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memorex agente pf - 05

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Memorex PF (Agente) - Rodada 05 
 
 
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 Memorex PF (Agente) - Rodada 05 
 
 
2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 Disponível Imediatamente 
Rodada 05 Disponível Imediatamente 
Rodada 06 09/03 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
CONTABILIDADE GERAL ............................................................................................... 18 
ESTATÍSTICA ....................................................................................................................... 23 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 25 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 34 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 39 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 45 
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 54 
RACIOCÍNIO LÓGICO ..................................................................................................... 60 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
PARA MEMORIZAR! 
Essas dicas vão te ajudar tanto na prova de português quanto na redação! 
Regência NOMINAL: 
* Aflito com, por 
* Atencioso com, para 
* Desgostoso com, de 
* Diferente de 
* Dificuldade com, de, em, para 
* Digno de 
* Discordância com, de, sobre 
* Disposição para 
* Acatado de, por, em 
* Dotado de 
* Dúvida em, sobre, acerca de 
* Empenho de, em, por 
* Escasso de 
* Essencial para 
DICA 02 
ENDOFÓRICA (Dentro do texto) - Se divide em anafórico e catafórico 
ANAFÓRICO (esse, essa, aquilo) - É o termo que precede, evita repetição. 
Ex.: Ana brigou comigo. Ela não vem mais aqui. 
* Ana = Referente 
* Ela = Anafórico. 
CATAFÓRICO (este, esta, isto) - É o termo que se segue, anuncia o referente. 
Ex.: Ele afirmou-me isto: que você é mentiroso. 
* Isto = Catafórico 
* que você é mentiroso = referente. 
Bizu: 
* ANafórico = ANterior 
* CATAfórico = CATApulta (lança pra frente) 
 
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5 
DICA 03 
COESÃO EXOFÓRICA (externa ao texto) - Referem-se aos dêiticos = referente fora do 
texto. 
*Consistem em elementos que possuem como objetivo localizar o fato no tempo e espaço 
sem defini-lo. Alguns pronomes demonstrativos podem ser expressões dêiticas, bem como 
certos advérbios. 
Ex.: Lá, cá, onde, aqui, etc. 
Ex.2: Os planos das autoridades responsáveis por esses centros são de ampliar o número 
de vagas para 54 mil alunos ainda este ano. (Qual ano? Não havendo referentes no texto, 
a função do pronome demonstrativo é dêitica. No caso, por exemplo, apenas saberíamos 
se, por exemplo, fora do contexto do texto, observássemos a data na qual o texto fora 
elaborado) 
E JÁ CAIU NA BANCA CESPE... 
(Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Luís - MA Prova: CESPE - 
2017 - Prefeitura de São Luís - MA - Professor Nível Superior/PNS-A - Língua Portuguesa) 
 
 
... Na terceira estrofe do texto 10A1BBB, os vocábulos “cá” e “lá” são elementos: 
R: dêiticos. 
DICA 04 
TOME NOTA! Existem orações sem sujeito (OU SUJEITO INEXISTENTE), PORÉM 
NUNCA SEM PREDICADO! 
* CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO: 
-HAVER com valor existencial; 
-HAVER/FAZER/ESTÁ indicando tempo decorrido ou fenômeno natural (Ex.: Está 
tarde.); 
- Fenômenos naturais; 
-Verbo SER indicando data/hora/distância. Ex. são (Verbo intransitivo) duas horas 
(adjunto adverbial de tempo) 
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6 
-Chega de/ basta de/ passa de. 
DICA 05 
NÃO ESQUECER! No caso de oração sem sujeito, O AUXILIAR NÃO VARIA! 
Ex.: Vai fazer três anos que não vejo Lucas. 
FIQUEM ATENTOS! Quando os verbos são usados de forma figurada, pode haver 
sujeito! 
Ex.: Choveram rosas no casamento da Luiza. 
DICA 06 
Quando o sujeito for um número percentual o verbo pode concordar tanto com o número, 
quanto com o termo posposto: 
Ex.: 92% da população mundial vivem em áreas. 
Ex.: 92% da população mundial vive em áreas. 
ATENÇÃO! 1% do grupo saíram em viagem; ===> CORRETO: Saiu. 
DICA 07 
Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o 
numeral. 
Ex.: Os 92% da população mundial vivem em áreas 
ATENÇÃO PARA A PEGADINHA! 
* No Brasil, apenas 1% têm tudo. Às vezes passa imperceptível, por isso temos que ler 
com calma a questão e sempre marcar os verbos acentuados no plural como é o caso 
de têm, vêm! 
* O correto seria “tem”, usa-se o plural quando o percentual for a partir de 2%. 
DICA 08 
NUMERAIS PERCENTUAIS OU FRACIONÁRIOS 
Numeral + determinante ===> concordância lógica/atrativa 
EX. 0,9 dos produtos ===> estragou (concordância com o número) estragaram 
(concordância com os produtos) 
OBS: se o número for decimal ou fração, o que está antes da vírgula e o numerador, 
respectivamente, que rege a concordância. 
E COMO A BANCA CESPE JÁ COBROU... 
(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE Prova: 
CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Professor de Educação 
Básica) 
Na oração “no mínimo um terço das crianças morriam” (l.22), a concordância verbal está 
feita com o termo “crianças”, mas poderia ser feita com “um terço” — um terço das crianças 
morria —, sem prejuízo da correção gramatical do texto. 
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(X) Certo  A justificativa está acima! 
( ) Errado 
 
Ex.1: 1/3 dos produtos estragou (concordância com 1/3), estragaram (concordando com os 
produtos) 
 
 
Ex.2: 1/3 da produção estragou. Já que produção está no singular. 
 
 
Ex.3: 1,9 da produção estragou. Já que produção está no singular. 
 
Ex. 4: 1,5 milhão. 
ATENÇÃO! Como na regra dos percentuais, se o numeral vier precedido de 
determinante, a concordância será sempre com o numeral.Ex.: Este 1/3 dos produtos estragou. 
OU 
Se o numeral não tiver determinante, concorda com o número! 
Ex. 1,5 milhão foi gasto no setor. 
 
Ex.2: 2,5 milhões foram gastos. 
DICA 09 
EXPRESSÕES PARTITIVAS + DETERMINANTES → CONCORDÂNCIA 
LÓGICA/ATRATIVA 
*A maioria, a minoria, grande parte, parte de, pequeno número de, grande número de... → 
podem determinar concordância lógica ou atrativa. 
Ex.: A maioria das pessoas tem/têm problemas. 
 CONCORDÂNCIA ATRATIVA – “têm” concorda com pessoas → plural. 
 CONCORDA LÓGICA – “tem” concorda com a maioria → singular. 
Outros exemplos: 
1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação. 
2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados. 
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8 
3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação. 
DICA 10 
PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM 
SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL 
 
OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte), 
concordam sempre em 3a pessoa. 
Ex1.: Vossa Excelência sabe de vossas obrigações 
Vossa Excelência sabe de suas obrigações. 
Ex2.: Preciso dizer a você que te amo. 
Preciso dizer a você que o/a amo. 
ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não 
pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa. 
DICA 11 
ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL! 
 
Ex.: As petições seguirão em anexo. 
 
 
TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA, 
concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio, 
nenhum... 
 
 
Ex.: Seguem anexas as fotos. 
Ex.2: Eles não são nenhuns coitados. 
 
 
DICA 12 
AUXILIARES DE VERBOS IMPESSOAIS: TAMBÉM FICAM SEMPRE NA 3A PESSOA DO 
SINGULAR → A IMPESSOALIDADE É TRANSMITIDA PARA O VERBO AUXILIAR 
 
→VERBOS IMPESSOAIS: 
 
- HAVER (EXISTENCIAL) 
- HAVER ou FAZER (TEMPO) 
-FENÔMENOS DA NATUREZA 
 
Ex.1: PODE HAVER problemas no setor. 
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Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço. 
 
Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se fizermos 
essa opção. 
DICA 13 
Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula 
apassivadora) + verbo no infinitivo 
 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a incidência 
nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o sujeito. 
 
Ex.: Podem-se resolver conflitos. 
 PA VTD sujeito 
verbo auxiliar verbo principal 
 
Ex2.: Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito) 
Verbo auxiliar VTD (verbo principal) 
 
→ Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a pessoa 
do singular 
 
Ex.: Pode-se resolver conflitos. 
 
VTD PA SUJEITO ORACIONAL 
- Verbo principal 
- Quem pode, pode algo→ VTD 
 
Ex.: Deve-se discutir os prazos. 
 
VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL 
- Quem discute, discuta algo →VTD 
 
 
 
 
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RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no 
infinitivo 
*Podem participar de dois tipos de construção: 
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a 
incidência nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam 
com o sujeito. 
OU 
→ São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do 
singular. 
DICA 14 
- Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se 
esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* 
 
Ex.: Nenhum de nós quer briga. 
Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa 
 
- Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, 
se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!* 
 
Ex.: Cada um de nós tem propósitos. 
 
- Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo fica 
sempre na 3a pessoa do singular. 
 
Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava. 
 
pronome indefinido resumindo a enumeração 
 
- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular ou 
plural. 
 
Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu. 
Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram. 
 
 
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- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular. 
 
Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena. 
 
***Existem duas exceções: 
1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural. 
Ex.: Mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local. 
 
2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural. 
Ex.: Mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova. 
 
DICA 15 
ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA: 
Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações 
OBS.: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver 
locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai 
ser flexionado, em função do verbo principal. 
DICA 16 
PERÍODO COMPOSTO 
CARACTERÍSTICA: existência de DOIS VERBOS, dois fatos declarados. 
No período composto, a oração principal é um tipo de oração que no período composto 
não exerce nenhuma função sintática e tem a si associada uma oração subordinada. 
DICA 17 
Período Composto por COORDENAÇÃO (composto por orações INDEPENDENTES): 
 
→Assindéticas: NÃO apresentam conjunção coordenativa. 
→Sindéticas: Apresentam conjunção coordenativa, sendo elas: 
 
• Aditivas: relação de SOMA, de ADIÇÃO. 
Conjunções coordenativas aditivas: e, nem, não só ..., as também, tanto ... quanto etc. 
Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética) nem trabalha, (oração 
coordenada sindética aditiva). 
 
• Adversativas: relação de ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO, CONTRASTE. 
Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no 
entanto. Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética), mas aprende. 
(oração coordenada sindética adversativa). 
 
• Alternativas: relação de ALTERNÂNCIA, ESCOLHA. ATENÇÃO! A alternância 
ocorre quando a ocorrência de um fato implicar a não ocorrência de outro. 
Conjunções coordenativas alternativas: ou... ou, ora... ora, quer... quer, já... já, seja... 
seja. Ex.: Ajude Maria (oração coordenada assindética) ou Deus não o ajudará 
(oração coordenada sindética alternativa). 
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12 
 
• Explicativas: relação de EXPLICAÇÃO, JUSTIFICATIVA, CONFIRMAÇÃO. 
Conjunções coordenativas explicativas: pois (antes do verbo), porque, que. Ex.: Não 
fique brava (oração coordenada assindética), pois só você ficará abalada. 
(oração coordenada sindética explicativa). 
 
• Conclusivas: relação de CONCLUSÃO em relação à outra oração. 
Conjunções coordenativas conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (depois 
do verbo). Ex.: Não saiu cedo (oração coordenada assindética), logo chegou 
tarde (oração coordenada sindética explicativa). 
E COMO A BANCA CESPE COBRA... 
(Ano: 2020 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Três Rios - RJ Prova: MS 
CONCURSOS - 2020 - Câmara de Três Rios - RJ - Agente Administrativo) 
 
... Na primeira estrofe, o terceiro verso (E das bocas unidas fez-se a espuma), temos uma 
oração coordenada: 
R: SINDÉTICA ADITIVA. 
DICA 18 
Período Composto por SUBORDINAÇÃO 
 
→ SUBSTANTIVAS: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas 
nominais, predicativas, apositivas. 
→ ADJETIVAS:restritivas e explicativas. 
→ ADVERBIAIS: causais, condicionais, comparativas, conformativas, concessivas, 
consecutivas, temporais, proporcionais, finais. 
 
DICA 19 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
- Oração subordinada substantiva subjetiva - OSSS (oração que exerce a função de 
sujeito da outra oração) 
Ex.: É provável / que ele viaje ainda hoje. 
 
Oração Principal OSSS 
 
- Oração subordinada substantiva Objetiva Direta - OSSOD (oração que exerce a 
função de objeto direto do verbo da oração principal) 
Ex.: Desejo / que passe no concurso. 
 
Oração Principal OSSOD 
 
- Oração subordinada substantiva Objetiva Indireta – OSSOI (oração que exerce a 
função de objeto indireto do verbo da oração principal) 
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13 
Ex.: Necessito / de que você me auxilie. 
 
Oração Principal OSSOI 
- Oração subordinada substantiva Completiva Nominal – OSSCN (oração que exerce 
a função de complemento nominal de um nome da oração principal) 
Ex.: Tenho a impressão / de que alguém me segue. 
 
Oração Principal OSSCN 
 
- Oração subordinada substantiva Predicativa – OSSP (oração que exerce a função de 
predicativo do sujeito da oração principal, aparece depois do verbo SER, completando-a) 
Ex.: Meu castigo foi / que todos me deixaram. 
 
Oração Principal OSSP 
 
 
- Oração subordinada substantiva Apositiva – OSSA (oração que exerce a função 
sintática de aposto de um nome da oração principal) 
Ex.: Contou-me algo horrível: / que havia insetos no banheiro. 
 
 
Oração Principal OSSA 
 
DICA: A ORAÇÃO APOSITIVA VEM SEPARADA DE SUA PRINCIPAL POR DOIS 
PONTOS, VÍRGULA OU TRAVESSÃO. 
QUESTÃO FRESQUINHA DA BANCA CESPE... 
(Ano: 2021 Banca: CETREDE Órgão: Prefeitura de Frecheirinha - CE Prova: CETREDE - 2021 
- Prefeitura de Frecheirinha - CE - Professor PEB I) 
... “E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas 
estudando a vida dos insetos.” Mário Quintana 
A oração grifada é uma oração: 
R: SUBORDINADA ADVERBIAL. 
Indo mais a fundo, apesar de a questão não ter pedido... 
Trata-se de uma oração subordinada adverbial OBJETIVA DIRETA, a oração em destaca 
exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal “descobrirão”. 
DICA 20 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
- São sempre introduzidas por CONJUNÇÕES SUBORDINADAS ≠ CONJUNÇÕES 
INTEGRANTES (orações substantivas) 
 
 
 
 
 
CAUSAL: indica causa, motivo que determina ou provoca um acontecimento. 
Ex.: Marcelo foi reprovado, / porque (= porquanto) não estudou. 
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14 
 
 
Oração Principal Or. Sub. Adv. Causal. 
 
Na ordem direta, a vírgula é obrigatória! 
 
COMPARATIVA: exprime uma conjuntura de comparação. Ou seja, ato de confrontar dois 
elementos com o objetivo de estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles. 
Ex.: Rômulo é forte / como um leão. 
 
 
Oração Principal Or. Sub. Adv. Comparativa. 
 
Nas comparativas não pode colocar vírgulas e não pode inverter! 
 
