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Kamila Maragno Peruch - 192 100 bilhões de neurônios → nascem e não se renovam Poda sináptica e neuronal → neurônios que não secretam genes de fatores de crescimento etc são excluídos → acontece ate os 3 anos O ambiente modula a forma com que as células se comunicam → plasticidade → estímulos positivos ou negativos • Um neurônio é capaz de se comunicar com vários → novos dendritos, botões dendríticos podem se formar • A atividade neuronal espontânea e a em resposta durante a gestação é influenciada também pelo ambiente → como infecções, alimentação materna, stress psicológico • Stress e trauma infantil, privação materna, podem gerar Disfunção da barreira hematoencefálica, prejuízo de neurônios → obesidade, alterações de sono, memória, ansiedade, depressão, baixa imunidade • Exercício físico, alimentação, meditação, hobbies podem influenciar positivamente, células se comunicam melhor etc... A comunicação depende da atividade elétrica e de carreadores químicos na membrana Maior parte das organelas dos neurônios ficam no corpo celular → dele partem os dendritos, que captam a informação, e o axônio, que transmite o sinal Axônio envolto pela bainha de mielina → o terminal do axônio se comunica com dendritos de outros axônios, ou com glândulas, músculos... • No axônio tem mitocôndrias pois a transmissão exige bastante energia O axônio parte do corpo através do cone de implantação → ali tem os canais de sódio dependentes de voltagem que originam o potencial de ação → Sinapse Células gliais são importantes no suporte mas também na comunicação Astrócitos → protoplasmáticos na substancia cinzenta e fibroso na substancia branca • Liberam gfap → quanto mais gfap mais ativo • Da estrutura e é componente da barreira hematoencefacila • Radial glia precursor embrionário → migração de neurônios • Sintetizam moléculas de adesão, são importantes na migração neuronal • produzem fatores neurotropicos e citocinas • fazem manutenção do meio extracelular na recaptação de glutamato e gabba • produzem ondas de cálcio intracelular e expressam canais iônicos receptores oligodendrócitos e células de Schwann → produzem a bainha de mielina entre as células de Schwann estão os nódulos de rainver → ali estão os canais iônicos • na esclerose múltipla há alteração nessas células → o organismo destrói a bainha micróglia → defesa de infecções no snc e são importantes na poda sináptica origem de células progenitoras de monócitos da medula e do saco vitelínico responde a danos mudando a morfolodia e quantidade excesso de ativação leva a neuroinflamação e patologias → ciclo infamatório vicioso Comunicação entre os neurônios através da atividade elétrica, através da passagem de íons pela membrana Neurônio pré-sináptico e pós-sináptico → neurotransmissores liberados com a alteração de voltagem → se ligam com os receptores do pós-sináptico Depois de o neurotransmissor agir, ele é captado pelo astrócito e reciclado e retorna para o pré-sináptico Alguns receptores estão no próprio neurônio pré sináptico → ele age nele mesmo, muitas vezes para regular Mutações em canais iônicos estão relacionados a patologias como ataxias, alguns medicamentos também influenciam nesses canais • Anestésicos locais bloqueiam os canais de Na, bloqueando a sensação de dor Neurofisiologia Kamila Maragno Peruch - 192 Célula em repouso → mais sódio fora e potássio dentro • Permeabilidade alta do k • Ions cloro é negativo e é mais concentrado fora • Apesar disso, o neurônio em repouso é mais eletronegativo dentro → pois tem muitas proteínas de carga negativa • -70 mv Estímulo gera o potencial de ação → mínimo -50 mv → Abre os canais de na → passa pra -30 mv 1. despolarização até o limiar → entrada de sódio → célula positiva em relação ao exterior 2. repolarização a partir do pico do potencial → os canais de sódio se fecham e o sódio ficam dentro da celula → canais de k se abrem e saem da célula 3. hiperpolarização → saída maior de potássio → garante de o neurônio não receba outro estimulo para o neurônio voltar ao repouso a bomba de na k atpase → 3 na pra fora e 2 k pra dentro a custa de 1 atp • epilepsia e transtorno bipolar podem decorrer de mal funcionamento dessa bomba → célula não volta ao repouso com o potencial de ação há a liberação do neurotransmissor através de outros canais como de sódio e Calcio • substância química em vesículas do terminal do axônio