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Internato de Cirurgia ATLS - Trauma Distribuição trimodal das mortes Pico 1: segundos a minutos do evento (+- 50% das mortes) • Causas de morte: TCE, Trauma Raquimedular, lesão de aorta graves e de tronco cerebral (apneia). • Tto: prevenção, a maioria é por lesão de acidentes automobilísticos Pico 2: minutos até 24h (+- 30% das mortes) • Causas de morte: lesões passiveis de tto • Hemorragias - rupturas esplênicas, lacerações hepáticas, fraturas pélvicas). • Hemopneumotórax • Tto: sistema de saude + ATLS Pico 3: > 24h - semanas do acidente (+- 20% das mortes) • Causas de morte: sepse, disfunção sistêmica de múltiplos órgãos, TEP • Tto: sistema de saude + medicina Tríade embolia gordurosa • Diminuição da consciência • Dispneia • Petéquias Avaliação inicial e atendimentos iniciais Preparação Pré-hospitalar - Sinalizar a via pública - Manutenção das VA - Estabilização da coluna - Controle da Hemorragia ext - Imobilização p/ transporte (prancha rígida) Informações do mecanismo do trauma e circunstancias. Avisar a equipe hospitalar Hospitalar Exame primário ABCDE Exame Primário A -Airway Proteção (estabilização) da coluna cervical e via aérea. B - Breathing Respiração e ventilação C -Circulation Circulação c/ controle de hemorragia D-Disability Glasgow E- Exposition Exposição e prevenção de hipotermia obs: na RCP o exame inicial deve ser interrompido priorizando VA, infusão fluidos (CAB) Exame Secundário • Somente nos Px após Reanimação, demonstrarem normalização dos SSVV. • Exame neurologico, radiografias complementares; • Exames especializados: • RX adicional de cervical e extremidades. • TC de cabeça, tórax e ABD. Urografia excretora. • Ecocardio TE. • Broncoscopia. • Esofagoscopia. S- sinais vitais A- Alergias M- medicamentos em uso P- passado médico / prenhês L: Liq e alimento A: ambiente (onde ocorreu) ABCDE do Trauma: A -Airway • Colar cervical + prancha rígida: No hospital retirar o colar cervical em pacientes alertas, sem dor cervical, ø abuso de álcool/drogas, Glasgow 15. • Via Aérea pérvia? Fala c/ a vitima, se reponder esta pérvia. • VA Não Pérvia? Corpo estranho / queda da língua ? VA artificial Colar Cervical • No hospital retirar o colar cervical em pacientes alertas, sem dor cervical, ø abuso de álcool/drogas, Glasgow 15. • Palpar processos ósseos da coluna cervical • Pacientes que ñ preenche acima: Visualização da integridade óssea da coluna cervical por Raio X com incidência lateral. VA Pérvia? Avaliar: corpo estranho, vomitos, secrecoes, sangue → Aspirar se preciso Indicação - Apneia (ø drive resp); - Não protege VA (Lesão por inalação, fraturas faciais, queda da lingua); - TCE grave (Glasgow ≤ 8); - Incapacidade de manter oxigenação com máscara Tipos de VA Artificial Definitiva: • IOT: + usada; tubo colocado fazer EF + Capnografia; Tentar até 3x • Nasotraqueal, • cricotireoidostomia cirúrgica • TQT Temporária: NÃO Protege VA, geralmente pré-hospitalar qnd IOT difícil • Máscara laringea • Combitubo • Cricotireoidostomia por punção Se Não consigo intubar, se não tem máscara laringea/ combitubo: “o CRICO EU FAÇO?” CRICO CIRÚRGICO B - Breathing O2 EF Oxímetro Monitor O2: máscara facial c/ reservatório 10L/min ou TOT RX tórax em Ap 3 armadilhas: • Pneumotórax hipertensivo: Desvio de traqueia, turgência jugular, hipotensão → choque obstrutivo. Tórax Timpânico e MV abolido. Dx clínico, nunca pedir Exame de imagem!! CD imediata: Toracocentese de alivio no mesmo local da toracostomia. Definitiva: Toracostomia c/ drenagem em selo d’água no 5 EIC entre a L axilar anterior e média. (trauma contuso). • Pneumotórax aberto: Trauma penetrante > 2/3 do diâmetro da traqueia. CD imediata: curativo em 3 pontas. CD definitiva: Drenagem em selo d’água. • Nem todo pneumotórax precisa ser drenado! Pneumotórax simples (20-30% do hemitórax) não precisa drenar, exceto (risco de aumentar, transporte aéreo, VM). Principal causa de pneumotórax é VM. • Drenou, mas ñ melhorou: lesão grande de VA (ar prefere sair pela lesão). CD imediata: IOT seletiva (p/ lado bom) ou 2o dreno. Dx: broncoscopia (lesão grande de VA). TTO: Toracotomia p/ reparo. • Hemotórax: Desvio de traqueia, jugular colabada, percussão maciça, MV abolido, hipotensão. CD: maioria tem sangramento autolimitado // Retirar o sangue c/ drenagem em Sele D’água. Se continuar a sangrar: Toracotomia (indicação: drenagem imediata de 1500 ml ou 200ml/h em 2-4h // grave: transfusão maciça). C - Circulation PA Controle de hemorragia Choque Obs: elevação rápida da PA c/ volume, exacerba a perda sangüínea se ñ controlar a hemorragia D - Disability Glasgow Pupila Extremidad e E - Expostion Exposição Previnir hipotermia RX Expor o paciente (despir) RX: Desde que não atrapalhe [Cervical (lateral) ; Tórax (AP); Pelve (AP) E-FAST IOT e uso de ø neuromusculares atrapalham a avaliação do NC; ↓NC: hipoxemia, hipotensao, álcool/drogas excluidas essas condições, até 2a ordem é traumatismo SNC. � Hipovolêmico hemorrágico: Por onde sangra? Tórax, ABD, pelve, ossos longos 1. Acesso venoso periférico calibroso (J14 /J16) (insucesso: central/ safena /<6a: IO): 1L (adulto) ou 20ml/kg (Cç) cada 20min/ 1h. Colher sangue (B-HCG, tipagem, Gaso venosa, lactato) 2. Estimar perda: Quadro do choque � 3. Avaliar Resposta: SSVV, diurese, NC, perfusão, lactato e BE • DIU: A: > 0,5ml/kg/h; Cç: 1ml/k.. e <1a: 2ml/k..) CI: sangue/ equimose no meato, hematoma perineal/escrotal, lesão uretral (punção SP). • Cateter NS: descomprime estomago, evita broncoaspiração. O trauma gera gastroparesia. Se fratura de base de crânio a via casogástrica é CI → orgástica 4. Controle da Hemorragia: • Torniquete (+- 6h), compressão da ferida no pré-hospital • Toracotomia de reanimação (principalmente trauma penetrante + PCR em AESP + sinais de vida: pupilas reativas, mov espont, atividade ECG). • Fratura pélvica: palpação dolorosa da pelve, encurtamento de MI e rotação, Fratura em livro aberto. CD: fixação da pelve, fechar a pelve c/ lençol firme + Centro cirurgico. • Tamponamento cardíaco: Trauma penetrante. Sangue no saco pericárdico > 200ml. Tríade de Beck (turgência jugular, hipotensão, hipofonese de B). Pulso paradoxal (↓>10mmHg PAs na inspiração). Sinal de Kussmaul: ↑Turgência jugular na inspiração. DX: Clínica + FAST. CD: Toracotomia. • Choque classe III e IV: Ressucitação vol e transfusão precoce + Transamin (Ác. Tranexâmico - antifibrinolítico). • Transfusão maciça: Necessita > 10 U [hemácias] em 