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Manejo na maternidade e cuidado com os leitões

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Universidade Federal Rural da Amazônia
Instituto de Saúde e Produção Animal - ISPA
Módulo: Suinocultura 
Profª Joseane Moutinho Viana
Engª Agrônoma, DSc.
Cursos de Agronomia e Medicina Veterinária
OBJETIVO DO DIA!!!!
� Apresentar os principais manejos aplicados à
maternidade assim como os principais cuidados com os
leitões durante este período.
� Geral:
• Compreende o período entre o nascimento e o
momento em que os mesmos atingem a idade de
abate ou de reprodução.
� Restrito
• Período entre o nascimento e a desmama
(período de lactação)
Criação de leitões
Fases de Criação
Maternidade
• Ambiente que não seja estressante sobre o número
de leitões nascidos;
• Dois ambientes distintos a serem controlados: o
ambiente da matriz e o ambiente do leitão
� Por ser a fase mais sensível da produção de suínos, deve ser
construída atentando com muito cuidado para os detalhes;
• Umidade (empoçamento de fezes e urina);
• Esmagamento de leitões;
• Calor ou frio em excesso que provocam; 
Problemas que podem ocorrer na construção das Maternidades:
Alta mortalidade de leitões;
Maternidade
Problemas nas patas e casco devido excesso de umidade
Maternidade
Barra anti-esmagamento
Tabela - Temperatura de conforto para diferentes categorias de suínos. 
Categoria
Temperatura 
de conforto 
(°C) 
Temperatura 
crítica inferior 
(°C)
Temperatura 
crítica superior 
(°C) 
Recém-nascidos 32-34 - -
Leitões até a 
desmama 
29-31 21 36
Leitões desmamados 22-26 17 27
Leitões em 
crescimento 
18-20 15 26
Suínos em 
terminação
12-21 12 26
Fêmeas gestantes 16-19 10 24
Fêmeas em lactação 12-16 7 23
Fêmeas vazias e 
machos
17-21 10 25
Fonte:Perdomo et.al. (1985).
• Fase crítica;
• Alto índice de mortalidade: alimentação, manejo,
cuidados higiênico-sanitários (instalações e/ou
equipamentos;
• Manter a maternidade isenta de umidade, frio e calor
excessivo.
Maternidade
Mortalidade: vários fatores podem contribuir
� Preparo das instalações e equipamentos da maternidade
Fazer uma rigorosa limpeza seca na 
maternidade
Maternidade
Desmontar todos os equipamentos como escamoteador e cocho dos leitões
Maternidade
Verificar a lâmpada do escamoteador e os bebedouros da matriz e leitões estão em 
funcionamento
Maternidade
Abra as cortinas da sala de 
maternidade
Maternidade
Lavar as instalações com água sob pressão e sabão detergente
• Esfregar bem o piso e as ferragens da cela maternidade;
• Verificar se não há acúmulo de fezes e restos de ração velha em
cantos e frestas existentes;
• Existem instalações que não se utiliza o jato de água para
lavagem;
• Se for aplicar cal logo após a lavagem, recomenda-se 40 kg em
100 l de água e a calda deve ser aplicada no piso, parede e
escamoteador.
Maternidade
• Também é recomendado fazer a fumigação das instalações da
maternidade;
• Para isso, usa-se 10 g de permanganato de potássio e 20 ml de
formol/m3. Mantenha a sala fechada por 24 a 48 h;
• Efetuar o vazio sanitário da maternidade por, pelo menos 5 dias,
antes da transferência das matrizes.
Maternidade
Preparo da fêmea para o parto
• Transferência para a maternidade de 7 a 10 dias antes da data
prevista para o parto;
• Acostumar-se com o novo ambiente, evitando o estresse pós-
parto;
Lave a matriz com água e sabão 
na sala de lavagem
Preparo da fêmea para o parto
Aplique desinfetante na matriz
Preparo da fêmea para o parto
Conduza a matriz até a cela-maternidade
• Transferir nas horas mais frescas do dia, calmamente, sem
agressões ou ruídos.
