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?caderno deQUESTÕES
PM-SP
QUESTÕES PARA 
1.500
?caderno deQUESTÕES
QUESTÕES PARA 
• De acordo com o edital oficial de 23 de Setembro de
2021 da PC-RJ, para os cargos de Inspetor e Investigador.
• Organizado por disciplinas e assuntos.
• Questões gabaritadas da banca FGV.
PC-RJ
INSPETOR E INVESTIGADOR
Direito Penal
Leis Especiais
Direito Processual Penal
Língua Portuguesa
Informática
Direito Constitucional
Direito Administrativo
NV-LV029-21-1500-QUESTOES-PC-RJ-INV-E-INSP
Cód.: 7908428800994
Todos os direitos autorais dessa obra são reservados e protegidos 
pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, por 
qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito pela 
editora Nova Concursos.
Essa obra é vendida sem a garantia de atualização futura. No caso 
de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no 
site www.novaconcursos.com.br. Para acessar, clique em “Erratas e 
Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Organização
Alan Firmo
Carolina Gomes
Karina Oliveira
Diagramação
Joel Ferreira dos Santos
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Projeto Gráfico
Daniela Jardim & Rene Bueno
Dúvidas
www.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.br
Obra
Caderno de Questões para 
PC-RJ
Disciplinas
LÍNGUA PORTUGUESA • 354 QUESTÕES 
INFORMÁTICA • 260 QUESTÕES
DIREITO CONSTITUCIONAL • 200 QUESTÕES 
DIREITO ADMINISTRATIVO • 240 QUESTÕES 
DIREITO PENAL • 182 QUESTÕES
LEIS ESPECIAIS • 150 QUESTÕES
DIREITO PROCESSUAL PENAL • 165 QUESTÕES
Data da Publicação
Outubro/2021
APRESENTAÇÃO
O treino de questões, além de testar seus conhecimentos, é fundamental para compreender melhor 
o perfil da banca organizadora. Ao mesmo tempo que você revisa a teoria estudada, você pratica a 
metodologia da banca e cria uma rotina de estudos essencial para a sua preparação.
Pensando nisso, a série Caderno de Questões da Editora Nova Concursos apresenta 1.500 Questões 
Gabaritadas para o concurso da PC-RJ, cargos de Investigador e Inspetor, organizadas por disciplinas, 
de acordo com os principais assuntos abordados no edital oficial de 23 de setembro de 2021. Ao final 
do material você encontra, ainda, o gabarito oficial, para conferir e acompanhar o seu desempenho.
A meta é estudar até passar!
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ...........................................................................................07
INFORMÁTICA .............................................................................................................56
DIREITO CONSTITUCIONAL ..................................................................................92
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................ 124
DIREITO PENAL ........................................................................................................ 162
LEIS ESPECIAIS ......................................................................................................... 193
DIREITO PROCESSUAL PENAL ........................................................................... 221
LÍ
N
G
U
A
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U
G
U
ES
A
7
LÍNGUA PORTUGUESA
 Æ ORTOGRAFIA
1. (FGV – 2020) Texto 1
É claro que somos livres para falar ou escrever como qui-
sermos, como soubermos, como pudermos. Mas é também evi-
dente que devemos adequar o uso da língua à situação, o que 
contribui efetivamente para a maior eficiência comunicativa.
Na redação de um texto, pode ocorrer uma série de dificuldades 
com vocábulos da língua portuguesa; as palavras abaixo que 
estão graficamente corretas são:
a) advogado / metereologia;
b) bicabornato /astigmatismo;
c) babadouro / beneficência;
d) reinvindicação / bugigangas;
e) jaboticaba / cabelereiro.
2. (FGV – 2019) A frase abaixo em que a grafia do termo em 
negrito está equivocada é:
a) O atleta genioso deve ter sido mal-educado pelos pais;
b) Trata-se de pessoa mal-educada;
c) Os mal-educados não são pessoas agradáveis;
d) Nenhum mal-educado deve estar presente na festa;
e) Os arruaceiros presos são muito mal-educados.
3. (FGV – 2019) “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia 
revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde 
que hoje chamamos de Internet”.
O texto é um trecho de redação escolar que não obedece às 
modificações propostas pelo Novo Acordo Ortográfico, além 
de cometer outros erros ortográficos já condenados no Acordo 
anterior.
As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são:
a) rêde / revolucionária / micro-computadores;
b) micro-computadores / rêde / Internet;
c) vôo / rêde / micro-computadores;
d) rêde / Internet / vôo;
e) Internet / rêde / revolucionária.
4. (FGV – 2019) Assinale a opção abaixo em que existe erro 
ortográfico.
a) privilégio – bêbedo – infarto
b) irriquieto – hieróglifo – crânio
c) muçarela – poleiro – receoso
d) majestade – obcecar – jenipapo
e) jabuticaba – feioso – piscina
5. (FGV – 2019) “Causam menos dano cem delinquentes do que 
um mau juiz”; no caso dessa frase, o vocábulo MAU está corre-
tamente grafado; a frase abaixo em que esse mesmo vocábulo 
deveria ser grafado com a forma MAL é:
a) Mau é o juiz, se má é a sentença;
b) O castigo é mau, se não é justo;
c) O crime é sempre mau feito;
d) Todos devem combater o mau juiz;
e) Nem sempre um mau homem é um mau jurado.
6. (FGV – 2021) “É minha opinião que não se deve dizer mal de 
ninguém, e ainda menos da polícia. A polícia é uma instituição 
necessária à ordem e à vida da cidade.” (Machado de Assis, A 
Semana – 1871)
Ao redigirmos um texto devemos ter cuidado com a grafia das 
palavras empregadas; no caso do pensamento de Machado, há 
o emprego graficamente correto da palavra mal.
A frase abaixo em que o emprego da mesma palavra está 
INCORRETO é:
a) O mal é combatido pela polícia;
b) O mal-educado nunca é bem-vindo;
c) Desrespeitar as leis é um mal hábito;
d) Mal chegou a polícia, todos se retiraram;
e) Não há mal que sempre dure.
7. (FGV – 2021) Assinale a opção que apresenta a frase em que o 
termo “onde” não é empregado corretamente.
a) “Não sei mais onde amarrei meu burro.”
b) “Onde falta o dinheiro, tudo desmorona.”
c) “Nunca se vai ao lugar onde mora a fera.”
d) “Em toda iniciativa pensa bem onde queres chegar.”
e) “Quem tem fome não tem escolha: seu espírito não vem de 
onde ele gostaria, mas da fome.”
8. (FGV – 2021) Assinale a opção em que a expressão sublinhada 
está adequadamente empregada.
a) Graças à inflação, os preços dispararam.
b) Cerca de 37,4% dos preços subiram.
c) Todos estamos afim de enriquecer.
d) O capitalista foi de encontro a um grande negócio.
e) Ao invés de ganhar, todos tiveram prejuízo.
9. (FGV – 2019) Uma revista de Educação mostrava o seguinte 
segmento:
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são 
muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil 
do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas mate-
máticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter 
8
depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que 
não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma 
avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés 
da inteligência criativa”.
“É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decore-
ba ao invés da inteligência criativa”.
Nesse segmento do texto, há a correta utilização da expressão “ao 
invés de”, que é muitas vezes confundida com “em vez de”. A frase 
abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao 
invés de” é:
a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés 
de uma privada;
b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retroces-
so ao invés do progresso;
c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priori-
zar a prática;
d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;
e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés 
de processos mais lentos e mais eficientes.
10. (FGV – 2019)O emprego de “se não” na frase “Se não vierem 
todos, como será a festa?” está correto.
As opções a seguir mostram frases em que o emprego de “se não” 
está correto, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Aprender a escrever é, em grande parte, se não principal-
mente, aprender a pensar.
b) O prêmio foi de 170 mil dólares, se não mais.
c) O deputado tornou-se rico, se não milionário.
d) Deus ajude a que venha, se não todos perderemos.
e) Se não desejar acompanhar-me, entenderei.
11. (FGV – 2019) Texto 3
Em uma carta de um jesuíta espanhol sobre o Brasil de 1500, 
aparecia o seguinte texto:
“Assim, chegamos a uma aldeia onde achamos os gentios 
todos embriagados, porque aqui tem uma maneira de vinho de 
raízes que embriaga muito, e quando eles estão assim bêbados 
ficam tão brutos e feros que não perdoam a nenhuma pessoa, 
e, quando não podem mais, põem fogo na casa onde estão os 
estrangeiros”.
“Assim, chegamos a uma aldeia onde(1) achamos os gentios 
todos embriagados, porque aqui tem uma maneira de vinho de 
raízes que embriaga muito, e quando eles estão assim bêbados 
ficam tão brutos e feros que não perdoam a nenhuma pessoa, 
e, quando não podem mais, põem fogo na casa onde(2) estão os 
estrangeiros”.
Nesse segmento do texto 3 há uma série de palavras que se refe-
rem a palavras anteriores; a referência indicada abaixo que é ina-
dequada é:
a) onde(1) / uma aldeia;
b) aqui / nesta aldeia;
c) que / vinho de raízes;
d) eles / os gentios;
e) onde(2) / na casa.
12. (FGV – 2019) 
“É melhor ser ignorante de alguma coisa
do que aprendê-la mal.”
Assinale a opção em que o vocábulo sublinhado está grafado 
erradamente.
a) Não há mal que sempre dure.
b) Os mal-educados nunca são bem recebidos.
c) Mal chegaram os turistas os ônibus partiram.
d) O mal que nos atinge não é grave.
e) Quem chuta de mal jeito não faz o gol.
13. (FGV – 2019) Muitas frases publicitárias ou poéticas utilizam 
repetições ou semelhanças fônicas a fim de melhorar o seu 
efeito; a frase em que essa utilização NÃO está presente é:
a) “Quem te viu, quem te vê”;
b) “Príncipe veste hoje o homem de amanhã”;
c) “O rato roeu a roupa do rei de Roma”;
d) “Air France: vá e volte voando”;
e) “Um rei fraco faz fraca a forte gente”.
14. (FGV – 2021) Atenção: A questão deve ser respondida a partir 
do Texto III.
