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AULA 2 – PRINCÍPIOS DE ANESTESIA DANIELA FRANCO DEFINIÇÃO DE ANESTÉSICOS LOCAIS Ésteres ou amidas que bloqueiam de forma reversível a condução nervosa evitando ou aliviando a dor. São medicações capazes de inibir de forma reversível a geração e a condução do potencial de ação, bloqueando as funções sensitiva, motora e autonômica de uma fibra nervosa. CLASSES DO ANESTÉSICO LOCAL A cadeia intermediária do anestésico local liga-se ao anel aromático por uma ligação do tipo éster ou do tipo amida, classificando, assim, os anestésicos locais em dois grupos: aminoésteres e aminoamidas. Qual classe pode afetar o feto durante a gestação? Os aminoésteres provocam maior depressão fetal pois se ligam pouco as proteínas maternas. Os mais indicados para gestante é Marcaína e duranest. TIPOS DE ANESTESIA a. Tópica b. Local: Constitui-se na administração de anestésico local no tecido subcutâneo adjacente à área a ser operada. Propiciar analgesia para realização de procedimentos cirúrgicos pequenos, passíveis de serem realizados com esta técnica (suturas, retirada de pequenos tumores da pele, dissecções vasculares, fistulas artério-venosas etc.) e suportáveis pelo paciente, associada ou não à sedação. c. Regional c.1 – Bloqueio de nervo periférico: Constitui-se na administração da solução de anestésico local na proximidade de um nervo, acarr etando cessação da condução dos impulsos nervosos que por ele trafegam, propiciando anestesia e/ou bloqueio motor da área por ele inervada. Em conjunto, apresentam a vantagem de uma anestesia mais regionalizada, com menor impacto na fisiologia do paciente, possibilitando, por vezes, a realização de procedimentos de urgência em pacientes gravemente enfermos, restringindo o impacto global peroperatório. A localização do nervo pode ser realizada pela técnica da pesquisa de parestesia ou pela pesquisa de contração muscular, com o auxílio de um estimulador de nervos periféricos. C.2 – BLOQUEIO DE PLEXO BRAQUIAL O plexo braquial origina-se das raízes nervosas de C5 a TI, podendo receber contribuição de C4 e T2. O bloqueio dos nervos do plexo braquial são feitos com anestésicos locais e bloqueiam a condução nervosa para o membro superior à partir do ombro. Apesar de sua aplicação ser um pouco incomoda para o paciente, promove grande analgesia pós operatória, pois seus efeitos perduram por várias horas após sua aplicação. Seu maior risco é durante a aplicação, pois existe o risco de injeção intravesoa acidental ou lesão dos nervos pela agulha, hoje porem, esse risco é minizado pelo uso do ultra som durante o procedimento de injeção. O plexo braquial pode ser atingido pelas vias interescalênica, supraclavicular e axilar. Na via supraclavicular (clássica) o plexo braquial é bloqueado em sua passagem sobre a primeira costela. Paciente em decúbito doral com a cabela voltada para o lado contrário ao do bloqueio, o membro a ser anestesiado fica em ligeira abdução. Após assepsia, 1 cm a cima da clavícula (entre o escaleno anterior e médio), introduz agulha (antes aspira para ver se não ta em vaso) em direção caudal medial buscando a primeira costela. Quando o plexo for atingido tem sensação de choque, tem que ser sentida em todos os dedos, quando acontecer injeta tudo. C.3 – BLOQUEIO INTRAVENOSO REGIONAL (BIER ) Consiste na injeção de grande quantidade de volumes de soluções anestésicas locais por via intravenosa enquanto a circulação para o membro é ocluída por um torniquete. Elevação do membro para drenagem espontânea do conteúdo venoso. Um cateter venoso é colocado na porção distal do membro em questão e o braço ou perna é exsanguinado pela colocação