Parto
� Sinais de parto:
• Aumento da vulva com coloração avermelhada (7 dias
antes do parto);
• Aumento das glândulas mamárias (7 dias antes do
parto);
Parto
� Sinais de parto:
• Inquietação da matriz na cela-maternidade (3 dias antes
do parto);
• Presença de secreção escassa de leite (48 a 24 h antes do
parto;
• Presença de secreção leitosa em gotas (12 h antes do
parto)
Parto
� Sinais de parto:
• Presença de secreção leitosa em jatos (6 h antes do
parto).
Parto
� Material necessário para o momento do parto:
• Papel toalha para secar os leitões;
• Luvas descartáveis;
• Lâmina de bisturi para o corte do cordão umbilical;
• Tesoura de inox;
• Fios de suturas para amarrar o cordão umbilical;
• Aparelho desgastador ou alicate para corte dos dentes;
• Álcool iodado para assepsia das mãos;
• Tatuador para identificação;
• Balança de pesagem.
Parto
� Sinais de parto:
• Verifique as contrações uterinas (se repetem de 2 a 4
min com duração de 5 a 10 seg);
• Fêmea em decúbito lateral para facilitar o nascimento
dos filhotes;
Parto
• A duração do parto varia entre 2 a 6 h;
• Acima de 6 h são considerados distócicos;
Parto
Expulsão rápida e eficiente
Parto
Parto
• Observe se as placentas foram expelidas;
� Intervenção no parto:
• Se o intervalo entre o nascimento dos leitões for muito longo;
• Se a fêmea já tiver parido algum(s) leitão (s) e apresentar
contrações sem expulsão.
� Recomendações:
• Lavar o posterior da porca;
• Lavar mãos e braço;
• Vestir as luvas e lubrificá-las;
• Introduzir a mão com muito cuidado;
• Verificar a presença e a posição do leitão;
• Recomendação de ocitocina: parto demorado e sem diagnóstico
de obstáculo a expulsão.
Parto
� Intervenção no parto:
� Em casos de obstrução do canal:
• Estimular a fêmea a levantar e se movimentar;
• Caso não tenha sucesso, o toque transvaginal faz-se necessário: com luva longa
lubrificada com gel, é feito o toque buscando encontrar o feto que está no canal do
parto, tracionando o mesmo de forma lenta para fora;
• Ao final, a matriz é medicada com antimicrobianos e anti-inflamatórios para que não
ocorra infecção, a qual pode levar a queda da produção de leite, síndrome MMA
(Metrite, Mastite e Agaláxia) e até a morte da mesma.
Parto
Parto
Canal de parto normal
Canal de parto obstruído
Canal de parto profundo
Canal de parto torcido
Canal de parto errado
� Puerpério:
• Inicia com a expulsão das últimas placentas, e se caracteriza
por alterações fisiológicas regressivas;
• 1 a 3 dias após o parto: eliminação de líquidos, restos
placentários e sangue;
• Mucosa de coloração branco acinzentada,
Pós Parto
Pós Parto
� Síndrome da Mastite Metrite Agalaxia (MMA)
• Podem ser acometidas 3 dias após o parto;
• Comum em matrizes que tiveram partos difíceis (acima
de 6 h);
• Idade superior de 5 anos;
• Portadoras de infecções urinárias;
• Que pariram leitegadas acima de 13 leitões;
• Excesso de peso corporal (escore 5);
• Problemas locomotores.
Pós Parto
� Sintomas de MMA:
• Febre;
• Diminuição ou falta de apetite;
• Diminuição ou falta de leite nas tetas (presença de
leitões manifestando fome)
Pós Parto
� Monitoramento:
• Limpeza rigorosa na cela da maternidade (3 x ao dia)
para retirar o máximo de fontes de contaminação
durante o parto e no pós-parto;
Pós Parto
� Monitoramento:
• Verificar a temperatura da matriz que não deve
ultrapassar 39,7ºC;
• Medicar a matriz.
Cuidados com os leitões
• Evitar perdas de calor;
• Remover líquidos fetais e restos de
membrana que envolvem o leitão;
• Uso de papel toalha ou serragem;
• Limpa-se a cabeça (cavidade bucal e as
narinas);
• Limpa-se o restante do corpo
massageando-se o dorso e região
pulmonar.
