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TIPOS DE HERANÇAS GENÉTICA

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@DANIELLE RAICIK 
 MEDICINA 1º PERÍODO 
Tipos de heran as gen ticas 
HERANÇA LIGADA AO SEXO (X) 
- Quando os genes estão na porção não homóloga 
entre X e Y no cromossomo X. 
- Os fenótipos determinados por genes no 
cromossomo X tem uma distribuição característica 
entre os gêneros. 
• HERANÇA LIGADA AO SEXO DOMINANTE: 
- Homens afetados casados com mulheres normais 
tem todos os filhos homens afetados e nenhuma 
filha normal. 
- A prole de ambos os gêneros de uma mulher 
portadora tem risco de 50% de herdar o fenótipo. 
O padrão visto no heredograma é semelhante ao 
padrão de herança autossômica dominante. 
- Mulheres afetadas ocorrem em uma frequência 
aproximadamente duas vezes maior do que os 
homens afetados, mas as mulheres afetadas 
tipicamente exibem uma expressão mais leve 
(embora variável) de fenótipo. 
 
SÍNDROME DE RETT 
- Mutações genéticas no cromossomo X 
- Gene MECP2: controla o funcionamento de 
outros genes por meio da proteína MeCP2 
- Mal funcionamento da proteína MeCP2 
compromete o desenvolvimento dos neurônios 
desde a fase embrionária. 
Em meninas: 
- Mulheres chegam a vingar, pois a falha em um 
cromossomo X é compensado pelo outro 
cromossomo. Nesse caso, não existe mulheres que 
possuem homozigose para essa doença, pois não 
vingam. (1/10.000) meninas vivas. 
- Vivem até 5-6 anos de vida com deficiências 
bastante graves 
- Taxas declinam em pacientes com mais de 10 
anos de idade 
- Deficiência mental profunda nas pacientes que 
atingem os 35 anos de idade 
- Mortes súbitas 
Em meninos: 
- Letais, provocando aborto ou causa morte 
prematura 
- Não há uma cópia normal do gene para 
contrabalançar o alelo mutado, os sintomas são os 
mais severos, dependendo do tipo e do local de 
mutação no MECP2. 
- Amplo aspecto fenotípico: encefalopatia neonatal 
e retardo mental. 
 
PERGUNTAS 
1) Qual é o tipo de herança? 
- Herança ligada ao cromossomo X dominante 
2) Qual é o gene e o cromossomo envolvido? 
- Gene MECP2 e cromossomo X 
3) Por que não nascem meninos e apenas 
meninas? 
- As mulheres vingam, pois, a falha em um 
cromossomo X é compensado pelo outro 
cromossomo. Enquanto os homens não vingam, 
pois não há a presença de outro cromossomo X 
para contrabalancear. 
 
 
 
 
 @DANIELLE RAICIK 
 MEDICINA 1º PERÍODO 
• HERANÇA LIIGADA AO SEXO RECESSIVA: 
- A característica fenotípica incide muito mais em 
homens do que em mulheres. 
- As mulheres heterozigotas geralmente não são 
afetadas, mas algumas manifestam a condição em 
níveis variados de gravidade determinada pelo 
padrão de inativação do X. 
- O gene responsável pela condição é transmitido 
de um homem afetado para todas as suas filhas. Os 
filhos homens de qualquer uma dessas filhas tem 
um risco de 50% de herdá-lo. 
- O alelo mutante nunca é transmitido diretamente 
de pai para filho, mas é transmitido de um homem 
afetado para as suas filhas. 
- O alelo mutante pode ser transmitido ao longo de 
uma série de mulheres portadoras, de modo que 
os homens afetados em uma genealogia serão 
aparentados entre si através das mulheres. 
 