de uma atadura de Esmarch. A seguir, o torniquete é insuflado e a solução anestésica é injetada. É necessária a aplicação de torniquete duplo para aliviar a dor da aplicação do torniquete. O torniquete proximal é insuflado inicialmente, após iniciado os efeitos do do anestésico, o torniquete distal é insuflado e o proximal desisnsuflado. Geralmente feita para procedimentos rápidos, pois seu efeito dura por volta de 40 minutos. É necessário estar atento aos cuidados neste tipo de procedimento, pois é importante monitorar a insuflação do torniquete, pois se este for desinsuflado, o anestésico contido no sistema venoso do paciente, irá agir sistemicamente, ocasionando diversos efeitos indesejáveis, principalmente cardíacos. C.4 – BLOQUEIO DE NEURO-EIXO Anestesia raquideana, um anestésico local é injetado no espaço subaracnóide atraves de punção feita em espaço lombar inferior e se mistura ao liquido cefalorraquideano (LCR), ocorrendo o bloqueio nervoso reversível das raízes nervosas anteriores e posteriores, levando o individuo a perda da atividade autonômica, sensitiva e motora. Indicação: Habitualmente, são utilizados para procedimentos abdominais do andar inferior e pelve, paredes torácica e abdominal e membros inferiores. Anestésicos: Os anestésicos são divididos em hiperbaros, isóbaros (mesma densidade) e hipóbaros (menos denso), sendo os primeiros mais densos que o LCR, importante para deslocamento do anestésico no espaço subaracnoide. Atualmente as anestesias são realizadas com anestésicos hiperbaros pela sua maior facilidade na aplicação, uma vez que controla-se melhor a "altura" da anestesia. A punção é feita na posição sentada ou decúbito lateral ou sentado, sendo possível direcionar a posição do bloqueio. Habitua-se a palpação da crista ilíaca e localização no nível lombar L4/L5 de maior abertura da lamina e facilidade de punção. A agulha é introduzida perpendicularmente ou ligeiramente inclinada acompanhando a direção das apófises espinhosas. Quando toca a dura-máter tem escoamento do liquor. Pode provocar algumas respostas fisiológicas, como: hipotensão, que é causada pela vasodilatação, desencadeada após o bloqueio dos nervos simpáticos, que controlam o tônus vasomotor, o que resulta em acumulo periférico. Quanto maior o nível sensitivo (NS) de bloqueio atingido, maior será o nível do bloqueio simpático. Em bloqueios muito altos, pode ocorrer a parada respiratória. Aracnoidite pode vir da reação inflamatória a medicação mas principalmente ao antisseptico utilizado (iodo), com aderências da aracnoide e conseguinte dor lombar e irradiada. A cefaléia pós punção, sendo causada pelo extravasamento de LCR pelo orifício da punção, o que provoca na posição ortostática, uma tensão intracraniana nos vasos e nervos meníngeos, na duramater, que pode se prolongar por até duas semanas. Como tratamento, é indicado repouso e hidratação, na persistência, é indicado o tamponamento com sangue autólogo, cerca de 15 ml no espaço epidural. Anestesia epidural: baseia-se na aplicação de anestésico em um espaço virtual entre o ligamento amarelo e a dura-mater. As principais vantagens são a menor incidência de cefaléia, quando comparada a raqui, a possibilidade de realização de bloqueios mais restritos às faixas de dermátomos e a maior facilidade de realização de técnicas com utilização de cateter (analgesia contínua). Como desvantagens, temos o volume maior de anestésico e consequentemente o maior risco de toxicidade, seu inicio mais lento, hipotensão (mais lenta que na raqui). Punção: A introdução da agulha pode ter abordagem mediana(menos vasos sangüíneos peridurais no caminho e execução mais segura). Na abordagem