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Metabolismo da Glicose: Diabetes Mellitus: É um distúrbio metabólico complexo, com alteração dos níveis glicêmicos. Causas: Diabetes Mellitus 1: Destruição imunomediada de células produtoras de insulina nas ilhotas de Langherans Diabetes Mellitus 2: Combinação de resistência à insulina e deficiência relativa de insulina É um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independente do seu grau de desenvolvimento. Estima-se que 8,8% da população mundial com 20 a 79 anos de idade (424,9 milhões de pessoas) vivem com diabetes. Complicações devido a alterações glicêmicas: Doenças macrovasculares e microvasculares Aumento da mortalidade Determinação da Glicose Redução da qualidade de vida Aumento dos custos no tratamento da doença Metabolismo anormal das células: Reprogramação gênica intracelular e tecidual – Favorecimento de processos inflamatórios Órgãos afetados: Vasos Rins Coração Olhos Sistema neurológico Acompanhamentos dos níveis glicêmicos Glicemia em jejum Glicemia pós prandial (refletindo as flutuações agudas da glicemia) Hemoglobina (HbA1c, representando a hiperglicemia crônica) Sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) – Inovação na última década Evolução nos testes: Frederick Banting - manteve a sobrevivência de um cão com a doença nele injetando extrato de pâncreas caninos. Purificação da insulina para uso em humanos – James Collip. 1923 – Comercializou a primeira da insulina - Eli Lilly. 1925 - Testes caseiros para a avaliação de glicosúria –Teste de Benedict 8 gotas de urina do paciente a serem misturadas em um tubo de ensaio com 6 mL de solução Benedict Interpretação do resultado após ebulição: Verde - glicosúria leve Amarela glicosúria - moderada Vermelha/laranja –Glicosúria grave. Limitação: Não reagia com todos os tipos de açucares. Clinitest e o Gelatest, com reagentes adicionados ao Benedict´s test. Posteriormente, desenvolveram-se testes de glicosúria avaliadas em fitas reagentes, como o Clinistix e o Combur-Test. 1964- lançado o primeiro teste de avaliação de glicemia capilar, o Dextrostix. Superestimava a glicemia quando comparada a glicemia basal. Princípio: uma reação com reagentes de oxidase/peroxidase em uma membrana semipermeável externa que, quando em contato com o sangue, bloqueava glóbulos vermelhos e permitia que a glicose atravessasse a membrana. A reação apresentava uma cor que estimava a glicemia. O avanço do Dextrostix foi o Haemo-Glukotest (Figura 1), que pode ser usado até a data atual Controle glicêmico em longo prazo: HbA1c. Detectam flutuações da glicemia ao longo do dia: Automonitorização da glicemia capilar (AMGC). Sistema de monitoramento contínuo da glicemia (SMCG). Testes com sensores de glicose não invasivos (sem uso de sangue) Sensores de luz na polpa digital. Tecnologia eletromagnética e a capacidade de calor, que estima a glicemia sanguínea por meio de dispositivos portáteis utilizados no lóbulo da orelha (GlucoTrack®). Testes com sensores de glicose não invasivos (sem uso de sangue) Sensores de luz na polpa digital. Relógios que apresentam a glicemia por meio de sensores de iontoforese reversa (GlucoWatch® G2 Biographer) ou por espectroscopia. Hemoglobina Glicada - HbA1c: Padrão ouro. Diretamente relacionada com complicações vasculares. Reflete a glicemia média sem considerar a variabilidade glicêmica – limitação Automonitorização da glicemia capilar: Fita biossensora descartável contendo glicose desigrogenase ou glicose oxidase acoplada Reação diretamente proporcional à concentração de glicose – quantificação da glicose plasmática. (10 – 600 mg-dL). Bastante útil na avaliação do controle glicêmico, de modo complementar à dosagem de HbA1c. Pode ser útil na tomada de decisões sobre a dose de insulina a ser administrada em tempo real. Acredita-se que a AMGC torna os pacientes mais independentes, cooperativos, motivados e cientes dos fatores que afetam suas glicemias. Limitação: sangue capilar na polpa digital Sistema de monitorização contínua de glicose em líquido intersticial por meio de dispositivos: O SMCG é formado por aparelhos, minimamente invasivos, que registram e exibem o valor, a direção e a magnitude da alteração dos níveis de glicose intersticial, por meio de um sensor subcutâneo. SMCG é capaz de fornecer 288 leituras de glicose intersticial em 24 horas. Um sensor subcutâneo mede a glicose intersticial a cada 10 segundos, em uma taxa que varia de 40 a 400 mg/dL. Os resultados são armazenados pela média dos valores obtidos a cada 5 minutos Determinação da glicemia por método enzimático: Amostra (plasma ou soro) + reagentes (kit comercial) Fase analítica: Métodos: Os métodos enzimáticos colorimétricos Procedimento: Homogeneizar bem e colocar em banho-maria a 37ºC durante 10 minutos. Determinar as absorbâncias do teste e do padrão em 505 nm acertando o zero com o branco.
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