A FAP (Functional Analytic Psychotherapy) é uma abordagem terapêutica que se baseia em cinco regras básicas. Vou explicar cada uma delas e comentar sobre possíveis falhas do terapeuta em relação a cada uma: Regra 1: Prestar atenção aos CRBs - Essa é a regra mais importante, pois os CRBs (Comportamentos Clinicamente Relevantes) são a base para o progresso terapêutico. O terapeuta deve estar atento e perceber quando esses comportamentos ocorrem, para poder intervir de maneira eficiente. Uma possível falha do terapeuta seria não estar suficientemente atento aos CRBs, deixando passar oportunidades de intervenção. Regra 2: Evocar os CRBs - O terapeuta, por meio de uma relação terapêutica sólida, deve ser capaz de evocar os CRBs, ou seja, estimular a ocorrência desses comportamentos relevantes para a terapia. Uma falha do terapeuta seria não conseguir estabelecer uma relação de confiança e segurança com o paciente, o que dificultaria a evocação dos CRBs. Regra 3: Reforçar os CRB2s - Quando os CRB2s (Comportamentos Clinicamente Relevantes de Segunda Ordem) surgem durante a terapia, eles indicam progresso do paciente. O terapeuta deve reforçar esses comportamentos, incentivando o paciente a continuar nesse caminho. Uma falha seria não reconhecer e reforçar adequadamente os CRB2s, deixando de fortalecer o progresso do paciente. Regra 4: Observar os efeitos potencialmente reforçadores do comportamento do terapeuta em relação aos CRBs do cliente - Nessa regra, o terapeuta deve estar atento a como seu próprio comportamento pode afetar os CRBs do paciente. O foco deve ser a melhora do paciente, e o terapeuta precisa analisar se suas ações estão contribuindo positivamente ou negativamente para isso. Uma falha seria não refletir sobre seu próprio comportamento e como ele pode influenciar o paciente. Regra 5: Fornecer interpretações de variáveis que afetam o comportamento humano - O terapeuta deve oferecer explicações sobre as variáveis que afetam o comportamento, auxiliando o paciente a compreender melhor suas próprias ações. Essas interpretações podem ser úteis para que o paciente se aproxime das variáveis de controle de seus comportamentos. Uma falha seria não fornecer interpretações adequadas ou compreensíveis para o paciente, dificultando seu processo de autoconhecimento. É importante ressaltar que essas são apenas possíveis falhas do terapeuta em relação às regras da FAP. Cada caso é único e requer uma análise individualizada. O terapeuta deve estar em constante aprendizado e aprimoramento para oferecer um tratamento eficaz aos seus pacientes.
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