Texto III
À proporção que alguns locatários abandonavam a estala-
gem(a), muitos pretendentes surgiam disputando os cômodos 
desalugados. Delporto e Pompeo foram varridos pela febre 
amarela e três outros italianos estiveram em risco de vida. O 
número dos hóspedes crescia, os casulos subdividiam-se em 
cubículos do tamanho de sepulturas, e as mulheres iam des-
pejando crianças com uma regularidade de gado procriador. 
Uma família, composta de mãe viúva e cinco filhas solteiras, 
das quais destas a mais velha tinha trinta anos e a mais moça 
quinze, veio ocupar a casa que Dona Isabel esvaziou poucos 
dias depois do casamento de Pombinha(c).
Agora, na mesma rua, germinava outro cortiço ali perto, 
o “Cabeça-de-Gato”. Figurava como seu dono um português
que também tinha venda, mas o legítimo proprietário era um
abastado conselheiro, homem de gravata lavada(b), a quem
não convinha, por decoro social, aparecer em semelhante
gênero de especulações(d). E João Romão, estalando de raiva,
viu que aquela nova república da miséria prometia ir adiante
e ameaçava fazer-lhe à sua perigosa concorrência. Pôs-se logo
em campo, disposto à luta, e começou a perseguir o rival por
todos os modos, peitando fiscais e guardas municipais, para
que o não deixassem respirar um instante com multas e exi-
gências vexatórias; enquanto pela sorrelfa* plantava no espí-
rito dos seus inquilinos um verdadeiro ódio de partido, que os
incompatibilizava com a gente do “Cabeça- de-Gato(e)”. Aquele
que não estivesse disposto a isso ia direitinho para a rua, “que
ali se não admitiam meias medidas a tal respeito! Ah! ou bem
peixe ou bem carne! Nada de embrulho!”.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, 1890. Disponível em: http://www.domi-
niopublico.gov.br/download/texto/bv000015.pdf. Acesso em 27 jul. 2020.
*Sorrelfa: dissimulação silenciosa para enganar ou iludir.
Assinale a opção que apresenta, em destaque, um vocábulo for-
mado por derivação imprópria e outro formado por derivação 
prefixal, respectivamente.
a) À proporção que alguns locatários abandonavam a estala-
gem (…)
b) (…) mas o legítimo proprietário era um abastado conselhei-
ro, homem de gravata lavada (…)
c) (…) a casa que Dona Isabel esvaziou poucos dias depois do 
casamento de Pombinha.
d) (…) a quem não convinha, por decoro social, aparecer em 
semelhante gênero de especulações.
e) (…) um verdadeiro ódio de partido, que os incompatibiliza-
va com a gente do “Cabeça-de-Gato”.
Æ FORMAÇÃO E ESTRUTURA DAS PALAVRAS
15. (FGV – 2019) Uma prova de Língua Portuguesa continha uma 
questão sobre processos de formação de palavras. Nessa ques-
tão, solicitava-se a indicação de um vocábulo formado por deri-
vação regressiva – numa lista de cinco – e a resposta pretendida 
era a indicação do vocábulo cálculo.
Ocorre que os dicionários de língua portuguesa informam que 
esse vocábulo provém do latim calculus, “pedrinha”.
Nesse caso, a questão 
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
9
a) deve ser anulada, por estar errada.
b) deve ser anulada, por exigir um conhecimento fora do 
alcance do aluno/candidato.
c) está corretamente formulada, pois não se pode misturar 
morfologia com etimologia.
d) mostra correção, por ser o vocábulo um derivado deverbal: 
calcular / cálculo.
e) traz uma incorreção, por não inserir o vocábulo num con-
texto frasal.
16. (FGV – 2019) “Com abordagens diretas ou indiretas, a cultura 
baiana continua em destaque na “Festa Literária Internacional 
de Paraty”, evento fluminense considerado como um dos prin-
cipais festivais literários da América do Sul. A nova curadora 
da “Flip 2019”, a publisher e jornalista Fernanda Diamant acaba 
de anunciar o escritor fluminense Euclides da Cunha como o 
“Autor Homenageado” no evento que começa em 10 de julho, no 
balneário histórico de Paraty”.
Tribuna da Bahia, 7/11/2018.
Assinale a opção que indica a palavra que tem processo de for-
mação distinta das demais.
a) abordagens.
b) literários.
c) jornalista.
d) fluminense.
e) destaque.
17. (FGV – 2019)
Texto 2
No livro “Viagens de Gulliver”, do grande romancista inglês 
Jonathan Swift, sobre um dos locais visitados pelo persona-
gem, aparece o seguinte texto:
“Passamos então a outra parte da Academia que se desti-
nava mais às pesquisas especulativas, e onde fomos encontrar 
três profissionais reunidos discutindo sobre o melhoramento 
da língua. O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, 
reduzindo os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os 
verbos e particípios, uma vez que todas as coisas imagináveis 
não passam de substantivos”.
“O primeiro projeto consistia em abreviar o discurso, reduzin-
do os polissílabos a monossílabos, deixando de lado os verbos 
e particípios,...” É um exemplo desse primeiro projeto (texto 2) 
o uso de:
a) tá por está;
b) BB por Banco do Brasil;
c) fim por final;
d) bike por bicicleta;
e) tom por tonalidade.
18. (FGV – 2019) Em todas as palavras abaixo há elementos for-
mais sublinhados que são de enorme uso em nossa língua; o 
valor semântico desses elementos está corretamente exempli-
ficado em:
a) lugar: vindouro e duradouro;
b) doença: tuberculose e celulose;
c) golpe: cacetada e molecada;
d) possibilidade: manipulável e nomeável;
e) atividade: jornalismo e raquitismo.
 Æ ARTIGO
19. (FGV –2021) Texto 1
“A instituição policial brasileira, segundo documentação 
existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de 1530, 
quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao 
Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa histórica revela que 
no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as 
suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de 
ordem pública, como melhorentendesse nas terras conquis-
tadas do Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira 
passou por seguidas reformulações nos anos de 1534, 1538, 
1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente 
em 1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil, a polí-
cia começou a ser estruturada, comandada por um delegado e 
composta por escrivães e agentes.
A frase abaixo em que há ERRO no emprego ou na ausência do 
artigo definido é:
a) Não importa se o gato é preto ou branco, desde que ele pegue 
os ratos;
b) As grandes ideias sempre encontram os homens que as 
procuram;
c) As ideias concordam bem mais entre si do que os homens;
d) Todo o dia em que se trabalha é um dia perdido;
e) A virtude premeditada é a virtude do vício.
20. (FGV – 2019) “Oscar tinha um sítio. Um dia Oscar resolveu 
levar na camioneta um pouco de esterco do sítio, que era no 
interior de Minas, para o jardim de sua casa na capital. Na bar-
reira foi interpelado pelo guarda:
— O que é que o senhor está levando aí nesse saco?
— Esterco — respondeu Oscar, farejando aborrecimento: 
— Por quê? Não lhe cheira bem?
— O senhor tem a guia? – o guarda perguntou, 
imperturbável.
— Guia?
— É preciso de uma guia, o senhor não sabia disso?”
Fernando Sabino, A mulher do vizinho
Sobre o emprego de artigos nesse pequeno texto do início de 
uma crônica, a única afirmativa inadequada é:
a) “um sítio” é retomado por “do sítio”, mudando-se o artigo 
indefinido pelo definido em função de, no segundo caso, a 
realidade já ser conhecida do leitor.
b) “a guia” faz supor que o guarda sabe do que está falando e 
que pensa ser também do conhecimento de Oscar.
c) “Guia”, sem artigo, mostra total desconhecimento do assun-
to por parte de Oscar.
d) “uma guia” indica que o guarda percebeu o desconheci-
mento de Oscar e decidiu especificar o tema.
e) “na barreira”, apesar de ser citada pela primeira vez, aparece 
com artigo definido por ter existência possível no contexto.
21. (FGV – 2019) Observe o segmento textual abaixo, que inicia-
va uma narrativa escolar: “Um carro entrou no estacionamento 
com os faróis apagados, os pneus furados e um cacho de bana-
nas no teto”.
Uma das observações do emprego dos artigos definidos e inde-
finidos é que os primeiros indicam termos já enunciados no 
texto (conhecidos) e os segundos indicam termos presentes no 
texto pela primeira vez. Assim, é correto afirmar que
a) o emprego de um artigo definido em “um cacho” não modi-
ficaria o sentido geral do texto.
b) o emprego do artigo definido em “o estacionamento” indica 
que esse lugar já havia obrigatoriamente sido citado antes.
c) o único artigo de emprego correto nessa frase é o de “um 
cacho”.
10
d) o emprego do artigo definido em “o estacionamento” e “os 
faróis” está errado.
e) o emprego do artigo definido em “os faróis” e “os pneus” se 
deve ao fato de se referirem a elementos conhecidos a par-
tir do emprego de “um carro”.
22. (FGV – 2019) Em sua Nova Gramática do Português Con-
temporâneo, os autores Celso Cunha e Lindley Cintra afirmam, 
sobre o emprego do artigo definido, que ele se antepõe ao subs-
tantivo para indicar “que se trata de um ser já conhecido do lei-
tor, seja por ter sido mencionado antes, seja por ser objeto de 
um conhecimento de experiência”. A frase em que o emprego 
do artigo sublinhado se deve ao primeiro caso apontado é
a) “O melhor amigo do homem é o uísque; o uísque é o cachor-
ro engarrafado”. (Vinicius de Moraes)
b) “Um menininho aproximou-se da estante com uma moedi-
nha na mão e a depositou no cofre”. (Fernando Sabino)
c) “A freira fugitiva sempre fala mal do convento”.
d) “Terceira idade é aquela em que a gente bota os óculos para 
ouvir o rádio”. (Woody Allen)
e) “Um corvo, após apoderar-se de um pedaço de carne, voou 
para uma amendoeira onde pousou com o alimento no 
bico”. (Esopo)
 Æ SUBSTANTIVO
23. (FGV – 2021) “Empenhado em satisfazer a vontade de Catiri-
na, Chico mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um 
dos preferidos do fazendeiro.”
Nesse segmento do texto 5 há uma relação vocabular correta, 
ao escrever-se “um dos bois do rebanho”, já que “rebanho” é o 
vocábulo coletivo adequado para “boi”. A opção abaixo em que o 
emprego do coletivo é INADEQUADO é:
a) uma das abelhas do enxame;
b) um dos mosquitos da nuvem;
c) um dos elefantes da manada;
d) uma das cabras do fato;
e) um dos porcos do chiqueiro.
