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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO-UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS SAÚDE E TECNOLOGIA-CCSST CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III ALUNA: TAINA APARECIDA JESUS RODRIGUES DE LIMA, VANESSA SILVA VIEIRA ARTIGO: Aplicabilidade Científica, Industrial e Tecnológica da Física Geral II na Engenharia de Alimentos IMPERATRIZ-MA 2021.1 2 TAINA APARECIDA JESUS RODRIGUES DE LIMA, VANESSA SILVA VIEIRA ARTIGO: Aplicabilidade Científica, Industrial e Tecnológica da Física Geral II na Engenharia de Alimentos Relatório da aula prática, apresentado a disciplina de Física Experimental II para a obtenção de nota de apren- dizagem. Prof. Dr. Pedro Freitas Façanha Filho IMPERATRIZ-MA 2021.1 3 Sumário INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 5 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................... 5 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 9 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 10 4 INTRODUÇÃO A partir da construção da física no século XX e da mecânica quântica, tornou- se possível a explicação de fenômenos que até então eram inexplicáveis, também se desenvolveu várias tecnologias que temos acesso hoje, as quais discutiremos com mais detalhes abaixo. É importante salientar que a existência da física moderna não invalida as teo- rias previamente desenvolvidas, chamadas de física clássica. No entanto, estas últi- mas passaram a valer dentro de um determinado intervalo: quando as massas dos corpos não são tão pequenas quanto as massas atômicas e nem tão grandes como as massas das galáxias, e as velocidades são inferiores à velocidade da luz (LEONEL, 2010). Tanto a teoria da relatividade como a da mecânica quântica são as marcas do que hoje é conhecido como física moderna e contemporânea. Embora não haja con- senso sobre a divisão entre clássico, moderno e contemporâneo, podemos dizer que o período considerado para a física moderna vai do início do século XX à década de 1940, enquanto a física contemporânea vai do início da Segunda Guerra Mundial até os dias atuais. (PERFOLL; REZENDE JR., 2006). A teoria da relatividade e mecânica quântica marcaram o início de novas dire- ções no campo da física, campos em constante evolução que fazem parte do que hoje chamamos de física moderna e contemporânea, como a física nuclear (que teve gran- des desenvolvimentos desde a Segunda Guerra Mundial, em Hiroshima e Nagasaki). Bomba atômica), física de partículas (desde que o físico britânico Joseph John Thom- son "destruiu" o átomo e descobriu a primeira partícula elementar em 1897, laborató- rios em todo o mundo continuam a estudá-la, assim como no CERN Same), e também com pesquisas na astrofísica e cosmologia. RONALDO SILVA Espaçamento e formatação? 5 Nesta revisão, serão tratados os aspectos gerais Aplicabilidade Científica, In- dustrial e Tecnológica da Física Geral II na Engenharia de Alimentos, dentre elas o uso de técnicas como a avaliação dos parâmetros termodinâmicos e cinéticos de ce- nouras submetidas a secagem conectiva. OBJETIVOS ● Compreender a importância da Física para o entendimento e aprimora- mento de dispositivos, equipamentos, processos, produtos e técnicas da Engenharia, no contexto Científico, Industrial e/ou Tecnológico; ● Descrever e discutir sobre a aplicabilidade dos conceitos, formulações matemáticas e princípios físicos estudados em Física Geral II (Teórica e experimental) no desenvolvimento de produtos, processos e técnicas da Engenharia de Alimentos, no que tange ao desenvolvimento científico, Industrial e Tecnológico desta área da Engenharia; ● Apresentar e explicar alguns exemplos concretos de aplicabilidade dos conhecimentos físicos de Física Geral II, no desenvolvimento de processos, produtos e técnicas características dos setores de atuação científica, tecnológica e/ou industrial do Engenheiro de Alimentos. DESENVOLVIMENTO ➢ Aplicabilidade da Termodinâmica Neste tópico iremos falar sobre o processo de avaliação dos parâmetros de avaliação dos parâmetros termodinâmicos e cinéticos de cenouras submetidas a se- cagem convectiva, com o objetivo de obter os dados cinéticos da