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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERAN DE SANTARÉM BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL LEANDRO FERREIRA BENEVENTES PRINCIPIOS DE TRABALHO VIRTUAL Santarém-PA 2021 LEANDRO FERREIRA BENEVENTES PRINCIPIO DE TRABALHO VIRTUAL Trabalho apresentado ao curso de engenharia civil do Centro Universitário Luterano de Santarém, como requisito parcial para obtenção da nota de Grau I na disciplina de Resistencia dos Materiais. Professor: Nadir Pires Martins Santarém-PA 2021 LISTAS DE FIGURAS Figura 1 ......................................................................................................... 8 Figura 2 ......................................................................................................... 8 Figura 3 ......................................................................................................... 8 Figura 4 ......................................................................................................... 9 Figura 5 ......................................................................................................... 9 Figura 6 ......................................................................................................... 9 Figura 7 ......................................................................................................... 9 Figura 8 - Barras cilíndricas .............................Erro! Indicador não definido. Figura 9 - Diagramas tensão-deformação .......Erro! Indicador não definido. Figura 10 - Plano representado pelas tensões que nele atuam no sistema . 11 Figura 11 - Planos de tensões de cisalhamento, máx.min. .......................... 12 Figura 12 - Planos perpendiculares entre si no sistema .............................. 12 Figura 13 - Círculo de Mohr. ........................................................................ 12 file:///C:/Users/leobe/Documents/8°%20Semestre%20-%202021-2%20-%20Eng%20Civil/Material%20-%20Resistencia%20dos%20Materiais/Trabalho%20-%20Tensão%20de%20tração%20em%20barras%20cilíndricas%20e%20circulo%20de%20morh.doc%23_Toc82028417 file:///C:/Users/leobe/Documents/8°%20Semestre%20-%202021-2%20-%20Eng%20Civil/Material%20-%20Resistencia%20dos%20Materiais/Trabalho%20-%20Tensão%20de%20tração%20em%20barras%20cilíndricas%20e%20circulo%20de%20morh.doc%23_Toc82028418 file:///C:/Users/leobe/Documents/8°%20Semestre%20-%202021-2%20-%20Eng%20Civil/Material%20-%20Resistencia%20dos%20Materiais/Trabalho%20-%20Tensão%20de%20tração%20em%20barras%20cilíndricas%20e%20circulo%20de%20morh.doc%23_Toc82028419 SUMÁRIO LISTAS DE FIGURAS ................................................................................... 3 1. Introdução ................................................................................................. 5 2 DESLOCAMENTOS VIRTUAIS .................................................................. 6 2.1 Tensão normal .......................................Erro! Indicador não definido. 2.2 Tensão de flexão....................................Erro! Indicador não definido. 2.3 Tensão de Cisalhamento .......................Erro! Indicador não definido. 2.4 Materiais dúcteis e frágeis ......................Erro! Indicador não definido. 3 LEI DE HOOKE ............................................Erro! Indicador não definido. 3.1 COEFICIENTE DE POISSON ................Erro! Indicador não definido. 3.2 Propriedade mecânicas dos materiais....Erro! Indicador não definido. 3.3 Limite de proporcionalidade ...................Erro! Indicador não definido. 3.4 Limite elástico ........................................Erro! Indicador não definido. 3.5 Regiões elástica e plástica .....................Erro! Indicador não definido. 3.6 Curva tensão-deformação ......................Erro! Indicador não definido. 4 CIRCULO DE MOHR................................................................................ 10 5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 12 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 13 1. INTRODUÇÃO O princípio dos trabalhos virtuais estabelece que o trabalho virtual das forças externas equivale ao trabalho virtual das forças internas. Neste contexto, a palavra virtual significa que as forças e os deslocamentos envolvidos podem não corresponder um ao outro, somente é necessário que as forças estejam estaticamente admissíveis e os deslocamentos cinematicamente admissíveis. 