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KAROLINE FERREIRA DA SILVA 
Relatório Crítico sobre a Atuação do Pedagogo no Ensino Fundamental
Cametá
2021
SUMARIO
Introdução..........................................................................................................03
Pedagogo como mediador na aprendizagem no Ensino Fundamental......................................................................................................04
Considerações finais..........................................................................................06
Referencias........................................................................................................07
Introdução
A pedagogia trata de entender e promover as transformações necessárias para que haja um processo de ensino aprendizagem eficaz, independente da faixa etária do estudante. Abrange desde a educação infantil até educação de jovens e adultos. É uma ciência da e para a educação que sempre está buscando, a partir da ação e reflexão, aprimorar os seus conhecimentos para melhoria da educação, por isso diante dà preocupação cada vez maior com a qualidade de ensino aprendizagem, nota-se que na educação, o papel do pedagogo é de fundamental importância, portanto, faz-se necessária a reflexão sobre novas concepções do mesmo. Assim, o presente relatório está centrado na função do pedagogo no ensino fundamental e sua importância no ensino-aprendizagem. Na contemporaneidade observa-se que, ainda há prática pedagógica em que o professor não atua como facilitador e mediador entre o aluno e o objeto de conhecimento que promove a autonomia intelectual e moral dos educandos. Assim, para melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem, problematiza-se, o porquê de uma parte dos professores ter resistência no que se refere à mudança na sua ação pedagógica em sala de aula. Para tanto, verificar-se-á o processo ensino-aprendizagem permeando o papel do pedagogo na docência no ensino fundamental, bem como levar o profissional a refletir sobre a mudança no seu agir pedagógico, ou seja, deixar de ser detentor de conhecimento e assumir o papel de mediador e facilitador. Considerando que o papel do pedagogo enquanto docente tem grande importância no processo ensino-aprendizagem, mas que alguns deles são resistentes a mudanças nas suas ações em sala de aula; justifica-se este trabalho por entender que é importante ao profissional da educação compreender melhor esse processo e sua mudança. Dessa forma, espera-se que ao tomar conhecimento deste trabalho os professores passem a assumir o novo papel e utilizar essa ação pedagógica para melhorar o processo ensino-aprendizagem. Portanto é relevante a realização deste, tanto do ponto de vista de nossa capacitação quanto da contribuição acadêmica. 
Por isto, esse trabalho está centrado na importância do papel do pedagogo como docente no ensino fundamental, pautando na relação ensino-aprendizagem, visto à necessidade de refletir sobre a ação pedagógica praticada em suas diversas concepções. O trabalho tem como objetivo verificar o processo ensino-aprendizagem permeando o papel do pedagogo na docência e apresentar a importância da reflexão na prática e do agir pedagógico para as mudanças. Ser educador está se tornando cada vez mais difícil, pois exige a quebra dos paradigmas e leva a pensar em uma ação pedagógica inovadora na qual o professor faça despertar a curiosidade, de acompanhar ações no desenvolvimento das atividades, facilitar e mediar na construção e assimilação ativa do conhecimento do aluno. Obtendo conhecimento acerca deste assunto desenvolvido, espera-se que o profissional compreenda melhor a importância de sua ação na docência adotando uma nova postura diferente a da tradicional.
O Pedagogo como mediador da aprendizagem no Ensino Fundamental
O brasileiro não trata a pedagogia de uma maneira séria como nós vemos em outros países. A Finlândia é um país exemplar em educação, tem professores, escolas e alunos tão bons porque eles tratam a pedagogia como ciência e tratam os estudantes de pedagogia, os futuros professores, com muita seriedade. Hoje em dia nós estamos vendo os problemas que a falta de educação presencial está fazendo na vida das crianças, que vácuo eles vão ter. Claro, estão aprendendo com os pais, estão tendo aulas remotas, mas não é a mesma coisa. O pedagogo formado em licenciatura tem a possibilidade de atuar em várias fases da educação. A primeira e mais comum é a educação infantil, que vai muito além de apenas um ‘cuidado’ das crianças, mas que trabalha a história, psicologia, neuropsicologia, tudo o que envolve o desenvolvimento desse indivíduo no processo educativo.