24. (FGV – 2019) Texto 3
Os velhos estão sempre aconselhando os jovens a guardar 
dinheiro. Digo que este é um mau conselho. Não guardem um 
centavo; invistam em si mesmo apenas. Eu nunca economizei 
um dólar sequer antes dos 40 anos de idade. (Henry Ford)
Velhos e jovens no texto 3 são originalmente adjetivos que se 
encontram substantivados; o mesmo ocorre na seguinte frase:
a) Os homens realmente educados são os autodidatas;
b) O que a escultura faz ao mármore, a instrução faz à alma 
humana;
c) Você é único. Se isso não é suficiente, algo se perdeu;
d) É difícil uma pessoa sentir-se confortável sem ter a própria 
aprovação;
e) O homem sem educação é a caricatura de si mesmo.
 Æ ADJETIVO
25. (FGV – 2019) Leia o texto a seguir, em que estão sublinhados 
adjetivos.
“O Papa Francisco lamentou neste domingo que ‘os poucos 
ricos’ aproveitam aquilo que ‘em justiça, pertence a todos’. Ele 
afirmou que cristãos não podem permanecer indiferentes ao 
crescimento de preocupações com os explorados e os indigen-
tes, incluindo imigrantes.
O Papa chamou atenção para a causa dos idosos abando-
nados e para ‘o grito de todos aqueles levados a deixar suas 
casas e sua terra natal por um futuro incerto.’ Ele acrescentou: 
‘é o grito de populações inteiras, privadas inclusive de todos os 
recursos naturais a sua disposição’”.
Tribuna da Bahia, 19/11/2018.
Assinale a opção em que o termo adjetivado está identificado 
incorretamente.
a) ricos / poucos.
b) indiferentes / cristãos.
c) abandonados / idosos.
d) incerto / futuro.
e) privadas / inteiras.
26. (FGV – 2019) Segundo a gramática, os adjetivos podem indi-
car estados, qualidades, características ou relações. A frase 
abaixo em que o adjetivo sublinhado indica uma relação é
a) “As borboletas mostram um voo desengonçado”.
b) “As jabuticabas são frutas brasileiras”.
c) “As goiabas estão nascendo bichadas”.
d) “As nuvens estavam carregadas”.
e) “As pitangas ficaram vermelhas rapidamente”.
27. (FGV – 2019) O vocábulo “maior” se refere prioritariamente a 
realidades que tenham uma extensão física; nesse caso, a frase 
abaixo em que esse vocábulo foi bem empregado é:
a) Para maiores informações, leia o Código Penal;
b) Um dos maiores freios aos delitos não é a crueldade das 
penas;
c) Não é a intensidade da pena, mas sua extensão, que traz os 
maiores resultados;
d) A maior punição de um crime não provém da lei;
e) Já está lotada a maior prisão do país.
28. (FGV – 2019) Texto III
“O tempo é a coisa mais preciosa que um homem pode gastar.”
O Texto III mostra uma forma de superlativo. Assinale a frase 
em que aparece uma outra forma de superlativo.
a) O tempo é uma coisa bem preciosa.
b) O tempo é mais precioso que o dinheiro.
c) Nada é mais precioso que o tempo.
d) O dinheiro é menos precioso que o tempo.
e) O tempo é tão precioso quanto o dinheiro.
 Æ CONJUGAÇÃO, MODOS E TEMPOS VERBAIS
29. (FGV – 2021) “Não sei ver nada do que vejo; vejo bem apenas 
o que relembro.”
A mesma relação entre as formas verbais sublinhadas se repete 
de forma correta em
a) fazer / faço.
b) prover / provo.
c) comprar / comprei.
d) trazer / trazia.
e) dizer / diz.
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30. (FGV – 202) Um pensamento célebre diz:
“Conhece-te a ti mesmo.”
Assinale a opção que mostra a variação formal de pessoa dessa 
frase imperativa que está gramaticalmente errada.
a) Conheçamo-nos a nós mesmos.
b) Conheçam-se a vocês mesmos.
c) Conhecei-vos a vós mesmos.
d) Conheça-se a você mesmo.
e) Conheço-me a mim mesmo.
31. (FGV – 2021) Texto 2 
Vozdo Povo, Voz de Deus
“O vox populi, vox Dei parece referir-se à opinião públi-
ca, ao consenso da cidade, unânime ou em matéria decisiva 
num determinado julgamento. Vale a sentença ditada pela 
coletividade.
Creio tratar-se de outra origem, mais diretamente ligada a 
um processo de consulta divina sendo o povo o oráculo, a pítia 
da transmissão.
Hermes, o Mercúrio de Roma, possuía em Acaia, ao norte 
do Peloponeso, um templo onde se manifestava, respondendo 
as consultas dos devotos pela singular e sugestiva fórmula das 
vozes anônimas. Purificado o consulente, dizia em sussurro 
ao ouvido do ídolo o seu desejo secreto, formulando a súpli-
ca angustiada. Erguia-se, tapando as orelhas com as mãos, e 
vinha até o átrio do templo, onde arredava os dedos, esperan-
do ouvir as primeiras palavras dos transeuntes.
Essas palavras eram a resposta do oráculo, a decisão do 
deus. Vox populi, vox Dei, na sua expressiva legitimidade.” (Coi-
sas que o povo diz, Luís da Câmara Cascudo)
“Purificado o consulente, dizia em sussurro ao ouvido do 
ídolo o seu desejo secreto, formulando a súplica angustiada.”
Como o gerúndio é empregado predominantemente com valor 
adverbial, o valor dessa forma verbal, nesse exemplo, é o de:
 a) gerúndio temporal;
 b) gerúndio condicional;
 c) gerúndio concessivo;
 d) gerúndio explicativo;
 e) gerúndio modal.
32. (FGV – 202) Texto 5 
História da lenda do Bumba meu boi
“No nordeste, a história do Bumba meu boi foi inspirada na 
lenda da Mãe Catirina e do Pai Francisco (Chico).
Nessa versão, Mãe Catirina e Pai Francisco são um casal de 
negros trabalhadores de uma fazenda. Quando Mãe Catirina 
fica grávida, ela tem desejo de comer a língua de um boi.
Empenhado em satisfazer a vontade de Catirina, Chico 
mata um dos bois do rebanho, que, no entanto, era um dos 
preferidos do fazendeiro.
Ao notar a falta do boi, o fazendeiro pede para que todos 
os empregados saiam em busca dele.
Eles encontram o boi quase morto, mas com a ajuda de 
um curandeiro ele se recupera. Noutras versões, o boi já está 
morto e com o auxílio de um pajé, ele ressuscita.
A lenda, dessa maneira, está associada ao conceito de mila-
gre do catolicismo ao trazer de volta o animal. Ao mesmo tem-
po, mostra a presença de elementos indígenas e africanos, tal 
como a cura pelo pajé ou curandeiro e a ressurreição.
A festa do Bumba meu boi é celebrada para comemorar 
esse milagre.”
Todo o texto 5 emprega o presente do indicativo, em lugar do 
pretérito perfeito, como é mais comum nesse tipo de texto.
A provável finalidade do autor do texto 5 é:
a) mostrar uma nova possibilidade de contar uma história;
b) causar impacto no leitor, pela originalidade;
c) trazer mais dinamismo ao que é narrado;
d) tornar a história mais moderna;
e) indicar os fatos de forma mais popular.
33. (FGV – 2019) “As enchentes têm-se repetido de forma 
devastadora nesse ano de 2015 em São Paulo. Vidas, patrimô-
nios, a saúde e o cotidiano de milhões de cidadãos são, a cada 
chuva de verão, consumidos em águas pútridas e lamacentas 
de forma trágica”.
Uol, 28/03/2015.
A forma verbal “têm-se repetido” indica que
a) as enchentes em São Paulo foram devastadoras por todo o 
ano de 2015.
b) os prejuízos causados pelas enchentes têm sido imensos.
c) ocorreram muitas mortes nas enchentes paulistanas.
d) nos últimos anos, em São Paulo, as enchentes têm-se 
repetido.
e) as enchentes em São Paulo têm modificado sua intensidade.
34. (FGV – 2019) “Sou tudo o que fui, o que sou, o que serei.”
Assinale a opção em que todas as formas verbais que corres-
pondem, respectivamente, às sublinhadas no fragmento acima, 
estão corretas.
a) teve / tenho / terei.
b) fiz / faço / fazerei.
c) vi / vejo / virei. 
d) houve / hei / haverei.
e) venho / vim / verei.
35. (FGV – 2019) “O tempo falta apenas para quem não sabe 
aproveitá-lo.”
A forma verbal aproveitá-lo mostra um pronome enclítico em 
forma correta. Assinale a forma verbal a seguir, do presente de 
indicativo do verbo aproveitar, que traz um pronome enclítico 
em forma incorreta.
a) aproveito-o.
b) aproveitá-lo.
c) aproveita-o.
d) aproveitamo-no.
e) aproveitam-no.
36. (FGV – 2019) “As coisas, por si sós, não são interessantes, 
mas tornam-se interessantes apenas se nos interessamos por 
elas.”
A forma verbal tornam-se indica mudança de estado, o que 
ocorre de forma semelhante em
a) “As coisas, por si sós, não são interessantes.”
b) “As coisas ficam interessantes se não nos interessamos por 
elas.”
c) “As coisas nem sempre estão interessantes.”
d) “As coisas permanecem interessantes em nossa mente.”
e) “As coisas não andam interessantes ultimamente.”
37. (FGV – 2019) “Sê compreensivo e indulgente para todos, 
mas não o sejas contigo mesmo.
Essa frase foi construída na segunda pessoa do singular, que é 
pouco usada no Brasil. Se alterássemos as formas sublinhadas 
para a terceira pessoa do singular (você), as formas corretas 
seriam
12
a) Sede / sejais / consigo.
b) Sejas / seja / com você.
c) Seja / seja / com você.
d) Seja / seja / consigo.
e) Sede / seja / consigo.
38. (FGV – 2019) “A maioria dos jovens de hoje se entregam 
ao esporte, mas muitos ainda permanecem refratários a ele, e 
quase todos param cedo demais. Acumular conhecimentos e 
deixar enferrujar o mecanismo que devem utilizar, parece-
-me rematada loucura”.