1dia ou ≥ 4U em 1h. Neste caso plasma fraco congelado e plaquetas com infusão menos agressiva de cristaloide melhora sobrevida. NG Orogástrica Nasogástrica Intubação Endotraqueal • Manter a coluna cervical retificada (cuidado p/ não hiperestender no trauma) • Com indução rápida sequencial: • Anestésicos de ação rápida + bloqueadores neuromuscular e Não ventilar o paciente • No trauma é potencialmente perigoso, mas a necessidade de VA justifica o risco. • Bougie: guia p/ IOT (qnd VA dificil) - Indicado: Qnd cordas vocais ñ são visualizadas Via Aérea Definitiva • Intubação Endotraqueal: • Nasotraqueal • Orotraquea: Técnica: Ter plano em caso de falha (até VA cirúrgica), checar material, pré- oxigenar com O2 100%, indução com sequência rápida, laringoscopia, introdução do tubo adequado, inflar o cuff, checar com ausculta + capnografia, Ventilar. • VA Cirúrgica: Crico e TQT • Indicação: trauma maxilofacial extenso, distorção anatomica, incapacidade de ver cordas vocais • Cricotireoidostomia Cg: Incisão transversal sobre a membrana cricotireoide (entre a cartilagem tireoide e cricoide da laringe) → dilatar com pinça hemostática → inserir tubo endotraqueal ou de TQT. IOT Sequência rápida Analgésico Fentanil:1-3 mcg/kg Causa hipotensão 4 ml sem diluição (se adequa a quase todos) Sedativo Etomidato: 0,3mg/kg • Melhor e +segura • Estabilidade CV • Inicio rápido • 1/2 vida curta • Ø suprarenal (↓Cortisol e aldost) Atenção p/ Px c/ sepse / risco de Choque séptico: Reversão c/ CORTICOIDE 200 mg de Hidrocortisona em 100ml de SF em BIC - correr em 24h Relaxante muscular Succinilcolina 1-2 mg/kg • ↑K severa • 45 seg apos → Fasciculações (manter a cara no AMBU até parar a fasciculações, Ñ VENTILAR) • IOT só após termino das fasciculações • Evitar: Dçs musc degenerativas, grande queimados, AVC <72h e DRC Ação rápida em < 1 min Duração: ≤ 5 min Ampola: 100mg Diluir em 10 ml de AD = 10mg/ml 10 ml (se adequa a quase todos) Rocurônio 1mg/kg Não Ventilar Pode acoplar a máscara p/ pré-oxigenar, mas sem ventilar (risco de broncoaspirar). Isso na sequência rápida. Contudo se tiver em PCR, é importante estabelecer VA, se sem sucesso, manter ventilação com balão e máscara. Se dessaturar rapidamente no momento da laringoscopia, a ventilação tbm é permitida. VA Definitiva Indicações Contra-indicação Nasotraqueal Apneia e trauma de face Fratura nasal Olhos de guaxinim / sinal de Battle Orotraqueal - Apneia - Indicação de garantir VA (proteção, Glasgow <8…) Cricotireoidostomia cirúrgica - Trauma maxilofacial extenso (fragmentos dentários, muita secreção) - Distorção anatômica (trauma de pescoço) - Incapacidade de visualizar cordas vocais (edema de glote) Idade < 12 anos (relativa) TQT - Cç < 12 anos - TQT de emergencia em Caso a IOT não seja bem sucedida (trauma de laringe) Métodos inicial (deve ser método de exceção no atendimento inicial) VA Temporária • Cricotireoidostomia por punção: punciona a membrana cricotireoidiana com um jelco (14 adulto; 16-18 Cç) → ventilação intermitente a jato (ventilador: alta pressão 40-50 psi, a 15L/ min), permite Oxigenação adequada por 30-45 min. Desvantagem: retenção de CO2 + rápida, se obstrução por corpo estranho tem risco de barotrauma c/ pnmtórax hipertensivo. Prover O2 até estabelecimento da VA definitiva. Frente a uma piora inesperada de Sat O2 - DESSATURAÇÃO • Mneumônico DOPE: “Dont be a Dope (ñ seja narcótico, ñ fique dopado, fique atento!!!) • D - deslocamento do tubo (extubação // Intubação seletiva) • O - Obstrução (secrecões) • P - Pneumotórax: Agravamento pneumotórax hipertens ñ visualizado ou por VPP (Barotrauma) • E - Equipamento: verificar se o tubo dobrou, calibre apropriado, tanque de O2 vazio. Trauma de Tórax VA Temporária Indicações Contra-indicação Máscara Laríngea Ventilção c/ máscara insatisfatória IOT sem sucesso Combitubo Geralmente pré-hospitalar Dificuldade na IOT Cricotireoidostomia por punção Crianças < de 12 anos Se tiver indicação cirúrgica e necessita de rápida manobra p/ acessar a vVA. Tórax Instável Fratura de ≥ 2 arcos costais consecutivos Dor + respiração paradoxal Analgesia + O2 obs: contusão pulmonar c/ dor gera Isuf resp (↓Drive resp) Se PaO2 < 60 ou SatO2 < 90% → IOT + VM Fisioterapia Contusão miocárdica Impacto direto no ❤ Pega + VD → IVD Clínica de IVD: arritmias, bloqueio de ramo, hipotensão DX: Clinica + ECO Monitorização por 24h, pode evoluir p/ degeneração maligna. Lesão de aorta (laceração) Laceração ao nivel do liga arterioso, na emergência da subclávia esquerda Após subclávia: pulsos normais em MMSS e ↓MMII DX: clinica + imagem (hematoma tamponando, alargamento mediastino, apagando botão aortico, perda do contorno aortico) + usado: TC de Tórax Pradrão ouro: Aortografia Tratar as outras lesões e deixa a lesão da aorta por ultimo Hematoma é capaz de segurar por 24h a lesão da aorta. - iniciar BB - Toracotomia Esquerda - Terapia endovascular Trauma Abdominal 1o passo Orgão + lesionados: Trauma fechado: Baço; Trauma penetrante: PAF (Delgado) e PAB (Fígado) Sinal do sinto de segurança: lesão de intestino delgado 2o Passo EF + Complementar: TC c/ contraste (triplo - oral, retal e venoso) - Se estável HMD - Classificar lesão - Graduar a gravidade - Mostra retroperitôneo Lavado peritoneal: - pouco pedido - Pode fazer em instável HMD - + sensível p/ ver sangue ABD - Botão anestésico abaixo da cicatriz umbilical → incisão → cateter de dialise peritoneal (+ duro) → aspira. - Veio sangue > 10ml ou restos alimentares = LPD + - Se negativo → liquido, cristaloide e depois coleta se apresentar: > 100mil hemácias, >500 leuco, amilase >175, bile → + Videolaparoscopia: • Ferimentos na transiç˜åo tóraco-ABD • Hérnia diafragmática traumática 3o passo ABD é cirúrgico ? • Trauma penetrante? choque, peritonite ou evisceração. • Trauma fechado? Peritonite ou retropneumoperitôneo SIM → LAPAROTOMIA Não é cirúrgico: • Trauma Penetrante: sem choque, sem peritonite ou sem evisceração. Mas se foi por arma de fogo, a conduta é laparotomia, se flanco ou dorso TC antes. Se arma branca, fazer exploração digital da ferida pra saber se houve violação da cavidade peritoneal. Não violou a cavidade a conduta é antitetânica e alta. Se violou ou duvidosa → não vai direto p/ Cirurgia, observa por 24h, EF regular + Hb 8/8h. Sem alteração, reinicia a dieta + alta. Se virou ABD cirúrgico → LAPAROTOMIA. • Trauma Fechado: Sem peritonite e sem retropneumoperitôneo. • Estável: FAST → TC de ABD c/ CT → Avaliar grau da lesão • Instável: LAPAROTOMIA FAST: USG do trauma • + rápido, na sala do trauma; mostra líquido • Locais: losango no ABD • Saco pericardio - processo xifoide • Hepatorrenal - FID • Esplenorrenal - FIE • Pelve/ fundo de saco - suprapúbico � • E-FAST: + pleural → PTX e HTX Lesões Orgânicas Específicas ABD Baço + lesão do trauma fechado. Sinal de Kehr: dor referida no ombro, que piora c/ respiração. CD conservadora: TC c/ lesões grau I - III. CD cirúrgica: Instável HMD ou TC c/ lesões graus IV-V (desvascularização - baço pulverizado) Cirúrgico: a menor possível • Esplenorrafia ou esplenectomia parcial / total • Dreno: só se lesão da cauda de pâncreas. • Vacinar: Pneumo, menino e haemóphilus. Fígado CD conservadora: Sangramento ativo mas melhorou c/ angioembolização. CD Cirúrgica: instabilidade HMD ou TC C/ les˜åo grau VI (avulsão hepática) • Lesões simples: compressão, hemostáticos tópicos, rafa simples. • Lesões complexas: Ressecção segmentar • Sangramento difuso: Manobra de Pringle (clampeia o ligamento hepatoduodenal - Colédoco, A. Hepática e V. porta). Se não melhorou é pq a lesão é de cava inferior (retro hepática) e veias hepáticas. • Sempre deixa dreno! Pâncreas Maioria CD cirúrgica Sempre Drena Ø lesão do ducto pancreático → DRENAGEM + Reparo Lesão do Ducto: • Corpo e cauda (esquerda da Veia MS) → DRENAGEM + Pancreatectomia distal • Cabeça (Direita da VMS) → Não pegou duodeno → DRENAGEM + Reparo → Grave / pegou duodeno → DRENAGEM + duodenopancreatectomia Duodeno Laceração + retroperitôneo (tríade: escoliose antálgica, dor lombar até o escroto, cresptação ao toque retal); Sinal radiológico: Ar contornando os rins CD: LAPAROTOMIA Contusão Trauma direto. Hematoma na parede duodenal, obstrução gástrica (N, V) Sinais radiológico: de obstrução (Empilhamento de moedas/ mola em espiral) TC é o melhor exame. CD: 14d de jejum + NPT, se ñ melhorar → LAPAROTOMIA Delgado Sinal do cinto de segurança, Pneumoperitôneo, peritonite Cirurgia: Rafia primária se < 50% da circunferência. Ressecção + anastomose 1a se >50% da circunferência. Grosso Transverso + afetado • Rafia primária: < 50% da circunferência; precoce (4-6h); Estável HMD e sem lesão vascular. • Ressecção + anastomose primária: Estab HMD e ñ preenche critérios acima. • HARTMANN ou controle de Danos: Instabilidade HMD Controle de danos Evitar a Tríade mortal (Hipotermia + Coagulopatia + Acidose) Cirurgia inicial breve Reanimação em UTI Reoperação planejada Reto Cirurgia: se for 1/3 distal ou lateral ou posterior → COLOSTOMIA de proteção + Drenagem pré-sacra Empalação: Sedar c/ BZP, não resolveu → Cirurgia → Não saiu tudo → LAPAROTMIA Hematoma retro peritonealZona 1 Aorta e cava. Se contuso: explorar exceto retrohepático Zona 2 Rins e adernais. Contuso: Não explorar Zona 3 Vasculatura pévilca. Contuso: Não explorar (exceto expandido ou exsanguinando. Penetrante SEMPRE EXPLORA independente da zona NEUROTRAUMA ✦Choque neurogênico: ↓PA, ↓FC, vasodilatação ✦Choque medular: Déficit neurológico, flacidez, arreflexia Causas: Hematomas Fraturas de base de crânio Sinal de Battle Sinal do guaxinim Hemotímpano Rinorreia, otorreia Não fazer Intubação nasotraqueal e nem cateter NG (NADA pelo nariz do paciente) Fraturas de face Nunca é emergência Lesões cerebrais difusas Concussão cerebral: • + grave, ocorre na desaceleração súbita; • Perda temporária da função neurológica, pode ficar inconsciente (<6h) • Amnésia, confusão, conculsão. Lesão Axonal Difusa: desacelaração súbita + cisalhamento • Perda imediata e duradoura da consciência (coma > 6h) • Dica: Glasgow ↓ + TC inocente (não vê inicio da lesão) � ABD Agudo Rotina de ABD Agudo: - RX (3 incidências): • Tórax PA • ABD em ortostase (em pé) • ABD em Decubito dorsal (1) Avaliação de gravidade (hemodinâmica) (2) Alívio sintomático (3) Excluir gravidez / Dç pélvica (4) Definir se o tto é Clínico x cirúrgico Avaliar hemodinâmica: Sinais vitais // Nível de consciência // Descartar hemorragia • Acesso venoso periferico • Monitorização cardíaca • O2 • Reposição Volêmica • Avaliar necessidade de hemotransfusão Dor: - Difusa: • Isquemia (vasculopata / FA / …)/ Obstrução - Andar superior • Pancreatite aguda - Andar inferior • Apendicite / Diverticulite Pancreatite Aguda • Sinais tardios: • Cullen: (central) equimose em região periumbilical • Grey-turner: equimose em flancos causas: - Biliar (30-60%) - Alcoólica (15-30%) - Drogas: Ác. Valproico, estropeio, azatioprina - Pós-CPRE - Escorpião Dx: Critérios de Atlanta (2 dos 3) • Clínica: Dor em barra em andar superior, dor em facada, Náusea; vômito • Laboratório: amilase e lipase (>3 x normal) • Imagem: TC + USG (colelitíase) ideal = fazer TC c/ 48-72h de evolução Causas de TTO de Urgência: PIOR P = Pancreatite I = isquemia mesentérica O = obstrução intestinal R = rupturas (aneurismas) Revisão dos Critérios de Atlanta = Avalia se tem falência orgânica / complicação BALTAZAR MODIFICADO: Abordagem 1o passo Definir causa e a gravidade: - Biliar (Avaliar CPRE) - Alcoólica: exacerbação de um quadro crônico - Medicamentosa: suspender a droga responsável Gravidade: Leve x grave (Atlanta) Grave: inflamação extrapola o parênquima pancreático - Disfunção organica (choque, IR, IRpA) - Complicação local (necrose, abscesso) - Complicação sistemica (CIVD, Ca < 7,5mg/dl) Escores: GRAVE se - Ranson ≥ 3 (facil de aplicar / desvantagem é que tem que ser feito na Adm ou após 48h) - Apache-II ≥8 (terapia intensiva, mostra gravidade, 12 parâmetro, id e estado prévio de saude) - BISAP ≥ 3 (Bun, queda da consciencia, SIRS, > 60, derrame pleural) BUN = - PCR > 150 ng/ml (>48h) 2o Passo Leve: Repouso + Dieta zero + analgesia + leve HV + eletrólitos + suporte Grave: = Leve + CTI - medidas especificas: • Reanimação volêmica (diurese 0,5ml/kg/h) • ATB ??? NÃO • Suporte nutricional: enteral x NPT • Vias biliares ??? CPRE - se colangite ou obstrução 3o passo Acompanhar as complicações: Coleção fluida aguda (30-50%): CD expectante; - Se infectado: punção + ATB Necrose Pancreática: - Estéril: ATB profilaxia ?? Hj não faz mais!!; - Infectada: Punção + NECROSECTOMIA + IMIPENEM Pseudocisto pâncreas (15%): - Evolução > 4-6sem (⬆amilase ou massa) - Pseudo: não epitelizado - TTo: Sintomático ou complicação → Drenagem via EDA 4o Passo Antes da alta hospitalar - Dor controlada e alimentação normal Leve: COLECISTECTOMIA na mesma internação Grave: COLECISTECTOMIA após 6 sem Pancreatite Critérios de ATLANTA Leve Ø falência orgânica ou complicações Moderamdamente Grave Falencia