Além disso, é habilitado a trabalhar nas séries iniciais do ensino fundamental, de primeiro a quinto ano, nas matérias de língua portuguesa, história, geografia, matemática e ciências. Por isso o curso de Pedagogia também possui estas disciplinas com conteúdo de avaliação e metodologia, oferecendo subsídio para que o profissional consiga trabalhar as especificidades didáticas de cada uma.
Quando pensamos a respeito da mediação do pedagogo no trabalho docente, especificamente na atuação dele no ensino fundamental, sabemos que essa condução deve constituir-se como “ponte” para a conquista de ideais como: profissionalização, melhores condições de trabalho e uma prática docente mais crítica, ativa, interventiva e o estudante como um aprendiz competente. “A primazia da importância do saber disciplinar, curricular e da cultura do mundo vivido” (NÓVOA, 2009, p. 33), na prática docente deve ser considerada como fator intimamente relacionado com a melhoria da qualidade do ensino, além de constituir elemento significativo para a construção do professor enquanto profissional da educação. O professor, como profissional da educação, é aquele que constrói sua prática pedagógica na relação dialética entre conhecimento e ação, entre o saber fazer e o saber sobre o fazer, “com o objetivo de conseguir um fim, buscando uma transformação [...] cuja capacidade de mudar o mundo reside na possibilidade de transformar os outros” (SACRISTÁN,1999, p. 28). Nesse sentido, o pedagogo, pode ser considerado um legítimo profissional da educação, e necessita desenvolver uma pedagogia coerente e articulada à sua realidade. Portanto, sua ação deve ser intencional, levando em consideração a dimensão colaborativa da equipe escolar. Logo, o agir de modo intencional significa agir em função de objetivos previamente definidos. Ao considerar essa afirmação, não podemos deixar de contemplar a educação como promoção do homem.
Segundo Cagliari (1992), ensinar é um ato coletivo, e que quem ensina, procura transmitir informações que julga importantes considerando a natureza do processo de aprendizagem. E aprender é um ato individual, pois cada um aprende conforme seu ritmo e depende de sua história de vida, de seus interesses e de seu metabolismo intelectual. Na contemporaneidade, já não cabe mais a figura de o professor sendo detentor e mero transmissor de conhecimentos, e o aluno um ser passivo que os memoriza, pois conforme Libâneo (2004), o verdadeiro ensino busca a compreensão e assimilação sólida das matérias, e também é um processo que se caracteriza pela transformação intelectual do aluno criando possibilidades para a autonomia, ou seja, visando a sua habilidade e competência. Essa concepção de ensino-aprendizagem vem de encontro com Piaget apud Mizukami (1986): o ensino deve ser baseado no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação, na solução de problema por parte dos alunos, e não em aprendizagem de definições e memorizações, pois ela só se realiza realmente quando o educando elabora o seu conhecimento, ou seja, a aprendizagem verdadeira se dá no exercício operacional da inteligência. E ainda, continua a referida autora que, a aquisição do conhecimento é um processo construído durante toda a vida do indivíduo. Os fatores que influenciam no desenvolvimento e na construção do conhecimento são: maturação biológica, a experiência, a interação social, e a equilibração, processo de integrara maturação, a experiência e a interação de modo a construir estruturas mentais (esquemas, assimilação, acomodação e equilibração). O prazer pelo estudo não é uma atividade que surge naturalmente nas crianças e adolescentes, pois não é uma tarefa que realizam com satisfação, que às vezes, é tida como obrigação. Assim, o professor tem a enorme responsabilidade, pois deve ter a capacidade de fazer despertar a curiosidade dos alunos, de acompanhar as suas ações no desenvolvimento das atividades facilitando e mediando a construção e assimilação ativa do conhecimento, principalmente no ensino fundamental, onde se tem a primeira responsabilidade de gerar o gosto pelos estudos nos alunos. E ainda, o professor deve estar aberto às novas experiências, conhecer cada aluno procurando compreender anseios, os sentimentos, os seus problemas. O professor, segundo Mizukami (1986), deve evitar rotina bem como fixação de respostas e hábitos. Ele deve propor problemas aos alunos, para que eles próprios busquem as soluções, exercendo papel ativo, que consiste em observar, experimentar, comparar, analisar, levantar hipóteses, argumentar, etc., cabendo ao professor, a orientação necessária para que os objetos sejam explorados pelos educandos. Neto (2007) disse na sua palestra que ser educador é uma tarefa que está se tornando cada vez mais difícil, pois já não lhe cabe mais aquela figura de ser tradicional, ele deve ser mediador pedagógico criando possibilidade de fazer acessar àquilo de que o aluno necessita, além de estimular o ato de ele aprender. Diante das crises