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História Clínica Contribuição da historia do paciente para o processo diagnóstico Dividido em três fases 1. Predomínio quase absoluto da história do paciente, basicamente o único recurso para obter o diagnostico clinico. 2. Com o advento das novas tecnologias (equipamentos como termômetro e estetoscópio, exames complementares) e com o excesso de confiança nos métodos ditos “científicos” por serem “objetivos e exatos” – a história do paciente se resultou menos confiável e duvidosa. Desconhece-se a história do paciente como pessoa singular. Nas pesquisas clínicas a história do paciente fica obscura. 3. É retomado o interesse pela história do paciente. O conhecimento médico não ficou restrito aos aspectos biológicos, se estendeu também para os aspectos psicossociais de moléstia. Conhecimento médico requerido no processo diagnóstico São de dois tipos, corresponde aos polos do raciocínio clinico diagnostico: 1. Composto por elementos reais, ou seja, os dados de valor clínico, obtidos por meio dos exames realizados em determinados pacientes. 2. Formado por elementos abstratos teóricos que são as ideias gerais e universais do médico sobre os problemas de saúde do paciente. 3. Ambos são igualmente indispensáveis para realização do processo diagnostico, não podendo um deles ser desmerecido sob consequência de prejudicar o processo. 4. O conhecimento abstrato e cientifico do médico, por si só, é insuficiente para explicar ou compreender o homem e se comportamento em sua singularidade e complexidade. É igualmente necessário entender o paciente como pessoa, tanto seus aspectos sociais como psicológicos presentes na doença. Sendo assim é preciso unir os dados dos exames físicos e complementares com a posse de informações sobre a história do paciente. É adaptar os conhecimentos universais com a história do paciente para. História Clínica Instrumento básico para clinica com alto poder de produzir informações relevantes sobre os pacientes, eventos significativos na sua vida suas emoções e sentimentos, não apenas o relato de uma simples doença. Não cabe ao médico compreender a história do paciente apenas nos aspectos biológicos, mas também sobre quem é essa pessoa a fim de aplicar os conhecimentos universais da medicina. O método tradicional e mais utilizado na pratica clínica de história clinica é a anamnese, altamente importante para tomada de decisões clinicas. A anamnese (“entrevista centrada no paciente”) busca compreender o significado da moléstia para o paciente. Sinais Vitais Pressão Arterial Perguntas: 1. Está com a bexiga cheia? Aumento da PA: estímulo simpático. 2. Tomou algum medicamento? 3. Fez exercício na ultima hora? Aumento da PA: aumento da RVP e DC. 4. Ingeriu álcool, café ou alimentos na última meia hora? Álcool e cafeína aumentam a PA (1- vasoconstrição/2- simpático). Alimentos diminuem a PA: vasodilatação. 5. Fumou na ultima meia hora? Aumento da PA: aumento da RVP e DC 6. É hipertenso? Posição ideal: sentado, com as pernas descruzadas, pés apoiados no chão e dorso recostado. Braço na altura no coração: ponto médio do esterno. Classificação: Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Normal < 120 < 80 Pré-Hipertensão 121-139 81-89 Hipertensão I 140-159 90-99 Hipertensão II 160-179 100-109 Hipertensão III ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão Sistólica isolada ≥ 140 ≤ 90 Sons de Korotkoff 1. Fase I) Primeiro som = PAS; 2. Fase II) Sons da primeira fase seguido por sopros, sons suaves; 3. Fase III) Amplificação dos sons da fase 2 – aumento do volume sanguíneo que passa pelo vaso; 4. Fase IV) Abafamento nítido dos sons; 5. Fase V) Fim da compressão da artéria, sangue passa livremente, não se escuta mais os sons = PAD. Frequência de Pulso Classificação • Bradisfigmia: menor que 60 ppm. • Normosfigmia: entre 60 e 100 ppm. • Taquisfigmia: maior que 100 ppm. Características · Presente · Simétrico · Regular ou Irregular · Intensidade: forte ou fraco · Amplitude: cheio ou fino · Tensão: duro ou mole · Parede arterial: lisa ou tortuosa Pulsos e regiões anatômicas 1) Pulso Temporal Acima da articulação temporomandibular. 2) Pulso Carotídeo Entre a traqueia e a região anterolateral do músculo esternocleidomastoideo. 3) Artéria subclávia Fossa supraclavicular, profunda e posteriormente à clavícula. 4) Artéria axilar Oco axilar. 5) Artéria braquial Terço médio do braço – sulco bicipital. 6) Pulso radial Entre apófise estiloide do rádio e tendão flexor dos dedos. 7) Pulso ulnar Entre os músculos flexores superficiais dos dedos e ulnar do carpo. 8) Artéria ilíaca Cicatriz umbilical até a parte média do ligamento inguinal 9) Artéria femoral Região inguinocrural abaixo do ligamento inguinal. 10) Pulso poplíteo Oco poplítico. 11) Artéria tibial anterior Entre o músculo extensor do hállux e extensor longo dos dedos. 12) Artéria tibial posterior Atrás do maléolo interno. 13) Pulso pedioso Entre o primeiro e segundo metatarsianos. Temperatura Valores Axilar: · Normal: 35,5 até 37. · Febrícula: 37,1 até 37,5. · Febre moderada: 37,6 até 38,5. · Febre alta: maior que 38,6. Centro de perda de calor: vasodilatação periférica e sudorese = perda de calor. Centro de conservação de calor: vasoconstrição periférica; tremores musculares e liberação de hormônios tireoidianos (às vezes) = gera ou conserva calor. Frequência respiratória Valores · Bradisfigmia: menor que 16 irpm · Normosfigmia: 16-20 irpm · Taquisfigmia: maior que 20 irpm Não contar ao paciente que está verificando sua frequência respiratória = controle voluntário.
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