organica (<48h) Ou complicação local isolada Grave Falencia organica persistente Prescrição Pancreatite Aguda Leve: 1. Dieta zero 2. Hidratação + correção de disturbios HEL 3. Analgesia EV 4. Antieméticos EV 5. Cateter nasogástrico se vômitos persistentes 6. Repouso 7. Cabeceira elevada 30o Prescrição Pancreatite Aguda Grave: internação em UTI obj em 24h: FC < 120; PAM 65-85 mmHg; DU > 0,5mk/kg/h; Ht entre 35-44% 1. Dieta zero 2. Reposição polemica vigorosa: RL 1000 ml IV em 2h 3. ATB se necrose infectada: Cefalosporina 3G // Imipenem 4. Analgesia EV: Dipirona 1G IV de 6/6h 5. Antieméticos EV: Ondansetrona 8mg se náuseas ou vômitos de 12/12h 6. Cateter nasogástrico se vômitos persistentes (previne translocação bacteriana) 7. Cuidados gerais Apendicite Aguda Local + provável: Ponto de McBurney Apendicite aguda é a principal causa de ABD agudo não obstétrico na gestante (a dor pode ser + em cima) Apêndice = intestino em miniatura, com luz e fundo cego. Fisiopatologia: (1) Obstrução da luz do apêndice (fecalito, hiperplasia linfoide) → ↑bactéria e muco (2) Distensão - O apêndice é revestido por fibras pouco mielinizada não consegue conduzir estimulo fidedigno de dor; - Peritônio visceral começa a distender e produzir dor → inicialmente a dor inespecífica, na região periumbilical. - Dificulta a vascularização do apêndice (3) 12-24h: Isquemia (dor migra) - Dor localizada em FID (peritônio parietal - somática) Clinica • Dor periumbilical que migra p/ FID • Anorexia; náuseas / vômitos; febre; disúria • Sx clássicos: - Blumberg: dor a descompressão subita em ponto Mcburney - Rovising: Dor em FID a compressão de FIE - Obturador: flexão da coxa + rotação interna do quadril - Dunphy: Px tosse e sente dor em FID (piora) - Lenander: T retal > T axilar em pelo menos 1oC (ñ é específico de apendicite) Diagnóstico: clínico (Se alta probabilidade = HDA clássica, homem) - Se probabilidade intermediária ou dúvida (Criança, idoso, mulher) → IMAGEM → TC - Cç ou gestante → USG ou RM USG: Imagem em alvo 🎯 , parede espessada, aumento do diâmetro, área hipoecoica ao redor, compatível com coleção - Apertar com o transdutor TC de ABD: parede espessada do apêndice e apresenta coleção hipodensa, compatível com abscesso periapendicular. Suspeita de complicação (massa ou radio c/ >48h de evolução ↑ a probabilidade de complicação por isso tem que pedir imagem) → IMAGEM TTO: Depende - Simples (sem complicação e < 48h de evolução) → HV + ATB profilático + Apendicectomia 🔪 - Suspeita de complicação (massa ou tardio. >48h) → IMAGEM • Exame normal → Apendicectomia simples • Abscesso → 💊 ATB + Drenagem + Colono (4-6sem - pra afastar NEOPLASIA) +/- Avaliar apendicectomia • Fleimão: 💊 ATB + Colono (4-6sem - pra afastar NEOPLASIA) +/- Avaliar apendicectomia Cirurgia: cirurgião escolhe qual via prefere, mas se na prova pedir a melhor opção, a video é a escolha, porém se tiver com instabilidade hemodinâmica não faz por vídeo e sim aberta, complicações não contra-indica video- laparoscopia. - Aberta - Vídeo Achou que era apendicite, não era apendicite → Apendicectomia (não é consenso mas a tendencia é fazer!) • Apendicite do lado esquerdo • Paciente com mais idade, ja teve outros episódios semelhantes de dor na região. • Pode apresentar disúria • Presença de divertículos nos cólons • ++ oridente: Dieta pobre em fibras e rica em carboidrato e proteína → bolo fecal duro → ↑P nos cólons → diverticulos • Divertículo falso: mucosa e submucosa • Ponto de fragilidade: onde tem a penetração da vascularização da parede do cólon; • Geralmente Pct assintomático; • DX: colonoscopia (melhor exame) • ++ Esquerdo (sigmoide), conteúdo fecal no esquerdo é + duro • Sangra + no direito • Complicação: Hemorragia ; diverticulite Fisiopatologia: (1) Obstrução da luz do divertículo (fecalito, hiperplasia linfoide) → ↑bactéria e muco (2) Distensão → isquemia (3) Microperfurações no divertículo→ Abscesso ao redor do divertículo (problema esta no lado de fora); Clínica: - Apendicite aguda do lado esquerdo no px com mais idade - Quadro recorrente - Dor há alguns dias - FR: constipação crônica FASES APENDICITE Conduta FASE 1 Edematosa ou catarral (Inflamado) Apendicentomia + ATB por 24h FASE 2 Úlcera-Flegmonosa (super edemaciado) FASE 3 Gangrenosa (Necrose transmural) Apendicec + ATB + Dreno FASE 4 Perfurativa CD 3 + Lavagem de cavidade Se tem complicação não sai operando o paciente exceto se tiver PERITONITE! PERITONITE: faz ATBterapia Diagnóstico diferencial: Linfadenite mesentérica, diverticulite de Meckel, apendicite epiploica (apendagite) Classificação de Hinchey = evolução da doença % Cai na prova! Diagnóstico: - Clínica + EF - Duvida ? TC (padrão ouro, consegue ainda classifica - Hinchey) - Evita a colonoscopia e o enema no primeiro momento (↑P nos cólons pode piorar o quadro). A colono é o melhor exame pra diagnosticar a dç diverticular, mas na diverticulite é CI pois pode piorar o quadro. - Depois que resolver a inflamação (4-6sem) → COLONOSCOPIA (p/ afastar NEO) Tratamento: * sempre faz colonoscopia após 4-6 sem * Sempre faz ATBterapia * Cirurgia: * Emergencia: peritonite + obstrução → sigmoidectomia a Hartmann * Eletiva: Fistula, imunodeprimido, incapaz de excluir CA… → Sigmoidectomia com anastomose primária Doença Calculosa Biliar • Colelitíase - cálculo dentro da vesícula • 80% assintomática • Impactada no infundíbulo da vesícula → obstrução da vesícula → peristalse mais intensa (contrai) → sente dor → cólica biliar • Dor transitoria, que melhora. • Pode evoluir c/ isquemia / infecção • Colecistite Tipos de cálculos: • Pigmentado: 2 tipos: se forma na via biliar principal • Preto • Castanho • Não pigmentado: calculo amarelo (se forma dentro da vesícula) I Abscesso pericólico II Abscesso pélvico (cresceu) III Peritonite purulenta (abscesso explodiu) IV Peritonite Fecal (escape fecal do cólon) Colelitíase • Presença de calculo dentro da vesícula • Contrai a vesícula o calculo balança dentro da vesícula mas não sente nada → Assintomatica (80%). • 15-20% Impactada no infundíbulo da vesícula → obstrução da vesícula → peristalse mais intensa (contração) → sente dor → cólica biliar • Pra pensar em colica biliar a dor é transitória, dura no máximo 6h. • Se for mais persistente pode infectar e evoluir p/ Colecistite aguda • Dor q melhora espontânea Diagnostico: • USG ABD • Imagens hiperecoica (solidos) com sombra acústica (imagem hipoecoica abaixo) Tratamento: Colecistectomia videolaparoscópica (CVL) Colecistite