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Teologia Latino-Americana - Avaliação Final

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Disciplina:
	Teologia Latino-Americana
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) 
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	Renato Somberg Pfeffer (2016), em seu texto sobre o combate ao fundamentalismo, apresenta várias características do fundamentalismo religioso. Para o autor, é premente a compreensão deste fenômeno, pois a sua recorrência e as consequências advindas de tais crenças e práticas estão cada vez mais frequentes e intensas no mundo ocidental. Compreender, portanto, as características centrais do  fundamentalismo, sua gênese, sua dinâmica e implicações, poderá fornecer insights para ações de prevenção ou amenização dos seus efeitos nefastos na sociedade. Sobre o fundamentalismo religioso, de acordo com Pfeffer, analise as afirmativas a seguir:
I- O fundamentalismo permite uma vida segura ao seus adeptos, proporcionando certezas e orientações dogmáticas.
II- Os adeptos ao fundamentalismo sempre recorrem à hermenêutica para acesso e compreensão dos textos sagrados.
III- A aplicação literal dos textos sagrados às situações concretas da vida é uma prática comum entre os fundamentalistas.
IV- O fenômeno do fundamentalismo aumentou como uma reação às mudanças provocadas pela modernidade.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PFEFFER, Renato Somberg. Combatendo o fundamentalismo: uma defesa do pluralismo e do diálogo. In: TAVARES, Fábio Roberto. Teologia latino-americana. Indaial: UNIASSELVI, 2016. p. 82-85.
	 a)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.
	 d)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	2.
	O processo de conversão e afirmação da doutrina cristã ocorria no interior do isolamento das reduções. Perante o desafio de efetivar tal processo de conversão, fortalecendo assim a religião católica em detrimento da idolatria comumente praticada pelos nativos, os jesuítas utilizavam diversos meios e estratégias. Sobre tais meios e estratégias utilizadas para a conversão dos nativos pelos jesuítas, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O processo de conversão ocorria com mais facilidade porque o ambiente nas reduções não oferecia muita segurança, o que gerava o medo pela vida, facilitando a busca por salvação.
	 b)
	A erva-mate era usada para exportação, pois era muito comum na região por seus efeitos estimulantes, mas não foi aceita na prática religiosa, para não estimular a crença em seus poderes mágicos.
	 c)
	Os jesuítas faziam uso do teatro, que fora já desenvolvido pelos franciscanos e dominicanos, para entreter e atrair os nativos, pratica que já era comum nas festas religiosas europeias.
	 d)
	As danças africanas e nativas eram também utilizadas na nova religião, entretanto somente os nativos não africanos foram integral e imediatamente aceitos na escola de teatro jesuíta.
	3.
	Gustavo Gutiérrez, no contexto de suas críticas ao capitalismo e ao marxismo e no subsequente desenvolvimento de sua análise teológica de como o cristianismo deveria ser, elaborou seu pensamento da Teologia da Libertação. Neste caminho, a partir da análise da realidade histórico-cultural vigente, do ser humano situado, em articulação com os pensamentos de filósofos e teólogos variados, Gutiérrez (2000) sofreu mudanças ideológicas, todavia manteve certos princípios básicos. Assinale a alternativa CORRETA sobre estes princípios básicos que permaneceram inalterados:
FONTE: GUTIÉRREZ, Gustavo. Teologia da libertação: Perspectivas. São Paulo: Loyola, 2000.
	 a)
	O amor como um compromisso para si próprio.
	 b)
	A transformação da sociedade pela via exclusiva da intervenção divina direta.
	 c)
	A Igreja não como soberana, mas como serva da humanidade.
	 d)
	A espiritualidade focada na estaticidade da vida no mundo.
	4.
	O pentecostalismo e o catolicismo (em sua vertente da Teologia da Libertação) são movimentos característicos da Teologia Latino-americana. Ambos os movimentos diferem em alguns aspectos do cristianismo tradicional, como pelo fato de não insistirem na continuidade institucional ou na centralidade dos sacramentos. Todavia, podemos afirmar que ambos os movimentos são obviamente cristãos. Qual é a razão dessa obviedade?
	 a)
	Ambos os movimentos estão sempre em consonância com o poder do Estado a que pertencem, cumprindo assim um mandamento divino.
	 b)
	Ambos percebem a indiscutibilidade e a indispensabilidade de ter como referência de sua missão tanto Cristo quanto a bíblia.
	 c)
	Os pregadores tanto da teologia da libertação quanto do pentecostalismo são autenticados pela formação e aprovação institucional.
	 d)
	As igrejas pentecostais e as igrejas voltadas à teologia da libertação são fundadas através de uma cadeia de tradição.
	5.
