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INSTRUMENTAIS Profa. Thais Camargo Bittencourt - CTBMF EXODONTIA POR VIA ALVEOLAR TÉCNICA DE MÁRIO GRAZIANI - EXTRATORES EXTRATORES DENTAIS ALAVANCA ? Diz respeito a uma das ações dos extratores. ELEVADORES ? É impróprio, já que a raiz ou dente seriam elevados só se tratando de dentes inferiores. EXTRATORES DENTAIS É um instrumento odontológico utilizado em cirurgia bucal, para luxação e extração, de dentes e/ou restos radiculares. EXTRATORES DENTAIS PARTE PASSIVA = CABO. PORÇÃO INTERMEDIÁRIA = HASTE. PARTE ATIVA = LÂMINA. EXTRATORES DENTAIS EXTRATORES DENTAIS São mais indicados para luxação do dente e/ou resto radicular , antes da aplicação do fórceps. The Power of PowerPoint | http://thepopp.com SELDIN EXTRATORES DENTAIS The Power of PowerPoint | http://thepopp.com SELDIN EXTRATORES DENTAIS EXTRATORES DENTAIS EXTRATORES SELDIN (Ponta de Lança): Mais indicados para extração de raízes. EXTRATORES DENTAIS EXTRATORES SELDIN (Forma de Flâmula) São fornecidos em par. Mais indicados para restos radiculares que fraturam e permanecem no alvéolo. EXTRATORES DENTAIS EXTRATORES POTTS APICAIS: Indicado para extração de restos radiculares. Dentes não irrompidos Dentes ectópicos Dentes muito cariados Dentes com inclinação acentuada EXTRATORES DENTAIS - INDICAÇÕES Raízes residuais e/ou fraturadas Promover a luxação para o fórceps. EXTRATORES DENTAIS - INDICAÇÕES 1 2 3 4 5 6 Não podem ser utilizados em todos os procedimentos de extração São indicados em situações onde a coroa e/ou raiz do dente não é acessível ao fórceps. Indicados em condições patológicas do dente ou área ao redor, sendo que o extrator causará menos dano que um fórceps. São essencialmente o segundo instrumento de escolha para uma extração em relação ao fórceps FORÇA NA MÃO CONTROLADA EXTRATORES DENTAIS - INDICAÇÕES Dependem dos tecidos circunvizinhos para seu apoio. “Antes de tentar o domínio do uso dos extratores, é necessário ter o total domínio dos fórceps” “O mais simples instrumento, exercendo o mínimo de força” 1 2 3PRINCÍPIO DE ALAVANCA PRINCÍPIO DE CUNHA PRINCÍPIO DE SARILHO Existem 3 princípios mecânicos nos quais o uso dos extratores dentais são baseados Princípio mecânico no uso dos extratores dentais: PRINCÍPIO DA ALAVANCA Alavanca é um objeto rígido usado com um ponto fixo apropriado (fulcro) para multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a um outro objeto (resistência) PRINCÍPIO DA CUNHA INTRODUZIR O INSTRUMENTO ENTRE O DENTE E O TECIDO PRINCÍPIO DA SARILHO MOVIMENTO DE RODA ASSOCIAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ALAVANCA, CUNHO E SARILHO EXTRATORES DENTAIS AÇÃO DE ALAVANCA: “Dei-me uma alavanca e um ponto de apoio e moverei o mundo.” (Arquimedes) EXTRATORES DENTAIS AÇÃO DE ALAVANCA 1 2 3 4 5 6 O extrator é uma alavanca de primeira classe ou interfixa. Numa alavanca interfixa, a posição do fulcro, está situada entre a potência e a resistência Vantagem mecânica = braço de potência maior que braço de resistência. UTILIZADOS em raízes isoladas, sem ponto de aplicação para os fórceps. Dentes com pequena implantação e sem ponto de aplicação para os fórceps PRINCÍPIOS DA ALAVANCA É o mais freqüente princípio , aplicado ao uso dos extratores “Dois corpos não podem ocupar num mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço.” AÇÃO DA CUNHA Alguns extratores são projetados, primeiramente para serem usados como cunha.(retos) A ponta ativa do extrator deve ser inserida entre o septo interdental e o dente ou raiz a extrair. AÇÃO DA CUNHA Através de uma pressão exercida sobre o cabo (extrator), ela será inserida entre o alvéolo e o dente, (cunha) ocupando um espaço no alvéolo, AÇÃO DA CUNHA Obedecendo o princípio dos planos inclinados o extrator é dirigido para baixo (cunha) e o dente é forçado para cima. EXTRATORES com AÇÃO DA CUNHA Raízes ou dentes com pequeno suporte ósseo; porém deve ser evitado em restos radiculares de pré-molares e molares superiores. ( acidente – seio maxilar ) Luxação do dente e/ou restos radiculares para a aplicação dos fórceps. AÇÃO DE SARILHO AÇÃO DE SARILHO AÇÃO DE SARILHO Normalmente a ação de sarilho não é utilizada separadamente e sim junto à ação de cunha e, algumas vezes, com a de alavanca. 