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A etiologia da Deficiência Intelectual, para Shevell, está associada a fatores como:

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Maraci Alencar

Entre os fatores etiológicos da deficiência intelectual estão as causas genéticas, que representam entre 17% a 40% dos casos examinados. O exame de citogenética convencional (cariótipo com banda G) detecta as anomalias cromossômicas. Trata-se de uma técnica de rotina no diagnóstico da DI.


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Estudante PD

A identificação do fator etiológico da Deficiência Intelectual (DI) ou Transtorno do Desenvolvimento Intelectual permite que se possa instituir a sua prevenção e controle. Entretanto, muitas vezes torna-se difícil o reconhecimento das causas, tornando-as fatores suspeitos ou hipóteses etiológicas, porém não comprovadas. Em alguns casos, muitos fatores poderão estar simultaneamente envolvidos, devendo-se, portanto, determinar quais os fatores primários e os secundários que ocasionaram a deficiência intelectual.

Os fatores etiológicos da Deficiência Intelectual podem ser de origem genética, ambiental, multifatorial e de causa desconhecida. Embora esses fatores etiológicos sejam muito variáveis, podem ser ainda subdivididos em fatores pré-natais (de origem genética, ambiental e multifatorial), perinatais (ambiental) e pós-natais (ambiental). A ocorrência da Deficiência Intelectual de etiologia desconhecida apresenta uma prevalência de 28 a 30% dos casos.

Os fatores que atuam no período pré-natal envolvem causas genéticas e ambientais, consistindo nos fatores etiológicos mais importantes no surgimento da DI, com cifras ao redor de 50% dessa população. Segue breve explicação de causas possíveis da deficiência intelectual

FATORES GENÉTICOS

Monogênicos: 1 a 2% dos nascidos vivos.

  • Herança dominante: neuroectodermatoses (esclerose tuberosa, angiomatoses cerebrais, disostose craniofacial)

Esclerose tuberosa: várias alterações no desenvolvimento embrionário, sobretudo ao nível do tecido nervoso e da pele. Os nódulos formados no tecido nervoso são constituídos por células da micróglia, manifestando-se essencialmente ao longo da superfície do córtex cerebral, na substância branca do cérebro, nos gânglios da base e nas paredes internas dos ventrículos laterais. Os tumores da pele podem provocar lesões muito distintas. O rosto costuma ser afetado por um adenoma sebáceo, que consiste em pequenos tumores arredondados de cor vermelha situados nos dois lados do nariz. Também podem ocorrer tumores cutâneos do tipo angiofibromas, provocados por uma alteração no desenvolvimento dos vasos sanguíneos superficiais, sobretudo na região lombo-sagrada, e por manchas claras de diversa localização. Por outro lado, podem-se desenvolver igualmente tumores na retina, no coração, no rim, no ovário e em outros órgãos

Angiomatoses cerebrais: também chamada de Síndrome de Sturge-Weber é uma doença extremamente rara, congênita, neurológica e também é uma desordem de pele. É uma facomatose, e é frequentemente associada com glaucomas, manchas de coloração vinhosa, ataques apopléticos, deficiência intelectual e angioma leptomeningeal ipsilateral. É causada por uma malformação arteriovenosa que acontece em um dos hemisférios do cérebro, do mesmo lado dos sinais físicos descritos acima. Normalmente, só um lado da cabeça é afetado.

Disostose craniofacial ou síndrome de Crouzon, é uma doença rara em que há um fechamento prematuro das suturas do crânio, levando a diversas alterações cranianas e faciais. Além disso, a síndrome pode gerar alterações em todos os sistemas do corpo, fazendo com que o paciente tenha que ser submetido a diversas cirurgias durante a vida.

