A característica dos projetos contemporâneos de EJA é a valorização do sujeito como essência. A concepção curricular desses projetos não está subordinada à integração da rede, mas sim à construção da valorização do sujeito. Além disso, os projetos de EJA atualmente consideram categorias de análise como gênero, etnia, opção sexual e éticas religiosas, o que é fundamental para a proposta de Paulo Freire. A normatização do PROEJA ocorreu por Decreto, o que gerou desconforto em algumas escolas da rede federal de educação profissional, mas é a linha estatal defendida por Freire. Os pressupostos da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, com influência da obra de Paulo Freire, consideram que o aluno já aprendeu antes de entrar na escola, possibilitando sua promoção a qualquer tempo, sem a necessidade de cumprimento rigoroso do calendário escolar. No entanto, é importante ressaltar que o EJA atualmente traz tensões e possibilidades para a instituição escolar, que nem sempre são bem-vindas e podem causar constrangimento e incomodo, especialmente quando há deturpações do projeto freiriano.
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