CONCESSIVA: indica ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir ideias 
contrárias. 
Ex.: Embora (= conquanto, ainda que) chovesse muito, / ele não levou guarda-chuva. 
 
Or. Sub. Adv. Concessiva. Oração Principal 
 
Vírgula OBRIGATÓRIA, pois a ordem está invertida! 
 
CONDICIONAL: Exprime condição; obrigação que se aceita ou imposta para que dado fato 
se realize. 
 
Ex.: Se (= caso, contanto que, desde que, etc.) você for, / eu irei. 
 
Or. Sub. Adv. Condicional. Oração Principal 
 
Quando estiver invertida, a vírgula é OBRIGATÓRIA! 
 
CONFORMATIVA: Indica adequação, não-contradição. 
Ex.: Ele agiu / como (= conforme, segundo, de acordo) a lei exige. 
 
 Oração Principal Or. Sub. Adv. Conformativa 
 
Na ordem direta a vírgula → é FACULTATIVA! 
Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA! 
 
DICA 21 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
 
CONSECUTIVA: Exprime circunstância de consequência, resultado ou efeito de uma ação 
qualquer. 
Ex.: Falou tanto (=tão, tal) / que ficou rouco. 
 
Oração Principal Or. Sub. Adv. Consecutiva 
 
Toda causal e toda consecutiva possui causa e consequência. 
 
Tão → advérbio 
Que → conjunção 
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15 
 
TEMPORAL: Indica relação de tempo. 
Ex.: Quando (= sempre que, desde que, logo que) se aborreceu, /ele saiu. 
 
Or. Sub. Adv. Temporal Oração Principal 
 
Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA! 
 
 
 
PROPORCIONAL: Indica circunstância de proporção; relação que existe entre duas coisas, 
de modo que a alteração que recai em uma dela atinge também a outra. 
Ex.: À medida (= à proporção que) que caminhava, / mais se cansava. 
 
Or. Sub. Adv. Proporcional Oração Principal 
 
FINAL: Objetiva a destinação de um fato. 
Ex.: Fiz-lhe um sinal / para que se calasse. 
 
Oração Principal Or. Sub. Adv. Proporcional 
DICA 22 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
 
RESTRITIVA: limita, precisa a significação do substantivo (ou pronome) antecedente. 
Ex.: O livro/que o professor recomendou/estava esgotado. 
 
Pronome relativo 
- “que o professor recomendou” = oração subordinada adjetiva restritiva, restringe porque 
não se aplica a todos os livros, apenas aquele que o professor recomendou! 
ATENÇÃO! NÃO SEPARADAS POR VÍRGULAS, ALTERAÇÃO DE SENTIDO! 
 
EXPLICATIVA: acrescenta ao antecedente uma qualificação acessória, esclarece melhor 
sua significação, à semelhança de um aposto. 
Ex.: Tio Gabriel, que é advogado, confia muito em mim. 
 
Pronome relativo 
- “que é advogado” = oração subordinada adjetiva explicativa. 
DICA 23 
* NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, a separação por vírgulas, altera o 
SENTIDO. Observe-se: 
 
 
1. Luiza telefonou para a irmã que mora na França. 
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16 
 
 Oração subordinada adjetiva restritiva 
2. Luiza telefonou para a irmã, que mora na França. 
 
 Oração subordinada adjetiva explicativa 
* que = pronome relativo 
 
Explicando... 
- No primeiro caso cria-se um limite, com certeza Luiza tem outras irmãs, mas ligou somente 
para a que mora na França. 
- No segundo caso, a oração explica que Luiza tem apenas uma irmã e ela mora na França. 
DICA 24 
 
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: 
 
 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS: 
 
 
 
Conclusivas: logo, pois, então, 
portanto, assim, enfim, por fim, por 
conseguinte, conseguintemente, 
consequentemente, donde, por 
onde, por isso. 
 
Adversativas: mas, porém, 
contudo, todavia, no entanto, 
entretanto, senão, não obstante, 
aliás, ainda assim. 
 
Aditivas: e, nem, também, que, 
não só...mas também, não 
só...como, tanto...como, 
assim...como. 
 
Explicativa: isto é, por exemplo, a 
saber, ou seja, verbi gratia, pois, 
pois bem, ora, na verdade, depois, 
além disso, com efeito que, porque, 
ademais, outrossim, porquanto. 
 
Alternativa: ou...ou, já...já, 
seja...seja, quer...quer, ora...ora, 
agora...agora. 
 
 
Temporais: Quando, enquanto, 
apenas, mal, desde que, logo que, 
até que, antes que, depois que, 
assim que, sempre que, senão 
quando, aotempo que. 
 
Proporcionais: quanto mais...tanto 
mais, ao passo que, à medida que, 
quanto menos...tanto menos, à 
proporção que. 
 
Causais: já que, porque, que, visto 
que, uma vez que, sendo que, 
como, pois que, visto como. 
 
Condicionais: se, salvo se, caso, 
sem que, a menos que, contanto 
que, exceto se, a não ser que, com 
tal que. 
 
Conformativa: consoante, 
segundo, conforme, da mesma 
maneira que, assim como, com que. 
 
Finais: Para que, a fim de que, que, 
porque. 
 
Comparativa: como, tal como, tão 
como, tanto quanto, mais...(do) 
que, menos...(do) que, assim como. 
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17 
 
Consecutiva: tanto que, de modo 
que, de sorte que, tão...que, sem 
que. 
 
Concessiva: embora, ainda que, 
conquanto, dado que, posto que, 
em que, quando mesmo, mesmo 
que, por menos que, por pouco que, 
apesar de que. 
 
 
 
DICA 25 
PRONOMES RELATIVOS: fazem referência a um nome antecedente, e, sintaticamente, 
são responsáveis por introduzir uma oração subordinada adjetiva. 
* Que 
* Quem 
* Onde 
* Cujo (a)(s) 
* Quando 
* Como 
* O qual 
* A qual 
* Os quais 
* As quais 
DICA BÔNUS 
- Usa-se preposição antes do pronome relativo sempre que o termo posposto a ele 
exigir. 
 
- Pronomes relativos QUE e QUEM só admitem preposição monossilábica! 
 
Ex.: a moça A QUEM me refiro é especial. 
- QUEM → Só para pessoas OU entes personificados. 
Ex. A Justiça, a quem o cidadão recorre, deve atendê-lo prontamente. 
Ex. A moça contra quem lutava → pois contra é preposição dissílaba, e o pronome relativo 
QUE e QUEM só podem com preposição monossílaba→ PORTANTO, deve-se consertar a 
frase, o certo será: A moça contra a qual lutava. 
- ONDE e AONDE referem-se a LUGAR FÍSICO. ATENÇÃO! 
 