	Quando pensamos nos aspectos comuns entre as religiões do mundo, logo identificamos que algumas crenças perpassam quase que inalteradas na maioria delas. Como exemplo, poderíamos citar a conhecida "Regra de Ouro", a difundida ética de reciprocidade que encontramos em praticamente todas as grandes religiões do mundo. Entretanto, no quesito fé, podemos identificar vários aspectos em que a diferença entre as religiões do mundo se manifesta indubitavelmente. Sobre estes aspectos em que encontramos as diferenças entre as religiões, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Podemos encontrar diferenças no que tange à natureza das divindades, se são bons ou maus por natureza, propensos ao bem ou ao mal.
(    ) Podemos encontrar diferenças no que tange ao número de divindades, podendo ser zero, uma, duas ou muitas.
(    ) Podemos encontrar diferenças no que tange à natureza da humanidade, se somos imanentes, transcendentes, pessoais, impessoais, e assim por diante.
(    ) Podemos encontrar diferenças no que tange à crença na origem do universo, como a teoria da evolução ou histórias de criação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - F - V - V.
	6.
	A relação entre a monarquia, os colonizadores e os povos nativos da América Latina, de modo geral, não foi tão pacífica. Na verdade, muitas revoltas e atitudes beligerantes caracterizaram estas relações. Diante da problemática gerada pelo choque cultural, étnico e de cosmovisão entre os colonizadores e os povos nativos, muitas vezes chamados de o problema das raças, foram propostas algumas soluções possíveis. Assinale a alternativa CORRETA sobre esta problemática e seu desdobramento:
	 a)
	Nenhum jesuíta discordou da proposta da miscigenação, só demoraram para entender, pois estavam exilados.
	 b)
	Clavijero tinha a intenção de remover os preconceitos dos escravos negros e dos europeus pobres colonizadores.
	 c)
	A miscigenação foi proposta por Francisco Xavier Clavijero como única solução ao problema das raças.
	 d)
	Francisco Xavier Clavijero obteve o apoio pleno de sua ordem, os carmelitas.
	7.
	Apesar das resistências por parte dos líderes católicos no Vaticano, Gutiérrez serviu de inspiração para muitos documentos oficiais da Igreja. Um dos pontos essenciais da Teologia da Libertação é que o sistema teológico de Gutiérrez funde a ideia e o processo de libertação e salvação. Podemos, a partir disso, considerar três passos para a salvação em coerência com a proposta teológica deste teólogo (TAVARES, 2016). Sobre esses passos, analise as afirmativas a seguir:
I- A transformação da sociedade é considerada o primeiro passo para a salvação.
II- A transformação de si é um passo que envolve essencialmente a libertação do pecado.
III- A transformação da nossa relação com Deus envolve a não aceitação passiva das condições de opressão.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: TAVARES, Fábio Roberto. Teologia latino-americana. Indaial: UNIASSELVI, 2016.
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	Somente a afirmativa II está correta
	 c)
	Somente a afirmativa I está correta.d)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	8.
	As comunidades modelos propostas pelos jesuítas tinham o nome de "Reduções", tendo como questão central a crença dos jesuítas sobre a salvação dos nativos. O termo redução, do latim, tem o significado que indica exatamente o que os jesuítas acreditavam sobre a salvação dos nativos, e que indicava a finalidade destas comunidades. Qual o significado da palavra redução e qual o sentido teológico disso para os jesuítas?
	 a)
	A palavra "redução" significava "reducere", do latim, que pode ser traduzida como reeducar; o sentido era que os nativos tinham que desaprender tudo o que já sabiam sobre os deuses, somente então poderiam aprender sobre o novo e verdadeiro Deus de que nada sabiam.
	 b)
	A palavra significa concretamente "reduzir", no sentido de que a missão era reduzir a fé dos nativos em seus deuses até que não tivessem mais fé e, a partir deste estado niilista, construir uma nova fé no verdadeiro Deus.
	 c)
	A palavra significa "para levar de volta" ou "para reduzir", sendo que o povo nativo já conhecia a verdadeira fé, mas fora desviado pelo mal; a missão era levar de volta ao cristianismo.
	 d)
	A palavra vem do latim "redutione", que significa "reduto", ou seja, proteção, trincheira, abrigo; o sentido aqui era que a salvação dos nativos só ocorreria ao protege-los do mundo externo natural, por isso a comunidade isolada.
	9.
	O diálogo inter-religioso é um dos maiores desafios da atualidade para a humanidade. A existência e a influência das religiões em praticamente todas as culturas na história da humanidade por si só já evidencia a premência de tal empreendimento. Swidler (1988 apud TAVARES, 2016) e Griffiths (2001 apud TAVARES, 2016) dedicaram seus estudos para explorar os elementos necessários para que tal diálogo se efetive. Sobre as contribuições desses autores para uma melhor elucidação da efetividade do estabelecimento de um diálogo inter-religioso, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Para Swidler, a ocorrência efetiva de um diálogo somente se realizará se as circunstâncias forem iguais para ambos os participantes.