Aguda • Inflamação por cálculo obstruindo a vesícula (infundibulo ou ducto cístico) • Obstrução mais insistente e persistente, não alivia nas 6h • Pode evoluir pra isquemia → inflamado Clínica • DOR + 6h • Sinal clássico: Sinal de MURPHY e sem icterícia - Interrupção súbita da inspiração profunda durante a palpação do ducto cístico • Dor abd > 6h + Febre + Sinal de murphy, sem ictericia Laboratório: • Leucocitose + BB normais Diagnóstico: • USG ABD (cintilografia biliar) • Calculo impactado no infundíbulo ou ducto cístico • Parede espessada (> 3mm) • Sinal de Murphy sonográfico • Cintilografia biliar (Padrão ouro) : Ausencia de contraste na VB Cálculos particularidades Fatores de risco Amarelo + comum (80%) Não pigmentado Colesterol/ vesícula Radiotransparente Tudo q aumenta o colesterol na bile; (Estrogenio, obesidade) Mulher, emagrecimento rápido (perde mt gordura, bariátrico), drogas (clofibrato), Das ileais (Crohn, ressec) Preto 2o + comum (15%) Pigmentado/ vesícula Bilirrubinas de Ca+2 Hemólise Crônica (prótese valvar metálica) Castanho Mais raro (5%) Pigmentado / Via biliar Bilirrubinas de Ca Colonização bacteriana, tumor, parasitas Assintomático Sintomático Não indica CVL Indica CVL Opera se: - Vesícula em porcelana - Cálculo > 2,5-3 cm (FR p/ Ca) - Anemia hemolítica - Pólipo - Vesícula dupla Não opera se: - Elevado risco cirúrgico - Recusa do paciente Tratamento • Medidas gerais + ATB (E.Coli, Kleibsiella, enterococo) • Colecistectomia LAparoscópica precoce (até 72h - 1 semana) esperar esfriar o processo inflamatório p/ operar esta caindo em desuso, o ideal é nas 1as 72h. • Casos graves (Sem condições de cirurgia) → COLECISTOSTOMIA PERCUTÂNEA • Na beira do leito drena a bile Complicações • Perfuração: • Livre: espalha dentro do peritônio → Peritonite (febre⬆, leucocitose⬆⬆): CIR. De URGÊNCIA • Localizada: Bloqueada (abscesso) → avaliar colecistostomia • Fístula: íleo-biliar → podendo ter obstrução do ileo biliar; • Triade de Rigler: Cálculo ectópico + pneumobilia + obstrução delgado (pq o cálculo passa pela fistula p/ o TGI, ficando preso no ileo distal pela fistula passa gás para as vias biliares)→ distensão do delgado. • Colecistite enfisematosa, • Acontece geralmente no px mais grave (idoso, DM) • Enfisema → tem gás na parede da vesícula (clotridium) • Peritonite ainda indica cirurgia VL! A CI da CVL é instabilidade hemodinâmica. Coledocolitíase Cálculo dentro do colédoco • Pode ser primaria: calculo formado dentro da via biliar principal (dentro do coledoco) • Calculo castanho • secundaria: a um calculo de colesterol • Clínica: pode estar assintomática • MC: cálculo obstruindo a via biliar principal → represamento da bile → ICTERÍCIA • Cálculo dentro do colédoco pode sofrer movimentação → deslocamento • ICTERÍCIA FLUTUANTE (intermitente) • Geralmente tem Vesícula não palpável, Vesícula escleroatrófica por isso não será palpável, pois não ocorre distensão. • DX: • USG 1o passo • Confirma: CPRE, colângio RN • CPRE: Falhas no enchimento do contraste → Tem coledocolitíase • Vantagem: dx e terapêutica ao mesmo tempo • Desvantagem: Invasiva: perfuração da parede posterior do duodeno, evoluir c/ sangramento • Colangio RN: Falhas no enchimento do contraste → Tem coledocolitíase • Em toda colelitiase, avaliar o risco de coledocolitíase, o que me garante que um dos cálculos na retirada não ficou la no colédoco? Sd de Mirizzi Colecistite Alitiásica Colescistite aguda Sinal de Murphy Dor ABD, febre COLECISTITE + ICTERÍCIA Não tem cálculo Acontece no Px grave (CTI), Jejuno (não estimula a contração da vesícula gerado estase e obstrução) Febre e leucocitose no CTI → USG O cálculo Tomba pro lado e acaba comprimindo extrinsecamente o ducto hepático comum não consegue drenar a bile da maneira correta, podendo fazer icterícia. Estase de bile dentro da vesícula → não contrai → Favorece proliferação bacteriana dentro. Classificação: I: Não tem fístula II, III, IV: Tem fístula Tratamento: ATB + Colecistectomia de emergencia ou colecistostomia (drena por punção). Quanto ⬆ o risco mais próximo da CPRE Tratamento: Sempre 1. CPRE c/ papilotomia endoscópica → Se descoberto no pré-op (antes da cirurgia) 2. Exploração cirúrgica (video ou aberta) → se descoberto no per-op a. Coledocotomia laparotômica (aberta): incisão longitudinal do colédoco. Após exploração do colédoco e retirada dos cálculos, deve-se passar uma sonda tubular maleável em sentido distal, através da papila até o duodeno, para testar a patência da via. Fazer colangiografia ao termino do procedimento. Lavar abundantemente o lumen biliar com soro morno. Sempre após a coledocotomia deve-se colocar o tubo em T (dreno de Kehr) esticado. b. Remover o dreno de Kehr após 14-21d 3. Derivação Bíleo-digestiva → cálculos intra-hepáticos, múltiplos cálculos (>6 cálculos) Sempre que estivermos diante de um Px c/ indicação de colecistectomia por cálculos → devemos pensar em coledocolitíase (solicitar USG ABD/Hepatograma, Função hepática). Complicações do tratamento: • Coledocolitíase residual: Encontro de cálculos até 2 anos do pop. Quando sintomático a icterícia é flutuante e episódica. TTO: Papilotomia endoscópica. Obs: aparecimento de cálculos após 2 anos indica coledoclitíaserecorrente, e não residual. • Estenose cicatricial: Ocorre nos 1os meses pop. Pode decorrer de lesão iatrogênica. Icterícia é continua e progressiva. TTO: reparo primário ou endoprótese ou derivação biliodigestiva (graves/ difíceis). Colangite aguda Coledocolitíase é a principal causa de colangite aguda → OBSTRUÇÃO + INFECÇÃO • Não grave → Não tem repercussão sistêmica • Triade de Charcot: Febre c/ calafrio + ictericia + Dor ABD • Grave → toda colangite é potencialmente aguda • Tríade de Charcot extrapolou → tem manifestações sistêmicas → PÉNTADE DE REYNOLD • Péntade de Reynold: • Charcot + Hipotensão + Depressão SNC As vias biliares podem tornar-se colonizadas e gerar infecções. Foi fatores que levam: OBSTRUÇÃO AO FLUXO BILIAR + ESTASE BILIAR. Ambos geram aumento na pressão nas vias biliares. Quando ocorre: - cálculos no coledoco Risco USG + BB + Hepatograma Conduta Alto Ictericia flutuante UDG: Cálculo no colédoco CPRE Médio Coledoco ≥ 6 mm e ø calculo + 2: Hiperbilirrubinemia, ⬆FAL, ⬆Transaminases ou pancreatite/colangite Não tem certeza que tem coledocolitíase faz a Colangio RN e so depois a CPRE Baixo Alterações laboratoriais mas o colédoco não esta dilatado (<5 mm) Opera c/ o pé atras, faz uma Colângio per-op/ USG intra-op