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Fases da locomoção

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FASES DA LOCOMOÇÃO 
No primeiro mês de vida, a criança consegue ficar de pé devido a Reação Positiva de 
Suporte, 2 mês a criança começa a ter abasia e astasia, entre o 3 e o 4 mês, a criança 
consegue ficar e pé, mas com flexão de quadril, de joelho, por volta do 7 mês, a criança 
dar alguns passos com auxílio (seja pelos pais ou por terceiros), no 9, 10 e 11 mês, a 
criança consegue andar sozinha, porém, ela anda como se fosse um robô, a medida 
que ela vai desenvolvendo, sua musculatura de tronco vai fortalecendo, consegue 
dissociar membro superior (cintura escapular de cintura pélvica), reduz flexão de 
cotovelo otimizando a movimentação de membro inferior, não há uma boa amplitude 
de joelho (não leva o joelho próximo aos glúteos), não possui choque de calcanhar, 
há um pouco de flexão de tronco devido o abdominal não estar totalmente fortalecido. 
Em uma marcha madura os ombros estão relaxados, tronco reto, quadril com 
extensão, balanceio dos membros superiores de forma associada, há a presença do 
choque de calcanhar, ponta de pé na fase de balanço. 
Existem avaliações denominadas teste de pontigrafia, no qual irá comparar a marcha 
do lactente, que é similar com a marcha de robô, devido a grande flexão de quadril, 
ausência da participação do joelho, pé plano (sem arco), com o passar do tempo, no 
final da fase de lactência, é possível notar uma melhora na marcha, com a marcha de 
uma pessoa adulta, que há movimentação de joelho, choque de calcanhar. 
 
Além desse, há outra pontigrafia que olhará tanto a pisada do lactente, nele, há base 
de quadril, uma pequena distância entre os passos devido a falta de estabilidade, 
consequentemente, a velocidade também será pequena, quanto a pisada do adulto, 
que há alinhamento dos pés, elevação da distância da passada, base de suporte é 
menor. 
 
O andar maduro tem como características: 
• Maior tempo em ficar apoiado em apenas um pé 
• Redução da velocidade da marcha 
• Redução da cadência (número de passos) 
• Elevação da largura do passo 
Para ter uma boa locomoção, é necessário: 
• Ritmo (desenvolvido a medida que a criança cresce) 
• Estabilidade (ocorre a partir da força dos músculos) 
• Adaptação (aprende a subir degraus, desviar de obstáculos) 
 Correr 
O correr é desenvolvido em 4 estágios; 
• 1° estágio: a criança começa a correr com os braços elevados devido a 
estabilidade, ela não corre por muito por não ter equilíbrio o suficiente, ao cair 
ela usa as mãos para não se machucar. Sua corrida é curta, faz uso de cintura 
escapular para obter o equilíbrio. 
• 2° estágio: ainda há a presença da elevação de ombros, consegue realizar o 
contra balanceio de membros, ganha um pouco de flexão de joelho, gerando o 
aumento da velocidade. 
 
• 3° estágio: a movimentação de membro superior se desenvolve mais, porém, 
não totalmente, flexão de joelho e choque de calcanhar também são 
melhorados. 
• 4° estágio: o tronco é inclinado para frente para obter velocidade, realiza contra 
balanceio de membros, contra rotação, realiza muita flexão de joelho elevando 
a passada. Esse é o correr amadurecido. 
 
 Saltar e pular 
O saltar e pular também é desenvolvido através de 4 estágios: 
• 1° estágio: usa-se muito o tronco, os dois membros trabalham juntos. Nesse 
estágio, a criança não consegue saltar a uma longa distância, ela consegue 
pular em altura, dessa forma, a altura do salto é maior do que a distância do 
salto. 
• 2° estágio: a criança possui um pouco mais de força em membro inferior, 
realizando flexão de quadril e joelho para propulsar o corpo, 
consequentemente, a distância sofrerá uma melhora. 
 
• 3° estágio: começa a usar o corpo para obter força de propulsão, sua 
aterrissagem também sofre uma melhora. 
• 4° estágio: além do que acontece no 3° estágio, a distância se desenvolve 
ainda mais, além da força muscular. 
 
No começo da marcha, a criança utiliza as estratégias reativas (inclusão de respostas 
posturais compensatórias no ciclo da marcha), ou seja, a medida que ela desenvolve, 
vai usando de estratégias que a auxiliam no seu equilíbrio, como ombros elevados, 
escapula aduzida. A medida que ela vai crescendo e se desenvolvendo, as estratégias 
vão desaparecendo. 
Com a ausência das estratégias reativas, as estratégias pró-ativas assumem o lugar, 
ou seja, ela utiliza informações sensoriais para alterar seu padrão de marcha, como a 
visão que fará com que ela consiga desviar de obstáculos. 
OBS.: A visão é o primeiro estímulo utilizado para mudar o padrão de marcha, ativar 
outra musculatura.

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