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EXERCICIO FILOSOFIA DO DIREITO 10

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FILOSOFIA DO DIREITO 
10a aula 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0161_EX_A10_202109407015_V1 
Aluno(a): PRISCILA 2021.3 EAD 
Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Com referência a modelos teóricos e ao emprego dos métodos indutivo e dedutivo nos estudos ligados 
à Hermenêutica, são feitas as afirmativas, a seguir: 
I. Os enfoques dogmático e zetético não se excluem mutuamente, podem ser 
complementares, mas a utilização de um ou outro poderá ensejar consequências distintas 
na interpretação da lei. 
II. O modelo zetético se aproxima de fatores metajurídicos, utilizando-se frequentemente do 
método racional-dedutivo. 
III. A corrente do jusnaturalismo nos ofertou o método dedutivo por influência do modelo do 
racionalismo matemático que vigorou no séc. XVII e XVIII. 
IV. O olhar do método indutivo parte sempre de regras gerais para aspectos particulares. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
I e IV, somente. 
 
II e III, somente. 
 I e III, somente. 
 
III e IV, somente. 
 
II e IV, somente. 
Respondido em 10/10/2021 00:12:46 
 
 
Explicação: 
As afirmativas II e IV estão incorretas. 
A afirmativa II estaria correta, se o modelo mencionado fosse o modelo dogmático. 
A afirmativa IV estaria sem incorreção, se tivesse a redação: 
O olhar do método indutivo parte sempre aspectos particulares para a elaboração e proposição de 
regras gerais. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Questão 2: 
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo: 
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois 
toda ponderação parcial. 
II-O clássico silogismo no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa 
maior em relação ao caso fático. 
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas 
com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
I, apenas. 
 
 
I e II, apenas. 
 
 II e III, apenas. 
 
III, apenas. 
 
 
II, apenas. 
 
Respondido em 10/10/2021 00:12:54 
 
 
Explicação: 
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de 
Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas 
as seguintes afirmativas: 
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica 
tradicional aplicada ao Direito. 
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático 
não é premissa menor e a conclusão uma mera subsunção deste àquela. 
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com 
a possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na analogia diante da falta de 
norma adequada. 
 
 
I, apenas. 
 
 
III, apenas. 
 
 II e III, apenas. 
 
 
II, apenas. 
 
 
I e III, apenas. 
Respondido em 10/10/2021 00:13:03 
 
 
Explicação: 
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à 
lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica 
como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na 
norma jurídica. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações 
que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos: 
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo 
a produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos 
axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação 
concreta do caso em análise. 
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, 
o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, 
melhor alcance o sentido de justiça. 
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que 
a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe 
ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração. 
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas: 
 
 
A situação I está de acordo com o que se considera como razoável. 
 
 
As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável. 
 
 A situação II está de acordo com o que se considera como razoável. 
 
 
A situação III está de acordo com o que se considera como razoável. 
 
 
As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável. 
Respondido em 10/10/2021 00:13:12 
 
 
Explicação: 
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque: 
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir 
uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos 
axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o 
sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II, há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches. 
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo: 
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos 
em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a 
aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicação levaria a uma consequência 
diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que 
teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz 
deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de 
importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma 
ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir seus objetivos. 
Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM 
EXCEÇÃO DE: 
 
 
sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem 
jurídica. 
 
verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para 
sua superação. 
 
garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos. 
 invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a 
interpretação cessa, quando a lei é clara. 
 
resolver o problema das antinomias. 
Respondido em 10/10/2021 00:13:22 
 
 
Explicação: 
A única opção que não se adequa ao que pede o enunciado da questão é: 
invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação 
cessa, quando a lei é clara. Todas as demais são objetivos da hermenêutica. 
A ideia central da hermenêutica é aquela segundo a qual as normas precisam de 
interpretação. Por quê? Porque a tese latina in claris cessat interpretativo (a 
interpretação cessa quando a lei é clara) não deve ser mais invocada, porque 
sabemos que a lei pode apresentar imprecisões, ou seja, poderá apresentar 
palavras/termos fora do seu significado usual. E mais. Poderá apresentar um 
pensamento incompleto ou, até mesmo, confuso. Nesta tarefa, o intérprete 
busca o sentido e alcance da norma em conformidade com o expresso no art. 5º, 
da LINDB, que menciona que se deve considerar "fins sociais" e o"bem 
comum". 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma 
característica desta forma de interpretação: 
 
 
Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica. 
 
Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal. 
 
Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência. 
 
Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade. 
 Busca a congruência entre fins e a realidade concreta. 
Respondido em 10/10/2021 00:13:30 
 
 
Explicação: 
São características vindas da aplicação da lógica do razoável: 
• Não se ampara no silogismo; 
• Não se apoia na subsunção formal; 
• Fundamenta-se na prudência; 
• Baseia-se na equidade e no sentido de justo; 
• Está condicionada pela realidade concreta do mundo; 
• Está impregnada de critérios estimativos ou axiológicos; 
• Reporta-se a uma determinada situação real; 
• É regida por razões de congruência ou adequações entre valores e fins/entre fins e a 
realidade concreta; 
• Está orientada pelos ensinamentos de vida e experiência histórica; 
• Enseja a aplicação das normas jurídicas segundo princípios de razoabilidade.

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