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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA CAMPUS NITERÓI III DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II PROF. SONIÁRLEI VIEIRA LEITE DATA: 08 10 2021 1ª Questão (1,0 pt) – Quando a lei autorize, e segundo as disposições e garantias que estipular, dar-se-á a compensação de créditos tributários com: a. Créditos líquidos e vincendos do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. b. Créditos certos, ilíquidos, mas vencidos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. X c. Créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. d. Créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública, desde que haja autorização judicial. 2ª Questão (1,0 pt) - O contribuinte que pagou indevidamente o tributo tem direito à restituição, salvo na seguinte hipótese: a. Reforma ou rescisão condenatória. b. Erro material na conferência de qualquer documento relativo ao pagamento. X c. Tributo que, por sua natureza, tenha sido transferido a terceiro, sem que este autorize expressamente a restituição. d. Pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido, em face da legislação aplicável. 3ª Questão (1,0 pt) – As infrações cometidas posteriormente à data de início de vigência de lei que concede anistia: X a. não estão abrangidas pela lei. b. estão abrangidas pela lei, se a anistia for geral. c. estão abrangidas pela lei, mesmo sendo restrita a anistia. d. estão abrangidas pela lei, até o final do exercício em que for publicada a lei. 2 4ª Questão (1,0 pt) - Ressalvados os casos de lançamento por homologação, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após cinco anos, contados: a. Do primeiro dia do exercício em que ocorreu o fato gerador. b. Da data da ocorrência do fato gerador. X c. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador. d. Da data do lançamento. 5ª Questão (1,0 pt) - Um contribuinte foi submetido à fiscalização, que lavrou um auto de infração e notificação por falta de pagamento do imposto sobre produtos industrializados, no montante de 100.000, aplicando-lhe, ainda, a multa de 50% do valor do tributo. Neste caso, a modalidade de lançamento utilizado foi: X a. De ofício. b. Por declaração. c. Autolançamento. d. Por homologação. 6ª Questão (1,0 pt) - A omissão de qualquer requisito obrigatório no termo de inscrição ativa ocasiona a nulidade da inscrição e do processo de cobrança correspondente; essa nulidade, porém, poderá ser sanada: a. a qualquer tempo, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo o prazo para defesa, que poderá versar sobre qualquer parte da inscrição. b. até decisão da primeira instância, mediante aditamento à certidão nula, dispensada a devolução de prazo para a defesa do sujeito passivo. c. a qualquer tempo, mediante aditamento à certidão nula, devolvido ao sujeito passivo o prazo para a defesa, se ainda não a havia apresentado. X d. até decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo o prazo para defesa, que somente poderá versar a parte modificada. 7ª Questão (1,0 pt) - Se determinado crédito foi objeto de inscrição válida e regular em Dívida Ativa, a Fazenda Pública, apresentando a respectiva certidão: 3 a. deve, antes, provar a legitimidade do crédito, para depois poder executar o contribuinte, em face de presunção juris et de jure. X b. pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris tantum da legitimidade do crédito. c. pode executar o contribuinte, não mais cabendo contestação à legitimidade do crédito, em face de presunção juris tantum. d. pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris et de jure da legitimidade do crédito. 8ª Questão (1,0 pt) - Considerando-se que o lançamento é procedimento administrativo vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade funcional, pode-se afirmar que: X a. a autoridade administrativa não pode deixar de praticá-lo e deve desempenhá-lo no momento, forma, modo e condições estabelecidos em lei. b. o funcionário que deixar de lançar perderá seu cargo, como penalidade pelo fato de que sua omissão impede que o fisco exija a concretização do fato gerador. c. o lançamento por homologação somente ocorre nos casos excepcionais em que o sujeito passivo, por lapso, da administração que deixou de lançar, faz seu próprio lançamento. d. no autolançamento, praticado nos casos em que a lei o permitir, considera-se extinto o crédito quando o contribuinte efetuar o pagamento do tributo por ele lançado. 9ª Questão (1,0 pt) – Fulano de Tal apresentou à Secretaria da Receita Federal declaração do IRPF relativa ao exercício de 2017, com dados falsos, almejando sonegar parte do tributo. A falsidade não foi detectada de início e o contribuinte notificado do lançamento com base na declaração que prestara. Meses depois, a SRF verificou o estratagema do contribuinte e, de ofício, reviu o lançamento, notificando-o novamente a pagar o valor correto do imposto. Nesse caso, apesar de o lançamento já haver sido notificado, é legal a sua revisão de ofício? Fundamente. R: Conforme disciplina os artigos 145, inciso III, e 149, inciso VII e parágrafo único, ambos do Código Tributário Nacional, é legal a revisão do ato jurídico administrativo do lançamento de ofício, isto ocorre porque o contribuinte/sujeito passivo utilizou de dados 4 falsos com o fim de sonegar parte do tributo, admitindo, portanto, a revisão de ofício pela autoridade fazendária. Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de: III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. 10ª Questão (1,0 pt) – O estado do Rio de Janeiro editou lei que trazia hipótese de incidência constitucionalmente questionável. Diante disso, determinado contribuinte ajuizou ação declaratória em que buscava o reconhecimento de seu direito de não pagar aquele tributo. O juiz da causa, entendendo que cabe antecipação de tutela em ação declaratória, deferiu-a para suspender a exigibilidade do crédito tributário (ainda não lançado). Semanas depois, determinado fiscal, ao pretender efetuar o lançamento referente àquele contribuinte, é informado da decisão judicial. Está ele impedido de lançar? Fundamente. R: As tutelas de urgência poderão ser concedidas, desde que haja elementos que demonstrem o fumus bonis iuris (probabilidade do direito vindicado) e o periculum in mora (perigo de dano ou risco ao resultado útil ao processo). A suspensão do crédito tributário, por meio de tutela concedida em ação judicial, consta expressamente no rol dos incisos do art. 151, do CTN. A concessão de liminar em ações declaratórias suspendem a exigibilidade do crédito tributário, na forma do art. 151, inciso V, do CTN. Nesse sentido, prevalece a força das 5 decisões proferidas na esfera judicial, isto é, sempre que a justiça entender pela suspensão da exigibilidade do crédito tributário, independentemente do tipo de ação, as autoridades fiscais deverão se abster de qualquer ato de cobrança enquanto perdurarem os efeitos da liminar concedida. OBJETIVAS: 1- C 2- C 3- A 4- C 5- A 6- D 7- B 8- A
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