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Resumo Periodontia 2 - Periodontia - Resumo Odontologia _ Passei Direto

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Impresso por Ystefani Lima, CPF 076.508.363-98 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não
pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/04/2021 18:48:09
Resumo Odont ologia - José Henrique N. S . Junior - What sapp 69 99238-0142
Resumo Odont ologia - José Henrique Nascimento Souza Junior - What sApp 69 99238-0142 facebook.com/jrbahia @Drdentist a1
120 [ 120 ]
A EXPOSIÇÃO DE FURCA SÓ PODE SER
AVALIADA CLINICAM EN T E. HÁ TRÊS GRAU S
DE ENVOL VIMENT O:
- GRAU I: At é 1/3 da raiz (o instrumental
não atravessa);
- GRAU II: Mais que 1/3 da raiz (porém o
instrum ental não atravess a);
- GRAU III: Mais que 1/3 da raiz (o
instrum ental atraves sa a f urca).
ENVOLVIM ENTO D E FURCA:
Não é com um o diagnóstico do envol vim ento de furca ser f eito por uma simples inspeção vi sual .
O diagnóstico definitivo é r ealizado pelo exam e cl ínico
O exame clinico da exposição de furca é realizado com a sonda nabers.
A avaliaç ão radiográfic a s ubestima a extensão do defeito pr incipal m ente por c ausa das variaç ões na
técnica radiográ f ica.
Geralm ente para se diagnos ticas envolvimento de furca é preciso mudar a angu laç ão vertical. A m ais
leve alteração radiográfica na furca deve ser estudad a atenta m ente.
Uma leve radioluc idez na área da fur ca, associada a um espessam ento do ligamento periodon tal,
sugere seu env olvim ento
Tratamento para um caso avançado de furca:
Avaliar o grau de mobilidade, se for grau iii, a única opção é exodontia. Caso o grau for menos, o
dente pode ser m antido, desde que o paciente aceite as condi ções de hig iene.
A descontamina ç ão do osso deve ser completa. E as vezes, se for necessário, aplana r a região para
haver espaço suficiente para introduzir o instrumental de higienização.
Opta-se pel a tune f icação, onde a furca fica exposta, e é responsab ilid ade do pacie nte higieniza-l a
corretamente.
Periodontite agressiva:
Não há alteração gengival, não há gengivite. A periodontite fica “mascarada”, de forma que só é
descoberta por meio de s ondagem e radiogr af ia.
Na maioria das veze s a reabsor ção s e inicia nos incisivos inferiores e m es ial de prim eiros molares .
Para ter essa periodontite a pessoa tem um fator hereditário.
GENGIVA – ASP EC T O M ICRO SCÓPICO .
Epitélio gengival:
- epitélio oral (reveste gengiva voltada para a cavidade oral);
- epitélio sulcular;
- epitélio juncional (fim do sulco, inicio do tecido conjuntivo).
O epitelio oral é m ais que ratiniza do, mais espes so.
O epitélio sucular vai do ápice da vertente interna até o fim do sulco.
O epitélio juncional segue do fim do sulco ate o tecido conjuntivo. É o mais frágil por não ter queratina
igual o oral e o sucular.
Nenhum dos epitelios tem vascularização e inervação. Apenas o tecido conjuntivo possui.
Epitélio oral:
Segue do ápice da vertente ext erna e vai até a junção muc ogengival (toda a gen giva marginal e
ceratinizada) . Ele é mais querati niza do .
É escam oso, estratif icado e queratinizado.
Possui cam adas: Camada basal ; cam ada es pinhos a; c am ada granu losa; camada queratinizad a.
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121[ 121 ]
- camada basal : ( ou também c ham ada de germinativa) é a camada mais próx ima do tec ido
conjuntivo, com função de nutrir o epitélio e induzir a proliferação das células.
Única camada que tem ligação direta com o tecido conjuntivo. Produção de tonofibrilas, que são
responsáveis por “ligar” As células.
Na camada basal há entre as células melanó citos, responsáve is pela produção de melanina . Quando
houver a raspagem no epitéli o e r etirar os m elanoc itos, dem ora cerc a de 3 meses para a camada basal se
reconstruir, pr oduzir melanocitos, ele amadurecer e m e criar m elanina novamente.
Quando essas células da camada basal se m ultiplic am , elas não ocupam mais es pa ço e sim se
deformam , ficando ac hata das.