 
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18 
CONTABILIDADE GERAL 
 
DICA 26 
Balanço Patrimonial – Patrimônio Líquido 
Representam fontes de recursos para financiar as atividades das empresas bancos, 
investidores, fornecedores e capital próprio. 
Bancos vez que a empresa pode conseguir empréstimos e financiamentos, investidores que 
podem agir como financiadores iniciais e aceleradores tendo em vista o respectivo nicho de 
mercado, os fornecedores, vez que ao se adquirir uma mercadoria de um fornecedor, esta 
pode ser vendida com uma margem de lucro, podendo também ser um insumo para a 
produção e operação da empresa. Por fim, o capital próprio investido pelos próprios 
acionistas do empreendimento. 
DICA 27 
VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RESULTADO 
O resultado de uma determinada entidade normalmente é medido pela diferença entre o 
Patrimônio Líquido anterior e atual a determinado lapso temporal. As principais 
causas de variação do Patrimônio Líquido são a subscrição de capital feito a Entidade com 
aumentos e desinvestimentos posteriores e, principalmente, o resultado obtido do 
confronto entre contas de receitas e despesas no período contábil. 
Quando as receitas obtidas superam as despesas incorridas, o resultado do período será 
positivo, incorrendo em lucro e aumentando, por sua vez, o Patrimônio Líquido da entidade. 
Do contrário, caso as despesas forem maiores que as receitas, o resultado do período será 
negativo, incorrendo em prejuízo, de modo que diminuirá o Patrimônio Líquido. 
A informação do Resultado destas operações deve ser fornecida em intervalos regulares, 
podendo ser anual, semestral ou até mensal. Neste sentido, contabilidade registra e resume 
as mudanças que ocorreram no Patrimônio Líquido no período e apresenta o resultado. 
O resultado que demonstra a situação patrimonial e financeira da Entidade no lapso 
temporal de um ano é denominado de exercício social. 
Todas as Entidades, pelo menos uma vez ao ano, devem fazer a apuração do resultado, 
averiguando se houve lucro ou prejuízo e procedendo o encerramento das contas de 
resultado em conta denominada resultado. 
DICA 28 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO E FINALIDADES 
Além da conta da razão denominada resultado, no qual é registrado as contrapartidas das 
contas de despesa e receita encerradas no fim do exercício existe a obrigação a fazer a 
Demonstração do resultado do exercício - DRE. A DRE tem um papel importante na tomada 
de decisões por parte dos gestores das empresas, vez que concentra de maneira 
detalhada as contas de receita, despesa e o lucro ou prejuízo líquido da Entidade. 
O lucro apurado por meio da Demonstração do Resultado do Exercício é considerado 
razoavelmente correto, vez que o lucro exato somente pode ser mensurado no fim da vida 
da Entidade, após a venda de todo o seu ativo e pagamento de suas obrigações. Não 
obstante, é muito importante a análise frequente do resultado das operações da Entidade. 
Dentre as finalidades do DRE podemos citar: 
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19 
- Apresentação dos lucros ou prejuízos das operações aos acionistas e quotistas; 
- Serve aos bancos para análise da rentabilidade da Entidade e aprovar serviços como 
financiamentos e empréstimos; 
- Interesse dos investidores de ações e debêntures; 
- A análise dos administradores para medir a eficiência do negócio e possível 
planejamento estratégico. 
DICA 29 
Demonstração do Resultado do Exercício 
CPC-26 Lei 6.404/76 (Lei das S/A) 
 Receitas de Vendas 
 
(-) Devoluções, Descontos 
Incondicionais, Abatimentos 
 (-) Tributos Sobre Vendas 
Receitas Líquidas Receitas Líquidas 
(-) CMV (-) CMV 
Lucro Bruto Lucro Operacional Bruto 
 
(-) Despesas com vendas, financeiras, 
administrativas e gerais 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas 
Operacionais 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas 
Operacionais 
Resultado Antes das Receitas e 
Despesas Financeiras 
Lucro Operacional Líquido 
(+/-) Receitas ou Despesas 
Financeiras 
(+/-) Outras Receitas ou Despesas - 
ganhos ou perdas de capital 
Resultado Antes dos Tributos Lucro Antes do Imposto de Renda 
(-) Tributos sobre o lucro (-) IR e CSLL 
Resultado das Operações 
Continuadas 
Lucro Após IR e CSLL 
(+/-) Resultado Líquido das 
Operações Descontinuadas 
(-) Participações 
Resultado Líquido do Período Lucro Líquido do Exercício 
 
DICA 30 
DRE: Classificação da Despesa de acordo com CPC-26 
A entidade deve apresentar uma análise das despesas utilizando uma classificação baseada 
na sua natureza, se permitida legalmente, ou na sua função dentro da entidade, 
proporcionando informação confiável e mais relevante, obedecidas as determinações 
legais. 
→ Método da Natureza da Despesa: as despesas são agregadas na demonstração do 
resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, 
despesas com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), não sendo 
realocados entre as várias funções dentro da entidade. 
→ Método da Função da Despesa (ou método do “custo dos produtos e serviços 
vendidos”): as despesas são classificadas de acordo com a sua função como parte do custo 
dos produtos ou serviços vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das 
atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e 
serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. 
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20 
As entidades que classificarem os gastos por função devem divulgar informação 
adicional sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de 
amortização e as despesas com benefícios aos empregados. 
DICA 31 
CPC 00: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
O objetivo da Contabilidade é a obtenção de informações sobre o patrimônio de uma 
Entidade e suasmutações com o máximo de detalhamento para tomadas de decisões dos 
seus gestores. As demonstrações contábeis são responsáveis por cumprir esse papel. 
Além disso, é importante a veracidade dessas informações para que ela possa ser útil e 
representar de maneira fidedigna as transações das entidades. Neste sentido, o Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis - CPC apresenta as características qualitativas que dão utilidade 
a informação: 
A Estrutura Conceitual apresenta dois tipos de Características Qualitativas: 
1) Características Qualitativas Fundamentais, e 
2) Características Qualitativas de Melhoria; 
Dentre as características qualitativas fundamentais estão: 
Relevância: a informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões da 
Entidade; 
 
Representação Fidedigna: Precisa ser completa, neutra e livre de erros. 
Já as características qualitativas de melhoria estão: 
Comparabilidade: Permite a compreensão e identificação de similaridades dos itens que 
estão sendo observados e diferenças entre eles; 
 
Verificabilidade: Ajuda a assegurar que a informação representa fidedignamente o 
fenômeno econômico que se propõe a apresentar; 
 
Tempestividade: Ter a informação disponível para as tomadas de decisão em tempo hábil; 
 
Compreensibilidade: Pressupõe classificar, caracterizar e apresentar as informações com 
clareza para que seja compreensível. 
DICA 32 
Reserva de Lucros a Realizar 
De acordo com o art. 197 da Lei das S/A, “no exercício em que o montante do dividendo 
obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela 
realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por proposta dos 
órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a 
realizar.” 
Veja como calcular a parcela realizada do lucro líquido do exercício: 
Lucro Líquido do Exercício 
(-) Resultado positivo na equivalência patrimonial 
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21 
(-) Lucro com realização financeira de Longo Prazo 
A Reserva de Lucros a Realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do 
dividendo obrigatório ou para compensação de prejuízos de períodos 
subsequentes. 
DICA 33 
Demonstrações Contábeis Obrigatórias 
De acordo com o art. 176 da Lei das S/A, são obrigatórias as seguintes demonstrações 
Contábeis: 
→ Balanço patrimonial (BP); 
→ Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
→ Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); 
→ Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) – Apenas Companhias Abertas e 
Companhias Fechadas com PL ≥ R$ 2.000.000,00; 
→ Demonstração do valor adicionado (DVA) – Apenas Companhias Abertas. 
Atenção: De acordo com a Lei das S/A, não são obrigatórias a Demonstração do 
Resultado Abrangente (DRA) e a Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). 
A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser exigida com a 
Lei nº 11.638/07. 
DICA 34 
Notas Explicativas 
As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros 
analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação 
patrimonial e dos resultados do exercício. 
 
Veja o que a Lei das S/A traz de obrigatoriedade para as notas explicativas: 
 
“Art. 176- [...] 
 
§ 5º- As notas explicativas devem: 
 
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e 
das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos 
significativos; 
 
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não 
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; 
 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras 
e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 
 
IV – indicar: 
 
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22 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, 
dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para 
encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de 
elementos do ativo; 
 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); 
 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, §3º); 
 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e 
outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; 
 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
 
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, §1º); e 
 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam 
vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.” 
 
