O problema relacionado à origem da formulação dos anticorpos monoclonais era a sua origem murina, que, quando utilizados de forma continuada durante uma terapia, estimulavam uma reação imunológica devido à produção de anticorpos anti-drogas ADAs. Essa reação poderia inativar o efeito terapêutico dos anticorpos monoclonais e induzir a eventos adversos. Esse problema foi contornado com o avanço das biotecnologias e da engenharia genética. Atualmente, os anticorpos monoclonais utilizados são obtidos de forma mais humanizada, substituindo porções de anticorpos murinos por sequências proteicas humanas. Essa modificação permite que os anticorpos monoclonais sejam menos reconhecidos como corpos estranhos pelo sistema imunológico, reduzindo assim a produção de anticorpos anti-drogas ADAs e aumentando a eficácia e segurança do tratamento.
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Análise e Desenvolvimento de Sistemas
•UNIP
Farmacognosia, Fitoquímica e Fitoterapia
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