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Thaís Fernandes das Neves Sinais vitais Materiais (bandeja): • Álcool; • Algodão; • Oxímetro; • Termômetro; • Relógio; • Luva; • Estetoscópio com tenciometro (esfigmo). 1º- higienizar as mãos (lavagem simples); Em hospital recomenda-se utilizar luva, roteiramente em postos não é necessário/obrigatório. 2º- confirmar o paciente (leito/paciente); Perguntar ao paciente ou acompanhante, caso o mesmo se apresente desacordado. 3º- explicar ao paciente o procedimento a ser realizado, seu nome (do profissional a realizar o procedimento), função do procedimento. 4º- iniciar pelo procedimento menos evasivo para o mais. • Pode pôr o termômetro e oxímetro enquanto faz os outros procedimentos; • Pedir ao paciente que se sentar (sem criança no colo, pés retos), relaxar e tentar não falar. • Perguntar se comeu algo quente, se veio andando no sol etc. (fatores que podem influenciar na aferição). Procedimento 1º- higienizar o termômetro e outros equipamentos, limpando com sentido único (antes e após a aferição). Padrão de febre: • Sustentada: persistência da febre geralmente em torno de 38ºC; • Intermitente: a temperatura volta ao nível pelo menos 1x em 24h; • Remitente: baixa, mas não volta ao normal; • Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24h. 2º- verificar o pulso (mais comum= radial). • Com a palma do dedo médio e indicador, realizar uma leve pressão; • Analisar a frequência (regular/irregular); • Contar durante 1min; • Média adulta = 60-100bpm; • Fazer ausculta apical (ausculta cardíaca, 5 espaço intercostal) caso o paciente esteja instável. Fatores que influenciam: • Exercício; • Temperatura; • Emoções; • Alterações na postura; • Medicamentos. Pulso normocárdiaco: batimento cardíaco normal; Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais; Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais; Pulso dicrótico: da impressão de dois batimentos; Taquisfigmia: pulso acelerado; Bradisfigmia: frequência abaixo da faixa normal; Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico. 3º- oximetria Higienizar o equipamento antes de pôr, pode ser colocado inicialmente, assim como o termômetro. 4º- verificar a FR, tentar ver através da roupa do paciente, caso seja impossível, pedir para que o mesmo a retire. • Verificar quantas movimentações respiratórias tem e o ritmo; Thaís Fernandes das Neves • Aferir durante 1 min; • Movimento de sobre/desce = 1 impulsão respiratória por min; • O ideal é +95% de saturação, principalmente em ar ambiente (desde que o cliente não possua patologias que influenciem). Kussmaul: respiração rápida, profunda e trabalhosa; Apneia: parada dos movimentos respiratórios; Dispneia: dificuldade para respirar; Hipoxemia: baixo nível de oxigênio no sangue; Ortopneia: desconforto ao respirar em decúbito dorsal; Estertorosa: respiração ruidosa. Fatores que influenciam: • Exercício físico; • Dor aguda; • Ansiedade; • Tabagismo; • Lesões neurológicas; • Função da hemoglobina. 5º- verificar PA, ficar atento ao tamanho correto (pegando região central do braço e diâmetro, adulto/neo/pediátrico/coxa) da braçadeira e caso não possua, anotar na anotação de enfermagem que o utilizado não é compatível com o paciente. • Esperar período de repouso caso o cliente estivesse em movimento, pedir para que não fique segurando nada (crianças, sacolas), sentado e sem flexionar as pernas; • Apoiar o braço na altura do coração (+/-); • PA aferida no pé: aferir no paciente deitado; • PA aferida no poplíteo: aferir com o paciente em posição ventral; • Remover qualquer coisa que aperte o braço, ou membro a ser aferido, como relógios e roupas apertadas; OBS: em caso de mastectomia, aferir no braço oposto ao membro mastectomizado. • Perguntar a média da PA do paciente e inflar 10 a 20 a mais (se não souber, confirmar pelo pulso); • Colocar o tensor (2 dedos de distância da curva do braço), aferir o pulso (EX: radial) e observar quando a pulsação some. o Caso a blusa aperte, pedir para retirar; o Sente a pulsação (radial) e começa a inflar e desinfla após sumir (10-20 +); o Depois de aferir com o esteto e ausculta. OBS: O ponteiro serve como guia, mas não deve se basear nele (nem exclusivamente no pulso). OBS: alguns pacientes permanecem audíveis até o zero, nesse caso, registrar o último mais forte/mais audível. Ausculta no antebraço: • Põe o tensor no antebraço (2 dedos de distância do pulso); • Esteto na região radial e faz o mesmo processo da PA no braço. No pé; • Sem sapato (deitado); • Perna livre (sem calça); • Colocar o tensor perto do tornozelo; • Ausculta pediosa (ou a que for de melhor palpação). Thaís Fernandes das Neves Hipotensão: inferior a 100x60; Normotensão: 120x80; Hipertensão limite: 140x90; Hipertensão moderada: 160x100; Hipertensão grave: superior a 180x110. Fatores que afetam: • Ansiedade; • Dor; • Estresse; • Ingestão de cafeína; • Tabagismo; • Sexo, idade; • Posição do corpo; • Substâncias psicoativas; • Exercícios; • Doenças; • Febre. Emergência clínica: PA > 150/100mmHg com cefaleia, náusea, vômitos e vertigem; PA > 170/100mmHg com ou sem sintomas. Oxigenoterapia Paciente chega com desconforto, e após a oximetria é constatada uma saturação baixa, chama-se o médico e inicia-se (antes mesmo dele chegar) o suporte de oxigênio. Normalmente pode pôr no paciente sem necessidade de prescrição médica. Cateter nasal tipo óculos: • Serve para níveis baixos de oxigênio (2-3 litros); • Pode ser utilizado diretamente no torpedo, mas alguns precisam de um látex para acoplar; • Pode ser utilizado no torpedo ou no oxigênio que fica fixo na parede (canulado); • O torpedo é bom para locomoção/transporte de um setor para o outro; • No torpedo é acoplado água destilada para umidificação. Se faz necessário a verificação dos níveis de oxigênio presente nele, se está cheio ou vazio/realizado assim que chegar ao estabelecimento, antes mesmo da necessidade de utilização. Se a saturação estiver baixa demais (85% ou menos), com desconforto intenso, utilizar máscara com reservatório; • Infunde maior volume de oxigênio (5-10 litros). Venturi: cânula que regula a porcentagem de oxigênio.
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