DICA 35 
Ações em Tesouraria 
Ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa. De acordo com 
o §5º do art. 182 da Lei das S/A, “as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço 
como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos 
aplicados na sua aquisição”. 
É vedada a distribuição de dividendos e o direito a voto às ações em tesouraria (art. 30, 
§4º). 
O saldo da conta ações em tesouraria fica limitado ao saldo de lucros acumulados e 
reservas, exceto a reserva legal (art. 266, §1º). 
 
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23 
ESTATÍSTICA 
 
DICA 36 
Uma variável pode ser classificada em: 
- qualitativa, quando não assume valores numéricos, podendo ser dividida em categorias. 
 - quantitativa, quando puder assumir diversos valores numéricos. 
 
As variáveis quantitativas podem ser ainda divididas em: 
Contínuas: quando a variável pode assumir infinitos valores entre dois números. 
Discretas: quando a variável só pode assumir uma quantidade finita de valores entre 
dois números. 
DICA 37 
As variáveis aleatórias podem ser classificadas em: 
- variáveis nominais: são aquelas definidas por “nomes”, não podendo ser colocadas em 
uma ordem crescente. 
- variáveis ordinais: são aquelas que podem ser colocadas em uma ordem crescente, mas 
não é possível (ou não faz sentido) calcular a diferença entre um valor e o seguinte. 
DICA 38 
Mediana 
É a observação “do meio” quando os dados são organizados do menor para o maior. Abaixo 
da mediana encontram-se 50% (metade) das observações, e a outra metade encontra-
se acima da mediana. 
DICA 39 
As diferentes formas de se apresentar um CONJUNTO DE DADOS 
DADOS BRUTOS: correspondem aos dados desorganizados, antes de sofrerem qualquer 
tratamento. 
DADOS EM ROL: corresponde a uma lista de observações, em ordem crescente 
DADOS AGRUPADOS POR VALOR: é uma forma de agrupar os dados, para consolidar 
valores que se repetiram 
DADOS AGRUPADOS EM CLASSE: é uma forma de agrupar ainda mais os dados, em 
faixas de valores. 
 
 
 
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24 
DICA 40 
PROBABILIDADE CONDICIONAL 
 
Probabilidade condicional refere-se à probabilidade de um evento ocorrer com base 
em um evento anterior. 
 
A probabilidade de A acontecer, dado que B já aconteceu, é representada por 𝑷(𝑨|𝑩) e é 
calculada pela seguinte expressão: 
 
 
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25 
LEGISLAÇÃO ESPECIALDICA 41 
POLÍTICA DE PRIMEIRA INFÂNCIA – art. 8º do ECA 
 
*É ASSEGURADO A TODAS AS MULHERES o acesso aos programas e às políticas de 
saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição 
adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento 
pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
 
- O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. 
 
 
- Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no 
último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, 
garantido o direito de opção da mulher.  OPÇÃO DA MÃE em escolher, nos 
ÚLTIMOS 3 MESES DE GESTAÇÃO, o local em que o parto será realizado 
 
- Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus 
filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção 
primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. 
 
 
- Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à 
mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as 
consequências do estado puerperal. Deverá ser prestada também a gestantes e 
mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem 
como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. 
 
 
- A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência 
durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. 
 
 
- A gestante DEVERÁ RECEBER ORIENTAÇÃO sobre aleitamento materno, 
alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem 
como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o 
desenvolvimento integral da criança. 
 
- A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto 
natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras 
intervenções cirúrgicas por motivos médicos. 
 
 
- A atenção primária à saúde fará a BUSCA ATIVA DA GESTANTE que não iniciar ou 
que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer 
às consultas pós-parto. 
 
 
- Incumbe ao PODER PÚBLICO GARANTIR, à gestante e à mulher com filho na 
primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de 
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26 
liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único 
de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino 
competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. 
 
 
DICA 42 
CASTIGO FÍSICO E TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE 
A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados SEM O USO DE 
CASTIGO FÍSICO OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE, como formas de 
correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da 
família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas 
socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los 
ou protegê-los. 
 
CASTIGO FÍSICO 
 
- Ação de natureza disciplinar ou punitiva 
aplicada com o uso da força física sobre a 
criança ou o adolescente que resulte em: 
a) sofrimento físico; ou 
b) lesão. 
 
 
 
TRATAMENTO CRUEL OU 
DEGRADANTE 
 
 
- Conduta ou forma cruel de tratamento 
em relação à criança ou ao adolescente que: 
a) humilhe; ou 
b) ameace gravemente; ou 
c) ridicularize. 
 
 
DICA 43 
PROGRAMAS DE APADRINHAMENTO 
A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar 
poderão participar de programa de apadrinhamento. 
 O apadrinhamento consiste: em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente 
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e 
colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, 
cognitivo, educacional e financeiro. 
DICA 44 
REQUISITOS PARA SER PADRINHOS/MADRINHAS: 
- pessoas maiores de 18 (dezoito) anos 
- NÃO inscritas nos cadastros de adoção 
- NECESSÁRIO que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de 
apadrinhamento de que fazem parte. 
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27 
ATENÇÃO! Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de 
colaborar para o seu desenvolvimento. 
ATENÇÃO2! O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no 
âmbito de cada programa de apadrinhamento, COM PRIORIDADE PARA CRIANÇAS OU 
ADOLESCENTES COM REMOTA POSSIBILIDADE de reinserção familiar ou colocação em 
família adotiva. 
DICA 45 
FAMÍLIA NATURAL 
 
Consiste na comunidade formada pelos pais ou 
qualquer deles + seus descendentes. 
 
 
DICA 46 
FAMÍLIA EXTENSA OU AMPLIADA 
 
Consiste naquela que se estende para além da unidade 
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por 
parentes próximos com os quais a criança ou 
adolescente convive e mantém vínculos de afinidade 
e afetividade. 
 
DICA 47 
FAMÍLIA SUBSTITUTA 
*A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, 
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. 
*Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente ouvido por equipe 
interprofissional, respeitado seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão 
sobre as implicações da medida, e terá sua opinião devidamente considerada. 
*Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu 
consentimento, colhido em audiência. 
*A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua 
preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe 
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o 
apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do direito 
à convivência familiar. 
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28 
*A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, 
SOMENTE ADMISSÍVEL NA MODALIDADE DE ADOÇÃO. 
DICA 48 
FAMÍLIA SUBSTITUTA 
*Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de parentesco e a relação de 
afinidade ou de afetividade, a fim de evitar ou minorar as consequências decorrentes da 
medida. 
*Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou guarda da MESMA 
família substituta, ressalvada a comprovada existência de risco de abuso ou outra 
situação que justifique plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-se, 
em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos fraternais. 
DICA 49 
FAMÍLIA SUBSTITUTA – REQUISITOS ADICIONAIS PARA CRIANÇA OU 
ADOLESCENTE INDÍGENA OU PROVENIENTE DE COMUNIDADE REMANESCENTE DE 
QUILOMBO 
I - Que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e cultural, 
os seus costumes e tradições, bem como suas instituições, desde que não sejam 
incompatíveis com os direitos fundamentais reconhecidos por esta Lei e pela 
Constituição Federal; 
 II - Que a colocação familiar ocorra PRIORITARIAMENTE no seio de sua 
comunidade ou junto a membros da mesma etnia; 
 III - A intervenção e oitiva de representantes do órgão federal 
responsável pela política indigenista, no caso de crianças e adolescentes 
indígenas, e de antropólogos, perante a equipe interprofissional ou multidisciplinar 
que irá acompanhar o caso. 
DICA 50 
TUTELA 
*A tutela será deferida, NOS TERMOS DA LEI CIVIL, a pessoa de até 18 (dezoito) 
anos incompletos. 
*O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do poder 
familiar e implica necessariamente o deverde guarda. 
DICA 51 
É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO a menores de quatorze anos de idade, salvo 
na condição de aprendiz. 
 