Assinale a opção que indica a modificação inadequada da for-
ma verbal.
a) se entregam / se entrega.
b) acumular / acumularem.
c) deixar / deixarem.
d) enferrujar / enferrujarem.
e) devem / deve.
39. (FGV – 2019) Texto III 
“O tempo é a coisa mais preciosa que um homem pode 
gastar.”
No Texto III, a forma “pode gastar” é uma locução verbal, ou seja, 
forma uma só oração. Assinale a opção que apresenta uma for-
ma verbal que também corresponde a uma locução verbal.
a) manda gastar.
b) deixa gastar.
c) deve gastar.
d) sente gastar.
e) vê gastar.
40. (FGV – 2019) “Nos anos que antecederam a Segunda 
Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente 
a era tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que 
abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com 
base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo 
do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell, entre 
outros, iniciando a série de sciencefiction, procuraram descre-
ver a sociedade do futuro, como uma projeção das linhas que 
as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em 
todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não 
conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o 
conceito que dela então se tinha”. 
(L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira 
de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, nº 116, 1969)
O emprego do tempo verbal “abalaria” mostra o seguinte valor 
semântico:
a) denotação de uma ação passada vista como futura;
b) expressão de incerteza sobre fatos atuais;
c) sinalização de uma ação que ocorreu antes de outra ação 
passada;
d) indicação de um fato que seria consequência certa e ime-
diata de outro, que não ocorreu;
e) anunciação de um fato atual, que ocorre no momento em 
que se fala.
41. (FGV – 2019) “Ao longo dos últimos anos, a participação de 
pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na 
força de trabalho do país. Além do envelhecimento da popula-
ção, os idosos estão adiando a saída do mercado. E para prote-
gê-los, o Estatuto do Idoso, que completou 15 anos no dia 1º de 
outubro, também trata de direitos relativos a trabalho e renda. 
Entretanto, alguns ainda não saíram do papel.”
Tribuna da Bahia, 18/11/2018.
A forma verbal sublinhada tem valor de uma ação que
a) começou no passado e continua no presente.
b) mostra uma ação anterior a outra ação passada.
c) ocorre, provavelmente, no presente e no futuro.
d) começa e termina no presente.
e) se repete no passado.
42. (FGV – 2019) Na frase “Ele sempre preocupou-se em com-
prar o mais barato, mas seus irmãos nem sempre fizeram isso”, 
o verbo fazer substituitoda uma oração. A frase abaixo em que 
ocorre o mesmo é:
a) O árbitro marcou corretamente todas as faltas, mas o ban-
deirinha fez o contrário;
b) Enquanto o professor copiava o exercício no quadro, os alu-
nos faziam os exercícios no caderno;
c) Nem todos os policiais fazem as mesmas coisas todos os 
dias;
d) Quando os carros deram a partida, os mecânicos faziam 
outras tarefas;
e) Enquanto a lua iluminava o terreno, a empregada fazia as 
velas iluminarem a sala.
43. (FGV – 2019) Os chamados verbos de ligação expressam 
estado permanente, estado transitório, continuidade de estado, 
mudança de estado e aparência de estado. Assinale a opção em 
que o verbo de ligação sublinhado indica estado transitório.
a) Quanto mais altos os prédios, mais baixo torna-se a moral.
b) O tema permanece vivo e a forma se perde.
c) Os autores modernos não parecem modernos.
d) Uma câmera fotográfica é um instrumento que ensina as 
pessoas a ver sem a câmera.
e) Os críticos andam piores do que os autores.
44. (FGV – 2021) Segundo a norma culta, assinale a frase em que 
o demonstrativo sublinhado está bem empregado.
a) “Nada é gratuito nesse mundo em que vivemos.”
b) “É preciso sempre desculpar-se por ter agido bem – nada 
fere mais do que isso.”
c) “Marido e mulher amavam os hóspedes, porque sem aque-
les acabavam brigando.”
d) “Isto que é estrangeiro tem sempre uma aparência aristo-
crática para nós.”
e) “Não quero que as pessoas sejam muito gentis; isto me pou-
pa do trabalho de gostar muito delas.”
45. (FGV – 2021) Texto 2 
Campanha
“Antes que comecem os mimimis, um aviso: não tenho 
absolutamente nada contra aqueles que fumam. A decisão de 
enviar mais de 4 mil substâncias tóxicas para dentro do corpo 
e correr o risco de morrer precocemente com um câncer na 
boca, laringe, estômago ou pulmão é pessoal. Só não soltem 
fumaça na cara de não- fumantes, combinado?”
(Publicidade, Guilherme Dantas, 2013)
“Antes que comecem os mimimis, um aviso: não tenho 
absolutamente nada contra aqueles que fumam.”
Nesse primeiro segmento do texto 2, o autor usa ade-
quadamente o demonstrativo aqueles, referindo-se a pes-
soas indeterminadas; a frase abaixo em que o emprego dos 
demonstrativos se mostra adequado é:
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a) João e Pedro são fumantes; este, de cigarros; esse, de 
charutos;
b) João, Pedro e Fernando são fumantes; este, de cigarros; esse, 
de cachimbo e aquele, de charutos;
c) João e Maria são fumantes; esta, de cigarros; aquele, de 
charutos;
d) Maria e Fernando são fumantes; este, de charutos; aquele, 
de cigarros;
e) João, Pedro e Maria são fumantes; esta, de cigarros; esse, de 
charutos e aquele, de cachimbo.
46. (FGV – 2021) Texto 3 “Um dos grandes problemas enfren-
tados pelos moradores das grandes cidades brasileiras é a 
deficiente infraestrutura de transportes. As pessoas demoram 
muito tempo para se deslocarem, sem condições mínimas de 
conforto, tendo muitas vezes que encarar longas distâncias em 
pé, em ônibus lotados.
Este problema tem origem em meados do século XX, quan-
do o Brasil passou por um processo de industrialização que 
aconteceu de forma rápida e descontrolada. Houve migração 
muito grande de pessoas para as cidades, o que levou à super-
valorização do preço dos terrenos e imóveis.
A solução, para as pessoas de renda mais baixa, foi esta-
belecer moradia em zonas mais afastadas, além de favelas e 
ocupações irregulares. As ofertas de empregos e serviços, no 
entanto, ficou concentrada nos bairros mais nobres, o que exi-
ge deslocamento de grandes distâncias pelos trabalhadores.”
O segundo parágrafo do texto 3 se inicia com o pronome 
este, em referência a um termo anterior, podendo ser substi-
tuído por esse.
A única frase abaixo em que os demonstrativos empregados 
mostram a utilização adequada é:
a) Ônibus e trens são transportes urbanos; esses mais demo-
rados que aqueles;
b) Automóveis, trens e ônibus são transportes das grandes 
cidades; estes menos caros que esses;
c) Automóveis, trens e ônibus são transportes urbanos; estes 
menos rápidos; esses mais velozes e aqueles mais caros;
d) Automóveis e ônibus são transportes urbanos; estes mais 
populares e aqueles para minorias;
e) Automóveis, trens e ônibus são transportes urbanos; estes, 
esses e aqueles igualmente desconfortáveis.
47. (FGV – 2021) Texto 1
“A instituição policial brasileira, segundo documentação 
existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de 1530, 
quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao 
Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa histórica revela que 
no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as 
suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de 
ordem pública, como melhor entendesse nas terras conquista-
das do Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira 
passou por seguidas reformulações nos anos de 1534, 1538, 
1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente 
em 1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil, a polí-
cia começou a ser estruturada, comandada por um delegado e 
composta por escrivães e agentes.”
A opção em que o termo onde está bem empregado é:
a) Não importa onde a polícia vá, ela será sempre bem-vinda;
b) Não sei onde vou, mas quero chegar bem;
c) Onde quer que você esteja, este deve ser o seu ponto de 
partida;
d) Queria saber onde você quer chegar;
e) Onde você quer dirigir-se após o almoço?
48. (FGV – 2021) Texto 3 
Machado de Assis e o fumo
1. “Quando fumo, parece que aspiro a eternidade. Enlevo-
-me todo e mudo de ser. Divina invenção!”.
2.“Fumar é um mau vício, mas é o meu único vício.”
3.“Fumar é a sentença fúnebre que nos acompanha em 
toda parte.”
4.“O fumo impede as lágrimas, e ao mesmo tempo leva ao 
cérebro uma espécie de nevoeiro salutar.”
5.“Depois da invenção do fumo não há solidão possível.”
(Gentil de Andrade, Pensamentos e reflexões de Machado de Assis, RJ, 
1990)
As frases 3 e 4 do texto 3 mostram duas expressões adverbiais: 
“em toda parte” e “ao mesmo tempo”.
Os advérbios que equivalem semanticamente a essas expres-
sões são, respectivamente:
a) universalmente / simultaneamente;
b) localizadamente / paulatinamente;
c) localmente / progressivamente;
d) universalmente / cronologicamente;
e) situacionalmente / paulatinamente.
49. (FGV – 2020) A frase abaixo em que a substituição do seg-
mento sublinhado por um advérbio foi feita de forma adequada 
é:
a) Sem que se entendesse o motivo, o convidado aborreceu-
-se na festa / irresponsavelmente;
b) Ia à academia poucas vezes / habitualmente;
c) Dirigia com toda a atenção / atenciosamente;
d) Mesmo sem estudo realizou a tarefa a contento / Intuitivamente;
e) Enfrentou as dificuldades com coragem / ferozmente.
50. (FGV – 2019) “O homem é o único animal que não aprende 
nada sem ser ensinado: não sabe falar, nem caminhar, nem 
comer, enfim, não sabe fazer nada no estado natural, a não 
ser chorar.”
Nesse segmento, o vocábulo sublinhado tem a função de
a) indicar uma finalidade.
b) marcar uma explicação.
c) resumir o que foi dito anteriormente.
d) assinalar o término de algo.
e) mostrar uma conclusão do autor do texto.
51. (FGV – 2021) Texto 4 
O transporte público
“O responsável primário pelo transporte público urbano é 
o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 
30 da Constituição Federal:
‘[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou 
sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos 
de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem 
caráter essencial’.
Entretanto, como você pode observar, esse dispositivo da 
Constituição dá liberdade aos municípios quanto a como ofer-
tar esse serviço. Primeiro, o município pode escolher cuidar 
do transporte coletivo por conta própria. A prefeitura se res-
ponsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 
100% dos recursos para mantê-lo.