mediana, uma agulha de Tuohy é introduzida perpendicular à pele e paralela ao plano da mesa e avançada cuidadosamente até obter firmeza (localização no ligamento interespinhoso). O mandril é retirado e a agulha avançada até identificação do espaço peridural. A identificação do espaço epidural pode ser feita através de duas técnicas: (1) técnica da gota pendente, em que uma gota de anestésico colocadano orifício proximal da agulha é abruptamente aspirada quando se atinge o espaço peridural (pressão subatmosférica, mais em punção torácica); e (2) técnica da perda de resistência (mais utilizada), em que uma seringa contendo ar ou líquido é adaptada na agulha peridural, e o conjunto avançado enquanto é mantida pressão no interior da seringa, que é abruptamente perdida ao ser atingido o espaço peridural (passagem para além do ligamento amarelo). Os anestésicos mais comuns utilizados tanto na raqui como na peridural incluem: Lidocaina, Bupivacaina e a Ropivacaina. As complicações incluem: Bloqueios insuficiente, e falhas, dor ou reflexos vicerais, dificuldade de passagem do cateter epidural, punção inadvertida da dura- mater, com bloqueio total, PCR, convulsões, hipotensão e hematoma. Local de depósito do anestésico na Raquinestesia e Anestesia Peridual d. Geral: definida como uma depressão reversível do sistema nervoso central, induzida por medicamento, que resulta na perda de resposta e percepção de todos os estímulos externos MECANISMO DE AÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS - Agem na membrana celular - Impedem a geração e a condução do impulso através do bloqueio dos canais de sódio Atuam predominantemente pelo bloqueio dos canais de sódio da membrana celular neuronal, reduzindo a amplitude e a velocidade de despolarização da membrana. Dessa forma, impedem que seja alcançado o limiar de excitabilidade para o potencial de ação, evitando sua propagação ao longo da fibra nervosa. O comprometimento das funções da fibra nervosa depende geralmente da dose, concentração e tipo do anestésico local utilizado. Assim, a função sensitiva é inibida com concentrações anestésicas menores do que a função motora, concentrações menores do mesmo anestésico local podem propiciar bloqueio sensitivo adequado com mínimo bloqueio motor. - A ordem do bloqueio se da pela fibra de menor para a de maior espessura. -A absorção sistêmica dos anestésicos vai depender da conjugação de alguns fatores: dose total e local de aplicação/ injeção, características físico-químicas e associação com vasoconstrictor. Obviamente, quanto maior a dose total (volume X concentração) utilizada, maior será a taxa de absorção sistêmica. São fatores fisico-químicos que favorecem a passagem de substâncias através das membranas biológicas: grau de ionização, lipossolubilidade, ligação às proteínas e tamanho das moléculas. A lipossolubilidade pode apresentar efeitos antagônicos, favorecendo a absorção pela passagem através das membranas e reduzindo-a pelo maior depósito local dos anestésicos no tecido gorduroso subjacente à área de injeção. O uso de vasoconstrictor acarreta redução da perfusão tissular e menor absorção, com menor concentração plasmática. - Os anestésicos locais são vasodilatadores, o que facilita absorção e aumenta o risco de toxicidade, por isso associa um vasoconstritor (único anestésico vasoconstritor é a cocaína) PROPRIEDADES DESEJADAS: - bloqueio reversível do nervo - irritação mínima para os tecidos - boa difusibilidade através dos tecidos - baixa toxicidade sistêmica - eficácia - início de ação rápido - duração do efeito adequada FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DESEJADA: a. Tamanho molecular