- camada espinhosa : Células maiores que as basais. Possuem desmossomas (ligação de uma
célula a outra). Seu contorno é irregular
- camada granulo sa : Achatada e paralelas (devido a falta de espaço) > granulos querato-hialino
A celula que produ z querat ina c onfor m e vai envelhec endo e form ando granulos.
- camada queratin izad a : Transição súbita. O núcleo da célula desaparece. Começa a ocorrer a
descamaç ão.
Após a form ação de queratina dentro da celula, a camada granulosa aum enta e consequente m ente o
nucleo desapare c e, a celula morre e desc ama.
Epitelio oral:
7 – 10 dias – cam aa c eratinizada (4camadas)
Turn-over é o tempo que a célula demor a para nascer a cam ada basal ate se tornar queratina e
descamar.
2 dias – epitelio funcional (esfoliação)
Epitélio sulcular:
Epitélio estratif icado . Não queratin izad o. Um dos grand es f atores que estim ulam a produção de
queratina é o estim ulo ( alguma agres são) . As cerdas da escova de dente em uma angulação correta (45º )
durante a escova ção, lim pa p sulco e estim ula a produ ção de queratina. Aum entando assim a proteç ão do
sulco.
Formação de epitélio sulcular: Ante s de erupcionar o dente está coberto por um epit élio chamado
epitélio do es m alte. Quando esse dente esta perto do epitéli o or al, os epit élios se fundem . Como o epitélio é
nutrido pelo tecido conjuntivo, ao ligar os dois epitélios, a região do ápice do dente fica sem nutriente,
necrosando e “abrindo” O caminho para o dente se expor na cavidade oral. O epitélio oral tem origem do
próprio epitélio oral, e o epit élio sulcul ar tem origem do epit élio de esm alte.
Epitélio juncional:
Se or igina do saco coronário. Não possui queratina. Poss ui poucas cam adas (basal e espinhosa
apenas). Possui poucas uniões de dem os somas. Sua s células são achata das ao dente.
Causas d e fragilida de do epit elio funcional:
- não apresenta queratina
- epitelio com pouc as camadas
- poucas uniões de des m oss om os
- celulas achatadas paralelas ao dente.
Qual a comunicação do epitelio juncional com meio externo:
É o fundo do sulco, toda celula do epitelio que m or re sai pelo s ulco, auxiliando na prote ção contra
bacterias. Quando há sondagem não já deslocamento com o dente e sim rasga devido ao grau de uniao
Conjunto gengival:
Tecido conjuntivo denso orientado.
Composto por f ibras colagenas (60%, fibroblastos (5% ), vas os, ners os e m atriz ( 35%).
As fibras são c olagena s e oxital ânicas.
Grupos de fibras:
1 – dento-gengivais;
2 – cresto-gengivais;
3 – dento-periosteais;
4 – circulares ou arc if orm es;
5 – transeptais.
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Supriment os sangu ín eos d a gengiv a:
Vasos supra perios tais: Linguais, mentonian o, buc inado r, palati no.
Supriment o nervo so d a gengiv a:
Ramos term inais de f ibras nerv osas do ligamento periodon tal.
Ramos do infr a-orbit ário, pal atino, lingual e m entoni an o.
ETIOPAT OGENIA DA DOEN ÇA PER IODO NT AL.
São os fatores que podem causar a doença periodontal.
 Classifica ção d os fato res etio lóg icos das do enç as periodo nt ais.
O fator determ inante para haver a preiodontia é bactéria.
Em casos com ponto de contato prematuro, radiog raf icam ente observa-s e um espassamento no
periodonto e cortical óssea, pois o organismo retira a matriz inorgânica do local afetado pel o trauma. Uma
semana depois, mantendo a hig ieneadequad a, ao tirar o ponto de contato prematuro toda a parte inorgâ nica
do osso que foi retirad a do local retorna. E dias depois, per cebe-s e radiograficam ente que o dente esta como
antes.
Se a mesm a ex peri ê ncia for realizada nov amente , e dessa vez a pess oa não manter a higiene
adequada, have rá a presen ça de bacté rias. E além do organ ism o retirar a matriz ino rgâ nica do local as
bactérias caus am a retirada da matriz orgânica da cor tical ós sea. Com a retirad a das matrizes (inorgâ nica e
orgânica) j untas há a reabs or ç ão óss ea. Mes m o paran do o trauma por contato prematuro este den te não
voltará a ser como antes, e haverá bolsa ao sondar.