Muito baixo Nenhum dos fatores CVL Predito muito forte Preditor forte Preditor moderado USG: Calculo no coledoco Colangite (ictericia + febre) BB > 4mg/dl USG: Coledoco > 6 mm BB 1,8 - 4 mg/dl Enzimas hepaticas alteradas Idade > 55 anos Pancreatite aguda biliar Risco alto (1 desses acima ou 2 fortes) Risco moderado (moderados ou 1 forte) Risco baixo (nenhum preditor) CPRE (antes da coelcistectomia) Colangiografia intra-op / colangioRM / USGe pré-op Não investida via biliar - Estenoses benignas ou malignas das vias biliares - Pós-procedimentos (CPRE ou manipulação cirúrgica) - Corpos estranhos (vermes ou próteses) Diagnóstico: 1. USG (dilatação das vias biliares) 2. Colangiografia (CPRE ou CTP): tanto p/ Dx (localização, biopsia, cultura) quanto p/ tto (drenagem) 3. Hemocultura + , leucocitose e ↑transaminases (AST pode > 1000) Diagnósticos diferenciais: - Colecistite aguda: ø ictericia, qnd presente é leve - Hepatite viral aguda: febre baixa ou sem febre, pródromo, hepatomegalia, transaminases bem mais elevadas que a FAL. - Leptospirose: ictericia rubínica, epidemiologia, insuficiencia renal com ↓K, hemorragias (sufusão conjuntival) - Abscesso hepático: inicio arrastado, hepatomegalia dolorosa, derrame pleural à D, ictericia leve ou ø, FAL pouco elevada. Pode ser uma complicação de uma colangite aguda. - Outros: perfurar de vias biliares, cisto de coledoco infectado, sd de miriti, PNM de lobo inferior D/ empiema. Tratamento Medidas de suporte Sempre faz: ATB + Drenagem biliar Não grave: • Melhora com ATBterapia e depois drena → DRENAGEM ELETIVA • Se não melhora c/ ATB → Faz DRENAGEM IMEDIATA Grave: Pentade de Reynold • Suporte p/ falencia organica (VM, vasoconstritores) • ATB + DRENAGEM IMEDIATA Drenagem das vias biliares Obstrução intestinal • Parada de eliminação de gases e fezes: 💨 💩 • Peristalse aumentada - de Luta (timbre metálico) • Dor ABD em cólica • Distensão (quanto mais distal a obstrução, mais obstruído e distendido estará o px) • Obstrução parcial (suboclusão): Diarreia paradoxal • Obstrução Alta: Vômitos precoces (alcalose met) • Obstrução complicada: isquemia (estrangulamento), acidose met, perfuração Classificação: - Funcional: Comprometimento da função motora • Íleo paralítico • Sd olgivie - Mecânica: Barreira física Obstrução baixa Obstrução alta CPRE Drenagem transhepática percutânea ATB: - Ceftriaxone + Metronidazol - Ampi + Genta + metronidazol (cobre até enterococo) Graus da Colangite III (grave): Presença de disfunção orgânica; II (moderado): ø disfunção + ≥2: - Leucocitose / leucopenia - Febre > 39oC - Id > 75a - BT ≥ 5mg/dL - Hipoalbuminemia I (Leve): Não é II nem III Funcional Cuidado: Neostigmina pode fazer Bradicardia, ter sempre atropina pra reverter. Mecânica Brida: (cirurgia prévia) uma vez operado, tem risco de brida p/ resto da vida! Volvo: Qualquer segmento do TGI pode evoluir c/ volvo; • ++ comum: Volvo de sigmoide (nó nas tripas) • Volvo: obstrução em alca fechada (obstrucao simultânea em 2 pontos) Investigação 1) Toque retal: fezes, massas e FECALOMA - palpou coco na ampola retal - alteração funcional - Sem fezes - fala a favor de obstrução mecânica 2) Rotina de ABD agudo: - Rx tórax + ABD (ortostase e decúbito) - Serve pra avaliar o local da obstrução - Saber se é delgado ou cólon - delgado: Rx apresenta uma distensão central (risquinhos na alça = prega coniventes ˜ moedas) - Cólon: Distensão mais periférica (riscão grande = austração colônicas) - Volvo de sigmoide: U invertido, sinal do bico de pássaro Prinicipal causa de suboclusão: Brida Obstrução Mecânica ÍLEO BILIAR: OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR UM CALCULO QUE SAIU DA VESICULAR BILIAR POR UMA FISTULA COM O DELGADO, CALCULO FICA IMPACTADO NO ÍLEO DISTAL. SD DE BOUVERET: SEMELHANTE AO ÍLEO-BILIAR MAS A OBSTRUÇÃO ESTÁ EM DUODENO/PILORO. Tratamento obstrução mecânica • Suporte clinico • Observar obstrução parcial (24-48h) - pode ter resolução espontânea em 24-48h • Avaliar cirurgia de imediato (estrangulamento, octrução total…) Caso especial: VOLVO de sigmoide Não complicado: • Descompressão colonoscópica • Evitar recidiva: sigmoidectomia eletiva Íleo paralitico Sd Olgivie (pseudobstrução colônia aguda) Local Todo intestino paralisado Somente Cólon Causas POP (fisiológico), drogas (opióides), DHE, processo inflamatórios Px graves, trauma, sepse, processos inflamat. Clínica Distensão, dor, vômitos Distensão, Peristalse + (delgado ainda funciona) Tto Excluir causa mecânica, suporte (dieta ero, SNG, HV, DHE, suspender drogas(opioides)) Suporte + NEOSTIGMINA (2,5mg IV) (parasimpático mimético - ø degradação da ACh) COLONOSCOPIA descompressiva (>11-13 cm) Delgado Aderência (BRIDA) / hérnia / câncer / íleo biliar Cólon Câncer/ Volvo/ Divertículo (raro) Infância intussuscepção/ áscaris/ Bezoar/ Hérnia Complicado - Estrangulamento • Cirurgia imediata (sigmoidectomia à Hartmann) Intussuscepção Clinica: Dor ABD, massa palpável (salsicha), eliminação de muco / sangramento (geleia em framboesa). - + em Cça (causa idiopática) - Adulto pode ocorrer (causas: Tumor / Pólipo) DX: Clínica + imagem (RX; USG; ENEMA) - Enema: Sinal em lua crescente Tratamento: - Redução: enema com bário ou ar - Refratário ou neoplásica: Cirurgia - na pratica não ocorre bem assim, pois o contraste do enema chega sem pressão pra reduzir a invaginação. Hérnias da parede ABD Anatomia: Parede posterior: Fáscia transversais + M. Transverso + M. Oblíquo interno - Anel inguinal interno - Canal femoral (sempre abaixo do lig inguinal) Parede anterior: Aponeurose do M. Oblíquo externo - anel inguinal externo (final do canal inguinal) - Lig inguinal (poupart) Hérnia da região da virilha - hérnia inguinal indireta (+ comum) - Hérnia inguinal direta - Hérnia Femoral Das inguinais a que mais encarcera é a indireta, só que das hérnias da virilha a que tem maior risco de sofrer encarceramento é a fenmoral. Tratamento - Hérnia Inguino-Femoral Se anuncia Causa Toque do anel externo + Valssalva Hérnia inguinal indireta Pelo anel inguinal INTERNO Patência do conduto peritônio-vaginal (defeito congênito / hérnia da INFÂNCIA) INcarcera ++ Toca na ponta do deo Hérnia inguinal direta Triângulo de Hesselbach Enfraquecimento da parede posterior (fáscia transversais - triangulo de hesselbach) - defeito adquirido Toca a polpa do indicador Femoral (+mulheres, a D, > risco encarcerar) abaixo do lig inguinal ++ Risco de Encarcerar Hérnia indireta Hérnia direta Hérnia da infância (congênita) Hérnia