os canais de sódio e cálcio dependentes de voltagem se abrem, e essas substancias entram na célula → sinalizam para a liberação do neurotransmissor • várias proteínas são envolvidas nessa sinalização os neurotransmissores agem nos receptores específicos, tendo diversas ações transmissão sináptica → muitos fármacos agem nos receptores proteicos das sinapses → superfamília de canais iônicos dependentes de voltagem → na, k, ca Canais de sódio → tetrodoxina presente em alguns animais bloqueia o canal causando paralisia • Mutações genicas podem levar a resistência a essa substancia • Algumas toxinas eliminam a inativação dos canais, neurônio não volta ao repouso → anêmonas do mar, escorpião Canais de cálcio → importantes na contração muscular e na sinalização de cascatas que levam a transcrição de genes Canais de potássio → importantes na repolarização e manutenção do potencial de repouso • Mutações relacionadas a arritmias cardíacas e hiperinsinulimia congênitas → permeáveis ao ca, na e mg • Importantes no sistema sensorial (visão, tato...) Canais de cloro → importantes para manter a excitabilidade celular • Controle de fluxo osmótico da agua • Mutações levam a desordens renais, neurodegeneração e epilepsia 1. Devem se sintetizados por neurônios 2. Deve estar presente e ser liberado em quantidade suficiente para exercer ação definida no neurônio pós- sináptico ou no órgão efetor 3. Quando administrados exogenamente deve mimetizar as ação da liberação endócrina 4. Deve possuir sítios de ação definidos – proteínas receptoras 5. Possui mecanismo de remoção da fenda sináptica – enzimas, recaptação, difusão... aminas → acetilcolina • monoaminas → serotonina, adrenalina, noradrenalina, dopamina aminoácidos → gabba, glutamato, glicina e histamina tem diversas proteínas relacionadas na liberação do neurotransmissor → proteínas envolvidas na estocagem, na ancoragem → complexo snare • quando o neurotransmissor é liberado, a vesícula se funde com a própria membrana do neurônio → depois pode ser reciclada • alterações em qualquer proteína geram problemas depois da liberação, o neurotransmissor se liga ao receptor do neurônio pós-sináptico • sinal excitatório que leva a despolarização da membrana gerando novo potencial de ação → influxo de ions com carga positiva • sinal inibitório levando a hiperpolarização. Levando ao repouso → Influxo de ions negativos – cloro Kamila Maragno Peruch - 192 sinalização pode ser lenta, sem excitar ou inibir, apenas para modulação → ou rápidas, como receptores nicotínicos... existem subtipos de receptores • canais iônicos ionotrópicos, de resposta rápida • acoplados a proteína G → metabotrópico • receptores pré-sinápticos, agindo no próprio neurônio 1. autorreceptores quando respondem aos mesmos neurotransmissores liberados 2. heteroreceptores quando respondem a outro neurotransmissor → 2abc alfa da nora e adrenalina monoaminas e aminoácidos sintetizados no citoplasma do neurônio → enzimas convertem os precursores na forma madura → transportadores vesiculares transportam para dentro da vesícula • serotonina deviva do triptofano transportadores de monoaminas vesiculares • anfetaminas agem nas vesículas liberando dopamina transportadores de nucleotídeo vesicular após a ação do neurotransmissorhá degradação enzimática, transporte através da membrana ou glia, ou então transporte por proteínas especiais → para o neurônio voltar ao repouso • esses transportadores levam o neurotransmissor de volta para o neurônio pré-sináptico ou pra outro lugar • cocaína inibe os transportadores da dopamina → ela é liberada e continua fazendo efeito • também mecanismo de ação da ritalina → deve ser usada apenas quando há problemas como tdah • fluxitina, antidepressivos e ansiolíticos agem também inibindo o transportador da serotonina → muitas vezes há pouco desse neurotransmissor na fenda sináptica → o fármaco ajuda a permanecer mais tempo a liberação é induzida pela liberação de cálcio no terminal nervoso → ocorre hidrolise do atp para vesículas → altera conformação de proteínas da exocitose fusão da vesícula → deformação de duas membranas → entrada de ca e sensor de ca endocitose → após liberado, a vesícula é reciclada e reutilizada proteínas snares 1. sinaptobrevina (vamp) 2. sintaxina 3. snap-25 toxinas de bacterias, de aranhas... botulismo, tétano, viúva negra → bloqueiam alguma dessas proteínas
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