1 CORPO RÍGIDO Um corpo rígido mantém a sua forma e o tamanho (volume) em qualquer instante de tempo e não desenvolve os esforços internos nem as tensões (o termo “tensão” será explicado na disciplina MMC). A sua posição no plano (no espaço), está descrita via 3 (6) parâmetros independentes, assim diz que tem 3 (6) graus de liberdade cinemática. Nesta disciplina os corpos rígidos serão principalmente representados pelas barras, e apenas em alguns casos, também pelas placas, discos, cilindros ou esferas. 1.1 O conjunto de corpos rígidos Vários corpos rígidos formam um conjunto quando ligados pelas ligações internas. A forma das ligações internas é igual, como dado na disciplina de Estática, serão então rótulas, ou encastramentos deslizantes. Figura 1 - Rótulo interna Figura 2 - Encastramento deslizante interno 2 DESLOCAMENTOS VIRTUAIS O princípio dos trabalhos virtuais permite a formulação das condições de equilíbrio em termos do trabalho, que é uma grandeza escalar. Assume-se que o conceito de trabalho seja familiar. O mesmo não se aplica, contudo, ao termo virtual. Assim, antes da enunciação do princípio dos trabalhos virtuais, algumas definições e informações preliminares precisam ser consideradas. Um conjunto de deslocamentos virtuais (ou simplesmente variações de deslocamentos) é composto de deslocamentos que gozam das seguintes características: Além das ligações internas, serão também utilizadas as ligações externas que são novamente iguais às dadas na disciplina de Estática: apoio fixo, apoio móvel, encastramento e encastramento deslizante. Figura 3 - Apoio movel Figura 4 - Apoio fixo Figura 5 – Encastramento Figura 6 - Encastramento deslizante • São pequenos (isto é, parcelas de segunda ordem, ou superior, de uma expansão em série de Taylor são desprezáveis). • São arbitrários, mas compatíveis com os vínculos internos e externos do sistema mecânico. Traduzindo este fato para um corpo elástico, diz-se que as condições de contorno geométricas (vínculos externos) são respeitadas e que a configuração assumida pelo corpo é tal que sua continuidade também é respeitada, isto é, ela não apresenta fissura ou outros vazios. • São deslocamentos da posição verdadeira do sistema mecânico (por exemplo, deslocamentos da posição de equilíbrio estático, ou da trajetória verdadeira de cada ponto do sistema, num dado instante). • São diferenciais, satisfazendo, pois, as regras da diferenciação, comuns ao cálculo infinitesimal. • Não são deslocamentos verdadeiros, isto é, são virtuais. Esta é, geralmente, a característica que mais confunde. Dizer que não são deslocamentos verdadeiros equivale a dizer que não ocorrem efetivamente, sendo, assim, imaginários ou virtuais. Portanto, não existe variação de tempo associada a esses deslocamentos, ou seja, o tempo transcorrido durante sua ocorrência é nulo. Para lembrar esta característica, são ordinariamente representados por , em vez de d. A hipótese da compatibilidade dos deslocamentos virtuais com os vínculossignifica que as equações de vínculo 4.1, quais sejam, Figura 7 devem ser satisfeitas. Acima, k f é uma das (p-n) equações 1.2 e i são variações virtuais das coordenadas i, devido ao deslocamento virtual (ou variação) do sistema. Expandindo as equações 4.1 em série de Taylor e desprezando os termos de ordem segunda e superiores (deslocamentos virtuais pequenos), tem-se Figura 8 Comparando as expressões 1.2 e 4.2, chega-se à conclusão de que Figura 9 A expressão 4.3 é uma condição necessária para que os deslocamentos i = ,i 1,p, sejam compatíveis com os vínculos associados às expressões 1.2. Nota-se que os deslocamentos (ou variações) i , i = 1, p, são arbitrários, mas não são independentes (vide Eq. 4.3). Isto decorre do fato de que as i não são coordenadas generalizadas (p n ) , ou seja, não são linearmente independentes. Se as coordenadas na Eq. 1.2 fossem dependentes do tempo e, mais ainda, se o tempo figurasse como uma variável explícita, ter-se-ia Figura 10 como condições de vínculo. Para um conjunto de deslocamentos virtuais, seria ainda possível escrever que Figura 11 devido à compatibilidade dos deslocamentos virtuais com os vínculos. De novo, desenvolvendo as equações 4.5 em série de Taylor e desprezando os termos de ordem dois ou acima, tem-se que Figura 12 donde se conclui que Figura 13 Nota-se ainda que, no desenvolvimento da Eq. 4.6, a variável tempo não foi considerada (ou seja, não aparece o termo ( ) k f / t t), já que não existe associação de tempo com os deslocamentos virtuais. 