Adquirida Anel inguinal interno Anuncia pelo ∆ de Hasselbach - Defeito na parede posterior. Lateraldos vasos epigástricos inferiores Medial aos vasos epigástricos inferiores Maior risco de encarceramento Menor risco de encarceramento Toca polpa do dedo do examinador ao EF Toca ponta do dedo do examinador Abordagem anterior: Herniorrafia anterior + reforço da parede posterior - Shouldice: imbricação de músculos (Sutura músculo no outro pra reforçar a parede posterior) - Lichtenstein (escolha): tela livre de tensão substituindo a parede posterior - Mc Vay: pega tendão conjunto e leva la em baixo e sutura o tendão no lig de cooper; pra prova tem q saber é que é boa pra hérnia femoral (lig. cooper). Hérnia de Richter: pinçamento da borda antimesentérica (isquemia sem obstrução), é mais comum na hérnia femoral. Héria de Littré: contém diverticulo de meckel dentro do caso herniado (muito azar) / Tem que ter malformação ABD. Classificação de NYHUS (inguinal e femoral) I. Indireta com anel inguinal interno normal II. Indireta com anel inguinal interno dilatado III. Defeito na parede posterior (postresrior) a. Direta / b. Indireta / c. Femoral IV. Recidivante a. Direta / b. Indireta / c. Femoral / d. mista Hérnia epigástrica É uma hérnia umbilical um pouco mais pra cima - forma na linha média - entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical. Hérnia incisional: Se desenvolve na área de incisão cirúrgica prévia. - Falha na técnica —> a laparotomia do R1 de hj é a hérnia incisional de amanhã. Hérnia de Spiegel - se forma entre a borda lateral do reto e a linha semilunar. (homem sarado) - Acima ou abaixo da linha de douglas. Hérnias lombares - Superior: Se forma no triangulo lombar superior (abaixo da 12a costela): Grynfeltt - Inferior: Se forma no triangulo lombar inferior, sempre acima da crista ilíaca: Petit Redutível Cirurgia eletiva Encarcerada Redução manual (cirurgia de urgência - caso refratário ou complicado) < 6-8h pode tentar redução manual; se tem obstrucao intestinal fala a favor de sofrimento isquêmico. Estrangulada (isquemia) Cirurgia de emergência Se reduzir na anestesia? Laparotomia xifopubiana Operações Gástricas: Cirurgia Bariátrica Estômago é irrigado por vasos do tronco Celíaco: 1. Gástrica esquerda (comunica c/ esofagianas, importância clinica) 2. Artéria Esplênica 3. Artéria hepática comum A. Hepatica comum: - A. Gástrica Direita - A. gastroduodenal (passa por trás, posterior a 1a porção do duodeno) Drenagem venosa: Vai toda para Veia porta Inervação: - Parassimpatica: derivada do N. Vago - Simpático: fibras pré-ganglionares (vem do plexo celíaco) Operações Gástricas - Total: retirada de todo estômago (4 cm final do esófago e 5 cm inicial do duodeno) - Parcial: sempre retira 5 cm inicial do duodeno. Reconstruções Gástricas: • Billroth I: mais fisiológica, alimento segue curso natural (esôfago → estômago → Duodeno). Mais complexa, maior morbimortalidade, por isso faz mais a BII. • B II: alimento vem pelo esófago → estômago → cai na alta jejunal, não passa pelo duodeno e jejuno proximal. Enzimas pancreáticas continuam caindo no duodeno, mas so encontra o alimento na alça jejunal + estomago. • Y de Roux: Parece BII, mas há 3 suturas (1) coto duodenal (2) Anastomose gastrojejunal (3) Anastomose jejuno-jejunal Vagotomia: secção vagal, interrompe o estímulo das cels parietais pela Acetilcolina (estimula a secreção ácida, junto com a gastrina e a histamina). • Troncular: + rapida, desnerva todo o estomago e varias órgãos abdominais, secção no tronco do vago. Gera atonia gástrica - não chega Ach ao antro, não contrai tornando o esvaziamento mais dificil. • Seletiva: pouco ultilizada, inervação vagal do estômago. Tbm gera atonia gástrica. • Superseletiva: ou gástrica proximal ou de cels parietais, corta apenas a inervação para as porções do estômago que tem as cels parietais (fundo e corpo gástrico), mantem a inervação vagal do antro, do piloro, e dos demais órgãos abd. • Baixíssima morbimortalidade e complicações • + recidiva de doença ulcerosa Após a Vagotomia Troncular ou seletiva, o esvaziamento precisa ser facilitado: (1) piloroplastia (alargamento do piloro) • complicações: • Sd Dumping (rápido esvaziamento gástrico - dor abd, N, V, D) • Precoce (15-30’ pós comer): Dor ABD, N, V, diarreia explosiva e vasomotoras (taquicardia, palpitações, sudorese). • Tardia (1-3h após): predominio de Stx vasomotores. • TTO: fracionamento das refeições, evitar carboidratos, deitar após comer. • Gastrite Alcalina: Refluxo do duodeno com conteúdo alcalino p/ o estômago, com lesão da mucosa gástrica. Dor epigastrica + vômitos biliosos. TTO: Gastrojejunostomia em Y de roux. (2) Retirada do antro junto com o piloro (antrectomia), seguido pela anastomose com duodeno ou jejuno proximal (BI / BII). • Complicações: • BI: Mesmas da piloroplastia (Dumping / gastrite alcalina) • BII: • Sd da alça aferente: Só em BII. Recebe secreção biliopancreática é obstruída por transito intestinal → Dor pós-prandial → vômito bilioso em jato que alivia a dor. Dx c/ USG ou TC c/ dilatação do duodeno ou jejuno. • TTO: Gastrojejunostomia em Y de Roux Antrectomia + Vagotomia troncular → ↓HCl (secreção ácida), pois retira o estimulo da Ach (N. vago) e da gastrina (Cels G do antro). Outras complicações: - Diarreia pós-vagotomia: Aumento da excreção biliar gerando diarreia. TTO: Colestiramina, Loperamida. - Colelitíase: no emagrecimento muito rápido, os estoques de colesterol dos tecidos são mobilizados p/ a corrente sanguinea, ↑ a captação hepática desse lipídio. Litogênico. - Disturbios metabólicos: - Anemia megãloblásticâ: o estomago produz o fator intrinseco no antro, o FI se liga a vitamina B12 p/ ser transportada e absorvida no íleo terminal. - Hipoglicemia - Absorção prejudicada de gordura - Deficiência de Ca: menor absorção de Ca pelo duodeno/ jejuno proximal - Anemia ferropriva: + comum na gastrostomia e nas bariátricas. Cirurgia Bariátrica • Indicações: • obesidade: IMC > 40 ou IMC > 35 + comodidades • > 18 anos e < 65 anos • Falha terapêutica: 2 anos de terapia clínica Técnicas cirúrgicas (Laparotomia ou Laparoscopia) - Restritivas - Mistas (restritiva + mal absortiva) - Puramente disabsortiva Restritivas 1. Gastrectomia vertical (Sleeve ou manga): Retira toda a grande curvatura. Transito normal. ↓grelina e ↓T de esvaziamento, não indicado p/ DRGE, pois estimula o refluxo e DM. Boa p/ quem ja tem deficit nutrinional (obeso + anemia crônica), não pode Cg de derivação. 