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Os sertões’, como sabemos todos, veio à luz em 1902, e ‘Grande sertão: veredas’ em 1956. É quase exatamente entre esses dois livros que aparece ‘Macunaíma’, em 1928, que podemos chamar de nossa antiepopéia. O fabuloso conhecimento folclórico e lingüístico de Mário de Andrade chegou à sua síntese maior nesse livro mural que é a sua ‘rapsódia’. Afastado voluntariamente do pathos titânico dos dois livros que o enquadram historicamente, seu ‘herói sem nenhum caráter’ está provavelmente mais perto da verdade do que as alturas sublimes de Euclides e Rosa, o que não sei se é exatamente lisonjeiro para o Brasil. Entre o português muito nutrido pelos clássicos, e com uma visível influência de Oliveira Martins, ainda que de uma força sui generis, de ‘Os sertões’
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