É claro que o modelo direto é pouco adotado, já que o orça-
mento municipal costumaser apertado e há outras áreas que 
as prefeituras devem suprir (saúde e educação, por exemplo). 
Nesse caso, quais opções restam?
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A saída mais comum é contratar empresas para desem-
penhar essa função. Para fazer isso, é preciso realizar uma 
licitação, procedimento padrão para que uma empresa desem-
penhe um serviço público. As empresas vencedoras da licita-
ção atuam sob regime de concessão ou permissão. A diferença 
entre os dois é sutil e pouco relevante; o que importa saber é 
que a empresa firma um contrato com a prefeitura por certo 
período de tempo, para administrar a maior parte do sistema 
de transporte coletivo municipal.” (Politize!, 30/05/2021)
“O responsável primário pelo transporte público urbano é 
o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 
30 da Constituição Federal:”
Temos, nesse caso (texto 4), o emprego de dois números: inciso 
V e artigo 30; a frase independente abaixo em que a grafia do 
algarismo arábico é INADEQUADA é:
a) O caminhão trouxe 1.356 caixas;
b) O Grêmio ganhou de 2 X 1;
c) O ônibus viajou por 2.150 quilômetros;
d) 328 passageiros chegaram de avião;
e) O ônibus 747 passou atrasado.
52. (FGV – 2021) “Minha história foi composta como uma aqui-
sição para a eternidade, não para ser ouvida por ocasião do 
triunfo na competição de um dia.” 
Na frase acima, o conector que mostra seu valor semântico cor-
retamente é:
a) como / modo.
b) para / tempo.
c) para / direção.
d)por / causa.
e) de / propriedade.
 Æ PREPOSIÇÃO
53. (FGV – 2021) Texto 4
“Em oposição aos meus apaixonados sentimentos de justi-
ça e deveres sociais, sempre experimentei a total ausência de 
me aproximar dos homens e das sociedades humanas. Apra-
z-me sentir-me só. Nunca me entreguei de corpo e alma a um 
círculo de amigos, ao Estado, nem à minha própria família. Pelo 
contrário, sempre senti nesses laços o indefinível sentimento 
de ser um estranho em seu desejo de solidão.”
O segmento (texto 4) abaixo em que a preposição “de” NÃO é 
exigida por nenhum termo anterior é:
a) “sentimentos de justiça”;
b) “aproximar dos homens”;
c) “me entreguei de corpo”;
d) “sentimento de ser um estranho”;
e) “desejo de solidão”.
54. (FGV – 2021) Texto 1
“A Estrada de Ferro Mauá é a primeira ferrovia do Brasil e 
uma das principais estradas de ferro antigas. Implementada 
em 1852 e com início das operações, 2 anos depois, em 1854, 
a ferrovia teve papel essencial para o avanço econômico para 
o país, que viveria uma transição para se tornar uma república.
A estrada tinha a função de ligar o Porto de Mauá, em Magé 
(RJ), até o município de Fragoso. Na época, foi construída com 
uma capacidade de 14,5 km de extensão.
Essa ferrovia, que faz parte do quadro de estradas de fer-
ro antigas, e é uma das mais importantes, justamente por dar 
início às operações desse setor, foi construída por Irineu Evan-
gelista de Sousa, o Barão de Mauá.
O setor ferroviário já se apresentava como uma importan-
te solução em outros países, principalmente na Europa e nos 
Estados Unidos. Justamente por isso é que o empresário Irineu 
decidiu implementar esse novo negócio, trazendo uma nova 
perspectiva para a produção nacional, visto que a partir dis-
so se tornou possível levar os insumos produzidos com mais 
facilidade.
A Estrada de Ferro Mauá seguia um trajeto específico: 
abastecia os trens nas plantações de café no Vale do Paraíba, 
seguindo até a cidade de Magé. A partir daí, os produtos eram 
posicionados em embarcações para chegar até a cidade do Rio 
de Janeiro.
Essa prática facilitou muito o transporte do café, que era 
o principal produto do mercado interno e externo nacional. 
Antes, esse transporte era feito por tração animal, demorando 
muito tempo e enfrentando dificuldades maiores do que nas 
estradas de ferro antigas.
A operação da Estrada de Ferro Mauá durou até o fim do 
período imperial, em meados de 1888, já tendo perdido a sua 
importância.”
“Essa prática facilitou muito o transporte do café, que era 
o principal produto do mercado interno e externo nacional. 
Antes, esse transporte era feito por tração animal, demorando 
muito tempo e enfrentando dificuldades maiores do que nas 
estradas de ferro antigas.
A operação da Estrada de Ferro Mauá durou até o fim do 
período imperial, em meados de 1888, já tendo perdido a sua 
importância.”
Todos os segmentos do texto 1 sublinhados acima são introdu-
zidos pela preposição DE; o exemplo em que essa preposição é 
uma exigência de um termo anterior é:
a) do café;
b) do mercado interno;
c) de ferro antigas;
d) da Estrada de Ferro Mauá;
e) do período imperial.
55. (FGV – 2019) “Em linhas gerais a arquitetura brasileira sem-
pre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De 
Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui 
os fundamentos típicos da arquitetura colonial. Não se verifi-
cou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, 
porque as novas condições de vida em clima e terras diferen-
tes impuseram adaptações e mesmo improvisações que aca-
bariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da 
arquitetura genuinamente portuguesa ou de feição portugue-
sa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reco-
nhecer a de característica ou de estilo barroco”. 
(Luís Jardim, Arquitetura brasileira. Cultura, SP: 1952)
As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por 
uma exigência gramatical de um termo anterior, ora por neces-
sidades semânticas, não sendo de emprego obrigatório.
No texto, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gra-
maticalmente, é:
a) “boa tradição da arquitetura portuguesa”;
b) “De Portugal, desde o descobrimento do Brasil”;
c) “fundamentos típicos da arquitetura colonial”;
d) “transplantação integral de gosto”;
e) “uma feição um tanto diferente da arquitetura genuina-
mente portuguesa”.
56. (FGV – 2019) 
“Perseguido pelo branco, o negro no Brasil escondeu as 
suas crenças nos terreiros das macumbas e dos candomb-
lés. O folclore foi a válvula pela qual ele se comunicou com 
a civilização branca, impregnando-a de maneira definitiva. As 
suas primitivas festas cíclicas – de religião e magia, de amor, de 
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guerra, de caça e de pesca... – entremostraram-se assim disfar-
çadas e irreconhecíveis.
O negro aproveitou as instituições aqui encontradas e por 
elas canalizou o seu inconsciente ancestral:
nos autos europeus e ameríndios do ciclo das janeiras, nas 
festas populares, na música e na dança, no carnaval...”
(Luís da Câmara Cascudo. Antologia do folclore brasileiro - Volume I. 
São Paulo, Martins, 1956)
Os termos sublinhados no texto são conectores; o sentido INA-
DEQUADO de um desses conectores é:
a) pelo / agente de ação;
b) nos / lugar;
c) com / companhia;
d) e / adição;
e) por / meio.
57. (FGV – 2019) A oposição de termos construída com as prepo-
sições com/sem gera um possível paradoxo em:
a) Com dinheiro ou sem dinheiro, vou passar o carnaval em 
Salvador;
b) Com amigos ou sem amigos, vou divertir-me nas férias;
c) Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de 
felicidade;
d) Com motivo ou sem motivo, vou comprar roupas novas;
e) Com vontade ou sem vontade, vou viajar com a família.
58. (FGV – 2019) As preposições são elementos importantes no 
texto. A frase em que a preposição de mostra valor exclusiva-
mente funcional, sem valor semântico, é:
a) “No Brasil, a diferença entre viver de ar e viver de arte é a 
sílaba te”.
b) “Um olhar diferente muda um conceito de cabeça para 
baixo”.
c) “Só posso escrever o que sou. E se os personagens se com-
portam de modos diferentes, é porque não sou um só”.
d) “Se você precisar de dinheiro de repente, vá dormir que a 
necessidade passa”.
e) “Quando a gente acorda de bom humor, é sinal de que está 
em Paris”.
59. (FGV – 2019) “Três coisas existem de que sempre gostei mui-
to e que mais consegui compreender: a música, a pintura e as 
mulheres”.
Nessa frase o emprego da preposição de é decorrentede uma 
palavra a seguir, e não de uma palavra anterior: o verbo gostar. 
Assinale a frase a seguir em que ocorre a mesma coisa.
a) A leitura é um modo de viajar para aqueles que não podem 
tomar o trem.
b) Como faço uma escultura? Simplesmente retiro do bloco de 
mármore tudo o que não é necessário.
c) A cana de açúcar, de que vem a cachaça, produz uma doçura 
semelhante à da poesia.
d) Para mim, solo de guitarra é como o latim, uma língua 
morta.
e) Um quadro de museu é certamente o que mais besteiras 
ouve no mundo.
 Æ CONJUNÇÃO
60. (FGV – 2021) Leia o texto para responder às questões
Texto 1 
“A instituição policial brasileira, segundo documentação 
existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data de 1530, 
quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao 
Brasil – Colônia por D. João III. A pesquisa histórica revela que 
no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as 
suas ações, promovendo justiça e organizando os serviços de 
ordem pública, como melhor entendesse nas terras conquis-
tadas do Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira 
passou por seguidas reformulações nos anos de 1534, 1538, 
1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente 
em 1808, com a chegada do príncipe Dom João ao Brasil, a polí-
cia começou a ser estruturada, comandada por um delegado e 
composta por escrivães e agentes.”
Os termos sublinhados no texto 1 são conectores, ou seja, ligam 
partes do texto; a opção abaixo em que o valor semântico de um 
desses termos NÃO está corretamente indicado é:
a) segundo = conformidade;
b) quando = tempo;
c) como = conformidade;
d) assim = modo;
e) com = companhia.
61. (FGV – 2021) É muito conhecida a frase “O crime não com-
pensa”; se colocarmos a conjunção MAS após essa frase, uma 
complementação formalmente adequada será:
a) O crime não compensa, mas a pena pode ser demasiadamen-
te longa;
b) O crime não compensa, mas todos preferem não cometê-lo;
c) O crime não compensa, mas o número de criminosos dimi-
nui a cada dia;
d) O crime não compensa, mas felizmente muitos criminosos 
são presos;
e) O crime não compensa, mas o lucro pode ser transitoriamen-
te grande.
