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GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838 prova substutiva

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GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838 – Prova substutiva
PERGUNTA 1
1. Julia Kristeva cunha o termo “intertextualidade”, ao analisar os apontamentos de Bakhtin sobre o caráter dialógico da linguagem. Para a crítica literária, a intertextualidade seria “escritura simultânea como escritura e comunicabilidade[capaz de criar]espaço textual múltiplo, cujos elementos são suscetíveis de aplicação no texto poético concreto”.
KRISTEVA, Julia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 71
 
A partir do texto, pode-se afirmar que todo texto
	
	
	é construído via absorção e transformação de um outro texto.
	
	
	é construído via negação e modificação de um outro texto.
	
	
	é construído via mera cópia e duplicação de um outro texto.
	
	
	é construído via emulação e reinvenção de um outro texto.
	
	
	é construído via plágio e cópia de um outro texto.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Entretanto, no caso do Legislativo a realidade é bem diferente. Via de regra não existe, para a maioria da população, a sensação de que o Parlamentar federal, estadual ou mesmo o municipal seja seu representante político, ou seja, aquele que exerce o poder em seu nome e deveria ter sua atividade acompanhada e ser cobrado, punido ou recompensado pelo voto.
A maioria dos eleitores sem se lembra em quem votou. A relação de representação política é quase inexistente. O que vigora é uma relação clientelista entre o eleitor e o candidato. O parlamentar é visto como se fosse um despachante que resolve e atende a reivindicações particulares, nem sempre legítimas.
É nessa perspectiva que devem ser entendidas manifestações de parlamentares que afirmam não se importar com a opinião pública. Eles acreditam que não serão julgados por seus eleitores pelas atitudes éticas ou políticas, mas por sua capacidade de atender às demandas particulares ou locais, como vaga em creche, apoio ao clube de futebol, emprego público, estradas vicinais, postos de saúde etc. Enquanto essa realidade perdurar , será muito difícil reduzir a impunidade que grassa no Brasil.
Para mudar, são necessárias alterações no sistema de votação das eleições proporcionais que estimulem uma relação de representatividade política entre o eleitor e o eleito, como a adoção do voto distrital, pois esse mecanismo promove uma aproximação do candidato com a população.
Mas não devemos ficar parados esperando que os políticos resolvam o problema. Essas mudanças
podem ser apressadas com a conscientização de cada cidadão de sua responsabilidade ética e política. A culpa não é só dos políticos. É tarefa de todos nós.
FILHO, André Franco Montoro. Por que a impunidade é tão frequente no Brasil? Folha de S. Paulo – SP – OPINIÃO – 10/09/2009 .
 
Característica inerente a toda produção textual, a progressão de ideias é elemento fundamental para a defesa de argumentos, principalmente em textos de opinião. Observa-se que o escritor cria essa ideia de progressão
	
	
	por meio da divisão em parágrafos, organizando o texto em assuntos, de maneira gradual.
	
	
	por meio das propostas apresentadas, fazendo o texto caminhar para uma finalização.
	
	
	por meio de conectores argumentativos, que costuram o texto.
	
	
	por meio dos exemplos que podem ser reais ou fictícios, propiciando uma aproximação por parte do leitor.
	
	
	por meio de exemplos retirados da situação brasileira, como os atos de corrupção.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. .
 
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(ANDRADE, C.D. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2012, p. 34)
 
Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais.
	
	
	No primeiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre orações do mesmo valor sintático.
	
	
	No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor repetitivo entre orações do mesmo valor sintático
	
	
	No terceiro verso, por ser uma conjunção que agrega um valor duplicativo entre orações do mesmo valor sintático
	
	
	No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical.
	
	
	No quinto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor adversativo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. É comum associar a corrupção na esfera pública e a impunidade a regimes autoritários, sem eleição ou com eleições fraudadas, sem Parlamento ou com Parlamentos fictícios, onde não exista liberdade de expressão, com imprensa censurada e o Judiciário submisso ao Executivo e onde as leis só valham enquanto for do interesse dos poderosos.
A explicação para a coexistência de corrupção, impunidade e regimes autoritários é que não existem freios ou contrapesos para controlar os abusos dos governantes, que, assim, exercem um poder absoluto. Já se afirmou que o poder corrompe, mas o poder absoluto corrompe absolutamente.
O remédio utilizado para combater a corrupção foi a democracia e a liberdade. Em regimes democráticos, o poder político é controlado por lei e instituições e, mais importante, sujeito a cobranças populares. Com isso, o espaço para malversação do patrimônio público foi reduzido e culpados puderam ser punidos.
Mas e o Brasil? A Constituição, em seu artigo 1º, dispõe que o Brasil é um Estado democrático de Direito e, a seguir, arrola os direitos e as garantias individuais, coletivas e sociais.
No entanto, frustrando a esperança de tantos que lutamos pela redemocratização, a percepção de corrupção e a sensação de impunidade no setor público perduram, se é que não aumentaram. O que deu errado?
 
