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DETERMINAÇÃO DE GLICOSE

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PRODECIMENTO PADRÃO OPERACIONAL – POP
DETERMINAÇÃO DE GLICOSE
FUNDAMENTOS TEÓRICOS 
A glicose, um monossacarídeo, é o carboidrato mais importante na biologia.  A importância de se manter uma concentração constante no sangue deve-se ao fato de que é a principal fonte de energia química para a manutenção e o funcionamento dos diversos tecidos do organismo, sendo que células, como os neurônios, a utilizam como fonte exclusiva. As moléculas de glicose são transportadas para dentro das células por um hormônio, a insulina.	
            Quando a produção de insulina é deficiente, a glicose se acumula no sangue e na urina, causando deficiência nutricional às células. Este distúrbio metabólico é chamado de Diabetes, e é classificada de acordo com a causa inicial da insuficiência de insulina. Os valores de glicose fora do padrão, principalmente em processos crônicos, trazem conseqüências negativas como degeneração progressiva e falência de órgãos importantes (Pica et al., 2003). A melhor maneira de reduzir as complicações associadas às alterações na glicemia é tentando manter seu nível em concentrações normais (Bush, 2004).
	As concentrações de glicose no sangue, denominadas glicemia, devem permanecer dentro de uma faixa de segurança que em jejum podem estar entre 70 e 99 mg/dL. Os níveis de glicose que estão entre 100 – 125 mg/dL são considerados intolerantes a glicose, e > 126 mg/dL é considerado diabético, sendo necessário a repetição do exame. Depois de comer, o nível da glicose sobe, dependendo do tamanho e do conteúdo da refeição, mas não ultrapassando a 140 mg/dl e voltam rapidamente para os níveis normais de glicose durante o jejum ou período de refeições. Em uma pessoa com diabetes, o nível de glicose aumenta muito além do normal depois de comer, demora muito mais tempo pra baixar, e não retorna para os valores normais, nem mesmo nos períodos de jejum. Porém concentrações abaixo de 70 mg/dL não são suficientes para abastecer as necessidades orgânicas podendo causar quedas de pressão arterial com possíveis vertigens, seguidas de perda de consciência. 
A determinação da glicose é útil no estabelecimento do diagnóstico e monitoração terapêutica do DIABETES MELLITUS, na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, no diagnóstico diferencial das acidoses metabólicas, desidratações, hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de insulina.
OBJETIVO GERAL 
	Estabelecer o procedimento operacional padrão para analisar o resultado do nível da glicose plasmática pelo método de determinação da glicemia em um acadêmico voluntário através da espectrofotometria.
MATERIAIS E MÉTODOS 
MATERIAL :
- Banho-maria
- Espectrofotômetro
- Estantes para tubos de ensaio
- Pipeta automática
- Ponteiras
- Reagentes
- Soro
- Tubos de ensaio
MÉTODO :
Primeiramente realizou-se a coleta de amostra sanguínea de um voluntário em jejum. A amostra foi submetida à centrifugação para que houvesse a separação do soro. Em seguida foi ajustado o comprimento de onda do equipamento para 340 nm; Identificou-se três tubos com B (branco - contendo apenas 1,0 mL do reagente), P (padrão - contendo 0,010 mL de padrão de 1,0 mL de reagente) e T (teste - contendo 0,01 mL de amostra e 1,0 mL de reagente). Em seguida os tubos foram homogenizados suavemente e levado para o banho-maria durante 10 minutos a 37°C. 
	A primeira amostra a ser colocado no compartimento de amostras do aparelho foi o “branco” para que a absorbância fosse ajustada para zero na escala de leitura do aparelho. Após, fez-se a leitura do tubo padrão, seguido da amostra teste.
- Valores de referencias – Soro (jejum de 8 horas) :
   70 a 99 mg/dL – glicemia de jejum normal
   100 a 125 mg/dL – glicemia de jejum alterada (intolerância a glicose)
    Maior ou igual a 126 mg/dL – Provável Diabetes Mellitus
CONCLUSÃO
	A enzima glicose oxidase catalisa a oxidação da glicose existente na amostra, em presença de oxigênio, produzindo peróxido de hidrogênio. A enzima peroxidase catalisa a oxidação do fenol pelo peróxido de hidrogênio formado, em presença de 4-amino-antipirina, produzindo um composto róseo-avermelhado (quinonimina), que apresenta um máximo de absorção em 500 nm. A intensidade de cor é proporcional à concentração de glicose na amostra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BUSH, B.M. Nutrientes e Metabólitos. In:Interpretação de Resultados Laboratoriais para Clínicos de Pequenos Animais. São Paulo: Editora Roca, 2004.
SMITH, C; D. MARKS, A; LIEBERMAN, M. Bioquímica médica básica de Marks. Porto Alegre: Artmed, 2007
PICA, C. Q; MENEZES, J. R; ALBERTAZZI, J. A; CAMIÑA, R. M. Avaliação comparativa de glicosímetros portáteis através de curva glicêmica induzida. In: Congresso Brasileiro de Metrologia, 3, 2003, Recife: Sociedade Brasileira de Metrologia, 1-7.
CORDOVA, C. M. M; VALLE, J. P; YAMANAKA, C. N; CORDOVA, M. M. Determinação das glicemias capilar e venosa com glicosímetro versus dosagem laboratorial da glicose plasmática. Jornal Brasileiro de Patologia e MEDICINA Laboratorial, 2009.

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