 Cálculo > é uma placa de bacterias m or tas, podem facilitar na adesão de bate cr ias
 Fatores sistem icos >> salivaç ão >> hormonio >> diabetes >> medicam entos >> fumo.
 Fatores locais >> vestibulariza ç ão de raiz >> projeções de esmalte >> cálculo >> apinha m ento >> respirado r
bucal >> áreas de f ur ca.
 Determ inante;
 Predisponent e;
 Modificadore s;
 Iatrogenicos;
 Outros fator es.
1. FATORES DETERMINANT ES:
A doença periodontal ocorre pela presença de placa bacteriana constituída por microorganismos de
diferentes es péc ies e form ada a parti r da m icr obiota bucal.
Causada por bacter ias e suas toxinas – influencia no process o da inflam aç ao.
Obs > dente fraturado éradiolucido em forma de taça – devido falta inorganica do osso, não ocorre
absorç ão.
- perda de estrutura ossea tecido inorganico por traum a pode regene rar.
- perda de estrutura ossea tecido organico e inorganico por bacterias e suas toxinas, não há
regenera çao do tecido os seo.
2. :Fatores predis po nen tes 
 Calculo:
O calculo em s i n ão c ausa doen ça periodontal, sua porosidade falicita o
acumulo de bactér ias que causam periodontite. O c alculo é com posto por
bactérias m ortas, por isso não tem nen huma agress ivid ade ao perio don to.
É uma m ass a calcificada depositada sobre a superfície dos den tes e
próteses, cuja formação está na dependência de íons de cálcio e potássio
existentes na saliva e fluido gengival.
Maiores form ações na lingual de dente s anterior es inferiore s e vestibular
de molares superio res.
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123[ 123 ]
Prevalência: Pessoas entre 10 e 15 anos de idade; aumenta com a idade; e maior incidência no
sexo masc ulino.
Calculo supragengival: Se origina na saliva, é branco-amarelado, mais mole e arenoso, pode ser
pigm enta do (por pigm entos exógenos, como alim ento s e ba cté rias cr om ógenas ) ex: Tabaco, c afé , beterr aba ,
chimarrão alcatr ã o.
Calculo subgengival: Se origina pelo fluido gengival, possui coloração escura pelos radicais de
hemoglobina s (r esultante de sangramento), é mais mineral izad o e m ais aderido.
Maior formaçao: Lingual anterior inferior >> vestibulo de molares superior >> presença das glandula
(acumulo de s aliva) >> m aior glandula parotida.
Diferenç a ente mat éria alb a e placa bacteriana: Usar j ato de ar. Se for removida é m atéria alba.
Bactérias só tem pod er patog ênico dep ois de 24 horas insta lada.
A pessoa pode ter calculo e não ter bactéria nem inflamação.
 ANATOM IA DENT ÁRIA:
Área de furca - furcas pouco expostas são mais predisponentes à doença periodontal. Por causa da
dificuldade de acesso pela pessoa para higienizar. Em furcas muito expostas, é mais difícil a evolução da
doença periodontal , pois a higien iza ção é f ac ilitada > m aior incidenci a pré-molar superior.
Fissuras - em casos de fissura palatina também são predisponentes à doença periodontal. Acomete
principalm ente inci sivos laterais. É uma dobr a do cíngul o e pod e acom eter coroa raiz. Ness es casos n ão se
pode preencher a fissura com resina, pois a gengiva não se adere à resina e haverá a formação de bolsa da
mesm a form a. O correto é realizar uma pla nif icaç ão que segue da cor oa do dente até a c rista óssea, para
que haja certeza da limpeza do c em ento e sua preparaç ão para a aderê ncia da gengiva nele.
Projeções de esmalte - per olas de esm alte tam bé m promove m a form ação de bol sas periodontais ,
pois a gengiva não se adere à esmalte. O tratamento deve ser o desgaste da perola de esmalte com uma
broca.
Apinhament os - apinhamentos e giroversões são fatores predisponentes à doença periodontal.
A ortodontia pode ser feita após o tratamento de periodontia, não durante. Não se ativa o aparelho
com doença periodontal instalada.
Dentes vestibularizados são propícios a doença periodontal pela facilidade de sua exposição
radicular.
Jato de ar:
Remove pigmento extrinsecos e placa bacteriana – pode traumatizar a gengiva e nunca direcionar
nos sulcos e fis suras, s em pre nas incis ais.