DALTONISMO 
- Perturbação da percepção visual para diferenciar 
as cores 
- Problema nos bastonetes 
- Acomete mais homens que mulheres 
 
 
HEMOFILIA 
- Distúrbio de coagulação sanguínea 
- Hemofilia A e Hemofilia B, distúrbios da 
coagulação ligados ao X causados por mutações 
nos genes F8 (distúrbio do fator VII) E F9 (disfunção 
do fator IX) 
- Formação de fibrina é afetada, resultando em 
sangramento prolongado, feridas graves e 
hemorragias nas articulações e músculos. 
- Hemofilia A 1/5.000 a 10.000 homens nascidos 
- Hemofilia B 1/100.0000 
- Acomete mais homens do que mulheres 
 
 
 
 
QUESTÕES DADAS EM AULA 
1)Uma mulher portadora da hemofilia, filha de pai 
hemofílico, teve dois filhos e três filhas todos 
normais (não-hemofílicos). Qual genótipo das 
crianças? 
Mulher: XHXh 
Os filhos: XHY 
As filhas: XHXH ou XHXh 
2) Que genes essa mulher transmite para seus 
filhos e filhas? 
XH ou Xh 
3) Qual gene do pai dessa mulher, foi passado para 
ela? 
Xh 
4)Uma mulher hemofílica pode/deve ter filhos? 
Justifique. 
Não, pois ela pode ter filhas portadores ou filhos 
com a doença. 
 
 
 
 @DANIELLE RAICIK 
 MEDICINA 1º PERÍODO 
CASO CLÍNICO 
S.T., mulher saudável de 38 anos de idade, 
agendou uma consulta para informações quanto 
ao risco de ter um filho com hemofilia. 
• Ela tinha um tio materno que havia morrido de 
hemofilia quando criança e um irmão hemofílico. 
Nenhum outro membro da família tinha distúrbios 
de sangramento. 
• Seu irmão foi diagnosticado com a deficiência de 
fator IX quando criança, mas agora tinha níveis 
plasmáticos do fator IX controlados e praticamente 
normais. 
• Exames subsequentes de S.T. mostraram que ela 
não carregava a mutação identificada em seu 
irmão. 
5) Qual é o genótipo de seu irmão, pai e mãe? 
Irmão: XHY 
Pai: XHY 
Mãe: XHXh 
6) Qual é o genótipo da paciente? 
XHXH 
 7) Quais os genes envolvidos na doença genética 
citada? Em qual cromossomo se localizam? 
O gene envolvido é o GENE F9 
Herança ligada ao X. 
 
 
 
DISTROFIA MUSCULAR DE 
DUCHENNE 
- Distúrbio ligado ao cromossomo X 
- Distrofia muscular mais comum 
- Incidência de 1 em cada 5000 meninos 
- Se apresenta na primeira infância com fraqueza 
muscular proximal 
- Normalmente se apresenta entre 3 e 5 anos de 
idade 
SINTOMAS APRESENTADOS 
✓ Atraso motor grosseiro 
✓ Distúrbios da marcha 
✓ Dificuldade de levantar-se do chão 
✓ Quedas frequentes 
- Mutação no gene DMD, o qual é responsável por 
codificar a distrofina. A distrofina é uma proteína 
que está presente na membrana do músculo e 
possui a função de conferir estabilidade a 
membrana do musculo, realiza uma ligação 
mecânica entre o citoesqueleto e a matriz 
extracelular. 
- Mutação do gene da distrofina na região Xp21 do 
cromossomo X. 
- Incapacidade de produzir a proteína distrofina 
- O gene DMD contém 79 éxons e seu tamanho 
grande torna suscetível a mutações. 
CARACTERISTICAS DO EXAME: 
✓ Waddling gait (marcha bamba) 
✓ Aumento da panturrilha 
✓ Sinal de Gowers 
- Perda das fibras musculares (estriado e 
miocárdio) com necrose e substituição por fibrose 
e tecido adiposo. 
- Evolução progressiva e morto em torno da 
segunda década por complicações respiratórias e 
cardíacas. 
 