3 PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS – FORMULAÇÃO VETORIAL O princípio dos trabalhos virtuais será estabelecido para um sistema de partículas. A sua generalização para sistemas com corpos rígidos e/ou elásticos será imediata, como se verá adiante. Tome-se, pois, uma partícula mi de um sistema de partículas, isto é, um sistema constituído de pontos materiais ligados entre si de forma arbitrária, como ilustrado na figura 4.1. Indicando as grandezas vetoriais por letras em negrito (como será feito daqui em diante), seja Ri a resultante de todas as forças que atuam em mi . Se a partícula estiver em equilíbrio estático, Ri será nula. Figura 14 - Sistema de partículas 4 APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS EM MECANISMO Seja o mecanismo manivela-alavanca ilustrado na figura 9. Os esforços aplicados ao sistema, e que podem realizar trabalho virtual, são a força vertical F, que age na extremidade da alavanca, e o momento M, que age na manivela. O sistema está em equilíbrio sob a ação desses esforços. Determinar a relação entre F, M e a variável primária (coordenada generalizada) q na condição de equilíbrio estático. As variáveis A e X, indicadas na figura 4.5, são variáveis secundárias. Figura 15 - Mecanismo manivela-alavanca Neste tipo de representação, é possível notar que: a) Os planos das tensões principais são representados por pontos que se encontram no eixo, já que neles a tensão de cisalhamento é igual a zero. b) As tensões de cisalhamento, máxima e mínima, são representadas por pontos que são simétricos em relação ao eixo. Lembrar que nestes planos ocorre a mesma tensão normal e que as tensões de cisalhamento são iguais e de sinais opostos. c) A tensão normal que atua nos planos das tensões de cisalhamento, máxima e mínima, é igual à média aritmética das tensões principais. d) Planos perpendiculares entre si são representados por pontos que à mesma distância do eixo, porém em lados opostos. Note-se aqui que a tensão normal média dos dois planos é igual à tensão média das tensões principais. e) A figura geométrica que satisfaz a todas estas condições simultaneamente é um círculo. A este círculo se dá o nome de Círculo de Mohr. 5 CONCLUSÃO Pode-se que para obter o exato alongamento, o modulo de elasticidade e a deformação de uma barra cilíndrica, é esencial a realizassam do ensaio de tração (um ensaio destrutivo), ou seja, para que se possa verificar as propriedades dos materiais é necessário leva-os até a ruptura (destruição) do material. No entanto nem todos os ensaios são destrutivos, outros ensaios testam as características dos materiais sem danifica-lo. Foi apresentado também sobre equações de transformações de tensões, cujas umas das equações de estado plano de tensão, conhecida como Círculo de Mohr e para que seja possível o uso do mesmo, é necessário que cada plano seja representado por um ponto em um sistema de coordenadas, com demonstrações de Figura 16 - Planos de tensões de cisalhamento, máx.min. Figura 17 - Planos perpendiculares entre si no sistema . Figura 18 - Círculo de Mohr. construção da circunferência, sobre os planos principais e as tensões principais, bem como as tensões máximas e mínimas. REFERÊNCIAS BRITO, H.; Resistencia dos materiais: Estado duplo de tensão. Círculo de Mohr. USP, São Paulo, 2015. MARTINS, C. A.; Introdução ao Estudo das Tensões. Agosto 2020. MORILLA, C. J.; Resistência dos Materiais II. UNISANT, São Paulo. BITTENCOURT D. M. A.; Resistencia dos matérias I: Círculo de Mohr para tensões. Goiás.
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