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RELATÓRIO TRIAGEM

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Relatório de Estágio Supervisionado
Data: 08/09/2021
Preceptora: Edna 
Aluna: Lilian Ferreira
SETOR TRIAGEM
Foi realizado o estágio supervisionado no setor de triagem de um hospital metropolitano de Urgência e Emergência, Município de Ananindeua.
Na triagem tive o conhecimento sobre o espaço, os profissionais que prestam serviço e como proceder no atendimento. 
Usuário que procura o serviço de Urgência e Emergência é acolhido pelos funcionários da portaria/recepção, logo após encaminhado ao setor de Classificação de Risco, onde é acolhido pelo enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário. 
O enfermeiro avalia imediatamente os sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc) e os pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais; Sat. de O2; escala de dor; escala de Glasgow; doenças pré-existente; idade; dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.).
O usuário é classificado em uma escala de prioridades definidas por cores conhecida como Protocolo de Manchester.
E como ele funciona?
O Protocolo de Manchester consiste em uma triagem de classificação de risco, na qual a gravidade dos casos é determinada por cores. 
Cor vermelha: EMERGENCIAL
Os casos de emergência são aqueles em que os indivíduos estão com risco de morte ou em condições de extrema gravidade. Ou seja, aqueles com pulseira de cor vermelha são aqueles que precisam ser atendidos imediatamente.
Entre os quadros mais comuns nesses casos, estão:
Crises de convulsão; Paradas cardiorrespiratórias; Hemorragias sem controle; Dor no peito com falta de ar; Queimadura em mais de 25% do corpo; Tentativa de suicídio, entre outros semelhantes.
Cor laranja: MUITO URGENTE
A cor laranja também identifica os pacientes urgentes, mas em um nível um pouco menos elevado do que o anterior. Em média, o tempo aceitável de espera nesses casos é de até 10 minutos. 
As condições geralmente tratadas como muito urgentes incluem: Dores muito severas; Cefaleia de rápida progressão; Arritmia sem sinais de instabilidade; Entre outras situações de igual gravidade.
Cor amarela: URGENTE 
Nos casos urgentes, podemos considerar que existem riscos para o paciente, mas eles não são imediatos. Assim, o tempo de espera pode chegar a até 1 hora.
Os casos mais comuns são: Vômitos intensos; Desmaios; Crises de pânico;
Dores ou hemorragias moderadas; Irregularidades nos sinais vitais; Casos de hipertensão, e assim por diante.
Cor verde: POUCO URGENTE
Os casos menos graves são identificados com pulseiras verdes e têm um tempo aceitável de espera de até 2 horas.
Nessas situações, é comum que os quadros incluam: febres, dores leves, viroses, tonturas, resfriados, náuseas, hemorragia sob controle, entre outros.
Cor azul: NÃO URGENTE
Para finalizar, os quadros mais simples são identificados pela cor azul e aceitam até 4 horas de espera para os pacientes.
O profissional de saúde responsável deve realizar uma avaliação sobre o quadro clínico em que o paciente se encontra para colocar nele uma pulseira com a cor correspondente à gravidade do caso. Nesta etapa não se deve buscar um diagnóstico, somente a identificação do risco daquele quadro. Essa triagem é feita por um profissional de nível superior (Médico ou Enfermeiro), que possua boa comunicação, capacitação e conhecimento clínico.
Na triagem também é usada a escala de classificação da dor, a qual define se o paciente está sem dor, dor leve, dor moderada ou dor intensa. 
Fonte:https://www.hospitaldebase.com.br/arquivos-farmacia/escala-lanns-eva.pdf
Outra escala também usada na triagem é a Escala de Coma de Glasgow, que é uma escala neurológica que avalia o nível de consciência do paciente.
Fonte: https://www2.ufjf.br/neurologia/2018/12/11/escala-de-coma-de-glasgow-importancia-e-atualizacao-de-2018/
Vivenciar o atendimento e a implementação de riscos a cada paciente, me fez ver que o enfermeiro deve possuir um conhecimento teórico cientifico para poder fazer a avaliação clínica (triagem) para encaixar o paciente nos critérios de Protocolo de Manchester.
Referências:
 COUTINHO, A. A. P.; CECÍLIO, L. C. O.; MOTA, J. A. C. Classificação de risco em serviços de emergência: uma discussão da literatura sobre o sistema de triagem de Manchester. Revista Medica de Minas Gerais, v. 22, n. 2, p. 188-98, 2012.
LOPES, D. G. A. F.; BARBOSA, M. S. A.; CAHET, A. Q. V. O Enfermeiro na Triagem com Classificação de Risco em Serviços de Urgência e Emergência: revisão integrativa. Saúde e Beleza. Out. 2013. Disponível em . Acesso em 28 de agosto de 2015.
KOIZUMI, M. S. Método de avaliação do nível de consciência e interpretação. Acta Paul. Enf., v.3, n.1, p.17-24, 1990.
BOTTEGA, F. H.; FONTANA, R. T. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Texto& Contexto Enfermagem,19(2):283-90.Florianopolis, Abr- jun,
2010.