Ideal - escovaçao 1 vez ao dia:
- por que a maturaçao da placa bacteriana ocorre após 24 horas
- poorem quanto mais esc ovaçao r ealizado dif icul ta ain da m ais a instalaç ão de bacteri as.
 RESPIRADO R BUCAL:
A pessoa que tem o costume de respirar pela boca possui uma venti lação m aior nos dentes
anteriores. Promovendo o ressec amento da placa bactger iana, dificultand o na remoçao, c ausand o
inflamaçao gen gival e cresc imento tecidual = hiper trof ia.
 FREIOS E BRIDAS:
Acreditava-se que quando houvesse uma brida ou frênulo perto de um dente com retração gengival,
eles deveriam ser seccionados.
Depois acreditou-se que as bridas e frênulos só deveriam ser removidos se ao puxar o lábio
ocorresse a isquemia perto do dente com retenção gengival.
Hoje sabe-se que só deve realizar a secção das bridas ou frênulos se ao puxar o lábio houver a
retração gengival.
Recessão gengival: Migraç ão da gengiva marginal em direção ao á pice do den te.
Retração gengival: Afastamento da gengiva marginal da parede do den te.
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124 [ 124 ]
 FUMO:
Modifica o sis tema de def es a imunol ógico, por m odificar a circulação s angu ínea.
O calor do fum o causa vasoc onstr iç ão. Diminuindo a c hega da de sangue nas extremidades e
diminuindo as células de defesa. Altera o processo de quimiotaxia.
O fum o pode causar perda ós sea alveolar, m obilidade dentaria , aumento da profundidade de
sondagem , perda do dente, gna (gengivite necros ante aguda), periodon tite refratár ia (perio dontite sem pre
recidivante) e alteração do processo de cura não-cirurgica e cirúrgica.
 DIABET ES:
O grande problema para o diabético é a circulação. O diabético tem dificuldade em produção de
colágeno, por c onseqüência, a cicatriza ção é debil itada.
Há também a dificuldade de diapedese, pois a diabetes causa um espaçamento das células dos
vasos sanguíneos.
RASPAGE M E ALIS AM ENT O RADICU LAR
 Indicação de uso:
 Raspagem supragengival;
 Raspagem subgengival.
 Alisam ento r adicular
 Quanto a visualização do campo de atuação:
 Fechada >> (abertura bucal excelente >> sem retalho >> introdução do instrumento pela bolsa)
 Aberta >> ( com incis ão e deslo cam ento do retalho).
 Geralmente em bolsas profundas é mais indicado a realização de retalho para poder
enchergar toda a área de trabalho. Na técnica f echada em bolsa profunda o dentista pode se perder quanto à
área já raspada.
 É indicado a associação da técnica fechada e aberta em alguns casos.
 Pode-se usar diretamente a técnica aberta. Nesse caso é realizadoum retalho até a crista
óssea.
 O campo mais utili zado é o fechado.
 Objetiv o da instrum ent a ção:
 Remoçao da placa e do calculo
 Alisam ento da superficie radicular
 A completa elimina ção de
microorganis m os patogênicos da
superfíc ie radicular é bastante
ambiciosa.
 Dentes com
mobilidade grau 3 são delicados à
raspagem . Sua raspage m depende da
oclusão, pois com oclus ão inadequad a
será perdido com pouco tem po.
 Objetivo geral do instrumento:
 Descontam inar a superfíc ie dentar ia.
 Desorganizar a placa bacteriana.
 Alisam ento radicular (previne a
recoloniza ção bacteriana utilizando
método de higiene oral diário).
 Curetas:
 Cabo > não seja liso
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125[ 125 ]
 Haste > varia de instrum ento – angu lação
 Lamina > ponta ativa
Instrumento s m ais importan tes na periodontia. Junto c om a sonda per iodon tal.
 Parte ativa das curetas gracey
 Ponta arrendo ndado >> borda cortante >> f ac e
 São divididas em 4 curetas:
 5/6 (para faces livres de dentes anteriores);
 7/8 (faces livres de dentes posteriores);
 11/12 (face mesial e ângulo de dentes posteriores);
 13/14 (face distal e ângulos de dentes posteriores).
 Ponta morse 0 – 00 > proxim ais dos ante riores.