(    ) O diálogo entre um líder religioso de um grupo e um recém-convertido de outro produzirá bons frutos, pois acentua a diversidade de argumentações.
(    ) Para Griffiths, os participantes do diálogo devem ser representantes intelectuais de seus grupos religiosos.
(    ) A confiança mútua entre os participantes, como requisito do diálogo, estimula o conhecimento e o respeito entre os representes escolhidos para o diálogo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: TAVARES, Fábio Roberto. Teologia latino-americana. Indaial: UNIASSELVI, 2016.
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	V - V - F - V.
	10.
	A Teologia Política, em sua gênese, foi motivo de várias discussões, especialmente quanto a sua nomenclatura, pois aparentava estar carregada por um peso histórico da associação entre teologia e o serviço ao poder. A proposta foi reescrever ou resignificar o que entendemos por política, em termos mais libertadores e críticos, centrados na vida humana. Sobre esta gênese da Teologia Política, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: SENGER, Daniela. Teologia Política: tecendo um panorama desde Carl Schmitt, Johann Batist Metz e Jürgen Moltmann. Anais do Congresso Internacional da Faculdade EST. São Leopoldo: EST, 2012. p. 759-773.
	 a)
	A Teologia Política é um movimento teológico como teoria da qual se deduz uma práxis política.
	 b)
	A Teologia Política é um movimento teológico vinculado à ideologia estatal.
	 c)
	A Teologia Política é um movimento teológico confessional e libertário.
	 d)
	A Teologia Política é um movimento teológico interconfessional diversificado.
	11.
	(ENADE, 2015)
A especificidade da teologia como sapientia é a relação do ser humano com Deus. Neste modelo, a teologia é percebida mais do que proposições a respeito de Deus ao apontar para um relacionamento com Deus embasado na confiança pessoal. Durante a Idade Média, com a ascensão da escolástica, a teologia foi concebida como scientia. Os teólogos medievais compuseram as grandes Sumas. A teologia era a disciplina acadêmica que reinava e exercia a hegemonia sobre todas as outras ciências. Mais recentemente, com o surgimento da teologia da libertação, um novo modelo de teologia emergiu, no qual a orthopraxis torna-se alvo da tarefa teológica.
FONTE: SAWYER, M. J. Uma introdução à teologia: das questões preliminares, da vocação e do labor teológico. São Paulo: Vida, 2009.
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I- Teologia como sabedoria, teologia como saber racional e teologia como crítica na perspectiva da práxis são métodos teológicos, dos quais o(a) teólogo(a) deveria apropriar-se.
PORQUE
II- Teologia que perde o contato com a dimensão da espiritualidade pessoal torna-se estéril e acadêmica; quando a teologia menospreza a herança dos grandes sistemas escolásticos, corre o risco de perder a precisão de pensamento e o rigor intelectual, e teologia que perde de vista a missão (teologia pública) é desnecessária.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	 a)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	 b)
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	 c)
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	 d)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	12.
	(ENADE, 2015)
A teologia da libertação nos propõe, talvez, não tanto um novo tema para a reflexão quanto uma nova maneira de fazer teologia. A teologia como reflexão crítica da práxis histórica é, assim, uma teologia libertadora, uma teologia da transformação libertadora da história da humanidade e, portanto, libertadora, também, da porção dela - reunida em ecclesia - que confessa abertamente Cristo. Uma teologia que não se limita a pensar o mundo, mas procura situar-se como um momento do processo por meio do qual o mundo é transformado, abrindo-se - no protesto ante a dignidade humana pisoteada, na luta contra a espoliação da imensa maioria da humanidade, no amor que liberta, na construção de nova sociedade, justa e fraterna - ao dom do reino de Deus.
FONTE: GUTIÉRREZ, G. Teologia da Libertação: perspectivas. São Paulo: Loyola, 2000.
No texto, o autor propõe que a teologia da libertação seja:
	 a)
	Uma nova maneira de fazer teologia, que reflita a práxis histórica a partir das multidões excluídas, em vista da construção da nova sociedade, aberta ao dom do reino de Deus.
	 b)
	Uma teologia mais vertical, que leve a massa de homens e mulheres massacrados a reatar sua relação com Deus em um processo de libertação.
	 c)
	Uma nova maneira de fazer teologia, que leve a maioria da população a superar a condição de dependência e aumentar seus recursos materiais e financeiros.
	 d)
	Uma teologia crítica, que leve em conta o drama espiritual de tantas pessoas ainda presas ao pecado, que será superado por meio da cura e da libertação.
Prova finalizada com 12 acertos e 0 questões erradas.
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