 
 
 
 
 
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29 
DICA 52 
Ao ADOLESCENTE empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno 
de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-
governamental, É VEDADO TRABALHO: 
I - NOTURNO, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas 
do dia seguinte; (22h – 5h) 
II - PERIGOSO, INSALUBRE OU PENOSO; 
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento 
físico, psíquico, moral e social; 
IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. 
 
DICA 53 
Toda criança ou adolescente que estiver INSERIDO EM PROGRAMA DE ACOLHIMENTO 
FAMILIAR OU INSTITUCIONAL terá: 
- Sua situação reavaliada, NO MÁXIMO, A CADA 3 (TRÊS) MESES, devendo a 
autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe 
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela 
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em 
quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. 
DICA 54 
ATENÇÃO! A permanência da criança e do adolescente em PROGRAMA DE 
ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL não se prolongará POR MAIS DE 18 (DEZOITO 
MESES), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, 
devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 
DICA 55 
A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, 
ANTES OU LOGO APÓS O NASCIMENTO, será encaminhada à Justiça da Infância e da 
Juventude. 
PONTOS: 
A busca à família extensa respeitará O PRAZO MÁXIMO DE 90 (NOVENTA) DIAS, 
prorrogável por igual período. 
Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro 
representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária 
competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação 
da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade 
que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. 
Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver 
pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 
1 o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. 
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30 
Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante 
da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a 
autoridade judiciária SUSPENDERÁ o poder familiar da mãe, e a criança será colocada 
sob a GUARDA PROVISÓRIA de quem esteja habilitado a adotá-la. 
 Os detentores da guarda possuem o PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS para propor a 
ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de 
convivência. 
 NA HIPÓTESE DE DESISTÊNCIA PELOS GENITORES - manifestada em audiência ou 
perante a equipe interprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será 
mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o 
acompanhamento familiar PELO PRAZO DE 180 (CENTO E OITENTA) DIAS. 
DICA 56 
SERÃO CADASTRADOS PARA ADOÇÃO: 
 Recém-nascidos e crianças acolhidas não procuradas por suas famílias NO 
PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS, contado a partir do dia do acolhimento. 
DICA 57 
GUARDA 
*A guarda obriga a PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA MATERIAL, MORAL E 
EDUCACIONAL à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-
se a terceiros, inclusive aos pais. 
PONTOS 
Destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou 
incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por 
estrangeiros. 
 EXCEPCIONALMENTE, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, 
para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou 
responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos 
determinados. 
 Confere à criança ou adolescente a CONDIÇÃO DE DEPENDENTE, para todos os fins 
e efeitos de direito, inclusive previdenciários. 
 Poderá ser revogada a qualquer tempo, mediante ATO JUDICIAL FUNDAMENTADO, 
ouvido o Ministério Público. 
DICA 58 
Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade 
judiciária competente, OU quando a medida for aplicada em preparação para 
adoção: 
 O deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros NÃO IMPEDE O 
EXERCÍCIO DO DIREITO DE VISITAS PELOS PAIS, ASSIM COMO O DEVER DE 
PRESTAR ALIMENTOS, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do 
interessado ou do Ministério Público. 
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31 
DICA 59 
O PODER PÚBLICO estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e 
subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado 
do convívio familiar. 
ATENÇÃO! A inclusão da criança ou adolescente em programas de acolhimento familiar 
TERÁ PREFERÊNCIA a seu acolhimento institucional, observado, em qualquer caso, o 
caráter temporário e excepcional da medida, nos termos desta Lei. 
ATENÇÃO2! Poderão ser utilizados recursos federais, estaduais, distritais e 
municipais para a manutenção dos serviços de acolhimento em família acolhedora, 
FACULTANDO-SE O REPASSE DE RECURSOS PARA A PRÓPRIA FAMÍLIA 
ACOLHEDORA. 
DICA 60 
ADOÇÃO 
A adoção de criança e de adolescente É MEDIDA EXCEPCIONAL E IRREVOGÁVEL, à qual 
se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança 
ou adolescente na família natural ou extensa. 
ATENÇÃO! É VEDADA a adoção POR PROCURAÇÃO. 
ATENÇÃO2! Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras 
pessoas, inclusive seus pais biológicos, DEVEM PREVALECER OS DIREITOS E OS 
INTERESSES DO ADOTANDO. 
DICA BÔNUS 
O adotando deve CONTAR COM, NO MÁXIMO, DEZOITO ANOS à data do pedido, salvo 
se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. 
DICA BÔNUS 
QUEM PODE ADOTAR? QUEM NÃO PODE ADOTAR? 
 Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil. 
 Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. 
PONTOS 
 Para ADOÇÃO CONJUNTA, é indispensável que os adotantes sejam casados 
civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família. 
 O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando. 
 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros PODEM adotar 
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde 
que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de 
convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e 
afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade 
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32 
da concessão. OBS.: Desde que demonstrado efetivo benefício ao adotando, será 
assegurada a guarda compartilhada, conforme art. 1584 previsto no 2002. 
 A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de 
vontade, vier a falecer no curso do procedimento, ANTES DE PROLATADA A 
SENTENÇA. 
DICA BÔNUS 
LEI Nº 10.446/2002 
Disposições gerais 
Esta Lei, como trata o art. 1° trata da possibilidade de a Polícia Federal apurar infrações 
penais quando houver: 
➢ repercussão interestadual ou internacional; e 
➢ exijam repressão uniforme. 
“Art. 1o Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quando houver 
repercussão interestadualou internacional que exija repressão uniforme, poderá o 
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da 
responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição 
Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, 
dentre outras, das seguintes infrações penais”: 
Dispõe o inciso I, §1º do art. 144 da Constituição o seguinte: 
“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido 
pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, 
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim 
como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e 
exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”; 
DICA BÔNUS 
POLÍCIA FEDERAL 
➢ Conforme prevê o art. 1º, o Departamento da Polícia Federal pertence ao Ministério 
da Justiça; 
➢ A Polícia Federal tem caráter subsidiário na investigação de crimes, vez que, em 
regra, compete a Polícia Civil. 
➢ Não há prejuízo da atribuição da Polícias Civis e Militares pela atuação da 
Polícia Federal. 
 
 
 
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33 
DICA BÔNUS 
INFRAÇÕES PENAIS APURADOS PELA PF 
As infrações penais apuradas pela Polícia Federal são as seguintes: 
I – sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro (arts. 148 e 159 do 
Código Penal), se o agente foi impelido por motivação política ou quando praticado 
em razão da função pública exercida pela vítima; 
II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4º da Lei nº 8.137, de 27 de 
dezembro de 1990); e 
III – relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa do Brasil se 
comprometeu a reprimir em decorrência de tratados internacionais de que seja parte; e 
IV – furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, transportadas 
em operação interestadual ou internacional, quando houver indícios da atuação de 
quadrilha ou bando em mais de um Estado da Federação. 
V - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins 
terapêuticos ou medicinais e venda, inclusive pela internet, depósito ou distribuição do 
produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado (art. 273 do Decreto-Lei nº 2.848, 
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal). (Incluído pela Lei nº 12.894, de 2013) 
VI - furto, roubo ou dano contra instituições financeiras, incluindo agências bancárias 
ou caixas eletrônicos, quando houver indícios da atuação de associação criminosa em 
mais de um Estado da Federação. (Incluído pela Lei nº 13.124, de 2015) 
VII – quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que 
difundam conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a 
aversão às mulheres. (Incluído pela Lei nº 13.642, de 2018) 
DICA BÔNUS 
AUTORIZAÇÃO OU DETERMINAÇÃO PELO MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA 
O Departamento de Polícia Federal procederá à apuração de outros casos, desde que tal 
providência seja autorizada ou determinada pelo Ministro de Estado da Justiça. 
 
