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RESUMO - EDUCAÇÃO SEXUAL

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EDUCAÇÃO SEXUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO 01 - Educação sexual em escolas 
brasileiras (FURLANETT et al., 2018). 
 
 
● A sexualidade é um processo 
construído ao longo do 
desenvolvimento dos sujeitos, 
influenciado por aprendizagens e 
experiências sociais e culturais; 
● A ES ocorre pela relação com o 
ambiente (família e escola); 
● Educação sexual nas escolas 
iniciou no século XX e tinha base 
religiosa, moral, características 
higienistas e como estratégia de 
saúde pública; 
● O avanço das discussões 
ampliaram isso (movimento 
feminista), indo além do caráter 
biolígico e possibilitando que 
educação sexual fosse associada à 
saúde física e mental; 
● Conferências de Cairo/Pequim 
(1990) → direitos humanos, 
liberdade sexual, saúde e 
educação; 
● É dever do Estado assegurar o 
acesso às informações relativas à 
saúde sexual e reprodutiva; 
● Escola foi considerada um local 
privilegiado para políticas e 
projetos a fim de garantir isso; 
● 1996 - Lei de diretrizes e bases da 
educação nacional (LDB) → 
Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN) (1989) → “o objetivo da 
orientação sexual é que os 
alunos possam exercer sua 
sexualidade com prazer, saúde e 
responsabilidade”; 
● Percebe-se muitas vezes condutas 
discriminatórias: 
● Professores sem 
capacitação; 
● Propagação de condutas 
baseadas em preceitos 
religiosos, 
heteronormativos e 
higienistas; 
 
● Desde 2004 - movimento de 
escola sem partido → impedir 
doutrinação política e ideológica 
por parte dos alunos e professores 
e pedem exclusão de temas 
como “orientação sexual e 
gênero” do plano nacional da 
educação; 
 
DISCUSSÃO 
 
● A orientação ssexual na escola 
precisa ser transversal, passando 
por todos os níveis de ensino e 
disciplinas; 
● A sexualidade precisa ser 
trabalhada dentro da programação 
pedagógica e extra-programação, 
quando houver demanda; 
● A escola cumpre uma função social 
→ evolução física, social, cultural e 
intelectual; 
● A dificuldade de se trabalhar ES: 
● Construção histórica da 
sexualidade; 
● Práticas higienistas 
 
● Repressão da expressão 
sexual; 
● Alinhadas com crenças 
religiosas 
→ tudo isso marcou o início da educação 
sexual no Brasil 
 
● A educação sexual precisa 
promover reflexão crítica ao longo 
da vida escolar e ter impacto 
significativo no autocuidado do 
jovem; 
● O adolescente precisa ser 
protagonista e possuidor de 
autonomia para tomada de 
decisões; 
● Seria interessante uma abordagem 
sócio-histórica na educação sexual 
→ enfatizar os aspectos que têm 
contribuição social e serão agentes 
transformadores da sociedade; 
● O professores, por meio da ES, 
podem ser agentes de mudança 
em seus locais de trabalho; 
● Precisa-se de capacitação dos 
profissionais URGENTE; 
● A ES pode ser entendida como 
uma ferramenta essencial para o 
cuidado em saúde, mas para 
tanto precisa ser regular e 
sistematizada; 
 
FURLANETTO, M. F. et al. Educação 
sexual em escolas brasileiras: Revisão 
sistemática da literatura. Cadernos de 
pesquisa, [s.l.], v. 48, n. 168, p. 550-571, 
2018. 
 
 
(DIAS; ZANDONADI, 2018) 
 
O papel da família e escola: processo de 
educação sexual dos filhos 
 
 
● Ocorre na adolescência muitas 
mudanças físicas, biológicas, 
psicológicas e sociais; 
● A família é de grande importância 
para a educação sexual dos filhos; 
● A educação sexual ainda é vista 
como tabu e muitos adolescentes 
se sentem sufocados em 
expressar suas dúvidas e 
angústias; 
● É importante salientar que a 
sexualidade ultrapassa os 
aspectos biológicos e reprodutivos, 
relaciona-se com comportamento e 
personalidade; 
 
 
PAPEL DOS PAIS NA ES 
 
 
 
● A ES consiste de oferecer as 
condições para que as pessoas se 
encontrem no corpo e na 
sexualidade com atitudes positivas, 
livres de temor, culpas ou 
vergonha, bloqueios e tabus; 
 
 
 
“Educação sexual começa no 
útero e acaba apenas com a 
morte” 
(SUPLICY, 1999) 
 
 
● A educação é transmitida dos pais 
para os filhos por meio de atitudes, 
gestos, ideias; 
● A família é o primeiro construtor de 
caráter/ principal; 
● os pais são muito omissos no 
sentido de não conversarem 
abertamente sobre educação 
sexual; 
● Os pais omitem-se de educar 
sexualmente seus filhos; 
 
● Têm receio de estimular o início da 
atividade sexual, mas a ES bem 
argumentada não antecipa nem 
retarda o início da educação 
sexual; 
 
ESCOLA COMO ESPAÇO PARA ES 
 
 
● A escola e a família possuem 
papéis diferentes na ES; 
● A escola deveria orientar, 
complementar o que é iniciado em 
casa e não substituí-lo; 
● É função da escola informar e 
ressignificar informações 
preconceituosas que possam ter 
sido aprendidas no seio familiar; 
● Orientar para que a 
criança/adolescente estruture-se 
sua sexualidade de modo sadio e 
não bloqueado por tabus; 
 
 
DIAS, M. K. N.; ZANDONADI, A. C. O 
papel da família e da escola: processo de 
educação sexual dos filhos. Revista 
FAROL, [s.l.], v. 7, n. 7, p. 132-143, 2018.

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