62. (FGV – 2021) Para manter o sentido original, o vocábulo mas 
no texto do cartaz
“Mãe, desculpe! Deixei o quarto bagunçado,
mas fui arrumar o Brasil.”
não pode ser substituído por
a) porém.
b) todavia.
c) contudo.
d) portanto.
e) entretanto.
63. (FGV – 2021) Texto 4 
A Quadrilha
“A quadrilha, também conhecida como quadrilha junina, 
quadrilha caipira ou quadrilha matuta é um estilo de dança 
folclórica coletiva típica das festas juninas brasileiras. Que 
acontecem, geralmente, nos meses de Junho e Julho em todas 
as regiões do Brasil, principalmente no Nordeste. Por isso, as 
apresentações de quadrilha fazem referências a cultura nor-
destina, por exemplo, a caracterização do homem do campo, 
do caipira ou do matuto.
No entanto, a quadrilha é de origem francesa. Dessa for-
ma, a ‘quadrille’ surgiu em Paris, no século XVIII. Ademais, era 
uma dança de salão composta por quatro casais, no entanto, 
era uma dança da elite europeia. Antes de chegar à França, 
a dança pertencia aos ingleses, onde era conhecida como 
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‘contredanse’, cuja origem vinha dos camponeses no século 
XIII. Depois, se difundiu por toda Europa.
Em suma, foi trazida ao Brasil, para a cidade do Rio de Janeiro 
durante o período da Regência, em 1830, logo, se populari-
zando em todo o país.”
(Segredos do Mundo ,01/04/2021. Adaptado)
No texto 4, o conector sublinhado que está adequadamente 
empregado é:
a) “No entanto, a quadrilha é de origem francesa.”;
b) “Dessa forma, a ‘quadrille’ surgiu em Paris, no século XVIII.”;
c) “...no entanto, era uma dança da elite europeia.”;
d) “Antes de chegar à França, a dança pertencia aos ingleses, 
onde era conhecida como ‘contredanse’...”;
e) “Em suma, foi trazida ao Brasil, para a cidade do Rio de 
Janeiro durante o período da Regência, em 1830...”.
64. (FGV – 2021) Texto 4 
O Transporte Público
O responsável primário pelo transporte público urbano é o 
poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 
30 da Constituição Federal:
‘[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou 
sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos 
de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem 
caráter essencial’.
Entretanto, como você pode observar, esse dispositivo da 
Constituição dá liberdade aos municípios quanto a como ofer-
tar esse serviço. Primeiro, o município pode escolher cuidar 
do transporte coletivo por conta própria. A prefeitura se res-
ponsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 
100% dos recursos para mantê-lo.
É claro que o modelo direto é pouco adotado, já que o orça-
mento municipal costuma ser apertado e há outras áreas que 
as prefeituras devem suprir (saúde e educação, por exemplo). 
Nesse caso, quais opções restam?
A saída mais comum é contratar empresas para desem-
penhar essa função. Para fazer isso, é preciso realizar uma 
licitação, procedimento padrão para que uma empresa desem-
penhe um serviço público. As empresas vencedoras da licita-
ção atuam sob regime de concessão ou permissão. A diferença 
entre os dois é sutil e pouco relevante; o que importa saber é 
que a empresa
“[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou 
sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos 
de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem 
caráter essencial”.
Nesse segmento do texto 4, ocorre o emprego da conjunção 
OU (sublinhada) com o mesmo valor semântico que mos-
tra no seguinte trecho, retirado de uma gramática da língua 
portuguesa:
a) “O Antunes, das duas uma: ou não compreendia bem ou não 
ouvia nada do que lhe dizia o seu companheiro”;
b) “Ou lia, ou fingia ler para impressionar os demais 
passageiros”;
c) “Tu por um lado ou eu por outro o acautelaremos das horas 
más”;
d) “Tu ou os teus filhos vereis a revolução dos espíritos e 
costumes”;
e) “Ou João ou Carlos será eleito presidente do clube”.
65. (FGV – 2021) O célebre político e escritor italiano Maquiavel 
escreveu em sua obra O Príncipe: “Por conseguinte, um senhor 
prudente não pode nem deve cumprir a palavra dada, quando 
tal observância lhe for prejudicial e quando as razões que leva-
ram à sua promessa deixarem de existir. E se os homens fos-
sem todos bons, tal preceito não valeria: mas como são pérfidos 
e não cumprem a palavra contigo, tu também não és obrigado a 
cumprir a palavra com eles”.
O termo inicial desse segmento. Por conseguinte mostra que 
tudo o que está nele expresso funciona como uma:
 a) explicação;
 b) retificação;
 c) condição;
 d) conclusão;
 e) concessão.
66. (FGV – 2020) Na frase “A natureza faz o homem feliz e bom, 
mas a sociedade o corrompe e torna-o miserável”, a conjunção 
sublinhada pode ser adequadamente substituída por:
a) no entretanto;
b) embora;
c) visto que;
d) portanto;
e) contudo.
67. (FGV – 2019) Uma revista de Educação mostrava o seguinte 
segmento:
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são 
muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil 
do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas mate-
máticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para 
ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas 
que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É 
uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao 
invés da inteligência criativa”.
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são 
muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil 
do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas mate-
máticas...”; o gerúndio “obrigando” poderia ser adequadamen-
te substituído pela seguinte forma desenvolvida:
a) e obrigam;
b) e para obrigar;
c) mesmo que obriguem;
d) quando obrigam;
e) à medida que obrigam.
68. (FGV – 2019) Sobre uma nova espécie de droga, as smart 
drugs, a chamada paraum texto de jornal diz o seguinte:
“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente 
aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, 
apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”. A substituição 
de um conectivo que está corretamente realizada é:
a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente 
aumentassem;
b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente 
aumentavam;
c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas 
desmentissem;
d) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas 
desmintam;
e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas 
desmentem.
69. (FGV – 2019) “Ler é importante porque leva a pessoa a ter 
contato com várias ideias diferentes (dos autores), adquirindo 
assim uma visão mais ampla do mundo e dos conflitos que 
envolvem a humanidade e a sociedade. Quando se tem uma 
visão mais ampla, se tem também mais material para 
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formar as próprias ideias e resolver de melhor forma os 
próprios problemas.”
brunokabuki.blogspot.com/2019/
A relação lógica entre os dois segmentos sublinhados é a de
a) simultaneidade temporal.
b) causa e consequência.
c) proporcionalidade.
d) comparação desproporcional.
e) condição.
70. (FGV – 2019) “Tive professores ruins. Foi uma boa escola”.
Esse pensamento de um poeta alemão é composto de dois 
períodos; a conjunção que pode ligá-los de forma adequada ao 
sentido pretendido por seu autor é:
a) Tive professores ruins, por isso foi uma boa escola;
b) Tive professores ruins, apesar disso foi uma boa escola;
c) Tive professores ruins, foi, porém, uma boa escola;
d) Tive professores ruins, à medida que foi uma boa escola;
e) Tive professores ruins, caso tenha sido uma boa escola.
71. (FGV – 2019) “Quanto mais a pena for rápida e próxima do 
delito, tanto mais justa e útil ela será”.
Nesse pensamento, há uma correlação entre dois termos pre-
cedidos por “Quanto mais” e “tanto mais”, que são:
a) mais rápida e mais próxima do delito;
b) mais justa e mais útil;
c) mais rápida / mais justa;
d) mais rápida e próxima / mais justa e útil;
e) mais próxima / mais útil.
72. (FGV – 2019) Sou contra essa visão utilitária, mas é assim 
que funciona.
Essa frase pode ser reescrita de vários modos; a única forma 
que altera o seu sentido original é:
a) Mesmo sendo contra essa visão utilitária, é assim que 
funciona;
b) Apesar de ser contra essa visão utilitária, é assim que 
funciona;
c) É assim que funciona a despeito de eu ser contra essa visão 
utilitária;
d) Ainda que eu seja contra essa visão utilitária, é assim que 
funciona;
e) É assim que funciona a menos que eu seja contra essa visão 
utilitária.
73. (FGV – 2019) “Tudo acontece conforme a natureza.”
Assinale a opção que apresenta o termo que substitui correta-
mente conforme nessa frase.
a) contra
b) sem
c) diante da
d) em favor da
e) segundo
74. (FGV – 2019) “A natureza fez o homem feliz e bom, mas a 
sociedade o corrompe e o torna miserável.”
A conjunção sublinhada no texto acima não pode ser substituí-
da por
a) porém.
b) portanto.
c) todavia.
d) contudo.
e) no entanto.
75. (FGV – 2019) “Não estudamos para a vida, mas para a 
escola.”
Entre essas duas orações há uma ideia de
a) comparação.
b) oposição.
c) finalidade.
d) direção.
e) concessão.
 Æ QUESTÕES VARIADAS DE CLASSE DE PALAVRAS
76. (FGV – 2021) TEXTO I
Uma reunião por computador é paradoxalmente mais 
distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais 
distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas 
dimensões, presas em quadradinhos numa tela. Por outro 
lado, somos brindados com uma pequena moldura de intimi-
dade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um 
escritório. (b)
Vemos a sala ou o quarto dos outros. A estante de livros. 
Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de traba-
lho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero (c). 
Em que ocasião ele usa essa boina? Será que meu colega não é 
careta e austero coisa nenhuma e, aos domingos, veste a boi-
na, acende um cachimbo e pinta telas com nus gigantes?
Em contrapartida, li no jornal The New York Times uma 
matéria, a qual tratava da importância que damos, em nossas 
interações sociais, às imediatas respostas faciais e corporais 
das outras pessoas (e). A cada instante, vamos moldando nos-
so discurso pelos sorrisos, sobrancelhas arqueadas ou braços 
cruzados dos nossos interlocutores.
Numa reunião on-line, cada um tem uma qualidade de 
conexão diferente e as reações chegam embaralhadas, às 
vezes com vários segundos de atraso. Ao vivo é quando pode-
mos interpretar perfeitamente o fluxo da conversa (a). Lemos 
no outro a antecipação de uma pausa, num outro a intenção 
de uma fala, num outro, ainda, a disposição para a briga. Uma 
conversa de várias pessoas é uma sinfonia emocional, cuja par-
titura a seleção natural nos moldou, por milhares de anos, para 
ler. (d)
PRATA, Antônio. Zoom. www1.folha.uol.com.br, 14/06/2020. Adaptado.