 
 
 
 
 
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34 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 61 
Quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo 
e judicial. 
O controle administrativo é aquele exercido pela Administração Pública com base do 
poder de autotutela, segundo o qual a Administração deve rever seus atos quando estes 
se tornarem inconvenientes/inoportunos (revogão) ou forem verificadas ilegalidades 
(anulação). Ainda como decorrência do controle administrativo, a Administração Pública 
atua sobre os atos de pessoas jurídicas que lhe são vinculadas, como as entidades da 
Administração Pública indireta, por meio do exercício da tutela administrativa. 
O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos dos outros poderes, 
muitas vezes com o auxílio dos Tribunais de Contas. 
Já o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, quando seus tribunais avaliam os 
atos da Administração Pública de acordo com os princípios a ela atinentes (legalidade, 
impessoalidade, moralidade, dentre outros) e demais normas vigentes. Só nas decisões do 
Poder judiciário há a definitividade da coisa julgada – decisão definitiva de determinado 
litígio. 
DICA 62 
Segundo a CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma 
integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos 
programas de governo e dos orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, 
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos 
e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
DICA 63 
Quanto ao aspecto a ser controlado podemos classificar o controle em controle de 
legalidade e controle de mérito. 
O controle de legalidade é realizado tendo como parâmetros a legalidade e as demais 
normas vigentes, quando a Administração poderá atuar de ofício (iniciativa própria) ou 
provocada por terceiro. 
Já o controle de mérito é aquele exercido sempre no âmbito do controle interno com o 
objetivo de aferir se determinado ato é ainda conveniente para a sociedade ou deve 
ser revisto, respeitados os direitos adquiridos. 
 
 
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35 
DICA 64 
Quanto à amplitude o controle pode ser classificado em hierárquico ou finalístico. 
O controle hierárquico é aquele realizado por órgãos dentro do mesmo Poder, 
subordinados um ao outro. Esse controle é ilimitado pois o órgão que controla pode avaliar 
tanto os aspectos legais quanto o mérito administrativo. 
Já o controle finalístico é aqueles realizado pela Administração Pública direta sobre a 
indireta, sempre baseado em previsão legal. Aqui dizemos que há vinculação e não 
hierarquia entre a Administração direta e a indireta. Esse controle é restrito/limitado 
ao previsto em lei. 
DICA 65 
Quanto ao momento quando é realizado, podemos classificar o controle em prévio, 
concomitante ou corretivo. 
O controle prévio, preventivo ou a priori é aquele realizado enquanto os atos que 
serão controlados ainda não ocorreram. 
O controle concomitante ou sucessivo é realizando durante a prática do ato. 
Por último o controle corretivo, subsequente ou a posteriori é realizado após a 
realização dos atos. 
DICA 66 
Quanto à iniciativa o controle é classificado em controle de ofício (ex ofício) ou 
provocado. 
O controle de ofício é realizado quando a Administração Pública atua de forma 
espontânea, sem provocação de nenhum agente estranho ao seu corpo funcional. Um 
exemplo disso ocorre quando é anulado um ato que se verificou ser ilegal. 
No controle provocado algum agente externo à Administração provoca (questiona, 
solicita, denuncia, representa) a atuação Estado para que alguma situação seja tratada. A 
denúncia de um cidadão ao Ministério Público de que está ocorrendo desvio de recursos 
públicos é um exemplo de tal controle. 
DICA 67 
Controle do Judiciárioe Ministério Público 
Foram criados na PEC 45/05 o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do 
Ministério Público. Tais conselhos realizam o controle administrativo, financeiro e 
disciplinar do Poder Judiciário e do Ministério Público. A diferença é que o primeiro é 
órgão do próprio Poder Judiciário e por isso mesmo realiza controle interno. Já o Conselho 
Nacional do Ministério Público está localizado fora da estrutura do MP e por isso realiza 
controle externo. É importante ressaltar que nenhum dos dois órgãos realiza controle 
das atividades típicas (julgamento) do Poder Judiciário. 
DICA 68 
Recurso de Ofício 
Em certas situações a autoridade que julgou determinada questão é obrigada a remeter 
(encaminhar) sua própria decisão a uma autoridade/ órgão revisor. Apesar de ser chamado 
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36 
de recurso de ofício trata-se de uma remessa forçada/ necessária. É preciso que haja 
previsão legal para que a autoridade tome tal providência. 
DICA 69 
Os recursos podem ter efeitos devolutivos ou suspensivos. O recurso devolutivo é aquele 
onde a matéria é devolvida (encaminhada) para nova análise. No silêncio da lei os recursos 
têm efeitos apenas devolutivos. 
Os efeitos suspensivos são aqueles que possibilitam que os efeitos da decisão sejam 
suspensos até que a nova decisão seja proferida. Para que um recurso tenha tais 
características é necessário expressa previsão legal. 
DICA 70 
O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos do Poder Executivo e 
do Poder Judiciário, esse último apenas na sua função administrativa – O Legislativo não 
atua sobre os atos típicos do Poder Judiciário. É um controle externo – um Poder 
atuando sobre outro Poder. 
O controle realizado pelo Legislativo sobre a Administração Pública é aquele definido na 
CF/88. Não é legítimo que outros atos infraconstitucionais definam outras formas de 
controle além das previstas na Constituição. 
O controle legislativo divide-se em controle político e controle financeiro, este último 
exercido com o auxílio dos tribunais de contas. 
DICA 71 
Segundo a CF/88, as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos 
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado 
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus 
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas 
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a 
responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
DICA 72 
O STF considerou inconstitucional norma estadual que previa que o julgamento das contas 
da Assembleia Legislativa fosse realizado pela própria Assembleia, pois se trataria de uma 
usurpação de competência do TCE do estado. 
DICA 73 
Pela teoria dos poderes implícitos, se determinada competência é atribuída a um órgão, 
este passa a ter também os poderes necessários para o exercício dessa competência. Se é 
dada a missão, os meios para realizá-la também devem ser concedidos. 
DICA 74 
Fundos Constitucionais e fiscalização do TCU 
 
Segundo o STF, o papel do TCU com relação aos fundos constitucionais é apenas de 
verificar se efetivamente os recursos que deveriam foram destinados para o fundo. 
Não cabe ao TCU, mas sim ao ente político recebedor, zelar pela adequada aplicação dos 
recursos. 
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37 
DICA 75 
O controle judicial é aquele realizado sobre os atos do Executivo, do Legislativo e do 
próprio Judiciário no exercício da função administrativa. 
 
No Brasil vigora o sistema inglês ou de monopólio de jurisdição, onde apenas o Poder 
Judiciário pode decidir em caráter definitivo os litígios. Define nossa Constituição que a 
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. 
 
O controle judicial se limita à análise das ações tendo como referência as normas e 
princípios vigentes no direito pátrio. Não poderá, entretanto, aferir o mérito administrativo 
nos atos discricionários de outros Poderes. Os atos da Administração Pública que o Judiciário 
considerar ilegítimos serão por ele sempre anulados e nunca revogados. 
 
DICA 76 
A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as 
hipóteses de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública. 
 
DICA 77 
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
 
DICA 78 
Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público 
destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas 
seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais. 
 
DICA 79 
As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições 
de direção, chefia e assessoramento 
 
DICA 80 
Súmula Vinculante nº 13 do STF 
 
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de 
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração 
pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
Constituição Federal.” 
 
Em regra, o nepotismo não alcança a nomeação dos chamados agentes políticos. 
 
