Uma das manifestações da política indigenista do século XX foi a formação de guardas de fronteira indígenas, fenômeno que contrasta marcadamente com o atual estado do debate de segurança nacional. Em que o treinamento de guardas de fronteira indígenas na década de 1930 se diferencia do paradigma de segurança nacional atual?
O paradigma de segurança nacional atual preconiza a atuação dos indígenas em áreas sensíveis, não restritas às fronteiras, trabalhando com a capacitação para atividades exploratórias.
Na década de 1930 o objetivo era apenas proteger as fronteiras, atualmente, o paradigma de segurança nacional preconiza que a fronteira deve ser colonizada por indígenas.
Os guardas de fronteira tinham um raio de atuação muito restrito, dentro do paradigma de segurança atual, o indígena está envolvido também na supressão de movimentos soberanos de fragmentação territorial.
No caso dos guardas de fronteira da década de 1930, os indígenas eram vistos como aliados do exército brasileiro, enquanto, no paradigma atual são vistos como um risco à segurança nacional.
Enquanto na década de 1930 o SPI atuava na formação dos guardas de fronteira, o paradigma de segurança atual prevê a utilização dos indígenas em diversos postos do exército nacional.
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História dos Povos Indígenas e Afro-descendentes
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