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A Força Humana na Agricultura Disciplina: Fontes de Energia na Agricultura Semana 5.1 UEM-ESUDER 1 Energia na agricultura A agricultura é essencialmente um processo de conversão de energia Energia solar: através do processo fotossintético é convertida em energia (química)/alimentar para os humanos, animais e plantas. A agricultura primitiva: envolvia não mais do que espalhar as sementes pelo solo e esperar pela colheita “magra” que daí poderia suceder. A agricultura moderna: é a aplicação da ciência e tecnologia com o objectivo de aumentar a produção. 2 Energia na agricultura As operações agrícolas (ex: lavoura, sementeira, sacha e colheita) exigem uma fonte de energia. Esta condição leva a escolha da fonte de potência dentre homens, animais e máquinas motoras, A maquinaria e a fonte de energia são complementares. Exemplo: enxada-homem, boi-arado, tractor-grade. 3 Fontes de energia ou potência na agricultura Tractor agrícola + Tracção animal + Força humana A potência do tractor: resulta da transformação de energia química pela queima de combustíveis em trabalho (energia mecânica); A tracção animal e a força humana: resultam ambos da transformação de energia química contida nos alimentos que consomem em trabalho (energia mecânica). 4 Fontes de energia ou potência na agricultura Reflexão Por que razão se verificam Necessidades adicionais de energia para a produção agrícola? 5 FORÇA HUMANA-----ERGONOMIA Quais são as qualidades especiais do humano como fonte de potência? 6 FORÇA HUMANA Quais são as limitações típicas do humano como fonte de potência? 7 FORÇA HUMANA O trabalho humano, característica específica limitado “output” de potência: Converte 25% da potência produzida no organismo; Numa situação de taxa de consumo máxima de 300W, ao longo de um dia de trabalho de 10 horas, sob taxa de conversão de 25%, a produção física de energia (força * distância/tempo) será de? Potência =_____Watts? Energia =______Wh? 8 Medição da energia dispendida pelo homem A quantidade dos alimentos diários consumidos; Os batimentos cardíacos (são os mais apropriados): O consumo de oxigénio; 9 Medição da energia dispendida pelo homem Metabolismo Basal, depende de: Idade Sexo Peso clima 10 Consumo de oxigénio e batimentos cardíacos para vários níveis de trabalho Tipo de trabalho Consumo de oxigénio Litros/minuto Batimentos cardíacos Pulsaçóes/minuto Trabalho leve Até 0.5 Até 90 Trabalho moderado 0.5-1.0 90-100 Trabalho duro 1.0-1.5 100-130 Trabalho muito duro 1.5-2.0 130-150 Extremamente duro Acima de 2.0 150-170 Os batimentos cardíacos A pessoa, no seu estágio de repouso, tem os batimentos cardíacos considerados normais, embora possa variar de pessoa a pessoa. Após o início do trabalho, o número de batimentos aumenta até ficar constante. Após o término do trabalho, o nível volta ao estágio de repouso. 12 Batimentos cardíacos 30 pulsações por minuto acima do normal, correspondem a 300w de potência. Quando não se distingue o ponto de estabilidade (batimentos constantes), significa que o trabalho é pesado demais. 13 Consumo da potência humana para várias actividades agrícolas Actividade Potência bruta consumida (Watts) Destronca 400 – 600 Derrube de árvores 600 Lavoura 300 – 500 Sulcagem, cavar 400 – 1000 Sementeira (transplante) 200 – 300 Lavoura com tracção animal 350 – 550 Condução de tractor de: Tracção a duas rodas 350 – 650 Tracção a quatro rodas 150 – 300 Condução de carro no campo 150 14 Dispêndio energético e necessidade de repouso Em geral, as actividades agrícolas consomem muita energia tornando-se desta forma, necessários períodos de descanso. O consumo de energia quando correlacionado com a subida da pulsação acima do estado considerado de “descanso” varia de pessoa para pessoa. A subida de cerca de 30 pulsações por minuto corresponde aproximadamente à taxa máxima sustentável de consumo de energia correspondente a cerca de 300W de potência bruta. 15 Dispêndio energético e necessidade de repouso A taxa de consumo de energia que exceda os 250-300W não pode ser sustentável, num ser humano, por um período longo. Um período de descanso será necessário para o organismo se recuperar. o tempo requerido para o repouso pode ser estimado a partir da Equação: tr = 60 (1-250/E) (minutos por hora de trabalho) tr - tempo de repouso (minutos) E - taxa de potência fornecida pelo Homem (Watts). 16 Dispêndio energético e necessidade de repouso Exemplo: Suponha que uma pessoa está lavrando com uma enxada estando a produzir uma taxa bruta 300-500W; Esta pessoa precisa de intervalos de descanso de 10 à 30 minutos por hora de acordo com os seguintes cálculos: tr = 60(1-250/300) = 10 minutos por hora tr = 60(1-250/500) = 30 minutos por hora Elevadas taxas de consumo energético podem ser mantidas só por curtos períodos. Quanto maior for o dispêndio energético maior é o tempo de repouso. 17 Dispêndio energético e necessidade de repouso A eficiência com a qual a energia consumida é convertida em trabalho depende da actividade a executar. Em actividades tais como caminhar, pedalar, puxar e empurrar, a eficiência de conversão é de cerca de 25%. A eficiência ainda pode ser menor (5% ou menos) se o trabalho for feito de forma intermitente. Numa situação de taxa de consumo máxima de 300W, ao longo de um dia de trabalho de 8 a 10 horas, sob taxa de conversão de 25%, a produção física de energia (força * distância/tempo) será aproximadamente 75W. 18 Dispêndio energético e necessidade de repouso Os períodos de descanso são uma exigência fisiológica. Os métodos de trabalho podem ser melhorados. Por exemplo pela redução da fadiga e melhoria da interacção homem - máquina. A Ergonomia é o estudo do delineamento das condições de trabalho baseadas nas ciências de anatomia, fisiologia e psicologia e está estritamente associado com a optimização do desempenho do homem como fonte de potência. 19 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 20
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