 02 tipos de instrumentos de raspagem
 Foice > formato triangular >> dois lados cortantes >> ponta fina “pontiaguda” >> usada em regioes
interproximais de dente s ante riores >> rem oção do calculo suprage ngi val.
 Cureta > ponta ar redond ada >> raspagem subgengival e o alisam ento r adicular.
 Cureta universal ou mccall >> todas as áreas >> ambos bordo s cortantes >> apresenta um a ponta
ativa onde a f ace esta em 90 º em r elação à has te.
 Cureta gracey >> melhor >> areas especificas >> 1 borda cortante >> apresenta uma ponta ativa
onde a face está em 70º em relação à haste.
 Ângulação correto
 Dependendo da angulação da cureta, deve ser de tal forma que a lâmina fique em contato com o tártaro.
 Para introduzir a cureta na bolsa, ela entra em 0º. Para raspar a angulação pode mudar entre 45º e 90º.
 A cureta gracey possui angulação na face de 70º. Se, na hora da raspagem, a haste estiver paralela
ao longo eixo do dente, logicamente a parte ativa da cureta já esta angulada a 70º.
 Antes de introduzir a cureta, deve-se medir a prof undi dade da bolsa.
 Adaptaçã o subgen giva l ao redor da raiz é m elhor a utilização de uma cureta do que com uma furca.
 Afiação dos instrumentos:
 Pedra em um ângulo de 110º em r elaç ão à f ace da cureta.
 A pedra tem que pass ar de uma m aneira que peg ue no ângulo cor tante da cureta.
 Cuidados para não remover apenas o calculo supragengival:
 Radigrafias
 Sucesso subgengival
 Adaptação su bgeng ival ao redor da raiz
 É melhor a cureta do que a foice.
 Tipos de apoios digitais:
 Intra-orais;
 Convencion ais ( próxim o a área “arc o” De tr abalho );
 Dedo-a-dedo;
 Extra oral;
 Arcada oposta.
 Arco cruzado (apoio no lado oposto do arco);
 Arco oposto (trabalho no inferior, e apóia no superior, ou vice-versa);
 Direção de movimentos:
 Vertical > fac e proxim ais anteriores e pos terior es
 Oblíqua > face livre dos dentes posteriores
 Horizontal > f ace livre dos den tes anteriores.
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126 [ 126 ]
 Raspagem subgengival >> s ão m ovim entos m ais for tes de tr ação (no sentido apic ocor ona l).
 Alisamento radic u lar >> movimentos leves e r apidos de tr ação e vai-e-vem .
 Fatores que interferem na completa remoção de calculo:
 Extensão da doença;
 Fatores anat ôm icos (dente s poster ior es e f ur cas);
 Habilidade do operador;
 Qualidade do instrum ento;
 Técnica aberta ou fechada de raspagem.
Acima de 90º dos c asos c om bolsa prof unda com mais de 5m m , perm anecem placa e c alculo ade ridos.
 Curetas padrão x mine-five x after-five:
 Mini-f ive >> podem ser inserida na base dessas bolsas anteriores apertados e usadas com um movimento
vertical reto.
 Cureta gracey padrão >> não podem ser inseridas verticalmente nesta área, pois a lamina é muito longa
 After-five >> possui a haste extr a-longa, permite inserção prof unda e m elhor acesso.
 Sonda milimitrada – tipo willians
 Medir > recessão gengival (variação negativa entre a dista ncia da união cemento-esmalte e a margem
gengival.
 Profun didade de sulco “son dagem ” > medida entre a margem gengival e o topo do epi telio j uncion al.
 Quantitade de gengiva ceratinizada > medida da m argem gengival até o lim ite m uc ogengival .
 TIPOS DE SONDAS:
 Sonda willians > marca 10mm assim distribuindo 1, 2, 3 – 5 – 7, 8, 9, 10mm
 Sonda de nabers > sonda exploradora para regiao de bifurcação.
As marcas correspondem a 3, 6, 9, 12mm
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
 Periodon tite do ad ulto ;
 Periodon tite de apar ecime nto p reco ce:
 Periodontite juvenil;
 Periodontite pré-púbere;
 Periodontite de progressão rápida;
 Periodon tite relacio nada a do enças sistê m icas;
 Periodon tite necros ant e aguda;
 Periodon tite refrat ária.