O diagnóstico da síndrome de Crouzon pode ser feito por meio do exame de citologia genética durante a gravidez, ao nascer ou durante o primeiro ano de vida, mas geralmente só é detectada aos 2 anos de idade quando as deformidades mostram-se mais pronunciadas. As características da criança afetada com a síndrome de Crouzon são: deformidades no crânio, a cabeça passa a adotar um aspecto de torre e a nuca fica mais achatada; alterações faciais como olhos protuberantes e mais afastados que o normal; nariz alargado; estrabismo; ceratoconjuntivite; diferença no tamanho das pupilas; movimentos rápidos e repetitivos dos olhos; QI abaixo da média, dificuldade de aprendizagem; surdez; malformação cardíaca; transtorno do deficit de atenção; alterações do comportamento; manchas aveludas de cor marrom à preta na virilha, pescoço e/ou debaixo do braço.

  • Herança recessiva: distúrbio de metabolismo lipídico (doença de Tay-Sachs, Doença de Bielschowsky-Jansky, Doença de Spielmeyr-Vogt, Doença de Kufs, Doença de Niemann-Pick, Doença de Gaucher, Distúrbio do metabolismo de mucopolissacarídeo,

Distúrbio de metabolismo lipídico: os distúrbios lipídicos abrangem um grupo de condições que causam anormalidades nos níveis e no metabolismo dos lipídios e lipoproteínas do plasma. As hiperlipidemias possuem relevância clínica extraordinária, uma vez que elas constituem um importante fator de risco para o desenvolvimento de aterosclerose e doenças vasculares subseqüentes, como a doença arterial coronariana. Os distúrbios lipídicos são doenças muito comuns.

Doença de Tay-Sachs: é causada por atividade insuficiente da enzima hexosaminidase A. Essa enzima é hidrolítica, encontrada nos lisossomas e decompõe os fosfolípidos. Quando a atividade da hexosaminidase A é insuficiente, os lípidos acumulam-se no cérebro e interferem com os processos biológicos normais. A hexosaminidase A quebra especificamente derivados de ácidos gordos chamados gangliosídios; estes são formados e biodegradados rapidamente no início da vida, quando o cérebro se desenvolve. A hidrólise do gangliósido GM2 requer três proteínas, duas delas são subunidades de hexosaminidase A; a terceira é uma pequena proteína de transporte de glicolípidos, o ativador de proteína GM2 (GM2A), que atua como um cofator do substrato específico para a enzima. Deficiência de qualquer uma dessas proteínas conduz ao armazenamento do gangliósido, principalmente nos lisossomas de neurónios. A doença de Tay-Sachs (assim como a AB-variante gangliosidose GM2 e a doença de Sandhoff) ocorre porque uma mutação herdada de ambos os pais desativa ou inibe esse processo. A maioria das mutações de Tay-Sachs provavelmente não afeta diretamente os elementos funcionais de proteínas (por exemplo, o sítio ativo). Mas elas causam dobramento incorreto (função de interrupção) ou desativação do transporte intracelular. A doença é hereditária, de caráter recessivo e autossômico. A detecção pode ser feita mediante um exame de sangue que mede a atividade da hexosaminidase A. Diferentemente dos distúrbios autossômicos dominantes, nos quais as pessoas afetadas geralmente são heterozigotas, os distúrbios autossômicos recessivos expressam-se apenas em homozigotos, que, portanto devem ter herdado um alelo mutante de cada genitor. Indivíduos heterozigotos para doenças autossômicas recessivas são completamente assintomáticos. Se o organismo possui um gene normal e herda um gene mutante, uma única cópia normal basta para gerar a quantidade necessária da enzima (hexosaminidase A) para evitar o acúmulo de gangliosídios. Mesmo que haja um heterozigoto para a doença Tay-Sachs, o gene normal faz com que a função enzimática, embora diminuída, seja suficiente para evitar a sintomatologia da doença. Uma pessoa que tenha um gene mutante (com mutação recessiva) e outro normal, pode ser, portanto, assintomático, embora capaz de transmitir a doença a seus descendentes.

Doença de Bielschowsky-Jansky: também conhecida como doença de Batten, começa entre as idades de 2 e 4 anos, causando perda do controle muscular (ataxia), convulsões e deterioração mental. A doença de Batten é relativamente rara, com uma estimativa de 2-4 casos por 100.000 nos EUA, mas esta incidência aumenta acentuadamente nas famílias que tem o gene alterado. De fato, se ambos os pais são portadores, há uma chance de 25% de que a criança tenha doença de Batten e uma chance de 50% que uma criança vai se tornar uma portadora. Os sintomas da doença de Batten são causados por uma acumulação de lipopigmentos nas células do cérebro, nos olhos, nos músculos e pele e pode causar a degeneração dos neurónios. Normalmente, o corpo produz enzimas que limpam esses lipopigmentos, mas acredita-se que os genes defeituosos limitam a eficácia dessas enzimas.

