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processo civil 1 - indeferimento da inicial

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INDEFERIMENTO DA 
PETIÇÃO INICIAL 
INDEFERIMENTO LIMINAR DO MÉRITO 
ADMISSIBILIDADE DA PETIÇÃO INICIAL 
POSSIBILIDADES DO JUIZ: 
1. DEFERIR A PETIÇÃO INICIAL E DETERMINAR A CITAÇÃO 
DO RÉU, PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU 
MEDIAÇÃO. 
Art. 334, CPC. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais 
e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz 
designará audiência de conciliação ou de mediação com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu 
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
2. DETERMINAR A EMENDA À PETIÇÃO INICIAL 
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os 
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e 
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, 
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende 
ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou 
completado. 
3. INDEFERIR A PETIÇÃO INICIAL - SEM OU COM ANÁLISE 
DO MÉRITO. 
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL - SEM ANÁLISE DE 
MÉRITO (SEM COISA JULGADA MATERIAL) 
Art. 330, CPC.A petição inicial será indeferida quando: 
I - FOR INEPTA 
§ 1º considera-se inepta a petição inicial quando: 
I- lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II- o pedido for indeterminado, 
ressalvadas as hipóteses legais em que se 
permite o pedido genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer 
logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre 
si. 
II - A PARTE FOR MANIFESTAMENTE ILEGÍTIMA; 
 
III - O AUTOR CARECER DE INTERESSE 
PROCESSUAL. 
Art. 17, CPC. Para postular em juízo é necessário ter 
interesse e legitimidade. 
IV - não atendidas as prescrições dos artigos 106 
e 321. → ESTES ARTIGOS CONFEREM AO 
ADVOGADO ALGUNS REQUISITOS: 
Art. 106, CPC. Quando postular em causa própria, 
incumbe ao advogado: 
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, 
o endereço, seu número de inscrição na OAB e o 
nome da sociedade de advogados da qual 
participa, para o recebimento de intimações; 
 
Art. 321, CPC. O juiz, ao verificar que a petição inicial não 
preenche os requisitos (...) ou que apresenta defeitos e 
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de 
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 dias, a 
emende ou a complete, indicando com precisão o que 
deve ser corrigido ou completado 
CONSEQUÊNCIAS DA INÉPCIA PARA O AUTOR: 
Art. 331, CPC. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, 
facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. 
Este tópico possui efeito regressivo, ou seja, o juiz poderá se 
retratar e deferir a petição inicial. 
§ 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu 
para responder ao recurso. 
§ 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo 
para a contestação começará a correr da intimação do 
retorno dos autos, observado o disposto no art. 334. 
§ 3º Não interposta a apelação, o réu será intimado do 
trânsito em julgado da sentença. 
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL COM ANÁLISE 
DE MÉRITO (COM COISA JULGADA MATERIAL) : 
Trata-se de JULGAMENTO LIMINAR DE IMPROCEDÊNCIA. 
Também é chamado de INDEFERIMENTO LIMINAR DE MÉRITO. 
Art. 332, CPC. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, 
independentemente da citação do réu, julgará liminarmente 
improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do STF ou do STJ; 
II - acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de 
recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em IRDR ou IAC; 
IV - enunciado de súmula de TJ sobre direito local. 
§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente 
improcedente o pedido se verificar, desde logo, a 
ocorrência de decadência ou de prescrição. 
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do 
trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241. 
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 
(cinco) dias. (Novamente percebe-se o efeito regressivo). 
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o 
prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se 
não houver retratação, determinará a citação do réu para 
apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. 
Destaca-se que o rol deste artigo é exemplificativo, podendo 
existir outras possibilidades desde que o juiz de início já perceba 
que o pedido do autor não possui razão de ser. 
Neste sentido, pode-se perceber na Lei de improbidade 
administrativa outros exemplos: 
Art. 17, Lei 8.429/92: A ação principal, que terá o rito ordinário, 
será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica 
interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida 
cautelar. 
 § 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará 
autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para 
oferecer manifestação por escrito, que poderá ser 
instruída com documentos e justificações, dentro do prazo 
de quinze dias. Trata-se da defesa preliminar. 
§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta 
dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se 
convencido da inexistência do ato de improbidade, da 
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. 
Trata-se do indeferimento da petição inicial com análise 
de mérito. 
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA 
De forma simplificada, este princípio traduz que se houver algum 
erro ou vício deve-se oportunizar ao autor a oportunidade de se 
manifestar/emendar. 
Art. 10, CPC. O juiz não pode decidir, em grau algum de 
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual 
não se tenha dado às partes oportunidade de se 
manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual 
deva decidir de ofício. 
Ou seja, antes de indeferir a petição inicial, o juiz deve 
oportunizar manifestação do autor. 
Art. 487, p. único, CPC. Ressalvada a hipótese do §1º do 
art. 332, a prescrição e a decadência não serão 
reconhecidas sem que antes seja dada às partes 
oportunidade de manifestar-se. 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
REGRA: deve ser declarada após oportunizar manifestação da 
parte. EXCEÇÃO: pode ser declarada sem oportunizar 
manifestação da parte, no caso de improcedência liminar do 
pedido. 
 