secagem de cenou- ras, como também o ajuste de modelos matemáticos aos dados experimentais e de- terminação dos parâmetros termodinâmicos no processo. Assim deu início ao processo de secagem das cenouras como descrito a se- guir: RONALDO SILVA Numeração e formatação de seções? RONALDO SILVA Muito bom! 6 ● Preparo e caracterização da matéria-prima Inicialmente houve a seleção das amostras e foi realizado pelo grau de matu- ração das mesmas, observado por análise visual e pelo teor de sólidos solúveis (°Brix). As cenouras foram lavadas em água corrente e trituradas em um multiprocessador (WALITA, RI7625). Para a determinação do teor de sólidos solúveis utilizou-se um refratômetro (REICHERT) calibrado em °Brix com água destilada. Com o auxílio de uma gaze, comprimiu a cenoura triturada até que ela sol- tasse o sumo. O teor de umidade das cenouras in natura foi determinado utilizando o método gravimétrico. (Heloísa Righi Pessoa et all, 2017) ● Secagem As amostras de cenoura trituradas foram secas em estufa com circulação e renovação de ar (MARCONI MA 035). Aproximadamente 25 g de amostra foram acon- dicionadas em placas de Petri e secas nas temperaturas de 50, 60, 70 e 80 ºC, até que se atingisse peso constante. A umidade relativa (UR) foi monitorada, de hora em hora, pelas medidas de bulbo úmido e seco. Para manter a uniformidade do leito de secagem, as amostras foram comprimidas com uma força de 9,8 N por 10 segundos. As amostras iniciaram o processo de secagem com espessura de 4,0±0,2 mm. Foram realizadas pesagens a cada 15 minutos durante as 2 primeiras horas de processos e a cada 30 minutos até que as mesmas atingissem peso constante. ((Heloísa Righi Pessoa et all, 2017) ● Análise termodinâmica Para determinação dos dados termodinâmicos a constante de secagem (k) dos melhores modelos matemáticos ajustados foram aplicadas a equação de Arhenius, que mostra a relação entre a energia de ativação e a velocidade em que o processo ocorre. ((Heloísa Righi Pessoa et all, 2017) ➢ Importância científica, industrial ou tecnológica A partir dos modelos cinéticos é uma alternativa que podemos usar para prever os aspectos de secagem em diferentes aspectos. Ao realizar análise termodinâmica verificou-se que a entalpia e a energia livre de Gibbs diminuíram com o aumento da temperatura mostrando que o processo é endotérmico, enquanto a entropia também decresceu e foi negativa, sendo conside- rado um fator desfavorável entropicamente. ((Heloísa Righi Pessoa et all, 2017) RONALDO SILVA Excelente! RONALDO SILVA ótima descrição dos procedimentos! 7 A partir disso podemos ver que este método é importante, pois ajuda a pre- vermos em qual temperatura será melhor para a secagem das cenouras, e ao verifi- carmos a entalpia e a energia livre de Gibbs com o aumento da temperatura e que o processo será endotérmico. ➢ Princípio, fenômeno ou processo físico envolvido ● 1° leida termodinâmica De acordo com Young & Freedman a primeira lei da termodinâmica é funda- mental para entendermos alguns tipos de processos, pois ela é uma extensão dos princípios da conservação de energia. pois ela irá ampliar esse princípio para incluir trocas de energia tanto para transferência de calor quanto para realização de trabalho, e introduz o conceito de energia interna de um sistema. A conservação da energia desempenha um papel vital em todas as áreas das ciências físicas, e a utilidade da primeira lei da termodinâmica é bastante vasta. Para formular relações envolvendo energia com precisão, é necessário introduzir o conceito de sistema termodinâmico e definir calor e trabalho como dois modos de transferir energia para o interior ou para o exterior desse sistema. (Young & Freedman, 2015) ● 2° lei da termodinâmica De acordo com Young & Freedman a segunda lei da termodinâmica deter- mina limites fundamentais para a eficiência de máquina ou de uma usina elétrica, a segunda lei também irá estipular limites de energia mínima que deve ser fornecida a um refrigerador. Assim ela é muito relevante para problemas práticos importantes. Podemos também enunciar a segunda lei em termos do conceito de entropia, uma grandeza que mede o grau de aleatoriedade de um sistema. a ideia de entropia ajuda a entender