Buscar

A identidade pessoal é um dos temas mais recorrentes na filosofia, e em uma perspectiva da história da neurociência, o debate sobre o self é atrave...

A identidade pessoal é um dos temas mais recorrentes na filosofia, e em uma perspectiva da história da neurociência, o debate sobre o self é atravessado por conceitos relacionados ao corpo. Sobre o exposto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I- O cérebro é, provavelmente, o órgão humano cujos estudos mais se dificultaram a nível técnico durante o desenvolvimento da neurociência. Porém, longe de ser apenas um órgão cuja compreensão seja fisiológica, o cérebro é objeto de discussão - e de disputa - em diversas perspectivas filosóficas, inclusive, teológicas. Uma das discussões mais importantes a respeito do cérebro é sua conexão com o self, ou seja, a qualidade daquilo que é o ser. Self, nesse sentido, constitui a identidade do sujeito. A partir do século XX, o problema da cerebralidade é resolvido com o fortalecimento de uma ontologia cerebral que determina: você é seu cérebro. A ontologia da cerebralidade pauta, assim, que o corpo se torna um objeto dispensável e dissociável do órgão do self - e é nessa perspectiva que as neurociências, sobretudo a neuropsicopedagogia, estabelecerão suas bases epistemológicas. PORQUE II- O self, a partir de uma perspectiva antropológica cristã, não é tão simples de ser compreendido como se tem pontuado. Ainda que o cristianismo seja entendido como pautando um dualismo cartesiano, onde a substância alma existe independentemente da substância corpo, se verifica que o ser humano constituído como pessoa precisa existir carnalmente nessa perspectiva. Se tratando da ressurreição, o cristianismo sinaliza que tanto a existência corporal como a existência psicológica se constituem idênticas a antes desse processo, mas dotados de características espirituais que os qualificam como ressuscitados. Porém, essa visão é questionada a partir de diversas perguntas que buscam compreender, afinal, o que então constitui uma pessoa e, se uma pessoa pode ser considerada a mesma, qualitativamente e quantitativamente, na ressurreição. Diversas perspectivas posteriores colocam, portanto, contrapontos que levam a questionar a identidade localizada no corpo, para uma identidade localizada no cérebro. Assinale a alternativa CORRETA:

I- O cérebro é, provavelmente, o órgão humano cujos estudos mais se dificultaram a nível técnico durante o desenvolvimento da neurociência. Porém, longe de ser apenas um órgão cuja compreensão seja fisiológica, o cérebro é objeto de discussão - e de disputa - em diversas perspectivas filosóficas, inclusive, teológicas. Uma das discussões mais importantes a respeito do cérebro é sua conexão com o self, ou seja, a qualidade daquilo que é o ser. Self, nesse sentido, constitui a identidade do sujeito. A partir do século XX, o problema da cerebralidade é resolvido com o fortalecimento de uma ontologia cerebral que determina: você é seu cérebro. A ontologia da cerebralidade pauta, assim, que o corpo se torna um objeto dispensável e dissociável do órgão do self - e é nessa perspectiva que as neurociências, sobretudo a neuropsicopedagogia, estabelecerão suas bases epistemológicas.
II- O self, a partir de uma perspectiva antropológica cristã, não é tão simples de ser compreendido como se tem pontuado. Ainda que o cristianismo seja entendido como pautando um dualismo cartesiano, onde a substância alma existe independentemente da substância corpo, se verifica que o ser humano constituído como pessoa precisa existir carnalmente nessa perspectiva. Se tratando da ressurreição, o cristianismo sinaliza que tanto a existência corporal como a existência psicológica se constituem idênticas a antes desse processo, mas dotados de características espirituais que os qualificam como ressuscitados. Porém, essa visão é questionada a partir de diversas perguntas que buscam compreender, afinal, o que então constitui uma pessoa e, se uma pessoa pode ser considerada a mesma, qualitativamente e quantitativamente, na ressurreição. Diversas perspectivas posteriores colocam, portanto, contrapontos que levam a questionar a identidade localizada no corpo, para uma identidade localizada no cérebro.
a) As duas afirmacoes são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A primeira afirmação é falsa, e a segunda afirmação é verdadeira.
d) A primeira afirmação é verdadeira, e a segunda afirmação é falsa.

Essa pergunta também está no material:

prova I neuropsicopedagogia
4 pág.

Neuropsicopedagogia Emefm Mario Borelli ThomazEmefm Mario Borelli Thomaz

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra A) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.

0
Dislike0

Responda

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Mais conteúdos dessa disciplina