RECURSO 
1 
 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA: 
 
1 Esquema feito pela Professora Vivian Pinheiro Schönhofen 
O CPC estabelece duas modalidades de liquidação de sentença: 
POR ARBITRAMENTO: Assim, cabe a liquidação por 
arbitramento quando o Juízo determina, por sentença na fase 
instrutória, a necessidade de liquidação; quando convencionado 
pelas partes; em decorrência da natureza do objeto da 
liquidação. 
Art. 510 do CPC: Na liquidação por arbitramento, o juiz 
intimará as partes para a apresentação de pareceres ou 
documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não 
possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se, 
no que couber, o procedimento da prova pericial. 
POR PROCEDIMENTO COMUM: há a necessidade de comprovação 
de fatos novos, sempre ligados aos limites da obrigação definida 
no processo de conhecimento. 
Art. 511 do CPC: Na liquidação pelo procedimento 
comum, o juiz determinará a intimação do requerido, na 
pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a 
que estiver vinculado, para, querendo, 
apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, 
observando-se, a seguir, no que couber, o disposto no 
Livro I da Parte Especial deste Código. 
ALTERAÇÃO DO PEDIDO: 
O pedido pode ser ampliado ou alterado pela parte, a depender 
do momento do processo, conforme destaque: 
1. se o réu não sabe ainda que o 
processo existe, ou seja, não foi 
citado. 
2. depois da citação, até o 
saneamento do processo, é 
preciso que o réu aceite. 
3. após o saneamento é vedado. 
Art. 329, CPC. O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de 
pedir, independentemente de consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o 
pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, 
assegurado o contraditório mediante a possibilidade de 
manifestação deste noprazo mínimo de 15 (quinze) dias, 
facultado o requerimento de prova suplementar. 
OBS: Após o saneamento do processo → VEDADO 
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
REQUISITOS PARA A CUMULAÇÃO DE PEDIDO S 
Art. 327, §1º, CPC. São requisitos de admissibilidade da 
cumulação que: 
I - os pedidos sejam compatíveis entre si; 
 
§ 3º O inciso I do § 1º não se aplica às cumulações de 
pedidos de que trata o art. 326. 
 
O §3° trata sobre as cumulações impróprias alternativas e 
impróprias subsidiárias/eventuais. 
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; 
Ou seja, não se pode trazer um pedido penal em uma ação civil. 
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de 
procedimento. 
+ Identidade de Partes 
§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso 
de procedimento, será admitida a cumulação se o autor 
empregar o procedimento comum, sem prejuízo do 
emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas 
nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou 
mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis 
com as disposições sobre o procedimento comum. 
O §2° versa sobre o Princípio do Livre trânsito das técnicas 
processuais. 
Art. 555, CPC. É lícito ao autor cumular ao pedido 
possessório o de: 
I - condenação em perdas e danos; 
II - indenização dos frutos. 
Ex.: consignação em pagamento + outro pedido. 
 
Nota-se que estas hipóteses expressas no art. 555 do CPC advém 
do próprio ato de esbulho ou de turbação. 
 
Art. 542, CPC. Na petição inicial, o autor requererá: 
I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser 
efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do 
deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º; 
II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer 
contestação. 
CUMULAÇÃO PRÓPRIA (MAIS DE UM PEDIDO) 
SIMPLES: (A e B). Sem relação entre os pedidos. Art. 327. É lícita a 
cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários 
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão. 
SUCESSIVA: (A. Se sim, também B). Pedidos dependentes. Art. 
327. (Ex.: pedido de reconhecimento de paternidade e de 
alimentos) 
CUMULAÇÃO IMPRÓPRIA (APENAS UM PEDIDO): 
SUBSIDIÁRIA: (A. Se não, B). Com ordem de preferência. Art. 326. 
É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim 
de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o 
anterior. 
ALTERNATIVA: (A ou B). Sem ordem de preferência. Art. 326, p. ú. 
É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o 
juiz acolha um deles. ≠ Pedido alternativo: Art. 325. O pedido será 
alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder 
cumprir a prestação de mais de um modo. (trata-se de um só 
pedido - e esse pedido é que pode ser cumprido de duas formas.) 
CUMULAÇÃO SUPERVENIENTE (APÓS PROPOSITURA): 
HOMOGÊNEA: ampliação do pedido, pela mesma parte. Art. 329. 
O autor poderá: (...) aditar ou alterar o pedido (...). 
HETEROGÊNEA: na reconvenção; por parte diferente. Art. 343. Na 
contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar 
pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o 
fundamento da defesa.

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