2. Balão intragástrico (banda): Retira após 6-8 meses, perda de 10-15% Bariátrica com vômito persistente pode evoluir para encefalopatia de Wernicke, tem que adm TIAMINA. Mistas predominantemente restritivas (+ usadas) 1. Bypass em Y de Roux com ou sem anel (Fobi-capella): faz uma câmara gástrica de 15- 60 ml, divide o estômago proximal do distal. O alimento não passa pelo distal, duodeno e jejuno proximal. Braço do Y (80-150 ml). Bom p/ quem tem DRGE ou DM2 grave. • ↓Grelina e CCK • ↑ Leptina e PYY • ↓ 50-60% do excesso e 30-40% do peso, ↓IMC • ↑peso após 2 anos (5-7 kg) • Complicação: TEP e Fístulas • Tardias: Nutricionais e psiquiátricas (compulsões) • Nutricionais: • Obstrução e impactação de alimentos • Dumping p/ açúcar (comum) • Anemia: B12, ác. Folião e Fe (principal) • ↑ turn over ósseo e ↓massa óssea Mista Predominantemente Disabsortiva: indicado para pacientes com dificuldade de restrição alimentar. Px com problema mental, não quer parar de comer. Obesidades mórbidas 1. Derivação biliopancreática c/ gastrectomia horizontal c/ ou sem preservação gástrica distal (Scopunaro). • Tem desnutrição importante, complicações, pouco usada • Tem diarreia cronica e flatos 2. Derivacao biliopancreática c/ gastrectomia vertical e preservação pilórica (Switch) • Melhor nutricional que o anterior • Deficiencia de A, D, E, K e desnutrido proteica. Profilaxia da Raiva Todos devem: Lavar o local / ferimento com água e sabão 💦 🧼 Exposição:• Indireta: manipulação de objetos contaminados → Só 💦🧼 • Leve: ferimentos superficiais, arranhaduras, lambedura de lesão leve • Grave: Ferimentos em cabeça, pesoço, mãos e pés *+, Esquema da Vacina - 2 ou 4 doses - Doses nos dias: • 0, 3, 7 e 14 (via IM) • 0, 3, 7 e 28 (via ID) - Grelina: ↑apetite, secreção no fundo gástrico. - Leptina: ↓ingestão, ↓apetite, ↑ gasto energético. - CCK: liberada no duodeno/ jejuno. Retarda esvaziamento. Promove saciedade. Condições do Animal: Aplicar o soro no máximo em até 07 dias após a aplicação da 1ª dose de vacina de cultivo celular, ou seja antes da aplicação da 3ª dose da vacina. Após esse prazo, o soro não é mais necessário. • O soro deve ser infiltrado nos ferimentos. • Quando não for possível infiltrar toda dose, aplicar o máximo possível e a quantidade restante pode ser feita IM na região glútea. • Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. • Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas. Prescrição # Cão/gato ø Raiva: Leve → obs o animal 10d → se morreu/desapareceu/raiva → 4 doses Grave → 2 doses + OBS 10d → se morreu… → completa 4 doses + SORO # Cão/gato suspeito de Raiva: Leve → 2 doses + obs 10d → se morreu… → completa as 4 doses Grave → 4 doses + SORO + obs 10d # Cão/gato desaparecido/ ñ consegue acompanhar/ morto/ Raiva Leve → 4 doses Gave → 4 doses + Soro # Morcego/animal silvestre TODOS → 4 Doses + Soro 1. Dieta Oral Parenteral Zero Hipossódica Hipoproteica 2. Hidratação Hidratação de manutenção no paciente que não pode ingerir via oral Hidratação Basal: • SG 5% ou RL (SF não é adequado p/ hidratação de rotina apenas p/ perdas vol por risco de Acidose hiperclorêmica e insuficiência renal, contudo ainda se utiliza muito). • Vol: 20-30ml/kg • Eletrólitos: se não houver injesta oral ou se deficiência sérica. • Sódio: 4-6g/dia → NaCl 20% (ampola = 10 ml = 2g); 1g NaCl = 17 mEq • Potássio: 4g/dia → KCl 10% (ampola = 10 ml = 1g); 1g KCl = 13 mEq • Ca e Mg: não é feito de rotina, apenas em paciente em dieta oral zero prolongada (>72h) ou se houver deficiência • Glicose: SG 5% = 5g/100 ml; 1g glicose = 4 Kcal Necessidade diária: Na: 68-102 mEq/d → 2-3 ampolas de NaCl 20%; K: 52 mEq/d → 4 ampolas de KCl 10% Glicose: 400 kcal → 100g de glicose → 2L SG 5% Reposição volêmica: Sinais de hipovolemia, c/ perdas (diarreia, vomito, sangramento ou perda p/ 3o espaço): SF 0,9% 1L ou 20-30ml/kg em 1h → reavalia OBS: NÃO REPÕE K NO 1o DIA; • Qualquer Px que vai comer não precisa de hidratação EV • Cirurgias pequenas máx de 6-8h de Hidratação EV Informações importantes: • SF 0,9% = 154 mEq/L • NaCl 20% = 3,4 mEq/ml • KCl 10% = 1,3 mEq/ml Hidratação no POP imediato sem complicações CG ABD 1. Dieta Zero 2. Hidratação • RL ou SF 0,9% 500 ml de 6/6h + 50 ml de glicose em cada bolsa de 500ml + 1 ampola de KCl 10% em cada etapa (a partir do 2o dia). • SG 5% 500 ml de 6/6h + 1 ampola de KCl10% em cada etapa + 1 ampola de NaCl 20% em cada etapa. 3. ATB profilático: Unasyn: Ampicilina + Sulbactan 3g IV 3. ATB terapia: Meropenem 1g IV de 8/8h ou Cipro 400mg IV de 12/12h + Metro 500mg IV de 8/8h 4. Dipirona 1g IV de 6/6h se dor ou febre 5. Omeprazol 40 mg IV de jejum pela manhã 6. Ondansetrona 8mg IV se N/V 7. Cabeceira elevada 30o 3. IV ATB • Profilático: 1 dose (24h) • Terapeutico: 72h → 5d → 7d Cg intra-ABD sem perfuração → ATB profilático Passou de 7d não continuar ATB sem procurar o foco; Pancreatite só entra c/ ATB 4 sem após inicio dos Stx se tiver necrose infectada. Analgesia: 1. Analgésicos comuns: Paracetamol / Dipirona 2. AINES: Nimesulida / Tenoxican 3. Opióides fracos: Tramadol / Codeína 4. Opioides: Morfina Opioides EA: depressão respiratória, hipomotilidade GI, retenção urinária) Antipiréticos: Dipirona / Paracetamol / Profenid (Ibuprofeno) / AAS Antieméticos: Metoclopramida / Ondansetrona Prevenção de Ulcera: Anti-histamínico / IBP → Ranitidina ou Omeprazol 4. IM / SC Clexane (SC) - Prevenir TEP (grandes cirurgias, longo tempo acamado, Cg ortopédica, TVP…) - profilático: 40-60 mg 1x/d - Terapêutico: 1mg/kg de 12/12h 5. Cuidados gerais Cabeceira elevada 30o; Aferir SSVV; Glicemia se necessário; cuidados de enfermagem; prevenir ulcera de decúbito, ocular em pacientes acamados. Velocidade de infusão: • Fundamento: 1ml = 20 gotas = 60 microgotas • Vel (gotas/min) = gotas (ml) x vol total (ml) / tempo de infusão (min) ex: 1L em 24h (1440 min) → 1000 x 20/1440 = 14 gotas /min; ATLS - Trauma Avaliação inicial e atendimentos iniciais ABCDE do Trauma: Trauma de Tórax Trauma Abdominal Lesões Orgânicas Específicas NEUROTRAUMA Hematomas ABD Agudo Pancreatite Aguda Apendicite Aguda Doença Calculosa Biliar Colelitíase Colecistite Aguda Coledocolitíase Colangite aguda Obstrução intestinal Obstrução Mecânica Hérnias da parede ABD Hérnia epigástrica Hérnia incisional: Hérnia de Spiegel Hérnias lombares Operações Gástricas: Cirurgia Bariátrica Operações Gástricas Cirurgia Bariátrica Profilaxia da Raiva Prescrição
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