1 – Periodontite Do Adult o:
 Inicia-se por volta dos 30 anos e continua pela vida;
 Não é clinicamente significante (até o terço médio);
 Prevalência e severidade com a idade;
 Progress ão lenta;
 Perda óssea horizontal
 Não parece ter predileção por sexo;
 A presença e severidade são diretam ente
relacionadas a presença da placa;
 Espiroquetas e bastonetes g- (bactérias
predominan tes) ;
 80% das doenças periodontais é cronicas
 Ação de neutrofilos e linfocitos é aparentemente
normal
2 – Periodontite De Aparecimento Precoce:
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2.1 - Periodon tite Juv enil “Ag ressiv a”
Doença inflamatoria cronica do tecido periodontal que ocorre em adolescente sadio em outro aspecto
e que se car acteriza pela perda rapida do oss o alveola r, envolven do m ais de um elem ento denta l.
 Pacientes de 11-12 e fica ativa até os 18 anos;
 Doença de carac terís tica auto-imune (aparece e som e s ozinho);
 Perda rápid a de inserç ão;
 Conhecida com o circúmpubere;
 Generalizada ou localizada;
 Ocorre m ais no sex o fem inino;
 Parece ser um f ator gen ético dominante;
 Acom ete gr ande parte da população 3,4%;
 Gengiva c om aspecto normal;
 Mobilidade e migração e extrusão;
 A.a. E capnoc ytophag a ( bactér ias predo m inan tes);
 Maior destruição nos primeiros 4 e 5 anos;
 Tratamento : Raspage m em bolsas acim a de 4mm . Realizada s com cam po aberto. Usar antiinf lam at ório
(tetraciclina ), por 14 dias, de 8/8h oras , 500m g. Após 2 meses ref azer a dose de 14 dias .
 Ps.: Inicia-s e pref erencialm ente em prim eiro e segundo m olar e incisi vos .
2.2 - Periodontite Pré-Pubere;
 Compromete a dentiç ão m ista;
 Pacientes portad ores de neotropi nemia cí clica (doença s istêm ica relaciona da aos netrof ilos );
 Forma localizad a ou generaliza da;
 Doença rara;
 Destruição rápida;
 Inicia-secom a erupção dos tecidos;
 Perda de inser ção dos tecido s;
 Tratamento : Extra ç ão.
2.3 - Periodontite De Progressão Rápida:
 Prevalência entre 20 a 35 anos;
 Generalizada com precoce irregular;
 Períodos vari áveis de dormê ncia;
 Quantidade de placa incom patí vel;
 Em torno de 75% dos port ador es apresentam defeitos perif é ricos de neutrofilos ou monócitos (quimiotaxia );
 Perda óssea angulares;
 Gram- negativos p. Gingivalis (bactéria prevale nte );
3 – Periodontite Relacionada a Doenças Sistêmicas:
 Síndrome de down
 Diabetes tipo i
 Síndrome de pap illon- léf evre
 Aids
 Outras doenças
4 – Periodontite Necrosant e Agu da;
Advém de uma gengivite necrosante aguda;
Sua progress ão pode levar r apidam ente a perda dos dentes ;
Etiologia m ultifatoria l: Micr obiot a; es tres se; aids; def ici ências nutricionais; fumo.
Perda rápida do per iodonto de inser ção.
5 – Periodontite Refratária.
O conceito tradicional de periodonti te refratária ref er e-se a uma
modalidade de periodontite em que a perda de inserção clínica e a perda
óssea continua m , apes ar da terapia ade quada e da m anuten ç ão regular do
tratam ento. Entretanto o êxito da terapi a periodontal dep ende de vár ios
fatores, tais com o extensão e severidade da doen ça, fum o, altos níve is de
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bactérias periodon tai s, f alhas no sistema im unol ógico, tipo de ter apia
ALTERAÇ ÕES AGU DAS D O PERIODONTO
Inflamação aguda
 “ de instalação repentina, progressão rápida e curso breve, caracterizando-se por apresentar os clássicos
sinais da inflam aç ão, predom inan do os fenômenos vasculares e exsudativos”.
Alteraçõ es agudas
 Abscesso pericoronário
 Gengivite ulcerat iva necrosante ( gun )
 Periodontite ulcerativa necrosante (pun)
 Gengivoestomatite herpética prim á ria
 Abscesso gengival
 Abscesso periodontal
Gun - gengivite ulcerativa necrosante
 Histórico:
- plaut ( 1890 ) e vincent ( 1892 ) = primeiros a descrever a participação bacteriana na guna.