evidentes que o País vem apresentando na qualidade da educação considerando principalmente conceitos de autonomia, transformação e cidadãos críticos, é importante que se faça a reflexão sobre novas competências para ensinar. Realmente, o educador deve estar munido de preparo teórico e prático e acima de tudo amar o que faz e ter competência. Freire (1996) no seu livro intitulado “Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa”, defende como deve ser um profissional competente, ou seja, aquele que entende que o ensinar não é utilizar o método tradicional, e sim que aceita o desafio da mudança, e também o diferente, assumindo riscos; que tenha consciência do inacabamento; que respeite a curiosidade, autonomia e direito do aluno; que saiba que é necessário saber escutar, pois é escutando que se aprende a falar com eles. E ainda, a prática educativa é “afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico a serviço da mudança (...)”. Freire,(1996, p.143). Deve-se lutar para transformar o mundo e não se acomodar a ela, continua o autor.
Dessa forma, a relação ensino-aprendizagem nos alunos do ensino fundamental será de melhor qualidade, pois com essas inovações, o educador terá maior entendimento no que se refere ao ensinar buscando cada vez mais distanciar-se do tradicionalismo. Mas, toda mudança exige uma adaptação e sacrifício, pois provoca o rompimento de hábito e da rotina, ou seja, ter a obrigação de pensar de maneira inovadora aquilo que já é de costume. Segundo Kishimoto (2006), uma das razões da resistência à mudança que encontramos hoje em nossa realidade escolar é que ela implica considerar a vontade de os profissionais envolvidos repensarem os fundamentos que sustentam suas práticas e, conseqüentemente, mudarem a si mesmos. Mas, continua a autora que,
 Essa mudança no seu papel é possível se encarar com naturalidade. De acordo com as abordagens psicogenéticas, o ponto de partida é o entendimento de que o indivíduo é o centro na busca do seu próprio conhecimento e a aprendizagem é o produto da atividade do sujeito e depende do desenvolvimento de suas estruturas cognitivas. (KISHIMOTO, 2006, p. 135)
Considerando isso, o professor passará a agir de maneira inovadora assumindo o papel de mediador, que estimula, que desestabiliza, que desequilibra, enfim, será interlocutor que auxiliará na busca de soluções para os conflitos cognitivos do aluno, o tornando mais capacitado para vivenciar o ensino fundamental e adquirir mais conhecimentos,. 
Considerações finais
 O pedagogo, por meio de seu trabalho no ensino fundamental, é o responsável por construir um alicerce profissional com clareza política, no sentido de refletir sobre sua ação teórico-prática, relacionada às questões educativas, percebendo, contudo, a cotidianidade que expressa a organização da escola e que revela a sua organização, o seu projeto pedagógico, a sua filosofia de trabalho, bem como o delineamento das concepções precípuas de sociedade e da educação. Ainda, no que tange à construção da língua escrita, é condição para uma ação teórico-prática, a clareza quanto aos métodos de ensino, assim como a análise do ponto de partida e de onde se pretende chegar com os estudantes do ensino fundamental. Imprescindível é ter-se presente a constante e fundamental avaliação da evolução das crianças na aquisição do sistema da escrita. Para tanto, pesquisas, preparo, estudos são fundamentais. Não devemos perder de vista que o processo é, sim, mais importante que o “produto”. E precisamos estar cada vez mais preparados e subsidiados teoricamente quanto às nossas ações. Devemos ter clara em nós a concepção de alfabetização, e, munidos de planejamentos rigorosos, acreditarmos que não há nenhuma dúvida sobre a natureza, quase perfeita, do sistema de aprendizagem infantil, pois a criança pode ser considerada um ser nascido para a aprendizagem. Nesse processo o papel do professor é o de exercer uma ação intencional no sentido de levar o aluno a refletir sobre esse objeto do conhecimento através das ações de explicitar, discutir, traduzir, conceituar, mostrar, exemplificar o ato de ler e escrever. Assim, a mediação do pedagogo junto ao trabalho docente no ensino fundamental exige pensar a prática pedagógica na sala de aula enquanto um processo de aprendizagem sistemático, lançando constantemente mão da teorização e compreendendo a natureza contraditória do ato educativo, Todos os elementos discutidos no presente estudo, pode se constituir como base de reflexão no sentido da construção de uma prática docente que ultrapasse ações descontextualizadas e espontaneístas. Sabemos que a real conquista dessa mediação do pedagogo junto à ação docente no ensino fundamental é um desafio imposto diariamente aos profissionais das escolas. Mas, como, com propriedade. Acreditamos, pois, ser essa uma busca incansável para a afirmação do trabalho dos pedagogos que partilham da crença na construção de uma educação pública rigorosa na formação competente de seus estudantes. 
