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quais atitudes as empresas tomaram que foram fundamentais para a garantia de seus direitos.

Querido(a) aluno(a), sem dúvidas, você terá sucesso profissional se dedicar-se aos estudos e souber fazer muito bem o seu papel. Para isso, é preciso saber analisar a evolução do mercado, avaliar as oportunidades e se dedicar ao nicho escolhido.


Não é raro o relato de colegas que atenderam o cliente com muita dedicação, prestaram um excelente trabalho e, sem explicação, o cliente desistiu do negócio depois de praticamente fechado. Todo profissional liberal precisa produzir todos os dias, porque seu rendimento não é garantido no final do mês. Com o corretor e o gestor de imóveis não é diferente, por isso, é tão importante que tenhamos na Lei a segurança do nosso trabalho.

Ao atendermos um cliente, certamente, temos uma expectativa de recebimento dos honorários de corretagem após concluída a negociação, afinal, nosso trabalho não inclui apenas a aproximação das partes, mas, também, a condução da negociação, que não é tão simples quanto parece.

Imagine como era difícil antes do Código Civil de 2002, quando não tínhamos o amparo da Lei. O nosso livro didático, as aulas, bem como pesquisas adicionais serão bem importantes na realização desta atividade.


Cientes dos nossos direitos e deveres, leia atentamente a reportagem que segue:


"Comprador que desiste de imóvel deve arcar com comissão de corretagem

Cláusula contratual é válida se houve transparência no processo de venda, entendeu o juiz.

Da Redação

quarta-feira, 5 de junho de 2019


Um homem que, após firmar contrato de compra e venda, desistiu de imóvel, deve arcar com comissão de corretagem. Assim decidiu o juiz de Direito Luciano Gonçalves Paes Leme, da 3ª vara cível do Foro Regional de Tatuape/SP. O magistrado destacou que, tendo sido cumprido o dever de informar, com clareza e transparência, a previsão contratual sobre a taxa de corretagem, não há como afirmar o direito do autor à restituição pleiteada.


Segundo a inicial, o homem comprometeu-se com uma imobiliária, mediante promessa de compra e venda, a adquirir uma unidade condominial. No stand de vendas, foi informado de que preenchia os requisitos exigidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida e alegou que, 'sob pressão', realizou pagamentos antes mesmo da aprovação do financiamento pela Caixa.


Mas, quatro meses depois, descobriu que não teve o crédito aprovado — assim, o preço seria majorado em R$ 23 mil. Sem condições de dar continuidade ao pagamento das prestações, ele optou pelo distrato. No entanto, não houve restituição do valor desembolsado. Assim, ele requereu a declaração da resolução contratual e a condenação das rés a restituírem o valor. Pediu, por fim, a exclusão de seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.


As empresas de intermediação imobiliária e de soluções de pagamentos alegaram que o intermédio foi efetivamente prestado, e que o autor sabia que a aprovação do financiamento dependia da análise de crédito pelo banco. Já a empresa de empreendimentos alegou que os pagamentos foram realizados a título de comissão de corretagem, e que o trabalho dos corretores foi, de fato, prestado.


Transparência


Ao analisar o pedido, o magistrado entendeu que o autor não tem interesse de agir, e que 'a intervenção do Poder Judiciário é desnecessária, diante do distrato aperfeiçoado, noticiado e comprovado pela autora'. O juiz destacou que, de fato, nenhuma parcela relativa ao preço foi quitada, e que os pagamentos referem-se à comissão de corretagem.


'Ao aderir à promessa de venda e compra, ele assumiu o compromisso de pagar R$ 10.725,00, a título de contraprestação pelos serviços de intermediação imobiliária, em cláusula então redigida com clareza e destaque, contemplada no quadro resumo. Trata-se de desembolso que, in concreto, não admite restituição.'


Ele lembrou jurisprudência do STJ pela qual é válida cláusula contratual que transfere ao comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra e venda, desde que previamente informado o preço total da aquisição da unidade autônoma, com o destaque do valor da comissão de corretagem. Neste caso, explicou o magistrado, 'não há venda casada; existe efetivo contrato de intermediação imobiliária, diante da terceirização desses serviços'. No caso, nada sugere que o autor foi coagido, pressionado a contratar, ou que ele tenha sido ludibriado pelas rés.


O advogado Fabio Tadeu Ferreira Guedes (Junqueira Gomide & Guedes Advogados Associados) representa a empresa de empreendimentos.

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