Doença de Spielmeyr-Vogt: é a forma juvenil da doença de Batten ou lipofuscinoses ceróides neuronais juvenis, que são um grupo geneticamente heterogéneo de lipofuscinoses ceróides neuronais, tipicamente caracterizadas pela apresentação no início da idade escolar com cegueira por retinopatia, convulsões e declínio das capacidades mentais e motoras. A prevalência mundial é desconhecida e é mais frequente nos países escandinavos, a prevalência e a incidiência anual ao nascimento na Suécia foi estimada em cerca de 1/217.000 e 1/45.000, respectivamente, já na Alemanha a incidência anual está estimada em cerca de 1/143.000. A forma clássica da doença de Spielmeyer-Vogt manifesta-se tipicamente com deterioração da visão numa criança saudável aos 6 anos de idade. Ocorrendo cegueira em poucos anos. A demência e as perturbações motoras têm prejuízo progressivo. Foram também descritos problemas psiquiátricos (tais como comportamento agressivo e problemas de sono).

Doença de Kufs: é um dos tipos de lipofuscinose ceróide neuronal (LCN) que constitui um grupo de doenças neurodegenerativas caracterizadas pelo acúmulo de pigmento lipídico dentro dos lisossomos dos neurônios e outros tecidos. Elas são herdadas de forma autossômica recessiva. A forma rara do adulto – doença de Kufs – pode ter herança autossômica dominante. A doença usualmente inicia-se na infância, manifestando-se precocemente nos primeiros meses de vida ou tardiamente na idade adulta. A classificação clínica é baseada na idade do paciente no início do quadro clínico, nas manifestações clínicas durante a evolução da doença e na presença de armazenamento de material lipídico dentro dos lisossomos, demonstrado pela morfologia ultraestrutural, vista à microscopia eletrônica, com caracterização de depósitos granulares osmiofílicos semelhantes à lipofuscina. A classificação tradicional da LCN inclui 4 formas: infantil, infantil tardia, juvenil e adulta.

Doença de Niemann-Pick: é uma alteração hereditária em que a deficiência de um enzima específico tem como resultado a acumulação de esfingomielina, um produto do metabolismo das gorduras. O gene responsável pela doença de Niemann-Pick é recessivo, o que significa que uma criança com esta doença tem um gene alterado herdado dos dois progenitores. A doença é mais frequente em famílias judaicas. A doença de Niemann-Pick tem cinco ou mais formas, dependendo da gravidade da deficiência enzimática. Na forma juvenil grave, o enzima está completamente ausente. Desenvolvem-se alterações graves do sistema nervoso porque os nervos não podem utilizar a esfingomielina para produzir a mielina necessária para as bainhas que normalmente envolvem muitos nervos. As crianças que têm esta doença desenvolvem depósitos gordos na pele, zonas de pigmentação escura e têm o fígado, o baço e os gânglios linfáticos aumentados; podem ter um atraso mental. Essas crianças costumam ter anemia e um número baixo de glóbulos brancos e de plaquetas, o que as torna susceptíveis a infecções e a apresentar hematomas com facilidade. Algumas das formas da doença de Niemann-Pick podem ser diagnosticadas no feto por meio do estudo de amostras das vilosidades coriónicas ou por meio da amniocentese. Depois do nascimento, o diagnóstico é feito por meio de uma biopsia do fígado (extrai-se um pequeno pedaço de tecido hepático para exame ao microscópio). A doença de Niemann-Pick não tem tratamento e as crianças tendem a morrer por infecção ou por disfunção progressiva do sistema nervoso central.

