Nutrição no estresse metabólico
A terapia nutricional enteral possibilita a recuperação e/ou manutenção do estado nutricional e impacta de forma importante a evolução clínica de pacientes que apresentam condições clínicas e nutricionais de desnutrição ou incapacidade parcial ou total de consumo alimentar via oral. Disserte sobre as vias de acesso para dieta enteral gástrica e pós-pilórica, indicações, vantagens e desvantagens.
💡 2 Respostas
Shyrley Novaes
A terapia nutricional enteral possibilita a manutenção da nutrição para pacientes com baixa ou nenhuma possibilidade de ingestão alimentar, sendo o acesso escolhido de acordo com as condições do indivíduo, tempo de uso e graus de risco.
Terapia nutricional enteral
Os meios de oferta de dieta enteral são através das vias nasogástrica, nasojejunal e nasoduodenal quando requisitada para terapias de prazo curto, como até cerca de 4 semanas.
A gastrostomia e jejunostomia são métodos cirúrgicos utilizados para implantação de terapia nutricional enteral de longo prazo.
Geralmente a dieta enteral é utilizada em pacientes que possuem problemas graves que impeçam sua alimentação, como disfunções do sistema gastrointestinal e problemas que atrapalhem a absorção de nutrientes.
Aprenda mais sobre dietas enterais aqui:
Eliana A M Vigert
Via Gástrica é indicada para acesso mais comum e geralmente o primeiro escolhido, pacientes com função gástrica preservada, adequada para a maioria dos pacientes, incluindo aqueles com necessidades nutricionais normais ou aumentadas.
Suas vantagens são: fácil de inserir, menos invasiva, menor risco de complicações durante a inserção, menos dispendiosa.
Quanto às suas desvantagens, não adequada para pacientes com alto risco de aspiração, como aqueles com disfunção do esfíncter esofágico inferior e também pode ser ineficaz em pacientes com esvaziamento gástrico prejudicado.
Via Pós-Pilórica (ou Jejunostomia):
Suas principais indicações são para pacientes com alto risco de aspiração, como aqueles com disfunção do esfíncter esofágico inferior, lesões neurológicas graves, ou distúrbios de deglutição, pacientes com esvaziamento gástrico prejudicado, como os que passaram por cirurgias gástricas e pacientes com obstrução gástrica.
As vantagens são que reduz o risco de aspiração, uma vez que a dieta é administrada diretamente no intestino delgado e é dequada para pacientes com esvaziamento gástrico prejudicado.
Desvantagens são:
Procedimento mais invasivo, muitas vezes requer anestesia geral e procedimento cirúrgico ou endoscópico, maior risco de complicações durante a inserção e pode ser desconfortável para o paciente a escolha entre a via gástrica e pós-pilórica deve ser baseada nas necessidades e condições clínicas individuais do paciente, em muitos casos, a via gástrica é preferida devido à sua simplicidade e menor risco de complicações, desde que a função gástrica seja adequada, no entanto, em situações em que a aspiração é uma preocupação significativa, ou quando o esvaziamento gástrico está comprometido, a via pós-pilórica pode ser a melhor opção para garantir a segurança do paciente.
Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto
Esse e outros conteúdos desbloqueados
16 milhões de materiais de várias disciplinas
Impressão de materiais
Agora você pode testar o
Passei Direto grátis
✏️ Responder
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Outros materiais
Perguntas relacionadas
Materiais relacionados
5 pág.
Compartilhar