b. Solubilidade lipídica c. Tipo de fibra bloqueada d. pH do meio e. Concentração do anestésico f. Associação com vasoconstritores O grau de ionização, dado pela correlação entre o pH do meio e pKa (pH no qual 50% da substância se encontra na forma ionizada) do anestésico local, determina a proporção de moléculas polares e apolares, estas últimas favorecendo a absorção. A lipossolubilidade pode apresentar efeitos antagônicos, favorecendo a absorção pela passagem através das membranas e reduzindo-a pelo maior depósito local dos anestésicos no tecido gorduroso subjacente à área de injeção. O uso de vasoconstrictor acarreta redução da perfusão tissular e menor absorção, com menor concentração plasmática. CONTRA-INDICAÇÃO DO USO DE VASOCONSTRITORES Os vasoconstritores servem para retardar a absorção e reduzir a toxicidade. Soluções muito concentradas leva a vasoconstrições locais e podem levar a isquemia. Portanto, é contra indicada a portadores de hipertensão arterial grave, hipertiroidismo, cardiopatia grave, arterioscletose avançada. Relação com glicose TIPOS DE ANESTÉSICOS LOCAIS a. Lidocaína: (xilocaína): É o cloridrato de dietilamino-2-6- acetoxilidida. O mais usado, baixa toxicidade, inicio rápido e duração intermediária, efeito antiarrítmico (corrige fibrilação ventricular, EV), pode vir associado com epinefrina. Intensa atividade bloqueadora e não causa irritação de tecidos. Dose máx.: 4,5 mg / kg. Dose máx. por sessão: 300 mg b. b. Bupivacaína (marciana): É cloridrato de 2- 6dimetilanilida do ácido I-n-butil-DL piperidino-2- carboxílico. Longa duração e início lento, bloqueio mais sensível que motor mais cardiotóxica que a Lidocaína. O efeito da anestesia epidural pode durar de 2 a 6 horas, bloqueio de plexo braquial até 8 e bloqueio tronculares até 12. OBS: esse se fixa avidamente no sangue materno o que restringe sua passagem pela placenta. Anestésicos locais deprimem o feto. Uso desta preferível na gestação. c. Efeito dos vasoconstritores: diminui sangramento e absorção. NÃO USAR EM TECIDOS SUPRIDOS POR ATÉRIAS TERMINAIS (GANGRENA !!!). Dose máx. de lidocaína com VC: 7 mg / kg. Dose máx. por sessão: 300 mg 10. d. Efeitos sistêmicos e toxicidade a. Fenômenos alérgicos: i. Raros ii. Anestésicos do tipo éster ( possuem em sua composição química o ácido paraaminobenzóico (PABA), um potente alérgeno.) iii. Dermatite alérgica iv. Crise asmática b. SNC i. Estimulação, inquietação e tremor; ou até mesmo convulsões ii. Depressão Doses menores levam o paciente a relatar parestesia perioral, gosto metálico na boca, zumbidos e escotomas visuais. Doses maiores podem acarretar tonteira, abalos musculares, convulsões localizadas e, em casos mais graves, convulsões generalizadas e coma c. Músculo liso i. Deprimem as contrações do intestino ii. Relaxam os músculos lisos vasculares e brônquicos d. Sistema cardiovascular i. Reduz contração miocárdica (arritmias) ii. Dilatação arteriolar – hipotensão A dose de anestésico local necessária para comprometimento do aparelho cardiovascular é maior do que para comprometimento do sistema nervoso central, e a bupivacaína, dentre os anestésicos locais, é considerada o de maior cardiotoxicidade e. Sangue i. Hemólise Ordem crescente de toxicidade: procaína (novocaína), lidocaína (xilocaína), mepivacaína (carbocaína), bupivacaína (marciana), tetracaína (pontocaína), dibucaína (nupercaína). TRATAMENTOS DA TOXICIDADE A intoxicação é proporcional a toxidade da droga, quantidade e rapidez com que se acumula no sistema nervoso. São depressores do SNC. Prevenção e tratamento: 1 – monitorizar o paciente 2 – sedar o paciente para afastar hiperemotividade 3 – selecionar o anestésico e respectiva dose 4 – ajustar dose de acordo com idade, peso, e condições físicas 5 – qualquer que seja o volume, aspirar com o êmbolo da seringa antes de injetar o anestésico, para evitar a sua introdução na corrente sanguínea. 