Doença de Gaucher: é uma doença genética relacionada com o metabolismo dos lípidios. É causada por uma deficiência na enzima beta-glicosidase, cuja função é fazer a digestão do lipidio dentro da célula. Os sinais e sintomas variam de indivíduo para indivíduo. As principais características observadas são um aumento dos órgãos como fígado e baço , diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas. Afeta 1 em cada 50.000 a 100.000 indivíduos. A doença é herdada de uma forma autossomica recessiva, ou seja: autossômica porque o defeito genético situa-se num dos pares de cromossomos autossômicos, e recessiva porque é preciso, para desenvolvê-la, herdar duas cópias defeituosas do gene, uma do pai e outra da mãe. Trata-se de um erro inato do metabolismo, em que o gene defeituoso pode ser herdado por filhos de ambos os sexos. Destiguem-se três tipos: Tipo 1 ou não neuropática (Incidência de 1:10.000 a 1:20.000) – Afeta crianças e adultos, a idade de início dos sinais e sintomas é muito variável. Os sintomas normalmente apresentados são hepatomegalia(aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço) levando a hiperesplenismo com progressiva anemia, trombocitopenia e leucopenia. Esses sintomas ainda podem ser associados à fadiga, cansaço, plenitude gástrica pós-prandial e retardo de crescimento em crianças. O acúmulo de glicocerebrosídeo na medula óssea leva à osteopenia, lesões líticas, fraturas patológicas, dor óssea crônica, crises ósseas, infarto e osteonecrose. É descrito também uma maior incidência de tumores ósseos nos pacientes com Doença de Gaucher. A progressão do quadro é, em geral, lenta ou variável, e a sobrevida pode ser normal, na dependência da gravidade das complicações. O tipo 1 é o mais frequente, correspondendo a 95 % dos casos de Doença de Gaucher. Tipo 2 ou forma neuropática aguda (Incidência menor que 1:100.000) – Afeta lactentes com 4-5 meses de idade, compromete cérebro, baço, fígado e pulmão. O quadro neurológico é grave, com múltiplas convulsões, hipertonia, apneia e progressiva deficiência intelectual. A evolução é rápida, com morte nos primeiros dois anos de vida, em geral pelo envolvimento pulmonar. Tipo 3 ou forma neuropática crônica (Incidência menor que 1:100.000) – Afeta crianças e adolescentes, a idade de início é variável, mas em geral no pré-escolar. Compromete cérebro, baço, fígado e ossos. A evolução do quadro neurológico é variável, mas menos grave que o do tipo 2 e a sobrevida pode chegar até 20 ou 30 anos. Os sintomas mais comuns são: fadiga (devido à anemia), sangramentos, principalmente de nariz (por causa da redução do número de plaquetas), dores nos ossos, fraturas espontâneas (provocadas pelas anormalidades ósseas), cirrose, fibrose, varizes de esôfago e desconforto abdominal (devido ao tamanho aumentado do fígado e/ou do baço). Há pessoas que não desenvolvem sintomas clínicos. Os pacientes podem nascer com a doença manifesta ou permanecer assintomáticos até serem diagnosticados. A maior parte dos pacientes apresenta algumas manifestações clínicas e não todas ao mesmo tempo.

Distúrbio do metabolismo de mucopolissacarídeo: as Mucopolissacaridoses são doenças metabólicas causadas pela deficiência ou ausência no organismo da enzima alfa-L-iduronidase que participa da eliminação gradual dos glicosaminoglicanos. A deficiência dessa enzima leva ao acúmulo dos glicosaminoglicanos no lisossomo, resultando em disfunções orgânicas mhultissistêmicas que se manifestam de formas diversas. São características comuns a todas as Mucopolissacaridoses o comprometimento multissistêmico com curso crônico e progressivo que afeta principalmente o sistema osteoarticular, cardiopulmonar, a pele e apêndices cutâneos, a córnea, o fígado e o baço, além de alterações neurológicas. A síndrome de Mórquio é a mais rara, a síndrome de Scheie e de Di Ferrante, são as únicas que não causam alterações do sistema nervoso central, como deficiência intelectual ou atraso no desenvolvimento. Dentre as alterações dentárias descritas em pacientes com Mucopolisscaridose destacam-se os defeitos no esmalte de dentes decíduos e permanentes, alterações no número e na anatomia dos dentes, hipertrofia gengival, problemas ortodônticos (mordida aberta anterior, mordida cruzada, palato estreito e profundo), limitação articular para abertura bucal, bruxismo, atraso na erupção dos dentes permanente, cáries e língua protrusagrupo de condições genéticas caracterizadas por anormalidades do metabolismo dos mucopolissacarídeos e com graus variáveis de comprometimento físico, cognitivo e comportamental. Pode ser:

