Em 1917, Rudolf Otto publica o livro O Sagrado propondo o reconhecimento do aspecto irracional como fundamento e mantenedor da manifestação religiosa por meio de analogias e antinomias que ele chamou de numinoso. Posteriormente, numa conferência realizada em 1937, Carl Gustav Jung faz uso do termo numinoso para elucidar o que ele entendia por religião, reconhecendo esta como a observação sobre o que arrebata a consciência, ampliando desta forma, a ideia de numinoso para a prática e o estudo clínico. Victor White, o principal colaborador de Jung dentro do campo teológico, tece uma crítica às posições de Otto e Jung frente a compreensão do fenômeno religioso, afirmando que estes apresentam uma unilateralidade no reconhecimento de que somente a esfera irracional fundamenta a religião. Este artigo propõe uma discussão teórica em torno das reflexões de White sobre a ideia do numinoso, em contraponto as posições de Otto e Jung.
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Estudos em Ciências da Religião
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