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Protocolo de citologia de orelha e pele

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Protocolo de citologia de orelha e de pele
Anna Luiza Oliveira
1. Citologia de orelha
 A coleta do material é feita no canal auditivo, tanto a parte interna como externa, dependendo de onde se encontra a área de maior lesão, geralmente com secreções exsudativas. Utilizando um swab para coleta, deve-se abri-lo somente quando for feita a coleta para evitar possíveis contaminações com microrganismos do ambiente e com o swab, fazer movimentos rotatórios dentro do canal auditivo do animal, até que se verifique presença de secreção no mesmo.
 Depois de feita a coleta deve-se armazenar o swab com a secreção dentro da embalagem própria e identificar a amostra com o nome do animal, local de coleta do animal e outras informações relevantes, para poder encaminhar a amostra para o laboratório, porém também é possível mandar a lâmina pronta. Para isso, deve-se repassar o material (secreção) contido no swab para a lâmina com movimentos rotatórios. 
 Após isso, a lâmina é submetida a coloração pelo método panótico rápido com o objetivo de fixar ao ar, então a lâmina esta pronta para ser avaliada em microscópio, e deve ser avaliada quanto à presença, número e características celulares, em um ouvido normal, não devem ser encontrados: I. Leucócitos; II. Macrófagos; III. Piócitos; ou qualquer outra célula inflamatória. Geralmente em uma citologia de orelha, procura-se agentes infecciosos como as bactérias, em cocos gram-positivos representados por Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus e bastonetes gram-negativos, representados por Pseudomonas, Proteus Escherichia coli e Klebsiella.
 Em relação a Malassezia pachydermatis, comumente causadora de otites, encontra-se leveduras ou hifas, que para a confirmação do fungo é necessária a cultura para identificação, porém nas lentes microscopias é possível identificar algumas características
 
2. Citologia de pele
 A citologia de pele pode ser coletada de lesões superficiais e até mesmo algumas lesões profundas, há várias técnicas de coleta que são escolhidas de acordo com as características da lesão. 
I. Citologia esfoliativa ou raspagem: 
Remove-se as células mais superficiais da lesão por meio de esfoliação(raspagem), é indicada na avaliação de epitélios, para caracterizar exsudatos ou para visualização de agentes infecciosos e parasitários.
II. Citologia por decalque ou imprint
Colhe-se fragmentos do órgão ou nódulo a ser examinado, tira-se o excesso de sangue com um papel tolha e faz a impressão em uma lâmina limpa, é utilizada em necropsia e também em lesões cutâneas, pressionando a lâmina contra a lesão geralmente ulcerada.
III. Citologia por esmagamento ou squash
Consiste em colocar uma lâmina sobre outra, contendo os fragmentos do material, comprimindo-as e espalhando o material.
IV. Citologia aspirativa ou punção
Usada para massas e órgãos com massas expansivas, linfonodos, próstata, tireoide e etc. Com a seringa com agulha se aspira o material e depois o coloca na lâmina.
Após a coleta, no laboratório as lâminas são coradas e em seguida são visualizadas em microscópio, onde procura-se agentes infeciosos como bactérias, fungos, etc.
No caso da Malassezia pachydermatis, comumente causadora de dermatite atópica, da mesma forma da citologia de ouvido só podem ser confirmadas após a cultura, mas suas características morfológicas permitem identificação em microscópio.
 REFERÊNCIAS: 
https://issuu.com/escoladeveterinariaufmg/docs/caderno_tecnico_71_dermatologia_cae
https://www.laborvet.com.br/site/site/default.asp?TroncoID=707064&SecaoID=515327&SubsecaoID=935272
http://www.vetmasters.com.br/informacao/8-entenda-o-que-e-citologia-sua-importancia-e-como-e-feita

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