por que a tinta que se mistura com água não pode jamais ser sepa- rada espontaneamente, e qual é a razão pela qual uma grande quantidade de proces- sos aparentemente possíveis nunca ocorre na natureza. (Young & Freedman, 2015) Os processos termodinâmicos que ocorrem na natureza são todos processos irreversíveis. Esses processos são aqueles que ocorrem em um determinado sentido, RONALDO SILVA Ok! 8 porém não no sentido contrário. Quando um livro desliza sobre uma mesa, sua energia mecânica é convertida em calor pelo atrito; esse processo é irreversível, pois ninguém jamais observou o processo inverso (no qual um livro em repouso sobre a mesa co- meçasse a se mover espontaneamente e a temperatura do livro e da mesa começasse a diminuir). (Young & Freedman, 2015) Processos reversíveis são, portanto, processos de equilíbrio, nos quais o sis- tema está sempre em equilíbrio termodinâmico. Obviamente, se um sistema está re- almente em equilíbrio termodinâmico, não pode ocorrer nenhuma mudança no estado do sistema. O calor não poderia fluir nem para dentro nem para fora de um sistema que tivesse uma temperatura rigorosamente constante em todos os seus pontos, e um sistema que estivesse realmente em equilíbrio mecânico não poderia realizar ne- nhum trabalho sobre suas vizinhanças. Um processo reversível é uma idealização que não pode ser realizada com precisão no mundo real. (Young & Freedman, 2015) A entropia para Young & Freedman irá fornecer uma medida quantitativa da desordem, ou seja, iremos considerar a expansão isotérmica de um gás ideal, ao adi- cionarmos uma determinada quantidade de calor dQ, e deixarmos o gás expandir-se enquanto sua temperatura permanece constante. Como a energia interna de um gás ideal depende somente de sua temperatura, a energia interna também é constante. A unidade da entropia é uma unidade de energia dividida por uma unidade de temperatura; no SI, a unidade da entropia é 1 J/K. Podemos ver como a razão Q/T se relaciona ao aumento da desordem. Uma temperatura maior implica um movimento mais aleatório. Se a substância está inicialmente fria, com movimento molecular pe- queno, o fornecimento de calor produz um aumento fracionário substancial no movi- mento e no estado aleatório das moléculas. (Young & Freedman, 2015) Como a entropia mede a desordem de um dado sistema, ela depende apenas do estado presente do sistema, e não do que ocorreu no passado. Uma vez que a entropia é uma função apenas do estado do sistema, também podemos calcular vari- ações de entropia em processos irreversíveis (não equilíbrio). (Young & Freedman, 2015) RONALDO SILVA Muito boa transcrição literal do livro texto! 9 CONCLUSÃO Podemos concluir, através desta revisão que com os resultados obtidos pre- sentes neste estudo, a importância da física tanto no meio científico, como no tecno- lógico e industrial, podemos afirmar que o uso dos modelos cinéticos são uma ótima opção para prever os aspectos de secagem em temperaturas distintas. Ao realizar-se análises termodinâmicas foi possível então, verificar-se que a entalpia e a energia livre de Gibbs diminuíram com o aumento da temperatura mostrando que o processo é endotérmico. A partir deste cenário, acreditamos e esperamos que pesquisas sejam feitas e desenvolvidas nestas áreas a fim de ampliarmos a importância da física geral II na engenharia de alimentos. RONALDO SILVA Excelente! 10 REFERÊNCIAS LEONEL, A. A. A nanociência e a nanotecnologia: uma proposta de ilha inter- disciplinar de racionalidade para o ensino de Física. PERFOLL, A. P.; REZENDE JUNIOR, M. F. A Física Moderna e Contemporâ- nea e o ensino de engenharia: contextos e perspectivas. AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS TERMODINÂMICOS E CINÉTICOS DE CE- NOURAS SUBMETIDAS A SECAGEM CONVECTIVA - Heloísa Righi Pessoa da Silva1 ; Roberta Pazinato Cuco2 ; Barbara Daniele Almeida Porciuncula3 ; Camila da Silva4 ; e-Xacta ISSN: 1984-3151 Young, Hugh D. Física II, Sears e Zemansky: termodinâmica e ondas / Hugh D. Young, Roger A. Freedman; colaborador A. Lewis Ford; tradução Daniel Vieira; revi- são técnica Adir Moysés Luiz. – 14. ed. – São Paulo: Pearson Education do, 2015
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