DICA 81 
Segundo a CF/88 é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. 
É uma norma autoaplicável. 
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38 
Cumpre-se ressaltar que os servidores militares estão proibidos de se sindicalizar. 
Com relação ao julgamento dos litígios entre os servidores públicos federais e a 
Administração Pública, tais situações serão julgadas na Justiça Federal e não na Justiça 
do Trabalho. 
DICA 82 
O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os 
Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio 
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, 
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer 
caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
DICA 83 
Teto Constitucional 
 
1. Municípios - O teto é o subsídio do Prefeito 
 
2. Estados e DF 
 
Executivo - Subsídio do Governador 
Legislativo - Subsídio dos deputados estaduais e distritais 
Judiciário/ Ministério Público/ Procuradores e Defensores Públicos - Subsídio dos 
desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do 
STF 
 
DICA 84 
Limite aos vencimentos dos Poderes Legislativo e Judiciário. 
 
Com relação aos servidores do Legislativo e Judiciário, deve-se observar que os vencimentos 
dos seus cargos não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (CF/88, art. 
37, inc. XII). 
 
DICA 85 
Súmula 473 do STF 
 
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial. 
 
 
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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 86 
Entendimentos do STF sobre a licitude/ilicitude de provas: 
 
1) É ilícita a prova obtida por meio de interceptação telefônica sem autorização 
judicial. A interceptação telefônica depende de autorização judicial. 
 
2) São ilícitas as provas obtidas por meio de interceptação telefônica determinada a 
partir apenas de denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, uma 
denúncia anônima não é suficiente para que o juiz determine a interceptação telefônica; 
caso ele o faça, a prova obtida a partir desse procedimento será ilícita. 
 
3) São ilícitas as provas obtidas mediante gravação de conversa informal do indiciado com 
policiais, por constituir-se tal prática em "interrogatório sub-reptício", realizado sem as 
formalidades legais do interrogatório no inquérito policial e sem que o indiciado seja 
advertido do seu direito ao silêncio. 
 
4) São ilícitas as provas obtidas mediante confissão durante prisão ilegal. Ora, se a 
prisão foi ilegal, todas as provas obtidas a partir dela também o serão. 
 
5) É lícita a prova obtida mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores 
sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a 
gravação está sendo feita. Nessa situação, tem-se a legítima defesa. 
 
6) É lícita a prova obtida por gravação de conversa telefônica feita por um dos 
interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de 
reserva da conversação. 
 
7) É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores 
sem o conhecimento do outro. 
 
DICA 87 
Segundo o STF, o duplo grau de jurisdição não consubstancia princípio nem garantia 
constitucional, uma vez que são várias as previsões, na própria Lei Fundamental, do 
julgamento em instância única ordinária. 
 
Logo, a Constituição Federal de 1988 não estabelece obrigatoriedade de duplo grau 
de jurisdição. 
 
É de se ressaltar, todavia, que o duplo grau de jurisdição é princípio previsto na Convenção 
Americana de Direitos Humanos, que é um tratado de direitos humanos com hierarquia 
supralegal regularmente internalizado no ordenamento jurídico brasileiro. 
 
DICA 88 
São legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo: 
 
a) Partido político com representação no Congresso Nacional: para assegurar o exercício 
de direitos, liberdades e prerrogativas de seus integrantes ou relacionados com a finalidade 
partidária. 
 
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40 
b) Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída 
e em funcionamento há pelo menos um ano: para assegurar o exercício de direitos, 
liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou 
associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, 
dispensada, para tanto, autorização especial. 
 
d) Ministério Público: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
defesa da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais 
indisponíveis. 
 
e) Defensoria Pública: quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos 
necessitados. 
 
DICA 89 
O mandado de injunção visa solucionar um caso concreto. São, portanto, três pressupostos 
para o seu cabimento: 
 
a) Falta de norma que regulamente uma norma constitucional programática 
propriamente dita ou que defina princípios institutivos ou organizativos de natureza 
impositiva; 
 
b) Nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a impossibilidade de exercício de 
um direito ou liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania 
e à cidadania; 
 
c) O decurso de prazo razoável para elaboração da norma regulamentadora 
(retardamento abusivo na regulamentação legislativa). 
 
DICA 90 
O mandado de injunção é um remédio constitucional disponível para qualquer pessoa 
prejudicada pela falta de norma regulamentadora que inviabilize o exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e 
cidadania. 
 
É cabível não só para omissões de caráter absoluto ou total como também para as 
omissões de caráter parcial. 
 
DICA 91 
O STF considera inadmissível a impetração sucessiva de habeas corpus, ou seja, de 
apreciação de um segundo habeas corpus quando ainda não foi definitivamente julgado o 
anterior. 
 
No entanto, essa proibição é flexibilizada em situações excepcionais, caso haja 
ilegalidade flagrante e prontamente evidente. 
 
DICA 92 
Após a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), a contribuição sindical passou a ser 
obrigatoriamente recolhida apenas daqueles empregados que assim autorizaram. 
 
Segundo o STF, uma vez que a Carta Magna assegura a livre associação profissional ou 
sindical, a contribuição sindical não deveria ser imposta a trabalhadores e 
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empregadores não filiados ao sindicato. Por isso, o fim da obrigatoriedade da 
contribuição sindical não ofenderia a Constituição. 
 
DICA 93 
O STJ considera que o juiz pode determinar o bloqueio e o sequestro de verbas 
públicas como forma de garantir o fornecimento de medicamentos pelo Poder Público. 
Assim, caso a Administração Pública se negue a cumprir decisão judicial que determinou o 
fornecimento de medicamentos, o juiz poderá determinar o bloqueio e o sequestro de verbas 
públicas. 
 
O bloqueio e sequestro de verbas públicas deve ser encarado, todavia, como uma medida 
de caráter excepcional, aplicável somente quando ficar configurado que o Estado não 
está cumprindo sua obrigação de fornecer os medicamentos e de que essa demora está 
trazendo riscos à saúde e à vida do doente. 
 
DICA 94 
RESERVA DO (FINANCEIRAMENTE) POSSÍVEL 
→ Os direitos sociais assegurados na Constituição Federal devem ser efetivados pelo poder 
público, porém, na medida em que isso seja possível (viável, em especial, financeiramente). 
 
X 
 
MÍNIMO EXISTENCIAL 
→ Impõe o dever do poder público de garantir o mínimo necessário para a existência digna 
da população. 
 
DICA 95 
Colisão de direitos fundamentais 
 
Os direitos fundamentais são dotados de conteúdos nucleares abertos e variados, os quais 
são revelados apenas no caso concreto e nas interações entre si ou quando relacionados 
com outros valores consagrados na Constituição. 
 
Destarte, os direitos fundamentais entram em colisão entre si, ou podem colidir com outros 
valores protegidos constitucionalmente. 
 
Os direitos fundamentais se apresentam com maior frequência na forma de princípios. E, 
havendo conflito entre princípios, deve-se buscar a conciliação entre eles, aplicando-se cada 
um deles em extensões variadas, conforme a relevância que apresentarem no caso 
concreto. 
 
Assim, na busca por soluções conciliadoras diante das colisões de direitos fundamentais, 
será necessário o manuseio do princípio da proporcionalidade e da técnica de 
ponderação. 
 
DICA 96 
Gerações (dimensões) de direitos fundamentais 
 
Primeira geração 
 
1) Nasceram no contexto histórico das Revoluções Liberais do século XVIII; 
2) São direitos que visavam impor restrições ao poder absoluto do Estado; 
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3) São direitos civis (ligados ao valor liberdade) e políticos (que viabilizaram a participação 
das pessoas na vida política do Estado); 
4) Tais direitos são marcadamente de caráter negativo, pois impõem um dever de 
abstenção do Estado, impedindo a intromissão indevida na vida

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