FILHO, André Franco Montoro. Por que a impunidade é tão frequente no Brasil? Folha de S. Paulo – SP – OPINIÃO – 10/09/2009.
 
O texto de André Franco, publicado durante os escândalos do Mensalão, em 2009, aborda uma discussão trazida sobre os atos infracionais ocorridas no Brasil, bem como sua devida punição. Pode-se apontá-lo como um artigo de opinião, e não um editorial, porque
	
	
	todo editorial é um texto de opinião, e vice-versa, de maneira que sempre representam os ideais do jornal.
	
	
	todo editorial pode ser um texto de opinião, de modo que o texto representa um posicionamento específico do jornal.
	
	
	todo editorial pode, às vezes, ser um texto de opinião, agregando opinião de outros meios jornalísticos.
	
	
	todo editorial é um texto de opinião, mas não o inverso, já que um texto de opinião pode não representar um posicionamento específico do jornal.
	
	
	todo editorial é um texto de opinião, mas nem sempre representam os valores do jornal.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. O texto pode ser considerado o próprio lugar da interação e da constituição dos interlocutores. (...) Nessa perspectiva, o sentido de um texto é construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação. A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos.
KOCH, I. ELIAS, V. Ler e compreender: os sentidos do texto . São Paulo: Contexto, 2006, p. 10-11.
 
 
Há toda uma literatura que aponta para a relação entre o texto e o sujeito, ou seja, num espaço interacional. Isso significa dizer que o sentido de um texto é produzido:
	
	
	antecipando a interação, ainda só se consagre posteriormente a ela.
	
	
	pela mera tentativa de se realizar na interação.
	
	
	padronizando a interação e excluindo variantes.
	
	
	considerando a possibilidade dessa interação ocorrer.
	
	
	antes dessa interação, nela se concretizando.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Esses gêneros textuais que emergiram no último século no contexto das diversas mídias criaram formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que desafia as relações entre a oralidade e a escrita e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presente de ensino de língua.
MARCUSCHI, Luiz Antônio.  Língua Portuguesa em debate. Conhecimento e Ensino .  Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002, p. 87.Os gêneros textuais são definidos de acordo com a função social exercida por determinado texto. Nas últimas décadas, as novas relações estabelecidas com os usos da linguagem, mediadas pelas novas tecnologias, deram margem para que novas formas de texto aparecessem. Foi assim que, por exemplo, e-mails, mensagens instantâneas, videoconferências e etc, passaram a fazer parte do cotidiano de grande parte das pessoas. Isso também se aplica, principalmente, aos gêneros textuais acadêmicos, os quais estão disponíveis em
	
	
	periódicos digitais para serem lidos por alunos, desde que paguem uma mensalidade.
	
	
	periódicos digitais para serem lidos por todos, livremente.
	
	
	bancas de jornal especializadas para serem lidos por todos, livremente.
	
	
	todas as bibliotecas para serem lidos por alunos, livremente.
	
	
	bancas de jornal para serem lidos por todos, desde que paguem uma taxa.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. .
Impotência
     
Ouviu a resposta afirmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil.
BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas. 3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso. 2011, p. 14
 
Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção “ mas” em “ Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara” pode ser substituída por
	
	
	“porém”, mantendo o valor contrastivo.
	
	
	“por conseguinte”, assegurando a ideia de incompatibilidade.
	
	
	“deste modo”, indicando um fato inevitável naquela situação.
	
	
	“também”, dando continuidade à sequência de ações anteriores.
	
