A intervenção de terceiro é fato jurídico processual que transforma pessoa estranha ao processo pendente em parde dele integrante. Apesar de não gerar processo novo, tem efeitos subjetivos e/ou objetivos no processo.
Subjetivamente, o processo pode ser alterado ou ampliado. Ou seja, pode-se provocar uma modificação das partes - como é o caso da substituição do réu prevista no art. 339, §1º, CPC - ou um ampliação do rol das partes - que é o que ocorre em todas as modalidades interventivas.
Já em termos objetivos, algumas intervenções de terceiro ampliam o objeto litigioso, com a introdução de uma nova demanda no processo. É o que acontece com a denunciação da lide e a desconsideração da personalidade jurídica. Há, porém, modalidades interventivas que que não gerem qualquer repercussão objetiva no processo: chamamento ao processo, recurso de terceiro e assistência, por exemplo.
Fonte: Didier Jr., Fredie. Curso de Direito Processual Civil.
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