• Reanime os leitões aparentemente mortos
Cuidados com os leitões
Segure o leitão pelos membros posteriores
Limpe as secreções nasais dos leitões
• Reanime os leitões aparentemente mortos
Cuidados com os leitões
Faça o movimento de flexão no tórax
Estimule a respiração pulmonar
• Trate o umbigo
Cuidados com os leitões
Contenha o leitão
Amarre o cordão umbilical
• Trate o umbigo
Cuidados com os leitões
Corte o cordão umbilical
Desinfete com solução de iodo de 5 a 7%
� Objetivo de fortificar leitões fracos;
� Aplicar de 3 a 5 ml de solução de
glicose a 5% por via intraperitoneal ou
subcutânea no 1º dia de vida;
� A dose poderá ser repetida quando
fizer a aplicação de ferro;
� Aplicar glicose comofonte de energia
Cuidados com os leitões
• Coloque os leitões para mamar o colostro
Cuidados com os leitões
Orientação na primeira mamada
• Ofereça temperatura adequada para os leitões
Cuidados com os leitões
Manter o escamoteador sempre seco e limpo
• Ofereça temperatura adequada para os leitões
Cuidados com os leitões
Fornecimento de calor aos leitões
• Sistema termorregulador fisiologicamente imatura;
• Ambiente externo mais frio que útero;
• Para manter a homeostase esgotam as poucas reservas de
glicogênio do fígado;
• Colostro importante na manutenção dessas reservas corporais;
• Baixo teor de gordura subcutânea e poucos pelos.
�Comportamento dos leitões em relação à altura da fonte
de calor e condição higiênica
Temperatura 
adequada
Temperatura 
muito alta
Temperatura 
muito baixa
Corrente de ar, sujeira ou umidade na 
área destinada aos leitões
Tipos de escamotiadores
Aquecimento de piso
Uso de maravalha
Aquecimento de piso com cerâmica 
térmica (creche)
Aquecimento de piso no escamotiador
• Perna aberta:
� Observa-se já nas primeiras horas após o
nascimento;
� Animais com predisposição para membros abertos;
� Animais com dificuldades para se locomoverem;
� Morrem por inanição, pois não conseguem mamar o
suficiente para garantir a sua sobrevivência.
Cuidados com os leitões
• Desgaste os dentes dos leitões
Cuidados com os leitões
Aplicar o desgastador nos dentes
• Corte dos dentes com alicate especial;
• Cortam-se rente à gengiva;
• Cuidado para não deixar pontas nos dentes e não lesionar a gengiva
ou a língua.
Cuidados com os leitões
• Nasce com 8 dentes bastante pontiagudos;
• Pode ferir a porca ou machucar outros leitões durante brigas.
Cuidados com os leitões
• O corte dos dentes evita canibalismo.
Cuidados com os leitões
• Pesar e anotar o peso dos leitões
Cuidados com os leitões
Não é possível exibir esta imagem no momento.
• Identificar os leitões utilizando o tatuador
Cuidados com os leitões
� Recomendada – ABCS;
� Melhor controle do rebanho;
� Deve acontecer no 1º dia de 
vida;
� Variação Numérica
� 1 – 1599 leitões sem 
repetição
Marcação Australiana
Marcação Australiana
� 100, 200, 400 e 800: são usados 
uma veze;
� 1 e 10: usados até duas vezes;
� 3 e 30: usados até três vezes.
� Exemplos:
� Observações:
Marcação Australiana
Outras formas de marcação
• Transferir os leitões excedentes
Cuidados com os leitões
Uniformização da leitegada
� Registrar o peso ao nascer da leitegada na ficha da
matriz para avaliar o desempenho da mesma;
� Leitões com menos de 800 g devem ser eliminados
(refugo) ou transferidos para uma única porca;
� Técnica usada em granjas que possuem sincronização de
partos;
� Pode ser considerado o peso ou a quantidade de leitões
para cada porca;
� Mais eficiente quando realizada nas primeiras 24 horas
após o nascimento;
Uniformização da leitegada
� Vantagens: reduz competição entre os animais de
mesma leitegada; melhora no desempenho ao
desmame; diminui a mortalidade na fase de aleitamento
e aumenta a uniformidade dos leitões no desmame.