Doença de Hurler – condição autossômica recessiva, com prevalência de 1:100 000 nascidos vivos. O glicosaminoglican se acumula nos tecidos e é excretado pela urina; há comprometimento intelectual presente antes dos 10 anos de idade e é o mais grave dos 3 tipos de distúrbio do metabolismo de mucopolissacarídeo. Os pacientes apresentam-se normais ao nascimento e ao final do primeiro ano de vida surge estridor respiratório e escafocefalia com hiperostose da sutura sagital e ponte nasal baixa; o fácies é grosseiro, grotesco; há turvação da córnea; hepato-esplenomegalia, hipoacusia progressiva; as alterações esqueléticas são evidentes (aumento da clavícula e costelas, cifoescoliose lombar; encurtamento significativo da estatura; contratura das articulações; encurtamento do pescoço; mãos em forma de garra; macrocrania; achatamento da ponte nasal; narinas amplas).

Doença de Morquio: é uma deficiência imunológica genética rara que pertence ao grupo dos distúrbios de armazenamento de mucopolissacarídeos. É conhecida pela ausência da enzima 6-sulfo-N-acetilhexosaminida sulfatase e excreção de ceratossulfato na urina. Não há cura para os indivíduos afetados pela síndrome. Contudo, há maneiras de ajudar os pacientes a terem qualidade de vida. As limitações são muitas principalmente na área de desenvolvimento motor das crianças que têm essa eficiência. Geralmente os membros superiores e inferiores são muito prejudicados com inúmeras alterações e movimentos muito debilitados. A criança tem também ossos da face com características específicas da síndrome, como arcada dentária com dentes muito voltados para frente, nariz com pouca cartilagem, rosto arredondado. As crianças geralmente tem o desenvolvimento cerebral quase dentro da média, mas sua maior característica é o crescimento, que geralmente é interrompido antes dos três anos de idade, também apresentam cabeça grande; joelho valgo; características faciais grosseiras; dentes amplamente espaçados; tórax em forma de sino, com as costelas afuniladas em direção à região inferior; baixa estatura. Podem apresentar problemas cardíacos; problemas ao caminhar devido às anormalidades na coluna vertebral; dificuldade visual.

Doença de Sheie: é um dos tipos de Mucopolissacaridose I – é uma doença de acúmulo lisossomal, multissistêmica e progressiva; autossômica recessiva, com manifestações patológicas em diversos tecidos/órgão/sistemas. Pacientes com síndrome de Scheie têm a forma adulta da mucopolissacaridose e apresentam sintomas mais leves, como rigidez articular, opacidade corneana, síndrome do túnel do carpo leve e alterações esqueléticas, sem comprometimento intelectual.

Doença de Sanfilipo: de todas as mucopolissacaridose, a doença de Sanfilipo é a que produz anormalidades físicas mais leves. Problemas simples e tratáveis, como infecções de ouvido e dores de dente, tendem a ser subdiagnosticados nesses pacientes, pois as neurológicas fazem com que as crianças não se queixem (não reclamem). As principais complicações são a regressão neurológica e as alterações de comportamento.

Doença de Maroteaux: a picnodisostose (também conhecida como síndrome da mucopolissacaridose VI ou síndrome de Maroteaux-Lamy) é uma doença genética rara. Trata-se de uma displasia esquelética. É uma forma autossômica recessiva de nanismo.            Esta doença é provocada por um defeito num gene que codifica a enzima N-acetilgalactosamina-4-sulfatase, também conhecida como arilsulfatase B (ASB). É caracterizada por: osteoesclerose; deformidades no crânio e na face; baixa estatura; acro-osteólise.

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