficiência 
ovariana. 
file:///C:/Users/kawanny/Downloads/NT%20004%20-
%20Somatropina%20para%20Baixa%20estatura%20idiop_tica.pdf 
Os ossos que podem ser alongados: os 
dois fêmures. O alongamento é pré 
determinado de 5 cm. Depois da 
recuperação total, pode ser feito 
alongamento dos ossos da tíbia, para 
mais 5 cm. 
COMO É FEITO O PROCEDIMENTO? é feito 
um corte no osso e é instalado um fixador 
externo por dentro do osso → sete dias 
depois da cirurgia é iniciado o processo 
do alongamento ósseo em si, ele cresce 1 
mm ao dia. 
 A fase de alongamento dura em 
torno de 57 dias, que é quando se 
pode retirar o fixador externo. 
Depois desse período, é a fase da 
formação do regenerado ósseo e da 
sua consolidação, o que dura cerca 
de 200 a 250 dias considerando um 
alongamento ósseo de 5 cm. 
Após a cirurgia, deve ser rotina ir ao 
fisioterapeuta. Inicialmente terá um treino 
diário de marcha com muletas e 
manutenção do arco de movimentos do 
paciente. Visitas médicas devem ser 
semanais. COMPLICAÇÕES MAIS 
FREQUENTES: 
Não consolidação óssea, discrepância de 
comprimento entre as pernas, lesão 
neurológica, contratura e encurtamento 
miotendinoso, rigidez articular. 
https://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-sobre-uso-de-gh/
https://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-sobre-uso-de-gh/

Outros materiais