� Transferência unilateral: se o nº de nascidos for maior
que a capacidade de criação da porca, ou se a matriz
morrer, os leitões são transferidos para outras porcas
recém-paridas.
� Transferência cruzada: os leitões são agrupados por
tamanho, para que se obtenham leitegadas uniformes.
Uniformização da leitegada
� Procedimentos para evitar a rejeição da porca:
1. A transferência deve ocorrer logo após o parto da porca
adotiva;
2. Esfregar placenta nos leitões que serão adotados ou
reunir os leitões em um cesto por 10 a 15 min e salpicar
uma solução fraca de creolina;
3. Deixar os leitões separados da porca por 2 horas, pois
nesse período os tetos enchem-se de leite, e a porca terá
necessidade de amamentar.
• Cortar a cauda
Cuidados com os leitões
3º dia de vida dos leitões
• Cortar a cauda
Cuidados com os leitões
Prevenção de canibalismo
• Cortar a cauda
Cuidados com os leitões
• Cortar a cauda
Cuidados com os leitões
• Mergulhar a cauda em solução de iodo a 2,5%
Cuidados com os leitões
• Aplicar ferro para prevenir a anemia ferropriva
Cuidados com os leitões
Do 3º ao 5º dia de vida dos leitões
� Pouca reserva de ferro (20 mg);
� Necessidade de 5 mg/dia;
� Leite pobre (1 mg/leitão/dia);
� No 5º dia apresentaria um quadro de
anemia ferropriva;
� Fornecer 100 mg ou 1 a 2 ml de ferro
dextrano;
� Aplicação no 3º dia com reforço no 12º
dia.
� Aplicar ferro para prevenir a anemia ferropriva
Cuidados com os leitões
Castração de leitões
• Procedimento padrão para suínos machos castrados de 7 a
15 dias de idade;
• Evitar o cheiro e gosto desagradáveis na carne que não são
eliminados pelo aquecimento ou industrialização;
• Presença do hormônio masculino 5-α-androsterona e
escatol;
• Escatol é um subproduto do metabolismo de bactérias do
intestino de suínos (machos e fêmeas) que é metabolizado
no fígado;
• Na presença do esteróide masculino o processo de
degradação fica inibido e é depositado na gordura de
machos inteiros, que é volátil, no momento do cozimento.
Castração de leitões
• Procedimento que compreende a contenção, desinfecção, a
operação que envolve a remoção dos testículos e a aplicação
de cicatrizantes, desinfetantes e repelentes.
� Vantagens:
• Menor exigência de mão de obra, sendo necessária uma
pessoa para conter e outra para castrar;
• Facilidade da operação; a ocorrência de hemorragias é
rara;
• A cicatrização é rápida e, praticamente, sem risco de
complicações;
• Menor estresse para o leitão quanto mais cedo o
procedimento ocorrer.
• Castre os leitões (orquiectomia)
Cuidados com os leitões
Faça a assepsia do local com álcool 
iodado
Faça a incisão longitudinal
Cuidados com os leitões
Aperte os testículos expondo-os
• Castre os leitões (orquiectomia)
Cuidados com os leitões
Puxe os testículos tracionando-os
• Castre os leitões (orquiectomia)
Cuidados com os leitões
Passe o cicatrizante
• Castre os leitões (orquiectomia)
Castração de leitões
Equipamentos
Castração de leitões
� No dia da castração:
• Evitar outros procedimentos;
• Não castrar animais doentes;
• Não castrar leitões com porcas em trabalho de parto na
mesma sala;
• Verificar se o leitão tem problemas de hérnia ou
criptorquidia;
• Proceder a castração sem mexer dentro da incisão, logo
após a remoção dos testículos.