- soldados na guerra.
Gun - sinonímia
 Infecção de vinc ent
 Angina de vincent
 Boca de trincheira
 Gengivite ulceromembranosa aguda
 Gengivite ulcerosa aguda
 Estomatite f étida
 Gengivite ulcero -necrosante aguda
Gun - epidemiologia
 Adultos jovens de 17 a 30 anos.
 > incid ênc ia no s exo m asc ulino.
 Estresse.
 Fumo.
 Gengivite pré-existente.
Gun - etiopatogenia
Fatores locais:
1 - micr oo rganism os
 Presença de substâncias esteróide (corticosteróides) provenientes da glândula supra-renal de pacientes em
estresse.
 Invasão tecidual por espiroq ueta s e fus iform es.
 Zona bacteriana: - diversos tipos de bactérias além de espiroquetas.
 Zona neutrofílica: - grande quantidad e de neutrófilos acumulad os em uma conde nsa ç ão s emelhan te a
fibrina.
 Zona necr ótica: - desin tegra ç ão tecidua l, m aterial f ibrilar rem anesc ente das f ibras col ágenas . Pouc os m.o.
 Zona de espiroquetas: - presença de espiroquetas de médio e grande porte nos espaços intercelulares,
não se observando outros tipos de bactérias.
2 - tabagismo
 Vasoconstriç ão periféric a.
 Age tanto a nível sis tê m ico quanto local .
3 - má higiene bucal
 Péssimas condi ções.
 Grande quantid ade de pla ca, m at éria alba e cálculo.
 Gengivite prévia.
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4 - trauma físico
 Erupção dentária.
 Pericoronarite.
 Deficiência de higie ne por dor.
Fatores sist êmicos
1- estresse emocional
 Liberação de epin efr ina pela supra-renal.
 Aumento de cor ticoster óide na urina:
- vasoconstrição
- inibe atividade dos linfócitos.
3 - fat ores imu noló gico s
 Reação antígen o-antic orpo
- destruição tecidual
 Reação tipo arthus ( precipitação do complemento ),
juntam ente com leuc ó citos conf iguram trombos
levando à trombos e local , is quem ia e necr ose.
Gun - alterações na quimiotaxia
4- alt era çõ es n a quimio taxia
 Diminuição na quimiotaxi a pela presença de
esteróides circulantes pr opic iada pel o estres se.
5 - aids
 Aumento na incidência de guna.
 Ausência de resposta.
Gun - diagnóstico
1 - dor
 Exposição do conjuntivo como conseqüênc ia da
necrose tecidual.
 Localizada e generalizada.
 Acentuada por es tím ulos físicos, qu ím icos e térm icos.
2 - inversão papilar
 A necrose inicia-se no ápice da papila.
 Eritema linear .
3 - sangramento
 Espontâneo ou provoc ado.
 Exposição do conjuntivo.
4 - halitose
 Necrose tecidual.
 Decomposi ção do s angue extravasado.
 Falta de higiene.
 Retenç ão de alim entos nas c rater as.
5 - pseudomembrana
 Cor branco-acinzentada.
 Facilmente destacável.
 Composta de leucóc itos, eritrócitos, f ibrina, res tos
necróticos e bactérias.
6 - sialorréia e gosto metálico
 Por s erem subjetivos s ão c om plem entares aos s inais
e s intom as m ais evidentes .
7 - adenopatia
 Ocorre em pacientes com comprometimento
infeccioso secund ário.
8 - febre e mal-estar
 Infecção sec undár ia.
 Deficiênc ia nutric ional.
 Condições em oc ionais.
9 - fumo
 Vasoconstrição.
 Aumento do fumo pelo es tres se.
Gun - terapêutica
Aguda
 Bochecho com agentes oxidantes.
 Polimento + h.f .o.
 Medicação sistêmica ( ? ).
Crônica
 Rar + curetagem .
 + ou - 30 dias - fase cirúrgica (se necessário)
Ghp = gengivoestomatite herpética primária
 Definição: É uma inflamação aguda da mucos a bucal, caracterizada pelo desenvolvimento de gr upos de
vesículas s obre base eritematosa.
Etiologia
 Vírus herpes sim plex.
 Recorrente.
 Condição sub-clínica.
Epidemio log ia
 Faixa etária de 2 a 6 anos.
 99% é sub-clínico.
Diagnóstico

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