 
 @DANIELLE RAICIK 
 MEDICINA 1º PERÍODO 
- Fraqueza e perda muscular progressiva 
- Doença degenerativa que impede a formação da 
proteína distrofina (integridade das fibras 
musculares), com a função de conectar o 
citoesqueleto da fibra esquelética a matriz proteica 
extracelular, estabilizando a contração muscular. 
- Compromete a estrutura muscular, quadris,pelve, ombros, o musculo esquelético, até afetar os 
pulmões e coração. 
- Dificuldades motoras, para caminhar, correr, 
pular, se levantar e nos estágios mais avançados, 
dificuldade para respirar. 
- Frequente em meninos e rara em meninas/ 
mulheres com distrofia muscular de duchenne com 
sintomas mais leves. 
- Mutação no gene Xp21 do cromossomo X. 
- Gene da distrofina, o maior gene do genoma 
humano, com 79 éxons, apresenta maior taxa de 
mutação espontânea. 
- 2/3 dos casos de DMD são herdados da mãe 
portadora 
- 1/3 dos casos resulta de mutações espontâneas 
- A distrofina está presente na musculatura e vai se 
ligar ao citoesqueleto. 
- A mutação no gene leva a incapacidade de 
produzir a proteína distrofina 
- Perda das fibras musculares (estriado e 
miocárdio) com necrose e substituição por fibrose 
e tecido adiposo. 
- Evolução progressiva e morte em torno da 
segunda década por complicações respiratórias e 
cardíacas. 
 
 
SINAIS DE GOWERS: dificuldade de se locomover 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @DANIELLE RAICIK 
 MEDICINA 1º PERÍODO 
CASO CLÍNICO 
Paciente CFL, 5 anos, branco, residente no 
município de Quixadá, Ceará. Sua mãe o levou ao 
consultório médico após perceber que ele 
apresentava problemas para deambular 
corretamente, projetava o corpo para frente e não 
conseguia segurar alguns brinquedos pouco mais 
pesados. Segundo relato da mãe, por volta dos 3 
anos, CFL tinha dificuldades para levantar o próprio 
corpo quando era posto em decúbito dorsal, bem 
como quedas frequentes, mas ela não procurou 
auxílio médico por achar que não era um problema 
efetivo e não ter casos de doenças desse tipo na 
família, sendo suas duas filhas clinicamente 
normais, ultrapassando a primeira e a segunda 
décadas de vida. Ao exame físico o paciente 
apresentava hipertrofia das panturrilhas e sinal de 
Gowers. 
Biópsia muscular mostrou a falta de distrofina. 
Mediante o exame físico, foi possível diagnosticar 
o paciente com a Distrofia Muscular de Duchenne, 
mas exames complementares foram pedidos e 
confirmaram o diagnóstico para tal condição. Foi 
traçado o heredograma familiar e viu-se que a mãe 
possui o alelo para a doença, bem como a avó do 
paciente. 
8) Como é a genética da Distrofia Muscular de 
Duchenne (DMD)? 
Gene Xp21, herança ligada ao X recessiva 
9) Qual é a alteração que ocorre nestes pacientes? 
Não sintetiza da proteína distrofina, responsável 
pela integridade das fibras musculares. É uma 
doença degenerativa pois há uma diminuição da 
musculatura. 
10) Qual o prognóstico de um paciente acometido 
pela DMD? 
As crianças morrem com 20 e poucos anos. Causa 
complicações cardíacas e respiratórias. 
 
 
 
HERANÇA RESTRITA AO SEXO (Y) 
- Quando os genes estão na porção não homóloga 
entre X e Y do cromossomo Y. 
- Genes que se localizam no cromossomo Y sem 
alelo no X. Ocorre apenas nos homens. 
OBS: Homens afetados terão todos os filhos 
afetados e nenhuma filha afetada 
 
HIPERTRICOSE 
- Caracterizada pela presença de pelos no pavilhão 
auditivo dos homens. 
ICTIOSE OU 
GENODERMATOSE 
- Anomalia do metabolismo lipídico da epiderme, 
desenvolvimento de escamas generalizadas não 
eritematosas, poligonais que evoluem mais tarde 
para escamas aderentes cinzentas ou pretas. 
- Mutações no gene STS (Xp22.3) que codifica uma 
hidrolase de lipídeos que participa na regulação da 
homeostase e descamação da pele. 
- Inibem proteases de serina epidérmicas, 
resultando em diminuição da descamação da pele 
com hiperqueratose.

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