Castração de animais adultos
Limpeza e desinfecção
Castração de animais adultos
Anestesia
Castração de animais adultos
Preparo para a incisão e exposição do testículo
Castração de animais adultos
Preparo para o corte do cordão espermático
Castração de animais adultos
Sutura e pinça no testículo 
Castração de animais adultos
Castração de animais adultos
Sutura e pinça no testículo 
Cauda do epidídimo
Cabeça do epidídimo
Testículo
Preparação para o desmame
• Período mais estressante
para o leitão;
• Perde o contato com a mãe;
• Troca de alimento e
ambiente;
• Tensões sociais devido
reagrupamentos;
• Dificuldade de adaptação
de comedouros e
bebedouros;
• Novas instalações.
Se o leitão não ganhar peso nesta idade, pode ter 
crescimento retardado durante todo o período de 
crescimento e terminação
Preparação para o desmame
Tipos de Desmame
� Idade varia de acordo com o sistema de criação e
manejo adotado:
� Condições naturais: 12 a 17 semanas
� Precoce: 21 a 35 dias
� Precoce segregado: entre o 10º e o 14º dias
Manejo dos leitões ao desmame
� Geralmente realizado às quintas ou sextas-feiras, para
evitar cios aos fins de semana;
� Ideal que se realize pela tarde (16 às 18 h), retirados de
uma só vez do contato com a mãe e levados para a creche;
� Para evitar estresse é conveniente que se mantenha as
leitegadas juntas e evitar a mistura de mais de quatro
leitegadas;
� O “estresse do desmame” é consequência da queda de
imunidade e no consumo de alimentos, o que pode
contribuir para a manifestação de doençase diminuição na
taxa de crescimento;
Manejo dos leitões ao desmame
� Privação de água na primeira noite tem se mostrado
eficaz na prevenção de diarreia infecciosa, por ocasião de
água em excesso;
� No entanto, diarreias podem ter diversas origens como:
ração deficiente em nutrientes, uso de ingredientes de
baixa disgestibilidade, manejo inadequado de ambiente e
instalações.
� Para o controle da diarreia pós-
desmame, podem ser utilizados
antibióticos, óxido de zinco; sulfato
de cobre, bem como corrigir os
fatores ambientais e de manejo.
Manejo dos leitões ao desmame
� Separar leitões por sexo e peso;
� Evitar mudanças nos lotes após a transferência para
gaiolas;
� Evitar o acesso de pessoas nas gaiolas ou baias e evitar
ruídos excessivos
� Desmame por volta de 21 dias de idade;
� De 6,0 a 9,6 l/dia
Produção de Leite 
� A produção pode ser afetada:
• Temperatura ambiente (20 C ideal);
• Número de leitões lactantes;
• Gordura corporal da porca no início da lactação;
• Teor de PB e energia da ração da lactante e;
• Quantidade de ração oferecida.
Produção de Leite 
�Deve ser orientada pelos aspectos fisiológicos do
sistema digestório dos leitões.
Alimentação pós-desmame
� Fatores que determinam o
desempenho dos leitões pós-
desmame:
• Idade e peso ao desmame;
• Potencial genético;
• Programa nutricional;
• Qualidade do manejo;
• Ambiente;
• Incidência de doenças.
Desmame
� Os leitões pesam entre 5 e 8 Kg
� Creche (63 a 70 dias): 25 a 30 Kg
� O sucesso depende de mão-de-obra qualificada,
instalações adequadas e alimento de qualidade.
Considerações Finais
A maternidade é o setor de produção suinícola 
mais sensível de todo o sistema de produção. 
Equívocos associados ao manejo poderão ser 
decisivos para o sucesso do empreendimento.
Bibliografia Consultada
FERREIRA, R. A. Suinocultura: manual prático de criação.
Editora Aprenda Fácil, 2012. 443p. (Cap. 5 e 6)
ABCS. Produção de suínos: teoria e prática. Associação
Brasileira de Criadores de Suínos, 2014. 908p. (Cap. 7, 8, 11 e
12)
SOBESTIANSKY, J. et al. Suinocultura intensiva: produção,
manejo e saúde do rebanho. Embrapa, 1998. 388p. (Cap. 7, 8,
9 e 10)
Obrigada!

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