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Estudo de caso 1 deontologia


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ESTUDO DE CASO 1 
Área: Farmácia/Drogaria 
Assunto: Não prestação de assistência 
O fiscal do CRF-BA constatou a ausência do farmacêutico responsável técnico em duas visitas fiscais, ocorridas em: 27/01/2020 às 14:30h e 03/03/2020 às 17:30h. Não havia outro farmacêutico em seu lugar. Em audiência de esclarecimento no CRF-BA, o profissional informou que não se recorda das visitas, e que, por conta de seu trabalho como fiscal da Vigilância Sanitária, não possui tempo integral para se dedicar às atividades na drogaria. O profissional relatou que, mesmo não estando presente na drogaria, lança as receitas de controlados e encaminha o relatório ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) com regularidade, conforme a legislação. Também esclareceu que recebia metade do piso da categoria para assinar pela drogaria. Identifique as possíveis irregularidades ocorridas no caso acima, apontando os procedimentos inadequados, possíveis erros e responsabilidades do farmacêutico, com base na legislação profissional. 
Resposta:
1° irregularidade: Ausência do farmacêutico responsável técnico e do farmacêutico Substituto;
RDC 44 de 08/2009 , capítulo II, no Art. 3º As farmácias e as drogarias devem ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêutico responsável técnico ou de seu substituto, durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento, nos termos da legislação vigente.
Lei nº 5.991 de 17/12/1973,capítulo IV Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei.
§ 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento.
RDC 44 de 08/2009 , capítulo V, Art. 42. O estabelecimento farmacêutico deve assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos.
Lei 13021 de 2014 no capítulo III, Art. 6  Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições: I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento;
Resolução n° 577 de 23/07/2013, no Art. 9°, Quando se tratar de afastamento provisório do farmacêutico diretor técnico ou farmacêutico responsável técnico ou, do farmacêutico assistente técnico, o mesmo deverá, obrigatoriamente, comunicar por escrito ao respectivo CRF para avaliação, sob pena das sanções cabíveis.
Resolução 596 do CFF de 21 de Fevereiro de 2014 - Capitulo 3, Art. 13 Diz:- O farmacêutico deve comunicar previamente ao Conselho Regional de Farmácia, por escrito, o afastamento temporário das atividades profissionais pelas quais detém responsabilidade técnica, quando não houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua.
2° irregularidade: Farmacêutico Responsável Técnico atuando simultaneamente como fiscal da Vigilância;
Lei 13.021 no capítulo 4; Art. 16 É vedado ao fiscal farmacêutico exercer outras atividades profissionais de farmacêutico, ser responsável técnico ou proprietário ou participar da sociedade em estabelecimentos farmacêuticos.
Resolução n° 700 de 29/01/2021, Art. 31 - Os farmacêuticos fiscais, obrigatoriamente, devem estar inscritos no CRF de sua jurisdição, respeitando-se os seguintes critérios: III - Os farmacêuticos fiscais deverão trabalhar em regime de dedicação exclusiva, sendo vedado participarem como sócios, proprietários ou co-proprietários, inclusive de assumir responsabilidade técnica ou prestar serviços com ou sem vínculo empregatício
3° irregularidade: Farmacêutico recebia salário abaixo do piso salarial;
A Resolução N° 596, de 21 de fevereiro de 2014, Capítulo IV, Art. 14 proíbe ao farmacêutico X- aceitar remuneração abaixo do estabelecido como piso salarial oriundo de acordo, convenção coletiva ou dissídio da categoria. 
Resolução n° 417 de 29/09/2004, no CAPÍTULO III- Das Proibições: Art. 13 - É proibido ao farmacêutico: X. No exercício da profissão farmacêutica, aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial, mediante acordos ou dissídios da categoria;
Sobre lançar receitas controladas e encaminhar relatório pelo SNGPC com regularidade, de acordo com a legislação:
RDC n° 22 de 2014 - CAPÍTULO IV - DA ESCRITURAÇÃO E DO CONTROLE DO ESTOQUE: Art. 10. Os estabelecimentos devem realizar a escrituração de toda e qualquer movimentação e o controle do estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos a esta Resolução por meio de sistema informatizado compatível com as especificações e padrão de transmissão estabelecidos pela Anvisa, de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.
§ 1º A escrituração é de responsabilidade do farmacêutico responsável técnico ou seu substituto legal devidamente cadastrado e associado no SNGPC.
Art. 11. Na falta de farmacêutico substituto, a escrituração deve ser obrigatoriamente transmitida ao final dos períodos de ausências do farmacêutico responsável técnico, por meio do envio de arquivos sem movimentação de medicamentos sujeitos a controle especial, conforme Portaria SVS/MS nº 344, de 1998, ou a que vier a substituí-la.
Portaria n° 344 de 1998, CAPÍTULO VI - DA ESCRITURAÇÃO: ART 64 -§ 1º A escrituração de todas as operações relacionadas com substâncias constantes nas listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, será feita de modo legível e sem rasuras ou emendas, devendo ser atualizada semanalmente.
CAPITULO VIII - DOS BALANÇOS: Art. 68 O Balanço de Substâncias Psicoativas e Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial - BSPO (ANEXO XX), será preenchido com a movimentação do estoque das substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3","B1" e "B2" (psicotrópicas), "C1"(outras substâncias sujeitas a controle especial), "C2" (retinóicas), "C3" (imunossupressoras), "C4" (anti-retrovirais) e "C5" (anabolizantes) e "D1" (precursoras), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em 3 (três) vias, e remetido à Autoridade Sanitária pelo farmacêutico/químico responsável trimestralmente até o dia 15 (quinze) dos meses de abril, julho, outubro e janeiro.
Art. 72 A Relação Mensal de Notificações de Receita "A" - RMNRA (ANEXO XXIV), destina-se ao registro das Notificações de Receita "A" retidas em farmácias e drogarias quando da dispensação de medicamentos a base de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e "A3" (psicotrópicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, a qual será encaminhada junto com as respectivas notificações à Autoridade Sanitária, pelo farmacêutico responsável , até o dia 15 (quinze) de cada mês, em 2 (duas) vias, sendo uma das vias retida pela Autoridade Sanitária e a outra devolvida ao estabelecimento depois de visada.