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CLASSE SARCODINA

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CLASSE SARCODINA – PARASITAS DO 
HOMEM 
 
REINO:Protozoa 
FILO:Sarcomastigophora (sarco = membrana; mastigo = chicote) 
SUB-FILO: Sarcodina 
CLASSE:Lobosea 
ORDEM:Amoebida 
FAMÍLIA:Entamoebidae 
GÊNEROS:Entamoeba, Endolimax e Iodamoeba 
ESPÉCIES:Entamoebahistolytica, Entamoeba díspar, Entamoeba coli, Endolimax 
nana, Iodamoebabutschlii 
 O filo sarcomoastigophora se refere a protozoários que se reproduzem tanto por 
emissão de pseudópodes (projeção da membrana) quanto aqueles que se reproduzem 
por chicotear de flagelos. 
 Sarcodina são aqueles que se movimentam por pseudópodes. 
 Das espécies estudadas na aula apenas a Entamoeba histolytica produz 
doenças, todas as outras são comensais. Elas não produzem doenças, mas são 
estudadas devido a ser diagnósticos diferencias, caso ocorra um erro laboratorial. 
 Todos esses protozoários têm duas formas evolutivas, vivem na luz do intestino 
grosso e se alimentam de fezes, bactérias, outros protozoários, materiais encontrados 
no meio das fezes e fungos. Existe a forma vegetativa/trofozoítica (forma que se 
alimenta, emite pseudópodes, fagocitam, excretam, troca substâncias com o meio, se 
reproduz por divisão binária...) e a forma cística (forma arredondada com membrana 
espessa que não tem troca com o meio, são eliminadas através das fezes e pode 
sobreviver por semanas podendo contaminar a água e alimentos). 
 O indivíduo ingere água ou alimento contaminado pelo cisto, e quando esse 
cisto chega no intestino ocorre desencistamento (transformação na forma vegetativa), 
em seguida, sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmática, dando origem a 
quarto e depois oito trofozoítos. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso, onde 
se coloniza. Em geral ficam aderidos a mucosa intestinal vivendo como comensais, 
alimentando de detritos e bactérias. 
O MECANISMO DE TRANSMISSÃO É ATRAVÉS DA INGESTÃO DE ÁGUA E 
ALIMENTOS CONTAMINADOS DA FORMA INFECTANTE (CISTO). 
Entamoeba histolytica 
 Os trofozoítos do E. histolyticanormalmente vivem na luz do intestino grosso 
podendo, ocasionalmente, penetrar na mucosa e produzir ulcerações intestinais ou em 
outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e, mais raramente no cérebro. 
 A locomoção é por pseudópodes, e a ingestão de alimentos se dá por fagocitose 
(partículas sólidas) e por pinocitose (partículas líquidas). A multiplicação se dá 
através de divisão binária dos trofozoítos. 
 No ciclo biológico encontramos uma série de estágios: trofozoíto, pré-cisto, cisto 
e metacisto. O ciclo se inicia com a ingestão dos cistos maduros, junto de alimentos e 
água contaminados. Os cistos passam pelo estômago, resistindo à ação do suco 
gástrico, chegam no final do intestino delgado ou no início do intestino grosso, onde 
ocorre o desencistamento com a saída do metacisto. Em seguida, o metacisto sofre 
sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito 
trofozoítos. Esses trofozoítos migram para o intestino grosso onde colonizam. Em 
geral, ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como comensal, alimentando-se 
de detritos e de bactérias. Os trofozoítas podem desprender da parede e, na luz do 
intestino grosso, novamente se transformar em cisto tetranucleados, que são 
eliminados nas fezes. 
 Em algumas situações, a relação de equilíbrio parasita-hospedeiro pode ser 
rompida e os trofozoítos invadem a submucosa intestinal, iniciando o ciclo patogênico. 
Os trofozoítos multiplicam no interior da úlcera e podem, através da circulação porta, 
atingir outros órgãos, como o fígado e, posteriormente o pulmão, rim, cérebro ou pele, 
causando amebíase extraintestinal. O trofozoíto presente nestas úlceras é denominado 
forma invasiva ou virulenta. 
OBS: A E. histolytica tem duas formas vegetativas, uma formapequena (forma 
minuta) que não produz doença, não penetra na mucosa, está localizada no meio das 
fezes e da origem aos cistos. A forma vegetativa maior recebe o nome de “forma 
magna”, e possui a capacidade de penetra na mucosa (entre as células), produz doenças 
e nunca dá origem à cistos. 
 
Entamoeba coli 
 Ela é maior (20 a 50µm) que a E. histolytica, vive no intestino grosso, fagocita, 
possui a forma vegetativa e forma cística. É comensal, ou seja, não produz doença, mas 
pode induzir o técnico do laboratório ao erro. É um cisto octanucleado (8 núcleos). 
Endolimax nana 
 A palavra nana advém de pequeno, ou seja, é a menor ameba que vive no homem. 
É uma ameba comensal, vivendo na luz da região cólica do homem e de alguns 
primatas. O cisto mede cerca de 8µm. 
Iodamoeba butschlii 
 É uma ameba pequena, medindo cerca de 10-15µm, tanto o cisto como o 
trofozoíto. Não é patogênica. O cisto apresenta apenas um núcleo e um grande vacúolo 
de glicogênio que, quando corado pelo lugol (solução metálica de iodo), toma cor 
castanho-escuro. É uma ameba comensal do intestino grosso do homem. *Vacúolo com 
grande afinidade pelo iodo – vacúolo iodófilo*.

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