Assinale a opção que apresenta o trecho em que se encontra 
destacado vocábulo ou expressão com ideia de posse.
a) Ao vivo é quando podemos interpretar perfeitamente o flu-
xo da conversa.
b) (…) uma pequena moldura de intimidade alheia que não 
seria revelada em torno da mesa de um escritório.
c) Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de tra-
balho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero.
d) Uma conversa de várias pessoas é uma sinfonia emocional, 
cuja partitura a seleção natural nos moldou, por milhares 
de anos, para ler.
e) (…) uma matéria, a qual tratava da importância que damos, 
em nossas interações sociais, às imediatas respostas faciais 
e corporais das outras pessoas.
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77. (FGV – 2021) Texto 4 
O fumo e a saúde
“O fato de, nas últimas décadas, os fumantes terem aderi-
do em massa aos assim chamados cigarros de baixos teores, 
não alterou em nada a mortalidade. No caso das doenças pul-
monares mais obstrutivas, que evoluem com falta de ar pro-
gressiva, foi até pior: a incidência mais do que duplicou, desde 
a década de 1980.
A explicação se deve às mudanças que a indústria intro-
duziu na produção de cigarros: o uso de variedades de fumo 
geneticamente selecionadas para reduzir o pH da fumaça, o 
emprego de papel mais poroso e filtros com mais perfurações, 
tornaram menos aversivas, mais profundas e prolongadas as 
inalações, expondo aos efeitos tóxicos grandes extensões do 
tecido pulmonar.
Como o cigarro perde espaço no mundo industrializado, 
e em países como o Brasil, as multinacionais têm agido com 
agressividade nos mercados asiáticos e africanos, valendo-se 
da falta de instrução das populações mais pobres e da legisla-
ção frouxa que permite a publicidade predatória.
Os epidemiologistas estimam que essa estratégia macabra 
fará o número de mortes causadas pelo cigarro – que foi de 
100 milhões no século 20 – saltar para um bilhão no século 
atual.”
(Drauzio Varella, 11/08/2020. Adaptado)
Em todas as frases abaixo, retiradas do texto 4, há a presença do 
vocábulo mais.
A frase em que esse vocábulo mostra valor diferente dos 
demais é:
a) “...doenças pulmonares mais obstrutivas...”;
b) “...o emprego de papel mais poroso...”;
c) “...filtros com mais perfurações...”;
d) “...mais profundas e prolongadas as inalações...”;
e) “...falta de instrução das populações mais pobres...”.
78. (FGV – 2020) O segmento composto pelo verbo ter + subs-
tantivo foi substituído de forma semanticamente adequada em:
a) A velhinha tem disposição para o trabalho / se dedica ao;
b) A jovem tinha vontade de sair / gostava;
c) Os imigrantes tinham necessidade dos documentos / 
exigiam;
d) As cortinas não tinham serventia / se deterioravam;
e) O assaltante não teve intenção de fugir / pretendeu.
79. (FGV – 2019) “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma 
idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a 
rêde que hoje chamamos de Internet”
No texto, o segmento “ideia revolucionária” poderia ter trocado 
a ordem de suaspalavras (revolucionária ideia) sem que isso 
modificasse suas classes gramaticais; a opção abaixo em que 
isso também ocorre é:
a) nova escultura;
b) jovem professora;
c) imigrante trabalhador;
d) velho pescador;
e) fanático marxista.
80. (FGV – 2019) “Há uma espécie de conforto na autocondena-
ção. Quando nos condenamos, pensamos que ninguém mais 
tem o direito de fazê-lo”. 
A frase abaixo em que o vocábulo “mais” mostra o mesmo valor 
que na frase acima é:
a) A certeza de um castigo é sempre mais intensa que o temor 
de outro mais severo;
b) A certeza de um castigo é sempre mais intensa que o temor 
de outro mais severo;
c) Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto 
mais justa e útil ela será;
d) Não se enforca um homem por ele ter roubado cavalos, mas 
para que cavalos não sejam mais roubados;
e) A leitura de um livro mais não modificará a visão que temos 
da Justiça.
81. (FGV – 2019) Se reconheces que algo é injusto, tenta pôr fim 
à injustiça o mais rápido possível: para que esperar o próximo 
ano? 
A relação semântico-gramatical que existe entre injusto / injus-
tiça se repete em:
a) julgar / julgamento;
b) dificultoso / dificuldade;
c) rápido / rapidamente;
d) roupagem / rouparia;
e) figura / figuração.
82. (FGV – 2019) Assinale a opção em que a correspondência 
adjetivo/substantivo está incorreta.
a) doce / doçura.
b) justa / justiça.
c) prudente / prudência.
d) hostil / hostilidade.
e) Indiferente / indiferência.
 Æ SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS
83. (FGV – 2021) Assinale a opção em que o conteúdo do cartaz 
não se estrutura em antônimos.
a) “Olhe sempre para o céu, mas não esqueça os buracos da 
terra.”
b) “Deixe sempre pra trás o que não te leva pra frente.”
c) “Altos estão os preços, baixos estão os salários.”
d) “Não me traga verdades; me traga dúvidas.”
e) “Diga-me de onde vem e para onde vai.”
84. (FGV – 2020) A frase a seguir em que os termos sublinhados 
podem ser considerados sinônimos é:
a) A batata está custando caro, como, aliás, todo cereal;
b) A educação é tarefa dos pais, e a cultura, do Estado;
c) A maior greve ocorreu em 1950; a paralisação durou um 
mês;
d) A operação e o tratamento foram demasiadamente caros;
e) As crianças adoram doce, principalmente chocolate.
85. (FGV – 2020) Algumas vezes, para reduzir-se a extensão do 
texto, ocorre a substituição de uma forma negativa por uma 
positiva equivalente. 
A frase abaixo em que isso foi feito de forma semanticamente 
adequada é:
a) Os projetos não avançaram nas Comissões / recuaram;
b) Vejo que os candidatos não foram chamados / desistiram;
c) Os turistas não foram bem recebidos / foram expulsos;
d) Os estudantes não continuaram no curso / fracassaram;
e) O presidente não aceitou o convite / declinou do.
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86. (FGV – 2019) “Todos aqueles que devem deliberar sobre 
questões dúbias devem também manter-se imunes ao ódio e 
à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”.
A única substituição inadequada entre as propostas nas opções 
abaixo é:
a) deliberar = decidir;
b) dúbias = duvidosas;
c) manter-se = tornar-se;
d) imunes = isentos de;
e) sentimentalismo = subjetivismo.
87. (FGV – 2019) Prisão de traficante mostra eficácia da inteli-
gência policial – Compra e venda de lanchas por chefe de facção 
criminosa chamaram atenção da polícia. Os termos que mos-
tram a mesma relação semântica (antônimos) entre compra e 
venda são:
a) comprovação / falsificação;
b) hipocrisia / demonstração;
c) certeza / dúvida;
d) inteligência / esperteza;
e) subordinação / coordenação.
88. (FGV – 2019) 
“O universo não é hostil nem amigável. 
É simplesmente indiferente.”
As palavras sublinhadas exemplificam
a) antônimos.
b) homônimos homógrafos.
c) sinônimos.
d) parônimos.
e) homônimos homófonos.
89. (FGV – 2019) Texto II
“O tempo tudo tira e tudo dá; tudo se transforma, nada se 
destrói.”
A relação entre tira e dá não se repete de forma idêntica em
a) faz / desfaz.
b) olha / vê.
c) leva / traz.
d) cria / destrói.
e) inicia / termina.
90. (FGV – 2019) “O espaço mescla-se com o tempo, assim 
como o corpo se mistura com a alma”.
Os vocábulos sublinhados exemplificam sinônimos. Assinale a 
opção que mostra sinônimos adequados.
a) “fugazes correm os anos” / fugitivos correm os anos.
b) “Isso faz o tempo passar” / Isso faz o tempo correr.
c) “O tempo corrói silenciosamente” / O tempo corrói 
tranquilamente.
d) “A eternidade é um pensamento terrível” / A eternidade é 
um pensamento incômodo.
e) “O tempo tudo ensina com o amadurecimento” / O tempo 
tudo ensina com a velhice.
91. (FGV – 2019) “Os progressos obtidos por meio do ensino são 
lentos; já os obtidos por meio de exemplos são mais rápidos 
e eficazes.” 
Nessa frase, os termos “lentos” e “rápidos” se opõem quanto ao 
sentido (antônimos).
Assinale a frase em que aparecem antônimos.
a) Nem tudo que balança cai.
b) As pitangas podem ser amarelas ou verdes.
c) Os portugueses e os brasileiros se opuseram algumas vezes.
d) Alguns progressos se transformam em retrocessos.
e) Lemos nos livros e escrevemos nos cadernos.
 Æ HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
92. (FGV – 2020) Em todas as frases abaixo ocorre uma troca 
indevida do vocábulo sublinhado por seu parônimo; a única das 
frases cuja forma do vocábulo sublinhado está correta é:
a) O motorista infligiu as leis do trânsito;
b) O prisioneiro dilatou os comparsas do assalto;
c) Nada há que desabone a sua conduta imoral;
d) A cobrança é bimestral, ou seja, duas vezes por mês;
e) Os cumprimentos devem ser dados na entrada da festa.
93. (FGV – 2019) A frase em que está correto o emprego de um 
dos parônimos mandado/mandato é:
a) O mandado de senador dura 8 anos;
b) Impetrou mandato de segurança com pedido de liminar;
c) Não tinha mandado de busca para entrar na casa;
d) Todos desejavam que seu mandado de diretor acabasse;
e) O mandato de apreensão não havia sido expedido.
94. (FGV – 2019) Há uma série de palavras em língua portugue-
sa que modificam o seu sentido em função de uma troca vocáli-
ca; esse fato só NÃO ocorre em:
a) deferir / diferir;
b) infarte / infarto;
c) emergir / imergir;
d) descrição / discrição;
e) eminente / iminente.
95. (FGV – 2019) Assinale a opção que mostra a frase cuja 
lacuna deve ser preenchida com a primeira das formas entre 
parênteses.
a) “__________ é um homem que jamais bate numa mulher 
sem primeiro tirar o chapéu”. (cavaleiro / cavalheiro)
b) “A indústria do _________ se beneficia do sexo, ou você acha 
que as pessoas andariam com os jeans apertados desse jei-
to se não fosse pela conotação sexual?”. (vestiário/vestuário)
c) “A diminuição _________ do nível da água dos reserva-
tórios trazia preocupação aos governadores de Estado”. 