6 – suspender a injeção se o paciente apresentar sinais de superdosagem. Seda com benzodiazepínico se preciso da Oxigênio. 7- Se ocorrer convulsões: injetar na veia uma dose progressiva de relaxante muscular (quelicin) até acabar convulsões, se tiver depressão respiratória entuba. 8 – se tiverqueda de pressão injetar EV araminol 9 -em caso de parada cardíaca instituir imediatamente a massagem externa do coração. TÉCNICA DE APLICAÇÃO a. Cuidados de assepsia e antissepsia b. Campo estéril c. Elevação de bolha intradérmica (opcional) d. Injeção ao longo das bordas da ferida / incisão e. Tempo para iniciar o procedimento: aguardar tempo de ação CASOS 1. Você está passando em um estágio no Pronto Socorro e o médico plantonista solicita sua ajuda para o atendimento de um paciente (60 kg) que se feriu com uma faca de cozinha. Ele apresenta um ferimento corto-contuso de aproximadamente 1 cm na polpa digital do 2º dedo da mão esquerda. Você decide então realizar uma sutura usando um fio de nylon. a. Quais os cuidados de assepsia e antissepsia? R: CLOREXIDINE OU PVPI ALCOÓLICOS, CAMPO ESTÉRIL (ATENTAR PARA A COLOCAÇÃO DE GORRO, MÁSCARA E LUVAS ESTÉREIS !!!) b. Quais os tipos de anestesia podem ser realizados? R: LOCAL OU TRONCULAR c. A enfermeira lhe entrega um tubete de lidocaína 2% com vasoconstritor. Qual a sua conduta? Por quê? R: NÃO DEVE SER UTILIZADO VASOCONSTRITOR EM TECIDOS SUPRIDOS POR ARTÉRIAS TERMINAIS DEVIDO AO RISCO DE ISQUEMIA E NECROSE. d. Qual o volume máximo de anestésico a ser injetado? R: Lidocaína 2% - 1 ml contém 20 mg de lidocaína 1 tubete de 1.8 ml contém 36 mg de lidocaína Paciente tem 60 kg então dose máxima (4,5 mg/kg) será de 270 mg Logo, 270 dividido por 36 = 7,5 tubetes (13,5 ml) e. Quanto tempo deve ser aguardado para a realização da sutura? R: De 4 a 5 minutos. f. Após a sutura o paciente apresenta eritema acentuado e prurido na polpa digital. O que pode ter acontecido? R: DERMATITE ALÉRGICA 2. Você, como mais novo médico da sua família, foi chamado para acompanhar seu primo no pós-operatório imediato de uma cirurgia de reconstrução ligamentar do joelho, em que foi realizada uma anestesia raquideana. Seu primo está preocupado porque o efeito da anestesia "passou" já que ele está começando mexer as pernas, mas não tem sensibilidade. Ele então te pergunta: - Isso é esperado nesse tipo de procedimento ou será que foi "cortado algum nervo" e ficarei "paraplégico" para sempre? R.: Sim, isso é esperado nesse tipo de anestesia. Os anestésicos tem a capacidade de difusão nos meios lipídicos e através das membranas dos axônios, e assim são influenciados pela espessura das fibras nervosas em questão, bem como a presença de bainha de mielina ou não. As fibras mais finas são anestesiadas em doses de concentração menores, bem como são mais rapidamente afetadas. No retorno das funções apos a raquianestesia ocorre o inverso, ou seja, os nervos de maior calibre retornam a função normal ANTES dos nervos de menor calibre, uma vez que a concentração de anestésico no meio está reduzindo gradualmente. Assim os nervos de menor calibre (simpáticos e sensibilidade) serão os últimos a retomar as funções habituais. A sequência do efeito da anestesia (instalação) se dá: nervos do sistema simpático/parassimpático --> sensibilidade térmica --> sensibilidade de dor aguda --> sensibilidade discriminatória (tato fino) --> propiocepção e pressão profunda.
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