Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2.Renina 3.Angiotensina 4.Aldosterona Aumento da pressão arterial Retenção de sódio Renina angiotensinogênio angiotensina I angiotensina II Aldosterona positivo negativo excluído HAP 2.Hiperaldosteronismo primário É a produção excessiva/autônoma de mineralocorticoides. O hiperaldosteronismo primário é a causa mais comum de hipertensão arterial secundária. Acreditava-se que sua causa mais comum era um tumor benigno da glândula adrenal, o adenoma produtor de aldosterona (também conhecido como aldosteronoma ou síndrome de Conn). Por outro lado, estudos recentes demonstraram que 70% dos casos de hiperaldosteronismo primário são causados por hiperplasia bilateral das suprarrenais (hiperaldosteronismo idiopático), na qual ocorre uma secreção exagerada da aldosterona em resposta ao estímulo pela angiotensina II, sem o crescimento de um tumor. 3.Diagnóstico A maioria dos pacientes com adenoma produtor de aldosterona é assintomática. O principal achado é a hipertensão arterial, que pode cursar com sintomas como cefaleia e palpitações, e pode ser severa e refratária ao tratamento com anti-hipertensivos. Hipocalemia é uma característica clássica do hiperaldosteronismo, tendo sido descrita na maioria dos aldosteronomas. Alcalose metabólica ocorre, principalmente, nos casos com hipocalemia. Não há edema, mas pode haver intolerância à glicose ou diabetes em até 25% dos casos. 1.Diminuição da pressão arterial HIPERALDOSTERONISMO Amanda Vieira Sampaio - Medicina UFMA PHO 1.Sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) hipertensos com hipocalemia espontânea ou facilmente induzida pelo uso de diuréticos; hipertensos jovens (<40 anos); hipertensos refratários (hipertensão persistente, apesar do uso de, pelo menos, 3 anti-hipertensivos de classes diferentes em doses efetivas); hipertensos com níveis pressóricos extremamente elevados; portadores de incidentaloma adrenal; história de hipertensão ou AVC em familiar com menos de 50 anos; lesão em órgão-alvo, particularmente se desproporcional à gravidade da hipertensão. 4.Indicações para rastreamento de hiperaldosteronismo 5.Rastreio O melhor parâmetro para screening do hiperaldosteronismo é a relação entre a CAP e a ARP (CAP/ARP). CAP: Concentração de Aldosterona Plasmática ARP: Atividade de Renina Plasmática Relação aldosterona/ARP > 30 ou 27 testes confirmatórios Suspeita de HAP Betabloqueadores Agonistas α-2 centrais AINEs Diuréticos IECA/BRA BCC diidropiridínicos A avaliação de CAP e APR pode ser alterada pelo uso de diversas medicações. Falso-positivos: Falso-negativos: 6.Testes confirmatórios Visam avaliar o grau de supressão da aldosterona a estímulos inibitórios (a hipocalemia deve ser sempre corrigida antes dos testes). 3,5 mmol/L (hipocalemia) Baixa probabilidade de aldosteronoma > 40 anos, considerar HIPERALDOSTERONISMO Amanda Vieira Sampaio - Medicina UFMA PHO Sobrecarga oral de sódio Infusão salina (2l de SF0,9%) Supressão com a fludrocortisona Supressão com o captopril Ingestão de NaCl > 6,3g/dia por 3 dias. AldoUR < 10µg/24h: HAP improvável AldoUR > 12-14µg/24h: HAP altamente provável Decúbito horizontal 1h pré e 4h pós infusão a partir das 08:00- 09:30h. Dosar aldosterona pré e pós infusão. Aldosterona < 5ng/dL: HAP improvável Aldosterona > 10ng/dL: HAP altamente provável Fludrocortisona 0,1mg 6/6h por 3 dias. Dosar aldosterona e ARP no 4º dia. Aldosterona > 6ng/dL e ARP < 1ng/dL.h: HAP confirmada Ortostatismo por 1h, seguido por captropil 25-40mg. Aldosterona 1h pós-captopril. Supressão da aldosterona > 30%: HAP improvável Supressão da aldosterona < 30%: HAP provável 7.Outros exames O cateterismo das veias suprarrenais é o exame padrão-ouro para diferenciar se a secreção aumentada de aldosterona é uni ou bilateral; a relação entre lados maior que 4 sugere a presença de aldosterona unilateral e, se menor que 3, sugere secreção bilateral por provável hiperplasia de suprarrenais. Exames de imagem são úteis na localização do tumor; a técnica de escolha é a TC. No hiperaldosteronismo idiopático, não há massa tumoral, e as alterações laboratoriais costumam ser mais leves (menor supressão da ARP e menor CAP) em comparação ao adenoma. 8.Tratamento O objetivo do tratamento do HAP é prevenir a morbidade e a mortalidade associada à hipertensão, à hipocalemia e ao dano cardiovascular. a) Unilateral Tratamento de 1ª linha: adrenalectomia unilateral laparoscópica. Tratamento de 2ª linha: espironolactona, eplerenona ou amilorida; inibidores da aldosterona sintase. b) Bilateral (não ARG) Tratamento de 1ª linha: espironolactona, eplerenona ou amilorida; inibidores da aldosterona sintase. Tratamento de 2ª linha: adrenalectomia unilateral laparoscópica. c) ARG (aldosteronismo remediável por glicocorticoides) Tratamento de 1ª linha: glicocorticoides em baixa dose. Tratamento de 2ª linha: espironolactona, eplerenona ou amilorida; inibidores da aldosterona sintase. NOTA: O tratamento preferencial, em pacientes com aldosteronoma, é cirúrgico, sempre que possível. HAP confirmado CBVA* TC adrenais Normal Micronodularidades Massas bilaterias Nódulo unilateral hipodenso > 1cm < 40 anos Alta probabilidade de aldosteronoma Sem lateralização com CBVA Lateralização com CBVA HAI Aldosteronoma ou HA primária *CBVA: Cateterismo bilateral das veias adrenais
Compartilhar