(eminente/iminente)
d) “As mudanças no Código Penal incluem possibilidades 
de ________ penas mais duras aos criminosos”. (infligir/
infringir)
e) “As novas medidas presidenciais vieram ________ o acerto 
das votações no Congresso Nacional”. (retificar / ratificar)
20
 Æ DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
96. (FGV – 2021) TEXTO I
Uma reunião por computador é paradoxalmente mais 
distante e mais próxima do que um encontro presencial. Mais 
distante por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas 
dimensões, presas em quadradinhos numa tela. Por outro 
lado, somos brindados com uma pequena moldura de intimi-
dade alheia que não seria revelada em torno da mesa de um 
escritório.
Vemos a sala ou o quarto dos outros. A estante de livros. 
Vejo pendurada uma boina no cabide de um colega de traba-
lho, a quem sempre atribuí um caráter discreto e austero. Em 
que ocasião ele usa essa boina? Será que meu colega não é 
careta e austero coisa nenhuma e, aos domingos, veste a boi-
na, acende um cachimbo e pinta telas com nus gigantes?
Em contrapartida, li no jornal The New York Times uma 
matéria, a qual tratava da importância que damos, em nossas 
interações sociais, às imediatas respostas faciais e corporais 
das outras pessoas. A cada instante, vamos moldandonosso 
discurso pelos sorrisos, sobrancelhas arqueadas ou braços 
cruzados dos nossos interlocutores.
Numa reunião on-line, cada um tem uma qualidade de 
conexão diferente e as reações chegam embaralhadas, às 
vezes com vários segundos de atraso. Ao vivo é quando pode-
mos interpretar perfeitamente o fluxo da conversa. Lemos no 
outro a antecipação de uma pausa, num outro a intenção de 
uma fala, num outro, ainda, a disposição para a briga. Uma 
conversa de várias pessoas é uma sinfonia emocional, cuja 
partitura a seleção natural nos moldou, por milhares de anos, 
para ler.
PRATA, Antônio. Zoom. www1.folha.uol.com.br, 14/06/2020. Adaptado.
Considere o fragmento a seguir.
Uma reunião por computador é paradoxalmente mais distante 
e mais próxima do que um encontro presencial. Mais distante 
por razões óbvias: as pessoas estão reduzidas a duas dimen-
sões, presas em quadradinhos numa tela. Por outro lado, somos 
brindados com uma pequena moldura de intimidade alheia que 
não seria revelada em torno da mesa de um escritório.
Com relação aos vocábulos sublinhados, assinale a opção que 
indica, no contexto em que se encontram, o que está emprega-
do em sentido figurado.
a) reunião
b) encontro
c) razões
d) presas
e) escritório
97. (FGV – 2021) Assinale a frase em que todos os termos estão 
empregados em sentido lógico, sem exemplos de linguagem 
figurada.
a) “A ignorância não é inocência, mas pecado.”
b) “A cultura é o melhor conforto para a velhice.”
c) “Nem mesmo os deuses lutam contra o destino.”
d) “É melhor saber coisas inúteis do que não saber nada.”
e) “As raízes da cultura são amargas, mas os frutos são doces.”
98. (FGV – 2021) Assinale a opção que apresenta a frase intei-
ramente construída com vocábulos em sentido lógico, não 
figurado.
a) “Os olhos são a morada da vergonha.”
b) “A juventude é a embriaguez sem vinho.”
c) “A velhice é o abrigo de todos os males.”
d) “Realizando coisas justas, tornamo-nos justos.”
e) “A consciência é um Deus para todos os mortais.”
99. (FGV – 2021) Texto 2
“Não sou nem otimista, nem pessimista. Os otimistas são 
ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperan-
çoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futu-
ro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de Deus 
vai espalhar justiça pelo mundo todo.“ Ariano Suassuna (1927 
– 2014).
Fonte: https://citacoes.in/citacoes-de-justica/
A frase abaixo que se utiliza somente de linguagem lógica, NÃO 
ocorrendo exemplo de linguagem figurada, é:
a) “Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a reti-
dão como um caudaloso rio“ — Martin Luther King Junior;
b) “Peço perdão, em nome de todos os católicos, por todas as 
injustiças contra os não católicos no decorrer da história“ — 
Papa João Paulo II;
c) “A beleza é bela quando pode ser vendida. A justiça é justa 
quando pode ser comprada“ — Eduardo Galeano;
d) “A justiça é uma troca“ — Friedrich Nietzsche;
e) “A justiça pode irritar porque é precária. A verdade não se 
impacienta porque é eterna“ — Ruy Barbosa.
100. (FGV – 2020) A frase que exemplifica um caso de lingua-
gem figurada é:
a) Tudo está muito bem nas férias dos funcionários;
b) O livro foi publicado com duzentas páginas;
c) O chocolate estava muito saboroso;
d) Tudo correu às mil maravilhas;
e) Nada acontece por acaso.
101. (FGV – 2019) O jornal A Tarde publicou as duas manchetes 
esportivas a seguir.
Bahia cai para o Atlético-MG e acaba
com chance de vaga na Libertadores
Vitória perde para Atlético-PR e se complica
na luta contra o rebaixamento
A respeito das manchetes do jornal A Tarde transcritas a seguir, 
assinale a que não utiliza linguagem figurada.
a) “Judô do Brasil passa em branco no 2º dia de disputas em 
Haia”.
b) “Neymar e Cavani minimizam jogo ‘pesado’ em amistoso”.
c) “Homens armados roubam supermercado e levam 
celulares”.
d) “Ex de Safadão anuncia que será musa da Grande Rio”.
e) “Lotérica é assaltada e assaltantes usam reféns como 
escudo”.
102. (FGV – 2019) Assinale a opção em que a palavra sublinhada 
está empregada em sentido lógico.
a) “Negar a verdade é um adultério do coração.”
b) “A vida é uma viagem durante a noite.”
c) “Viver é jogar pontes sobre os rios que passam.”
d) “Não se governa com ideias, mas com pessoas.”
e) “A ingratidão é a amnésia do coração.”
103. (FGV – 2019) Texto 5
“No Paquistão, quando sou proibida de ir à escola, com-
preendo o quão importante é a educação. A educação é o 
poder das mulheres. (...) Nós percebemos a importância de 
nossa voz quando somos silenciados”. É assim que a pequena 
notável enxerga o horizonte e – por meio das novas tecnolo-
gias – pôde fazer ecoar sua voz.
LÍ
N
G
U
A
 P
O
RT
U
G
U
ES
A
21
Educação é um ato político, e se é na sociedade (seja física 
ou digital) o nascedouro de faíscas de perspectivas para um 
mundo mais igualitário, a escola deve ser o seu maior berçário.
Empoderamento educacional, Ivan Aguirra
Quando escrevemos, usamos linguagem lógica e linguagem 
figurada; o vocábulo ou segmento abaixo (texto 5) que repre-
senta a linguagem lógica é:
a) nascedouro;
b) faíscas;
c) berçário;
d) tecnologias;
e) horizonte.
104. (FGV – 2019) “Não submeter a saúde a provas estúpidas, 
mas também não a poupar com mimos excessivos. Cavalgar 
bem a sua saúde para poder fazer com ela viagens longas”. 
Esse pensamento se apoia em uma metáfora de equitação.
Assinale o único termo que não faz parte dessa metáfora.
a) submeter a provas.
b) poupar.
c) mimos excessivos.
d) fazer com ela viagens longas.
e) cavalgar bem.
 Æ POLISSEMIA
105. (FGV – 2021) Em todas as frases abaixo há a repetição de um 
vocábulo; a frase em que esse vocábulo repetido mostra signi-
ficados diferentes é:
a) “O que tiveres de fazer, faze-o depressa”;
b) “O ideal é não esperar pelo momento ideal”;
c) “Não existem executivos bem-sucedidos. Há executados 
bem-sucedidos”;
d) “A arte de agradar é a arte de enganar”;
e) “Há pessoas que têm dinheiro e pessoas que são ricas”.
106. (FGV – 2020) Um problema da língua escrita é a polisse-
mia das palavras, que pode gerar mais de um entendimento da 
frase.
A frase abaixo em que isso ocorre com o termo sublinhado é:
a) Comprou um romance de estilo moderno;
b) Após dois anos, perdeu os óculos;
c) Vi o automóvel importado por meu tio;
d) Comprou uma caixa de ovos;
e) Adquiriu um terno na semana passada.
 Æ SIGNIFICAÇÃO DE VOCÁBULO E EXPRESSÕES
107. (FGV – 2021) TEXTO III
À proporção que alguns locatários abandonavam a esta-
lagem, muitos pretendentes surgiam disputando os cômodos 
desalugados. Delporto e Pompeo foram varridos pela febre 
amarela e três outros italianos estiveram em risco de vida. O 
número dos hóspedes crescia, os casulos subdividiam-se em 
cubículos do tamanho de sepulturas, e as mulheres iam des-
pejando crianças com uma regularidade de gado procriador. 
Uma família, composta de mãe viúva e cinco filhas solteiras, 
das quais destas a mais velha tinha trinta anos e a mais moça 
quinze, veio ocupar a casa que Dona Isabel esvaziou poucos 
dias depois do casamento de Pombinha.
Agora, na mesma rua, germinava outro cortiço ali perto, 
o “Cabeça-de-Gato”. Figurava como seu dono um português 
que também tinha venda, mas o legítimo proprietário era um 
abastado conselheiro, homem de gravata lavada, a quem não 
convinha, por decoro social, aparecer em semelhante gênero 
de especulações. E João Romão, estalando de raiva, viu que 
aquela nova república da miséria prometia ir adiante e amea-
çava fazer lhe à sua perigosa concorrência. Pôs-se logo em 
campo, disposto à luta, e começou a perseguir o rival por todos 
os modos, peitando fiscais e guardas municipais, para que o 
não deixassem respirar um instante com multas e exigências 
vexatórias; enquanto pela sorrelfa* plantava no espírito dos 
seus inquilinos um verdadeiro ódio de partido, que os incom-
patibilizava com a gente do “Cabeça- de-Gato”. Aquele que não 
estivesse disposto a isso ia direitinho para a rua, “que

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