	
	“logo”, transmitindo uma ideia de inevitabilidade da tragédia anunciada.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. A maioria dos teóricos da paródia remontam a raiz etimológica do termo ao substantivo grego parodia, que quer dizer “contra-canto”, e ficam-se por aí. Se olharmos mais atentamente para essa raiz obteremos, no entanto, mais informação. A natureza textual ou discursiva da paródia (por oposição à sátira) é evidente no elemento odos da palavra, que significa canto. O prefixo para tem dois significados, sendo geralmente mencionado apenas um deles - o de “contra” ou “oposição”. Desta forma, a paródia torna-se uma oposição ou contraste entre textos. Este é, presumivelmente, o ponto de partida formal para a componente de ridículo pragmática habitual da definição: um texto é confrontado com outro, com a intenção de zombar dele ou de o tornar caricato. [...] No entanto, para em grego também pode significar “ao longo de” e, portanto, existe uma sugestão de um acordo ou intimidade, em vez de um contraste. É este segundo sentido esquecido do prefixo que alarga o escopo pragmático da paródia de modo muito útil para as discussões das formas de arte modernas[...]. Mas, mesmo em relação à estrutura formal, o carácter duplo da raiz sugere a necessidade de termos mais neutros para a discussão. Nada existe em parodia que necessite da inclusão de um conceito de ridículo, como existe, por exemplo, na piada, ou burla, do burlesco. A paródia é, pois, na sua irónica “transcontextualização” e inversão, repetição com diferença. Está implícita uma distanciação crítica entre o texto em fundo a ser parodiado e a nova obra que incorpora, distância geralmente assinalada pela ironia. Mas esta ironia tanto pode ser apenas bem-humorada, como pode ser depreciativa; tanto pode ser criticamente construtiva, como pode ser destrutiva. O prazer da ironia da paródia não provém do humor em particular, mas do grau de empenhamento do leitor no “vai-vém” intertextual (bouncing) para utilizar o famoso termo de E. M. Forster, entre cumplicidade e distanciação.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Rio de Janeiro: Edições, 1985, p. 47-48
 
Com base nesses apontamentos de Linda Hutcheon sobre como o texto se constrói às vezes como paródia, é possível dizer que
	
	
	uma releitura do texto pode promover sua deformação.
	
	
	uma reescrita do texto pode promover sua deformação.
	
	
	uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos.
	
	
	uma deformação do texto pode implicar na sua destruição.
	
	
	uma releitura do texto pode ser um exemplo de intertextualidade.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. A intertextualidade apresenta de fato o paradoxo de criar um forte liame de dependência do leitor, que ele provoca e incita sempre a ter mais imaginação e saber, cifrando, de modo suficiente, elementos para que um deslocamento apareça entre a cultura, a memória, a individualidade de um e a do outro.
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade. São Paulo: Hucitec, 2008, p. 89-90
 
Thiphaine Samoyault traz a metáfora da “biblioteca” para referenciar toda a formação sociocultural de um indivíduo. Ao reler Bakhtin, Samoyault aponta que o dialogismo é a característica inerente da linguagem de
	
	
	se mostrar monológica.
	
	
	se atualizar de acordo com o meio social.
	
	
	se renovar de acordo com o contexto.
	
	
	se reinventar de acordo com o tempo.
	
	
	se renovar de acordo com o indivíduo que a utiliza.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. 
 
Moscou – O interesse pela Rússia ultrapassou os limites da Terra. Com a seriedade que pode ser atribuída a uma agência oficial, a Tass informou que um disco voador desceu recentemente na cidade de Voronezh e dele saíram hominídeos de três a quatro metros de altura para passear ao redor da nave.
“Especialistas confirmaram a recente aterrissagem em Voronezh”, escreveu o redator da Tass, citando um certo cientista Henrich Silanov, conforme os depoimentos que colheu de testemunhas cujos nomes não são citados e que não foram apresentadas a ninguém.
Sintonizada com a moda, a nota informativa busca semelhanças com os Estados Unidos e afirma que o Óvni corresponde à descrição publicada pela revista americana Saga, sem circulação em Voronezh.
Há muitos soviéticos que percebem na divulgação desse tipo de notícia uma tentativa de desviar a atenção do público de assuntos mais importantes, como a crise do abastecimento.
RAGNUS, Samuel. Agência oficial da URSS anuncia que um óvni aterrissou em Voronezh . Out. 1989. Disponível em: http://cabinedotempo.com.br/historia-2/cabine-historica/cabine-historica-09-de-outubro-o-ovni-de-voronezh/
 
Com base nos pressupostos dos textos jornalísticos, pode-se dizer que o texto acima é um exemplo de
	
	
	editorial, pois apresenta o posicionamento do redator chefe sobre um acontecimento.
	
	
	notícia, pois faz um relato breve sobre um acontecimento.
	
	
	reportagem, pois apresenta matéria com ricas informações sobre um acontecimento.
	
	
	capa de revista, pois utiliza um título na capa para chamar a atenção sobre um acontecimento.
	
	
	resenha crítica, pois faz analise de dados publicados sobre um acontecimento.

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