Referencias
CAGLIARI, L.C. Alfabetizando sem o ba, be, bi, bo, bu. São Paulo: Scipione, 1992. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
KISHIMOTO, T.M. Jogo, brinquedo, bricadeira e a educação. 9.ed. São Paulo: Cortez, 2006. LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortes, 2004. 
MARTELLI, A.C. Aspectos históricos sobre a função do pedagogo. Educare et Educare revista de educação, V.1, n.1, jan/jun. 2006. 
MIZUKAMI, M.da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U, 1986. 
NETO, M.A.S. Educação e mudanças sociais: articulações possíveis. V S`INESUL – V Simpósio do INESUL, I Simpósio Internacional. Londrina, Set/07.
NÓVOA, A. Professores imagens do futuro presente. Lisboa: Educa 2009. Disponível: http://www.slideshare.net/mzylb/antonio-novoa-novo-livro.
 PERRENOUD. P. Dez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 
IES:
ALUNA: KAROLINE FERREIRA DA SILVA 
 CURSO: Pedagogia
	RELATÓRIO LIVE- ESTÁGIO CURSO DE PEDAGOGIA
	Iniciaremos esse relatório fazendo uma analise da live intitulada: Políticas Públicas Para a Primeira Infância, buscando trazer as concepções trazidas pelas professoras Anézia Gomes que trás um bate papo com a Márcia Machado e Carol Bezerra. 
	Buscamos refletir acerca da relevância do tema sobre políticas publicas para a primeira infância, haja vista a importância de se nutriro conhecimento prévio nessas crianças que estão na fase de absorver tudo que lhe é vivenciado, a Educação Infantil vem se desenvolvendo durante todos esses anos desde os primórdios de sua criação, onde antes era vista como um ambiente apenas para cuidado das crianças menores, onde não haveria desenvolvimento cognitivo nem motor, do nascimento até completar 6 anos. Essa é a primeira infância. É a janela em que experiências, descobertas e afeto são levados para o resto da vida.. Com o reconhecimento da Educação Infantil no processo de aprendizagem desde a infantil, tornou-se também primordial ter um profissional apto e capaz de conduzir essas crianças a alcançarem seus objetivos, ter um pedagogo preparado, de pulso firme, conhecedor de seu papel dentro da sociedade educacional, e antes mesmo de tudo conhecedor da importância que terá sua atuação, pois é na educação infantil que o ser humano tem seu primeiro contato com a vida social educativa. Mesmo com o passar dos anos e ter alcançado sua posição dentro da sociedade, o pedagogo ainda encontra e enfrenta alguns obstáculos durante a sua jornada de dedicação e trabalhos, o que vem ser de encontro com a falta de conhecimento ainda de alguns da importância que tem a conexão, a ligação entre todos que estão envolvidos no processo de aprendizagem dos alunos. 