1 2 3 4 5 6 Diâmetro do cabo Comprimento da lâmina Ângulo da lâmina Potência muscular do operador Tipo de empunhadura(palmar, digital) AÇÃO DE SARILHO Comprimento do extrator De acordo com ARCHER, em termos de força aplicada e força obtida em um extrator: Princípio Força aplicada Força obtida Alavanca 1 libra 3 libras Cunha 1 libra 2,5 libras Sarilho 1 libra 4,6 libras “Quanto maior o resultante das forças maior a agressão local durante a extração.” Um extrator que produza tensão extrema, indica que o extrator lesa os tecidos subjacentes e, em termos práticos, aumenta a necrose tecidual dificultando a reparação tecidual. Regras para a utilização dos extratores Devem ser empunhados em posição dígito-palmar, sendo que, para evitar seu deslizamento,o dedo indicador deve repousar sobre a haste. extrator ERRO Regras para a utilização dos extratores: Aplicar as forças em ponto bem selecionado, ( fulcro ) de forma progressiva e controlada. Não usar um dente adjacente como fulcro do extrator, a não ser que tenha de ser avulsionado (extrações múltiplas). Usar sempre os dedos da mão que não empunha o extrator para a proteção das estruturas circunvizinhas e a avaliação tátil dos resultados do trabalho efetuado Regras para a utilização dos extratores: Não usar as corticais vestibulares e/ou linguais e/ou palatinas como apoio. ( são finas e não suportam a força – menos resistentes que os dentes, estas fraturam ) DIMINUIR A RESISTÊNCIA DO DENTE SEPARAR AS RAÍZES EVITANDO FRATURA DE TÁBIUAS ÓSSEAS ODONTOSSECÇÃO ODONTOSSECÇÃO MARTELO Herbert Brenon Alice Guy-Blaché Bruce Bilson CINZELBROCA ZEKRYA BROCA 702,703 PEÇA RETA ODONTOSSECÇÃO Após retalho e ostectomia faz-se o seccionamento de uma das raízes (brocas de baixa rotação, irrigação com soro fisiológico estéril ) Molares inferiores com raízes muito divergentes: ODONTOSSECÇÃO Molares inferiores com raízes muito divergentes: Com o auxílio do fórceps 17, faz-se a exodontia da coroa e da raiz que não foi seccionada ODONTOSSECÇÃO Molares inferiores com raízes muito divergentes: Por via do alvéolo vazio fazemos e exodontia da outra raiz através do princípio de sarilho. ODONTOSSECÇÃO Molares inferiores com coroas muito destruídas Após retalho e ostectomia a broca é utilizada para seccionar as raízes. ODONTOSSECÇÃO Molares inferiores com coroas muito destruídas Utilizando um extrator angulado com os princípios de cunha e sarilho, fazemos a exodontia de uma das raízes. ODONTOSSECÇÃO Molares inferiores com coroas muito destruídas Com um outro extrator angulado, via alvéolo vazio, fazemos a exodontia da outra raiz com o princípio da sarilho ( pode-se utilizar o septo intrarradicular como fulcro ) Molares superiores com raízes muito divergentes Após retalho e ostectomia,que permita que a broca seja usada para separar as raízes vestibulares da coroa do dente. Molares superiores com raízes muito divergentes Um extrator angulado pode ser utilizado com o princípio de sarilho, via alvéolo vazio para a extração da raiz. Molares superiores com coroa destruída Após retalho e pequena ostectomia usamos a broca para dividirmos as raízes em 3 raízes independentes. Molares superiores com coroa destruída Após ter-se luxado as raízes com um extrator reto,uma das raízes vestibulares é extraída com um extrator angulado com os princípios de cunha e sarilho juntos. Molares superiores com coroa destruída Um extrator angulado pode serusado com o princípio de sarilho, via alvéolo vazio. Molares superiores com coroa destruída Um extrator reto pode ser usado para remover a raiz palatina na direção vestíbulo-oclusal com delicada pressão de deslocamento. Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares Quando uma pequena parte (2 a 4mm) do ápice da raiz é fraturada ,um extrator apical pode ser usado para removê-la Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares Uma lima endodôntica pode ser inserida dentro do canal com o porta agulha que segura a lima e usando-se o dente adjacente como fulcro (um pedaço de gaze protege o dente). Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares Quando uma grande porção de raiz permanece no alvéolo uma broca esférica pode ser usada para fazer um orifício na raiz, utilizando a peça de mão para remover a raiz. Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares: técnica aberta Após retalho e ostectomia vestibular, um extrator reto é utilizado é usado para luxar e remover o resto radicular no sentido vestibular. Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares: técnica aberta A técnica de abrir uma janela no osso para remoção da raiz é indicada quando o osso da crista alveolar vestibular precisa ser mantido, faz-se um retalho triangular. Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares: técnica aberta Em seguida usa-se uma broca para descobrir o ápice da raiz e permitir o acesso necessário para inserção do extrator reto. Remoção de pequenos fragmentos de raiz e ápices radiculares: técnica aberta Um extrator reto é então usado para deslocar o dente para fora do alvéolo. Cuidado com restos radiculares de pré-molares e molares superiores: Pressões excessivas na direção apical resulta em deslocamento da raiz para locais indesejáveis, como o seio maxilar. “Mais importante que saber fazer a cirurgia é saber quando não fazer.” 1 2 3Fragmentos pequenos,não mais que 5mm. Ausência de infecções. Três condições para uma raíz ser deixada no alvéolo: Proximidade com estruturas anatômicas nobres. Protocolo Avisar ao paciente e anotar na ficha, com assinatura do paciente; Fazer antibioticoterapia e controle radiográfico. A VERDADE TEM QUE SER SEMPRE ABSOLUTA That’s all. Thank you very much! Any Questions?
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