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"O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) tem como fato gerador a renda e os proventos de pessoas físicas, segundo o art. 153, III, da CF/88. Assim

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O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) tem como fato gerador a renda e os proventos de pessoas físicas, segundo o art. 153, III, da CF/88. Assim, a lei descreve a hipótese incidência (renda e proventos) em que o tributo lhe é devido. Segundo Machado (2019, p. 175-176), “é a hipótese de incidência. Concretizada essa hipótese pela ocorrência do fato gerador, surge a obrigação tributária, vale dizer, o vínculo jurídico por força do qual o particular sujeita-se a ter contra ele feito um lançamento tributário”.

Em face da obrigação tributária, o Estado já pode exigir o pagamento do tributo? Quem é o sujeito ativo e passivo da obrigação tributária? Quando nasce o crédito tributário? Como ele se modifica, se extingue ou tem sua exigibilidade suspensa?

 

Referência

MACHADO, H. B. Curso de Direito Tributário. 40. ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Malheiros, 2019. p. 175-176.


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Adriana Perez

ATIVIDADE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICADO UNIDADE 3

1.   Em face da obrigação tributária, o Estado já pode exigir o pagamento do tributo?

O Estado pode exigir o pagamento do tributo, visto que o fato gerador  gera o vínculo jurídico entre o Estado e o fisco, dando origem assim a uma obrigação tributária, que irá gerar o crédito. O contribuinte deve por si, recolher o valor aos cofres públicos.

2.   Quem é o sujeito ativo e passivo da obrigação tributária?

O sujeito ativo é o responsável por exigir o cumprimento da obrigação tributária e, por isso, figura no polo ativo da relação jurídico-tributária, onde detém a capacidade tributária ativa. Entretanto, poderá ser ou não o titular da competência para instituí-lo.

O sujeito passivo deverá cumprir uma obrigação tributária que poderá ser de dar, fazer, não fazer ou tolerar, ou seja, poderá ser um contribuinte (sujeito passivo direto) ou responsável (sujeito passivo indireto) em relação ao fato gerador

3.   Quando nasce o crédito tributário?

 Nos artigos 142 e seguintes do Código Tributário Nacional, é expresso como essa modalidade de créditos é constituída.

“Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim, entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.Parágrafo Único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional”.

“O crédito tributário nasce com a ocorrência do fato gerador juntamente com a obrigação tributária. O crédito, a propósito, é elemento de obrigação tributária. Nasce, porém, sem contorno, abstrato no éter. Para se tornar concreto, exigível, precisa passar por um processo de natureza administrativa, eventualmente complexo, em que o Estado Administração (Fisco) garanta aos administrados (contribuintes ou responsáveis tributários), o contraditório e a ampla defesa, e siga quanto ao mais o devido processo legal”. ( Marcos de Freitas Gouvêia)

4.   Como ele se modifica, se extingue ou tem sua exigibilidade suspensa? 

O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos na no art 141 da lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966 Código Tributário Nacional.

A suspensão da exigibilidade do crédito tributário consiste na paralisação do curso do processo enquanto persistir a causa da suspensão. O prazo já percorrido permanece computado e após a solução da causa suspensiva continua do ponto onde parou. As causas que geram a suspensão está descrita no roll do referido artigo 151. Basta dizer que o fato gerador ocorreu, a exigibilidade do crédito é legitima e de fato existe ao contribuinte a obrigação de arcar com o referido tributo, entretanto, por força da suspensão, esta exigibilidade fica paralisada, não surtindo mais seus efeitos enquanto a causa que a gerou não for integralmente resolvida.

A extinção por sua vez consiste no desaparecimento da exigibilidade do crédito tributário motivado por qualquer ato jurídico ou fato jurídico que faça desaparecer a obrigação respectiva, desde que prevista em lei, conforme explicita o artigo 156CTN ao qual mencionará as modalidades de extinção do crédito tributário. A extinção poderá ser total ou parcial e, será assim definida, após a verificação de irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149 (tratam do lançamento). Para melhor entender vejamos o exemplo: Imagine que aquele IPTU suspenso, por decorrência de um acordo celebrado entre as partes, chegue ao final e o contribuinte quite a divida de (R$ 3000,00 reais), neste caso há o pagamento integral daquele tributo, incidindo em uma das hipóteses previstas na vigente lei, ensejando deste modo a extinção total da exigibilidade do crédito tributário

A exclusão consiste em apenas 2 (duas) hipóteses a qual o CTN menciona tal "beneficio" ao contribuinte, sejam elas pela anistia ou pela isenção observando que a exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

 

 

Adriana S. Perez Morangoni RA 2021101095


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