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Ética Profissional

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Julgamento Ético 2 — É eticamente correto que o Dr. Roberto aconselhe o casal Bolseiro a aguardar até que a criança chegue a um estágio no seu amadurecimento sexual no qual esteja mais clara uma identificação da criança com algum gênero antes de realizar qualquer intervenção de designação de sexo. Tratando-se de uma decisão que caberia autonomamente apenas à própria pessoa, deve-se aguardar um momento em que a própria criança já possa, de algum modo, participar do processo decisório.


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Estudando com Questões

há 3 anos

Respostas

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há 2 anos

O julgamento ético envolve uma análise cuidadosa dos princípios éticos e morais envolvidos em uma situação específica. No caso apresentado, o Dr. Roberto está sendo questionado se é ético aconselhar o casal Bolseiro a aguardar até que a criança atinja um estágio de amadurecimento sexual no qual esteja mais clara uma identificação de gênero antes de realizar qualquer intervenção de designação de sexo. A resposta para essa pergunta depende de diferentes perspectivas éticas e morais. Alguns argumentariam que é ético aguardar até que a criança possa participar do processo decisório, respeitando sua autonomia e permitindo que ela tenha uma voz ativa em relação à sua identidade de gênero. Outros podem argumentar que intervenções precoces podem ser necessárias para garantir o bem-estar da criança e evitar possíveis dificuldades psicológicas no futuro. É importante considerar os princípios éticos de beneficência (fazer o que é melhor para a criança), autonomia (respeitar a capacidade da criança de tomar decisões) e não maleficência (evitar causar danos) ao tomar uma decisão ética nesse caso. No entanto, é fundamental ressaltar que a resposta final depende de uma análise mais aprofundada, levando em consideração diferentes perspectivas éticas, leis e regulamentos aplicáveis, bem como a opinião de especialistas na área.

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Uma paciente de cinco anos de idade com insuficiência renal progressiva não tem conseguido se adaptar bem à hemodiálise crônica. A equipe médica está considerando a possibilidade de realizar um transplante renal, mas a sua probabilidade de sucesso, neste caso, é 'questionável'. Contudo, existe uma 'possibilidade clara' de que o rim transplantado não seja afetado pela doença existente. Os pais da paciente concordam com a possibilidade de realizar o transplante, mas um obstáculo adicional é apresentado: a paciente tem características de histocompatibilidade difíceis de serem encontradas em um doador. A equipe médica não cogita a possibilidade de utilizar os rins das duas irmãs, pois tem dois e quatro anos, respectivamente, sendo muito pequenas para doarem seus órgãos. A mãe, quando testada, demonstrou que não é histocompatível. O pai, além de ser histocompatível, possui características anatômicas circulatórias que favorecem o transplante. Em uma consulta, realizada apenas com a presença do pai, o(a) nefrologista dá a conhecer os resultados dos exames e comenta que o prognóstico da paciente é 'incerto'. Após refletir, o pai decide que não deseja doar seu rim à filha. Ele tem várias razões para isto, tais como: medo da cirurgia de retirada do rim; falta de coragem; o prognóstico 'incerto', mesmo com o transplante; a possibilidade, ainda que remota, de obter um rim de doador cadáver; e o sofrimento que sua filha já passou. O pai solicitou ao médico(a) que 'diga a todos os demais membros da família que ele não é histocompatível'. Ele tem medo de que se os membros da família souberem a verdade, o acusarão de intencionalmente deixar a sua filha morrer. Ele acredita que contar a verdade poderá provocar a desestruturação de toda a sua família. O(A) médico(a), que ficou em uma situação incômoda, após ter refletido sobre os pontos envolvidos, concordou em dizer à esposa que 'por razões médicas, o pai não podia doar o rim'.


Julgamento Ético 1 — O(A) nefrologista agiu de forma eticamente correta, uma vez que, caso falasse a verdade à esposa do pai da paciente, causaria sérios danos aos relacionamentos familiares dos envolvidos.
Julgamento Ético 2 — O(A) nefrologista agiu de forma eticamente incorreta, uma vez que deveria ter contado a verdade à esposa do pai da paciente, mesmo que isso pudesse causar danos aos relacionamentos familiares dos envolvidos.

Julgamento Ético 1 – É eticamente correto que o Dr. Roberto aconselhe o casal Bolseiro a decidir de imediato uma designação de sexo para o seu bebê. Assim que é feita a designação, podem ser realizados os procedimentos cirúrgicos necessários para adequação da genitália e outros tratamentos que se fizerem pertinentes. Não havendo uma indicação clara de qual sexo designar em termos de riscos para a saúde e bem-estar da criança, a decisão cabe exclusivamente aos pais.


Julgamento Ético 1 – É eticamente aceitável o compartilhamento de oócitos como proposto pela clínica, uma vez que permitido pela Resolução N° 2.168/2017 do CFM, e por não se caracterizar como venda de gametas, pois a doadora não é remunerada pelos oócitos e não aufere lucro com a operação.

O compartilhamento de oócitos é eticamente aceitável.
A doação compartilhada de oócitos não se caracteriza como venda de gametas.
A doadora não é remunerada pelos oócitos e não aufere lucro com a operação.

Julgamento Ético 2 – É eticamente inaceitável o compartilhamento de oócitos como proposto pela clínica, uma vez que, não se revertendo o benefício (o pagamento dos custos do tratamento) em favor da própria doadora, e sim de uma terceira pessoa, corre-se o risco de que haja estímulo a que a mulher possa se tornar uma vendedora de óvulos por vias indiretas.

O compartilhamento de oócitos é eticamente inaceitável.
Não se reverte o benefício em favor da própria doadora.
Corre-se o risco de que haja estímulo a que a mulher possa se tornar uma vendedora de óvulos por vias indiretas.

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