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Paciente de 65 anos deu entrada no PS com quadro de dor em flanco direito há uma hora e teve 2 episódios de vômitos. A dor é de 10 em uma escala de 0 a 10 de gravidade, em cólicas. O paciente nunca sentiu dor semelhante. Relata que sente ocasionalmente passar 'areia " em sua urina. H.P.: obesidade, DM tipo II hipertensão ( usa furosemida, Losartana, ), e claustrofobia. Uso de Vitamina D para osteopenia. H.P.S.: Nega uso de tabaco, álcool ou drogas ilícitas. Afebril. PA160/100 mm Hg, FC 98bpm e FR 16 irpm. IMC 36kg/m2 Abdomen globoso e RHA diminuídos. Dor leve em flanco direito. O EAS mostra hematúria e um pH urinário de 7,5. (VR 5,5-7,5). Rx de abdomên normal; US: dilatação do ureter proximal e presença de cálculo de 5 mm. Alguns estudantes discutiam sobre a causa mais provável dos sintomas atuais deste paciente. João relatou que era causado por diminuição da absorção intestinal de oxalato Maria afirmou que era devido a diminuição da liberação de cálcio do osso Julio já confirmou que seria por uma excreção urinária aumentada de cálcio Ana acredita que seja por presença de bactérias produtoras de urease e Vitor menciona como causa a supersaturação da urina com ácido úrico. Em relação ao caso acima responda: 1- Qual/ quais estudante(s) estão certos em relação ao mecanismo de formação deste tipo de cálculo? Julio. 2- Qual melhor manejo deste paciente: Clínico ou Cirúrgico? Clínico. 3- Qual(quais) medicamentos que o paciente faz uso pode estar colaborando na formação desses cálculos? Furosemida e vitamina D. Lactente de 18 meses, feminino, é trazida ao PS devido a dificuldade de respirar. Paciente apresenta rinorréia e congestão nasal há um dia. Teve tosse desde ontem com piora progressiva durante o dia. Paciente continua ingerindo fluidos e tem diurese normal. Ela foi hospitalizada quando tinha 4 meses por bronqueolite e recentemente esteve no PA devido ter colocado um corpo estranho na narina. Paciente não toma nenhum tipo de medicamento. Tomou todas as vacinas preconizadas para sua idade. TA 37,8 C, PA 90/60mmHg, FR 30irpm, Sat. O2 97% em ar ambiente. Durante o exame físico, a paciente tosse e chora, mas é consolada facilmente. A tosse é grave e o estridor inspiratório é presente. Ausculta pulmonar limpa. Algumas hipóteses são levantadas em relação ao mecanismo causal dos sintomas desta lactente 1- Broncoconstrição e inflamação de via aérea inferior 2- Edema e estreitamento de traqueia proximal 3- Edema/ inflamação da epiglote 4- Corpo estranho obstruindo o brônquio principal 5- Má-formação de anel vascular na laringe A-Qual diagnóstico mais provável? Crupe. B- Qual mecanismo supracitado é o mais compatível com o quadro clínico acima? 2. C- Cite 2 medicamentos que podem ser usados neste caso acima para melhora da criança. Corticoide e nebulização com adrenalina Avaliação Cognitiva I – Módulo: Clínica Médica e Pediatria Casos clínicos Medicina | Larissa Marzagão Ferreira Paciente de 56 anos comparece à emergência com quadro de dispnéia há 05 dias. Ele acorda durante a noite com dificuldade de respirar e tem dificuldade de deitar e voltar a dormir. HP HAS de longa data, porém não usa regularmente os medicamentos prescritos. TVP há 8 anos após uma cirurgia de quadril quando recebeu 6 meses de anticoagulação. Paciente é tabagista carga 30 anos.maço. PA 182/109, FC 110 com ritmo regular. FR 30irpm com presença de creptações em ambas as bases. Sat O2 90% em ar ambiente. Foi solicitado um RX a seguir: Algumas sugestões são feitas para aliviar a dispnéia deste paciente: 1- Iniciar albuterol e corticoide 1- Prescrever amiodarona 2- Começar dioxina 3- Fazer furosemida endovenosa 4- Controlar frequência cardiaca com metoprolol 6-Iniciar antioagulação plena A-Das sugestões feitas, Qual seria a mais adequada? 4 B- Após compensação do paciente, qual(quais) medicamentos deveriam ser prescritos para casa que tenham impacto na sobrevida deste paciente? Carvediol, IECA/BRA, Espironolactona. Paciente de 11 anos de idade, queixa de dor de garganta e odinofagia há 3 dias associado a quadro de febre alta. Paciente nega doenças prévias ou alergia medicamentosa. Ao exame: PA 125/75 mmhg FC 103bpm, FR 18irpm. Corado e hidratado, boa perfusão periférica. Presença de linfonodomegalia palpável dolorosa em cadeia cervical posterior. SCV: RCR2T. SD> RHA positivos, baço palpado a 2cm do rebordo costal esquerdo SR MFV Oroscopia: 1- Qual germe mais provável de estar causando essa enfermidade? Epsten-barr. 2- 2- Qual é o tratamento mais adequado para esse paciente? Suporte (analgésico e antitérmico). Um homem de 68 anos chega ao PS com dispneia, piora progressiva há 2 dias. Teve uma semana de febre baixa e tosse produtiva. HP : DAC ( colocação de stent na cornária direita), HAS e dislipidemia. Tabagista. TA 37,2 C, PA 140/90 mm Hg, FC 90 / min e FR 22 / min. Dificuldade respiratória leve. Uso de músculos acessórios para respirar, mas pode falar frases completas. Turgência jugular leve, especialmente durante a expiração. Murmúrio diminuido e sibilos bilaterais. Bulhas abafadas. O BNP é 88 pg / ml (normal 0-100 pg /ml). O RX de tórax é mostrado abaixo: Alguns diagnósticos foram levantados pelos alunos como causa deste paciente: Maria- exacerbação de asma; João- ICC descompensada; Breno- embolia pulmonar; Joana- exacerbação de DPOC; Cristiano- Pneumonia comunitária. 1- Qual aluno apresentou a hipótese mais provável? Joana. 2- Qual seria a medida de maior impacto para aumentar a sobrevida deste paciente? Cessar tabagismo. Masculino, 08 anos, levado ao PS devido a quadro de congestão nasal, tosse e chiado que piorou após a chegada no hospital. Na emergência, ele recebeu albuterol e ipratrópio inalatório, corticosteróides e sulfato de magnésio venoso. Devido a persistir com os sintomas, o paciente foi admitido no CTI pediátrico e foi mantido nebulização contínua com albuterol e terbutalina venosa. Devido a persistência da dificuldade em respirar, o paciente foi colocado em VNI no BiPAP. Após duas horas de terapia com VNI a saturação estava em 89% com FiO2 de 60%. A ausculta respiratória nenhum sibilo é notado e há diminuição difusa do murmúrio. Foi feito uma gasometria arterial com resultado de pH 7,22 (VR 7,35-7,45), PaO2 50mmHg ( VR >60), PaCO2 62 (VR 35-45). Algumas sugestões são feitas como próximo passo para tratamento desse paciente como: 1- Aumentar a FiO2 para 100% no BiPAP e continuar com observação rigorosa, 2- Proceder com intubação orotraqueal, 3- Fazer nebulização com adrenalina, 4- Fazer uma toracostomia com agulha. 1- Qual é o diagnóstico mais provável? Crise de Asma grave. 2- Das sugestões acima, qual seria a mais indicada como próximo passo? Proceder com intubação orotraqueal.
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