Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria. (Código de ética -CFP)
A ética é uma reflexão dos princípios que fundamentam as nossas ações, e somos levados a pensar e distinguir entre o bem e o mal, porque faço isso ou porque tenho este comportamento e o que me leva a agir desta maneira.
Em seu livro “Cartas a um jovem terapeuta”, Contardo Calligaris reflete: “Como se espera que aja o terapeuta ou analista na hora em que for preciso empurrar o paciente para frente? A escolha da direção ou do caminho não deve ser decidida por uma norma, nem mesmo por uma sabedoria. Espera-se que o terapeuta ou analista empurre o paciente na direção de seu desejo. (...) dá calafrios a ideia de “terapeutas” convencidos de que o Senhor e Bom Pastor sabe o caminho certo para cada ovelha e o comunicará a seus ministros, de modo que eles possam encaminhar as ditas ovelhas pela via do bem”. (CALLIGARIS, 2004, p. 28-29).
Relacione a reflexão trazida pelo autor às ações dos psicólogos reportadas no “Trecho 2” apresentado. Utilize ao menos um dos fundamentos ou artigos do Código de Ética Profissional dos Psicólogos para ilustrar sua resposta, citando-os dentro das normas ABNT.
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