	Por isso, a necessidade de mais políticas publica para a primeira infância, para que as crianças se desenvolvam melhor e possam aprender muito mais rápido. A conta é simples. Uma primeira infância com cuidados, amor, estímulo e interação pavimenta o caminho para que a criança aproveite todo seu potencial. Nasce um adulto mais saudável e equilibrado. E floresce uma sociedade com os mesmos valores. A um processo muito importante durante todo o período de desenvolvimento de um indivíduo, e é na infância que se torna possível identificar e intensificar toda essa parte disciplinar, teórica e pratica do seu crescimento, criança também aprende e se amplia brincando, todo ato direcionado a elas torna-se meios aos quais podem e devem ser usados para o processo de evolução. Quando se prepara uma atividade onde o foco principal é o desenvolvimento cognitivo e motor da criança, de fato essa aula acontecerá e com eficiência, pois, de formas lúdicas a criança se interessará, participará, e terá um enorme prazer em fazer tal atividade, afinal tudo ali foi preparado para ela. 
	Na Live, Carol Bezerra explanou as ações para tentar fortalecer o desenvolvimento infantil das crianças desde cedo: “A Primeira Infância, que vai de zero a seis anos, tem se tornado importante pauta no mundo inteiro. Estamos tratando do principal do momento da vida do ser humano, em que ocorre a mais expressiva formação de sinapses. Os três primeiros anos de vida, em especial, são fundamentais e determinam muito do desenvolvimento posterior”, introduziu. A entrevistada comentou o interesse precoce pela temática. “Desde criança, tenho amor por essa pauta. 
	Conforme a explanação, evidências da neurociência reforçam que, aos 15 meses de vida, constituem-se importantes parcelas das capacidades voltadas ao aprendizado, à memória e às emoções. “Por isso, precisamos combater adversidades, como a pobreza, o abuso físico e emocional, a negligência crônica, a depressão materna grave e a violência doméstica”, argumentou Carol Bezerra.
	O pedagogo possui também como função, criar meios ao qual a criança crie vínculos com os meios sociais, culturais, e relacionando diferentes contextos, e os mais variados conhecimentos, propiciando assim seu desenvolvimento autônomo e contínuo por meio de uma aprendizagem diversificada. O desenvolvimento neste período de 0 (zero) a 06 (seis) anos, depende basicamente das oportunidades que é oferecida a criança, sendo assim é importante valorizar cada estímulo que é dado, recebido e absorvido por esse indivíduo, pois haverá a descoberta de habilidades básicas para o seu avanço. (NEIS E GOERL, 2010). Criança é um ser em constante crescimento e sede de buscar o que o seu corpo lhe permite sentir, vivenciar, independente do seu grau de conhecimento, neste sentido o pedagogo tem o papel de estimular “sua” criança a conhecer seu corpo, as sensações e para que isso aconteça, esse profissional precisa conhecer seu grupo de trabalho, suas necessidades e assim iniciar um trabalho adequado para que toda essa ação aconteça. Não menos importante que todo esse (re) conhecimento pedagógico, a família estabelecer vínculos com as instituições aos quais seus filhos estão sendo “criados” cientificamente para o mundo, não adianta ter um pedagogo que se empenha em trazer o melhor para o progresso de seu aluno se em casa isso fica estagnado, em modo de defesa e espera. (NEIS E GOERL, 2010). Os responsáveis pelas crianças devem compreender o que se passa com eles fora do ambiente “caseiro”, e ter em mente o potencial que a instituição e seus profissionais possuem, pois somente assim pode-se assegura as estruturas de desenvolvimento. A importância do avanço na primeira infância encontra-se nas atividades diárias oferecidas pelo pedagogo, uma vez que ele deverá estar ciente que as praticas relacionas estão intimamente ligadas a cada fase de desenvolvimento, das dúvidas e das necessidades que as crianças se encontram. Refletindo sobre a proposta oferecida, o tema, a justificativa, os objetivos levantados conclui-se que a atuação do pedagogo nos anos iniciais não e apenas de suma importância, mas também essencial ter um profissional que possa e saiba conduzir todo esse desenvolvimento cognitivo, motor e social de crianças que darão início ao seu processo de crescimento. 
	Ter o pedagogo a frente de uma Educação Infantil é ter um movimentar de todo processo de ensino aprendizagem, uma vez que ele irá trabalhar de forma engrandecedora, trazendo equilíbrio no processo de ensinar e aprender
		Referencias
NEIS, Gabriele; GOERL, Daniela Boccardi. Percepção do pedagogo sobre a importância do desenvolvimento psicomotor na primeira infância. Caxias do Sul: Educs, 2002.

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