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Dispneia - semiologia

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Synthya Bomtempo 
Dispneia 
 
DEFINIÇÃO 
 A dispneia é a dificuldade para respirar. Pode acompanhar-se de taquipneia 
(frequência aumentada) ou hiperpneia (amplitude aumentada). 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PERCEPÇÃO DO PACIENTE 
• Subjetiva: só é percebida pelo paciente e não é constatada em exames físicos. 
• Objetiva: dispneia que é evidenciada no exame físico. 
OBS: A dispneia subjetiva nem sempre é confirmada pelos médicos, e a objetiva nem 
sempre é admitida pelo paciente. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ESFORÇO FÍSICO 
• Repouso 
• Grandes esforços 
• Médios esforços 
• Pequenos esforços 
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
 
(1) por escalas categóricas, que se concentram no tipo e na quantidade de esforço 
para desencadear a dispneia; 
(2) por escalas analógicas visuais, quando o paciente aponta em uma linha, em geral 
de 100 mm, a magnitude da dispneia em repouso ou quando desempenhando alguma 
atividade; 
(3) por escalas multidimensionais, quando o instrumento de medida se concentra na 
limitação funcional e na magnitude do esforço. 0 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A POSIÇÃO 
• Ortopneia: o paciente fica sentado ou em pé para obter alívio. 
• Trepopneia: o paciente não consegue ficar deitado em determinado decúbito 
lateral. 
Synthya Bomtempo 
• Platipneia: paciente prefere ficar deitado, aparece dispneia ao ficar de pé. 
• Dispneia paroxística noturna: é o nome dado à situação na qual o paciente tem seu 
sono interrompido por uma dramática sensação de falta de ar, levando-o a sentar-
se no leito, ou mesmo levantar-se e procurar uma área da casa mais ventilada, 
visando obter alívio da súbita sensação de sufocação. 
FISIOPATOLOGIA 
 As causas de dispneia podem ser divididas em atmosféricas, obstrutivas, pleurais, 
toracomusculares, diafragmáticas, teciduais ou relacionadas ao sistema nervoso central. 
ATMOSFÉRICA 
 Ocorre quando a composição da atmosfera for pobre em oxigênio ou sua pressão 
parcial estiver diminuída. 
O sinal inicial dessas situações é taquipneia, que depois de um tempo evolui para 
sensação de dispneia. 
OBSTRUÇÃO 
 Redução do calibre das vias respiratórias. 
LARÍNGEA 
 Comumente parietais, são ocasionadas por difteria, laringite estridulosa, edema 
angioneurótico, estenose por tuberculose ou blastomicose e neoplasias. 
TRAQUEIA 
 Em geral por compressão extrínseca, decorrem de bócio, neoplasias malignas, 
aneurisma da aorta e adenomegalias mediastínicas. 
BRÔNQUICAS 
 Podem ser intraluminais, parietais ou mistas. São causadas por neoplasias do 
mediastino, adenomegalias, carcinoma brônquico. As obstruções bronquiolares são 
sempre mistas e aparecem na asma e nas bronquiolites. 
 
Synthya Bomtempo 
CAUSAS PARENQUIMATOSAS 
 Redução da área de hematose de modo intenso, tais como condensações e 
rarefações parenquimatosas. Quando o processo se instala lentamente a dispneia costuma 
ser menor (adaptação) 
TORACOPULMONARES 
 Alterações que modificam a dinâmica toracopulmonar, reduzindo sua elasticidade 
e sua movimentação ou provocando assimetria entre os hemitórax. 
DIAFRAGMÁTICAS 
 Qualquer alteração que interfira na movimentação do diafragma. As principais 
alterações são paralisia, hérnias e elevações uni ou bilaterais. 
PLEURAIS 
 Grandes derrames reduzem a expansão pulmonar, causando dispneia. Em situação 
de dor, o paciente procura se movimentar menos e deitar do lado que incomoda. 
CAUSAS CARDÍACAS 
 Mau funcionamento do coração, tendo como mecanismo a congestão passiva do 
pulmão. 
ORIGEM TECIDUAL 
 Aumento da atividade metabólica que exiga o aumento do uso de oxigênio por 
outros tecidos (ex: exercício físico, tetania e crises convulsivas). 
SISTEMA NERVOSO 
• Origem neurológica – alteração no ritmo respiratório. 
• Origem psicogênica – dispneia suspirosa. 
• Origem psicolgênica grave – hiperventilação acompanhada de alcalose 
respiratória, espasmos musculares, dormências e perda de consciência. 
ESCALAS DE CLASSIFICAÇÃO 
Dispneia atual – características do sintoma num momento preciso. 
Dispneia usual – ocorre em atividades do cotidiano. 
ESCALA ANALOGICOVISUAL 
 Grau medido com o auxilio de uma linha vertical de 10 cm 
onde o paciente irá marcar o grau de seu sintoma. Depois 
disso o examinador deve medir onde o paciente marcou. 
 
ESCALA NUMÉRICA 
 Oferece ao paciente números os quais pode escolher o 
grau de seu sintoma. 
Synthya Bomtempo 
 
ESCALA DE BORG 
 Escore que permite a correlação entre a intensidade dos 
sintomas e a intensidade do esforço. Os sintomas são 
classificados em categoria e uma graduação numérica 
proporcionalmente com a intensidade do esforço. 
COMO MEDIR A DISPNEIA USUAL? 
Essa medida traduz não apenas o tipo e a intensidade da 
atividade que desencadeia a dispneia, como, também, 
costuma refletir os efeitos do sintoma 
sobre a qualidade de vida dos pacientes. 
Inúmeras escalas têm sido empregadas 
nesse sentido, entre elas: 
A) Conselho Britânico de Pesquisas 
Médicas Modificada (MRC); 
B) Diagrama de Custo do Oxigênio (OCD); 
C) Índice Basal de Dispneia (BDI) 
D) Questionário de Dispneia da 
Universidade da Califórnia em San Diego 
(UCSDQ)

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