Qual a finalidade da educação para a população de um país? Essa questão não possui uma resposta exata, pois em cada período de sua história a...

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Letra C

A lei 4024/61, a primeira LDB do Brasil, estabeleceu entre suas finalidades o fortalecimento da unidade nacional e a solidariedade internacional com vistas unicamente à superação das barreiras do subdesenvolvimento econômico, o que inviabiliza a concepção de cidadania para aquele momento. E, logo após o golpe de 64, a LDB 4024/61 sofreu reformulações, entre elas a criação da lei 5692/71 que direcionou a formação, em nível secundário, à profissionalização com vistas a atender o crescente mercado que requeria mão de obra técnica, assim, o acesso ao Ensino Superior era dificultado, já que os cursos profissionalizantes não traziam em seus currículos a formação propedêutica exigida para ingresso no Ensino Superior. Este, por sua vez, foi reformulado pela Lei 5540/68 que trazia em sua finalidade a formação docente para o exercício do magistério e da pesquisa, contudo, toma o controle total das universidades com a nomeação de reitores e vice-reitores e o cerceamento da pesquisa, como pode ser observado ao longo dos demais artigos da referida lei. Retomando a Lei 5692/71, cabe ainda destacar que a formação para o magistério era, tão somente, uma das magistério da formação científica, dessa forma, a única valorização era para o mercado profissional, não para as pessoas. Por fim, o exame de admissão, de fato selecionava os melhores alunos do ensino primário, mas isso não significava que o ensino tivesse qualidade, apenas que o processo de exclusão e seleção estava a serviço do mercado que requeria profissionais aptos ao seu desenvolvimento.

Letra C

A lei 4024/61, a primeira LDB do Brasil, estabeleceu entre suas finalidades o fortalecimento da unidade nacional e a solidariedade internacional com vistas unicamente à superação das barreiras do subdesenvolvimento econômico, o que inviabiliza a concepção de cidadania para aquele momento. E, logo após o golpe de 64, a LDB 4024/61 sofreu reformulações, entre elas a criação da lei 5692/71 que direcionou a formação, em nível secundário, à profissionalização com vistas a atender o crescente mercado que requeria mão de obra técnica, assim, o acesso ao Ensino Superior era dificultado, já que os cursos profissionalizantes não traziam em seus currículos a formação propedêutica exigida para ingresso no Ensino Superior. Este, por sua vez, foi reformulado pela Lei 5540/68 que trazia em sua finalidade a formação docente para o exercício do magistério e da pesquisa, contudo, toma o controle total das universidades com a nomeação de reitores e vice-reitores e o cerceamento da pesquisa, como pode ser observado ao longo dos demais artigos da referida lei. Retomando a Lei 5692/71, cabe ainda destacar que a formação para o magistério era, tão somente, uma das magistério da formação científica, dessa forma, a única valorização era para o mercado profissional, não para as pessoas. Por fim, o exame de admissão, de fato selecionava os melhores alunos do ensino primário, mas isso não significava que o ensino tivesse qualidade, apenas que o processo de exclusão e seleção estava a serviço do mercado que requeria profissionais aptos ao seu desenvolvimento.